O Comex Trend é um portal de conteúdo e conexões para todos os atores do comércio exterior. Uma curadoria completa e centro de soluções em finanças, logística, marketing internacional e sustentabilidade ESG.
Nesta semana, pesquisadores da Universidade de Auckland conseguiram registrar uma cena fora da curva no Golfo de Hauraki, perto da Ilha Kawau: um polvo montado nas costas de um tubarão. Ninguém sabe ao certo para onde o polvo estava indo.
A filmagem foi feita em dezembro de 2023, e os pesquisadores contam que a primeira pista de que algo único estava acontecendo foi quando a barbatana dorsal de um tubarão emergiu da água com uma mancha laranja na cabeça.
A reação inicial entre a equipe foi questionar se essa “mancha” era um ferimento. Eles utilizaram um drone para chegar mais perto e entender o que, de fato, estava acontecendo. Confira o vídeo:
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
“Lançamos o drone, colocamos a GoPro na água e vimos algo inesquecível: um polvo empoleirado na cabeça do tubarão, agarrado com seus tentáculos”, afirmam os cientistas.
Uma observação da equipe é que o polvo é tipicamente encontrado no fundo do mar, uma região que os tubarões raramente visitam, preferindo regiões mais rasas do oceano.
Uma carona no tubarão
O grupo menciona que o polvo pode ter tido uma experiência e tanto, já que a espécie de tubarão mais rápida do mundo pode atingir 50 km por hora.
Eles aproveitam para relembrar que algumas espécies de polvo geralmente atingem o máximo em torno de 40 km por hora (25 milhas por hora), o que ainda supera a maioria da vida oceânica.
Usuários dos Planos de Serviço Prioritário da Starlink estão sendo avisados de novo limite de velocidade quando o volume de dados contratado é atingido.
Todo mundo conhece essa história: pais cientistas desesperados com a explosão de seu mundo condenado envia o filho para outro planeta a fim de salvá-lo, e, ao chegar na Terra, o pequeno apresenta poderes e se torna um herói e símbolo de esperança. A primeira imagem que nos vem à mente é a de uma cápsula em formato de nave, singrando o espaço até chegar em nosso mundo. A origem do Superman é uma das mais famosas da cultura pop. E você sabia que ela mudou graças a uma revisão científica do físico Neil DeGrasse Tyson?
Quando o Superman estreou lá no começo dos anos 1930, ninguém tinha acesso a tanta informação como hoje, e nem mesmo o mundo sabia tanto sobre ciência — e a respeito do cosmos. E em uma revista de ficção e fantasia, ainda mais nos dias mais inocentes, nenhum autor se preocupava em explicar conceitos como uma viagem interplanetária. Por isso, a preocupação com alguma verossimilhança era zero.
Só que a Era de Prata dos Quadrinhos trouxe vários elementos científicos, e, ao longo do tempo, os leitores também ficaram mais exigentes, assim como as tramas também se tornaram mais complexas. E, né, na atual Era da Informação, os enredos e personagens, mesmo os mais absurdos, precisa ter algum contato lógico com a realidade.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Embora nos quadrinhos de super-heróis tenhamos um vasto repertório de coisas sem sentido, as editoras têm se esforçado para dar cada vez mais uma explicação mais aceitável e coerente com a realidade para diversos assuntos — veja bem, até o Batman vem sofrendo atualmente as consequências de uma vida de pouco sono e muitos ferimentos, com direito a problemas mentais por conta disso.
E, durante os primeiros dias do reboot Novos 52, no começo dos anos 2010, a DC Comics aproveitou um novo início do Superman, com uma versão bem mais jovem, para explicar direito alguns detalhes que nunca foram realmente bem explorados de forma verossímil no passado.
O próprio Neil DeGrasse Tyson aparece na trama para explicar onde fica Krypton (Imagem: Reprodução/DC Comics)
E isso inclui sua famosa origem e a longa viagem interplanetária que o trouxe até aqui, de uma hora para outra, sem que ele envelhecesse um aninho sequer de vida dentro de uma cápsula que parecia um berço dentro de um aquário.
Para dar mais estofo e um pouco mais de contato com a realidade, a DC Comics resolveu, então, revisar cientificamente esse importante momento da vida do Homem de Aço. Para isso, a editora convocou um dos astrofísicos mais famosos do mundo: Neil DeGrasse Tyson.
Nova origem do Superman após a revisão científica
Em dezembro de 2012, Neil deGrasse Tyson foi entrevistado por David Greene da NPR para discutir sua colaboração com a DC Comics. O astrofísico disse que discutiu a fundo com a DC para, primeiramente, estabelecer onde Krypton teoricamente estaria no espaço sideral.
Tyson ajudou a equipe criativa com os dados e estimou que Krypton precisaria estar a aproximadamente 27 anos-luz de distância. Ele também sugeriu que, quando bebê, o Superman precisava viajar mais rápido que a velocidade da luz para a Terra ou, pelo menos, utilizar um buraco de minhoca para transporte instantâneo.
Uma vez que ficou claro que a história envolveria o Superman testemunhando a destruição de Krypton, Tyson e a equipe criativa decidiram que o Bebê de Aço viajaria por um buraco de minhoca. Como o planeta natal de Clark Kent orbitava uma estrela vermelha, o cientista usou como referência um astro parecido, a cerca de 27 anos-luz de distância, LHS 2520, permitindo que a DC Comics aproximasse onde esse mundo poderia estar.
Assim, Action Comics #14, de 2013, Superman chega ao Planetário Hayden e trabalha com os astrofísicos para compilar dados de uma centena de telescópios em todo o mundo. Ali, ele encontra a localização de Krypton, mas como a luz do planeta ainda está chegando à Terra, o Homem de Aço consegue ver a destruição de seu mundo natal em primeira mão.
Tyson estima que Krypton teoricamente esteja a 27 anos-luz da Terra (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Tyson até faz uma ponta na história e observa que, embora Krypton possa ter explodido anos atrás, para Superman, o planeta morreu naquela noite. Vale lembrar que, com origem revisada, Kal-El chegou à Terra instantaneamente por um buraco de minhoca. Então, essa nova origem, além de oferecer uma interessante estrutura científica real, também trouxe consequências narrativas.
Faz tempo que a DC Comics não volta a esse assunto, e nem mesmo dá para saber se essa revisão científica ainda está valendo na origem do Superman. Contudo, chamar um cientista como Neil DeGrasse Tyson para colaborar foi algo muito interessante e que gostaríamos de ver mais nos dias de hoje.
A Sony registrou uma patente que permite aos controles do PlayStation terem sua bateria recarregada por energia solar. A tecnologia é produzida em torno do DualSense, controle do PS5, mas é possível que ela só seja vista no fim da geração ou até mesmo em um futuro PS6.
O documento, divulgado pelo Tech4gamers, revela que o controle possui um sistema fotovoltaico. Isso significa que ele pode gerar eletricidade sem a necessidade de qualquer carregador ou dispositivo externo. Ela funciona absorvendo a luz para a energia ser gerada.
Ao menos na teoria, esse controle do PlayStation 5 poderá absorver a luz do sol de forma constante para armazenar essa energia em sua bateria, o que prevenirá ela de se esgotar de forma rápida. A proposta é simples: eliminar um dos maiores problemas do DualSense, que é seu baixo tempo de bateria.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Sol e seu PlayStation
Obviamente que, para recarregar o conrole do seu PlayStation 5 com energia solar, você terá de ao menos deixar portas e janelas abertas durante a manhã e à tarde para que o dispositivo possa captar energia. Claro que a Sony não disponibilizará apenas esta forma de carregar a bateria, mas esteja ciente de que com sua casa fechada esta tecnologia não servirá de muita ajuda.
DualSense comum (Reprodução/Sony)DualSense com captação de energia solar (Reprodução/Sony)
E é neste aspecto que será melhor ouvir o conselho de seus pais de que não pode ficar o dia inteiro no videogame e que precisa sair um pouco de seu quarto/sala para ver o sol, abraçar árvores e coisas do tipo. Ao menos será o tempo que o dispositivo recarregará e permitirá que continue suas aventuras.
Problema das patentes
É importante reforçar que o documento é apenas uma patente registrada pela Sony, sem qualquer tipo de confirmação se a tecnologia será utilizada no PlayStation nesta ou em quaisquer outras gerações. Geralmente, essas ideias são registradas para assegurar que outras empresas as roubem e usem em seus produtos.
Além disso, vale notar que mais do que o DualSense, a captação de energia solar seria ainda mais válida em outro dispositivo: o PS Portal ou outros consoles portáteis. Levando em consideração que muitos os utilizam fora de casa, uma forma de manter sua bateria em funcionamento ao ar livre não seria nada mal.
Vídeo: O PS5 Pro chegou e no YouTube discutimos quem é o público-alvo da nova versão do videogame
A Eve Air Mobility, braço da Embraer responsável pela fabricação das aeronaves de pouso e decolagem vertical (eVTOL), popularmente chamadas de “carros voadores”, fechou uma importante parceria com a Coreia do Sul.
A empresa brasileira e a UI Helicopter, maior operadora de helicópteros do país asiático, se comprometeram a compartilhar tecnologias e, assim, viabilizar o uso dos carros voadores como um meio de transporte popular na região.
Em uma publicação no X (antigo Twitter), a Eve confirmou a união e projetou que a parceria “ajudará a moldar o ecossistema no país” assim que as 3 mil unidades já encomendadas começarem a ser entregues para a Coreia do Sul.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Johann Bordais, CEO da companhia subsidiária da Embraer, afirmou que o novo acordo firmado é um passo importante para “transformar a forma como nos deslocamos pelo mundo”, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas, como no caso do país asiático.
Eve and UI Helicopter are teaming to accelerate Urban Air Mobility in South Korea!
This partnership will help shape the country’s mobility ecosystem and support the K-UAM Grand Challenge.
A Eve também quer fazer de seus carros voadores um sucesso no Brasil. Para isso, a subsidiária da Embraer segue trabalhando para, em 2026, inaugurar uma fábrica em Taubaté, cidade localizada na região do Vale do Paraíba, umas das mais ricas do interior de São Paulo.