O Comex Trend é um portal de conteúdo e conexões para todos os atores do comércio exterior. Uma curadoria completa e centro de soluções em finanças, logística, marketing internacional e sustentabilidade ESG.
Empresa de IA prepara recursos de voz para a sua IA. Informação foi confirmada por diretor de produto da Anthropic, que citou ainda conversas com parceiros.
Enquanto a Rockstar prepara o jogo mais aguardado da década, GTA 6, a atual entrada da franquia segue ganhando novidades e evoluindo, pelo menos graficamente. Semanas atrás, GTA V ganhou melhorias gráficas significativas, com destaque especial para o ray tracing no PC e consoles atuais. O vídeo abaixo deixa evidente o quanto o jogo evoluiu em relação ao lançamento original para PS3 e Xbox 360.
O comparativo do ElAnalistaDeBits coloca as versão de PS3 e PC lado a lado e, dessa forma, conseguimos ver a evolução significativa. Vale ressaltar, primeiramente, que a versão de PC, mesmo antes das melhorias, já era significativamente superior à geração retrasada de consoles.
GTA V em esteroides
Agora, nesta repaginada no visual no PC, GTA V ganhou muito mais detalhes, principalmente relacionado a reflexos e distância de renderização. Assim, é possível avistar prédios, montanhas, entre outros elementos, longe no horizonte com maior nível de detalhes. De perto, qualquer objeto oferece uma quantidade muito maior de detalhes, deixando as cenas mais realistas.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Diversos outros aspectos ganharam mais vida, como a vegetação na natureza, sombras, iluminação, oclusão de ambiente, anti-aliasing melhorado, enfim, a lista continua. Mas tudo muda muito de figura com a adição do ray tracing.
A técnica de renderização muda consideravelmente em relação à própria versão de PC rodando em rasterização, imagine então em relação à versão de PS3. Todas essas melhorias deixam as cenas bastante preenchidas e dá um fôlego extra para GTA V, que completa 12 anos em 2025.
Segundo o Digital Foundry, todas essas melhorias com a implementação bem feita do ray tracing no jogo é um preview do que devemos esperar na estreia de GTA 6.
Stan Lee foi uma das principais mentes por trás da Marvel, criando diversos heróis e vilões que se tornaram icônicos no decorrer dos anos. Se hoje temos o Homem-Aranha, Hulk, Homem de Ferro, Doutor Estranho, Pantera Negra, os X-Men e diversos outros personagens e grupos de sucesso, foi graças a ele.
Porém, nem todas as suas criações se tornaram tão populares e receberam atenção e carinho dos fãs. E é justamente isso que nós do Canaltech estamos trazendo: uma lista com os 8 heróis mais subestimados que Stan Lee já trouxe ao mundo durante décadas de sua carreira.
A lista é baseada no material publicado pela ScreenRant, além disso vale reforçar que nem tudo na Marvel são “rosas”: muitos escritores e artistas acusaram o roteirista de ter tomado o crédito por suas criações. Como as HQs são um processo coletivo, é importante mencionar que muitos outros profissionais também foram responsáveis por muitos de seus sucessos (assim como algumas falhas).
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
8. Rick Jones
Rick Jones é o eterno coadjuvante dos principais heróis e histórias. O personagem já foi o melhor amigo e ajudante do Hulk, chegou a se tornar um membro honorário dos VIngadores e, depois ajudou diversos outros super-heróis no combate eterno contra o mal.
Apresentado em The Incredible Hulk #1 (1962), ele já substituiu Bucky, ganhou poderes da radiação gama que o transformaram em A-Bomb, trocou de corpo com o Capitão Marvel e até recebeu um simbionte próprio, mas ele continua agindo de forma singela e nunca chama muito a atenção para si.
Rick Jones é o eterno coadjuvante (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
7. Lockjaw
O mascote dos Inumanos foi introduzido em Fantastic Four #45 (1965) e é um dos heróis mais subestimados não apenas daqueles criados por Stan Lee, mas de todo universo Marvel. O cão possui poderes de teletransporte e eles permitem até que o animal tenha acesso a outras realidades.
É importante mencionar que ele faz parte da família real dos Inumanos, servindo ao Raio Negro, mas já participou de várias aventuras por conta própria. Ele já ajudou a Ms. Marvel, fundou os Vingadores Pets e também foi capaz de utilizar as Jóias do Infinito contra Thanos.
Lockjaw nunca ganhou o destaque que merecia (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
6. Balder Odinson
Na mitologia nórdica, Loki e Thor possuem um outro irmão: Balder. Este, no entanto, nunca conseguiu espaço para brilhar nas HQs da Marvel e nem nas histórias de Stan Lee. O personagem já foi até ajudar nos Vingadores, mas continua sendo delegado a tarefas entediantes como comandar Asgard na morte de Odin ou cuidar dos cosmos.
Porém, ele merecia muito mais desde que apareceu em Journey Into Mystery #85 (1952). A figura mitológica incorpora uma grande sabedoria e nobreza, inspirando outros deuses. Porém, nas histórias em quadrinhos, ele é apenas um grande herói que tem várias responsabilidades que o impedem de atingir o seu potencial máximo.
Balder fica na sombra de Thor e Loki nas HQs (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
5. Kar-Zar
Muitos fãs já ouviram falar da Terra Selvagem, um lugar na Antártida onde dinossauros ainda caminham entre os demais e que é usado de forma estratégica pelos super-heróis e pela S.H.I.E.L.D. No entanto, Kar-Zar continua sendo subestimado dentro das HQs (seja na época de Stan Lee na Marvel ou nas atuais).
Em essência, ele é um “Tarzan” da Marvel desde que apareceu em X-Men #10 (1965), mas acompanhado do último tigre dentes-de-sabre vivo. Apesar de aparecer, geralmente, apenas como um protetor do paraíso destas criaturas jurássicas, ele também tem o poder de usar as habilidades da fauna e flora da Terra Selvagem.
Kar-Zar foi criado por Stan Lee para ser o “Tarzan” da Marvel (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
4. Gatuno
O Gatuno entra justamente no debate sobre personagens criados por terceiros, mas cujo crédito parou nas mãos de Stan Lee. O vilão teve seu design criado por John Romita Jr., mas como tinha apenas 13 anos, não podia assumir a produção de uma HQ na Marvel (o que fez eles aproveitarem apenas o personagem).
Introduzido em Amazing Spider-Man #78 (1963) de ser um ladrão, ele sempre teve a simpatia do público virou um anti-herói: ajudando a proteger Nova Iorque ao acreditar que tinha matado por acidente o Homem-Aranha. Inicialmente o manto era de Hobie Brown, mas foi sendo repassado para outros personagens e atualmente está nas mãos de Aaron Davis (tio de Miles Morales).
A criação do Gatuno é um debate até os dias atuais (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
3. Comando Selvagem
Formado por Nick Fury, Gabriel Jones, Isadore Coben, Percival Pinkerton e Rebel Ralston, o Comando Selvagem foi criado por Stan Lee para a Marvel em Sgt. Fury #1 (1963) durante o cenário da Segunda Guerra Mundial. A proposta era apresentar um time de elite que fazia diversas missões ao lado do espião mais famoso da editora.
O grupo teve diversas interpretações depois disso, inclusive uma que levava seu codinome ao literal e tinha uma temática mais voltada ao terror. A alcunha também foi usada por um grupo que caçou o Justiceiro no passado. Eles tinham um forte apelo político e influenciaram todo o sistema de operações secretas nas HQs.
O Comando Selvagem agia com Nick Fury (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
2. Marvel Boy
Robert Grayson é um jovem humano que foi criado por alienígenas em Urano, onde aprendeu a utilizar seus poderes telepáticos. No entanto, eles modificaram o corpo do Marvel Boy, que agora é um monstro que engana as pessoas para não saberem a verdadeira forma que seu corpo assumiu. A primeira aparição dele foi em Marvel Boy #1 (1950)
Apesar de ter ficado de escanteio por décadas na Marvel, o personagem foi resgatado em Agents of Atlas (2006) e se tornou um dos super-heróis mais esquisitos da editora: agindo como um gênio, um telepata que tenta proteger um mundo ao qual nem pertence mais.
Marvel Boy esconde sua verdadeira aparência (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
1. Jack Frost
Jack Frost foi criado por Stan Lee na mesma época que Namor e o Tocha-Humana original, sendo apresentado em U.S.A. Comics #1 (1941) com o poder de se teletransportar, controlar gelo e usá-lo nas batalhas contra grandes vilões (como o Homem-de-Gelo, dos X-Men). Porém o personagem foi esquecido na época da Segunda Guerra Mundial, servindo apenas como uma memória distante para personagens como o Capitão América.
Recentemente ele voltou a aparecer nas HQs da Feiticeira Escarlate, que mostra que o guerreiro mítico na verdade é descendente de Ymir e faz parte da família de Thor (em certo grau). Sua missão atualmente é de caçar os Vermes de Gelo, criador por Ymir para aniquilar os deuses de Asgard. Então, provavelmente ele ficará ali por outro longo período.
Jack Frost está literalmente na geladeira da Marvel (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
Personagens subestimados da Marvel
Diversos outros personagens da Marvel que Stan Lee criou não receberam atenção e carinho dos fãs, como é o caso do Doutor Druida, Matthew Hawk, o Besouro, o mutante Mímico e até Atlas são alguns exemplos de heróis e vilões subestimados das HQs.
No entanto, outros estão prestes a receber mais atenção. Hercules e Clea, por exemplo, já fizeram sua estreia no MCU e isso significa que a editora logo voltará a trazê-los nas histórias em quadrinhos também. Já entre os 8 personagens mais subestimados da Marvel criados por Stan Lee, temos:
A Microsoft revelou nesta terça-feira (18) a segunda leva de jogos que chegarão ao catálogo do Xbox Game Pass em março. Ao todo, serão mais 5 títulos disponibilizados aos assinantes do serviço, incluindo o aclamado JRPG Octopath Traveler 2 e o aguardado Atomfall, novo título de ação e sobrevivência da Rebellion. A companhia também ampliou a lista de jogos que deixarão o catálogo no dia 31 de março: agora 10 jogos sairão do serviço.
Esta nova adição complementa a primeira leva de jogos anunciada no início de março, que já trouxe títulos como o roguelike 33 Immortals em acesso antecipado e o brasileiro Mullet Madjack. Com esses novos lançamentos, a Microsoft fortalece ainda mais seu catálogo de jogos por assinatura, oferecendo uma variedade de experiências em diferentes gêneros para atender diversos tipos de jogadores.
Segunda leva de jogos que chegam ao Xbox Game Pass em março de 2025 (Imagem: Reprodução/Xbox)
Conheça os novos jogos que chegam ao Xbox Game Pass
A segunda onda de março traz jogos bastante diversificados: desde um JRPG aclamado pela crítica até um simulador de trens ultrarrealista, passando por uma aventura mitológica relaxante, clássicos da Blizzard e uma intensa experiência de sobrevivência pós-apocalíptica. Há opções para praticamente todos os gostos, com experiências que variam entre 10 e 80 horas de jogo.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Vamos conhecer mais sobre cada um desses novos títulos e o que os torna especiais.
Octopath Traveler II
Um dos grandes destaques da lista, Octopath Traveler II é a aguardada sequência do aclamado JRPG da Square Enix lançado originalmente em 2018. O jogo mantém o estilo visual “HD-2D” que mistura pixel art com efeitos modernos, criando uma estética única que remete aos clássicos JRPGs de 16 bits, mas com uma apresentação contemporânea.
A história se passa em Solistia, um mundo totalmente novo, e acompanha oito novos viajantes, cada um com sua própria jornada e motivações. Diferente do primeiro jogo, Octopath Traveler II implementa um sistema de ciclo dia/noite que afeta as habilidades especiais dos personagens e conta com rotas cruzadas que melhoram a interação entre os protagonistas, algo que foi criticado no título original. O sistema de combate por turnos retorna aprimorado, com novos “Latent Powers” únicos para cada personagem, criando uma experiência estratégica e profunda.
Octopath Traveler 2 é indispensável para fãs de JRPGs (Imagem: Divulgação/Square Enix)
Com cerca de 70 horas só na campanha principal e mais de 100 horas para completar todo o conteúdo, Octopath Traveler II é o jogo perfeito para fãs de RPG japonês que procuram uma experiência tradicional, mas com toques modernos.
Octopath Traveler II chega ao Game Pass Standard para Xbox Series X|S em 19 de março.
Train Sim World 5
Para os amantes de simulação, Train Sim World 5 traz a experiência definitiva de condução ferroviária para o Game Pass. Desenvolvido pela Dovetail Games, o título permite aos jogadores assumir o controle de trens meticulosamente recriados em rotas reais espalhadas pelo mundo.
Esta quinta edição traz três rotas principais: Frankfurt-Fulda na Alemanha, Los Angeles-San Bernardino nos EUA e a West Coast Main Line entre Londres e Milton Keynes no Reino Unido. Entre as novidades está o Modo Condutor, que permite abandonar temporariamente a cabine de controle para assumir o papel de fiscal, conferindo passagens e abrindo portas nas estações. Além disso, o novo sistema de “Route Hopping” facilita a transição entre diferentes trechos ferroviários sem precisar voltar ao menu principal.
Train Sim World 5 se destaca pela reprodução fiel de trens e rotas ferroviárias em todo o mundo (Imagem: Divulgação/Dovetail Games)
Os gráficos receberam melhorias significativas, com efeitos de clima mais impressionantes e iluminação aprimorada que transforma o visual das rotas conforme o dia avança. A experiência de simulação continua fiel ao realismo que os fãs da série já estão acostumados, com cada locomotiva exigindo conhecimento específico de seus sistemas para operação adequada.
Train Sim World 5 estará disponível no Game Pass Standard para consoles em 19 de março.
Mythwrecked: Ambrosia Island
Uma aventura mais leve e acessível, Mythwrecked: Ambrosia Island coloca os jogadores no papel de Alex, uma náufraga que se vê presa em uma ilha misteriosa habitada por deuses gregos que perderam suas memórias. Seu objetivo é ajudar essas divindades a recuperarem suas lembranças enquanto tenta encontrar um caminho de volta para casa.
Desenvolvido pelo estúdio Polygon Treehouse (mesmo criador de Röki), o jogo tem uma estética colorida e relaxante, com um sistema de ciclo dia/noite que influencia diretamente na jogabilidade. Durante sua exploração pela ilha, você coletará memórias perdidas, resolverá puzzles simples e fará favores para os deuses, fortalecendo amizades que revelam mais sobre a misteriosa maldição que afeta o local.
Mythwrecked oferece uma aventura aconchegante para quem busca desligar a cabeça depois de um dia agitado (Imagem: Divulgação/Polygon Treehouse)
Apesar de não ser extremamente desafiador, Mythwrecked oferece uma experiência aconchegante, perfeita para quem busca uma aventura mais tranquila depois de um dia de trabalho, com aproximadamente 10-12 horas de duração.
Mythwrecked: Ambrosia Island será disponibilizado em 20 de março para Game Pass Ultimate, PC Game Pass e Game Pass Standard.
Blizzard Arcade Collection
Em celebração ao 30º aniversário da Blizzard, esta coleção reúne três clássicos da era 16 bits da companhia, antes mesmo de franquias como Warcraft e Diablo existirem: The Lost Vikings, Rock N’ Roll Racing e Blackthorne. Cada jogo está disponível em suas versões originais para SNES e Mega Drive/Genesis, além de “Definitive Editions” aprimoradas pela própria Blizzard.
O grande destaque é a versão definitiva de Rock N’ Roll Racing, que traz uma experiência widescreen 16:9, gráficos aprimorados e uma trilha sonora com músicas de rock licenciadas na íntegra, incluindo clássicos como “Breaking the Law” do Judas Priest e “Born to be Wild” do Steppenwolf. The Lost Vikings, por sua vez, traz um puzzle-platformer cooperativo desafiador, enquanto Blackthorne oferece uma aventura de plataforma e ação atmosférica inspirados em Prince of Persia e Flashback.
Blizzard Arcade Collection reúne jogos clássicos da era pré-Warcraft da Blizzard (Imagem: Divulgação/Blizzard)
A coleção também inclui uma seção museu repleta de material de arquivo, galerias de arte conceitual, entrevistas em vídeo com desenvolvedores e um teste de som que permite ouvir as trilhas sonoras completas dos jogos.
A Blizzard Arcade Collection chega ao Game Pass Ultimate, PC Game Pass e Game Pass Standard em 25 de março.
Atomfall
Fechando a lista com chave de ouro, Atomfall é o novo título da Rebellion, criadora da série Sniper Elite. Este jogo de ação e sobrevivência em primeira pessoa se passa em uma Inglaterra alternativa dos anos 1960, cinco anos após o desastre nuclear de Windscale, com o distrito dos lagos no noroeste da Inglaterra transformado em uma zona de quarentena.
O diferencial de Atomfall está em seu design de missões aberto e na liberdade dada ao jogador. Sem marcadores de missão ou guias óbvios, o jogo incentiva a exploração e a descoberta, permitindo múltiplas abordagens para cada objetivo. Você pode escolher usar furtividade, combate direto ou até persuasão para resolver situações, com suas escolhas afetando o desenvolvimento da história.
O combate é intenso e variado, com um sistema de vitalidade que monitora sua frequência cardíaca em vez de uma barra de stamina tradicional, afetando sua precisão e resistência. A atmosfera sombria, com elementos de horror folk e conspiração governamental, cria uma experiência imersiva na paisagem rural britânica pós-apocalíptica.
Atomfall será lançado diretamente no Game Pass Ultimate e PC Game Pass em 27 de março.
Game Pass Core ganha 3 novos jogos em 26 de março
O Xbox Game Pass Core, o tier mais acessível da assinatura que substitui o antigo Xbox Live Gold, também recebe reforços. Em 26 de março, três novos jogos serão adicionados à biblioteca do serviço, que oferece uma seleção mais limitada de títulos em comparação aos outros planos, além dos benefícios multijogador online.
Lineup de jogos do Game Pass Core de março inclui Batman Arkham Knight, Monster Sanctuary e Tunic (Imagem: Reprodução/Xbox)
Batman: Arkham Knight é o épico final da aclamada trilogia Arkham. Desenvolvido pela Rocksteady Studios, o jogo coloca você no controle do Cavaleiro das Trevas em sua maior aventura, enfrentando o misterioso Cavaleiro de Arkham enquanto protege Gotham City. O grande diferencial é a possibilidade de dirigir o Batmóvel, ferramenta essencial para explorar a cidade e resolver quebra-cabeças.
Monster Sanctuary mistura elementos de RPG por turnos com mecânicas de Metroidvania e coleção de monstros. Neste jogo indie da Moi Rai Games, você é um Keeper, responsável por colecionar, criar e batalhar com criaturas místicas em um mundo repleto de segredos a serem descobertos e habilidades a serem dominadas.
Tunic é uma deliciosa aventura isométrica protagonizada por uma adorável raposa em um mundo misterioso. O jogo homenageia os clássicos da era 16 bits, com uma dose saudável de inspiração em The Legend of Zelda, mas adiciona sua própria camada de enigmas e segredos. A descoberta gradual de um manual de instruções dentro do próprio jogo é um dos destaques desta pérola indie.
10 jogos deixam o Game Pass em março
A Microsoft ampliou a lista de jogos que deixarão o catálogo do Xbox Game Pass no final de março. Anteriormente, sete títulos estavam programados para sair, mas agora esse número subiu para dez. Os assinantes têm até 31 de março para aproveitar esses jogos antes que sejam removidos do serviço.
Vale lembrar que todos os assinantes do Game Pass podem aproveitar um desconto de 20% na compra de qualquer jogo que esteja prestes a deixar o catálogo, caso queiram manter acesso permanente ao título. Esta é uma boa oportunidade para comprar seus jogos favoritos por um preço reduzido.
Confira a lista completa dos jogos que deixam o Game Pass em 31 de março:
O Google anunciou a maior aquisição da sua história nesta terça-feira (18) com a compra da Wiz, empresa de cibersegurança, por US$ 32 bilhões. De acordo com a gigante das buscas, a compra é um “investimento para acelerar tendências de nuvem em crescimento na era da inteligência artificial”.
A oferta vem de um período de idas e vindas entre as duas companhias. Inicialmente, a Wiz recusou uma oferta de compra de US$ 23 bilhões feita pela Alphabet, controladora do Google, em 2024, quando possuía um valor de mercado avaliado em US$ 12 bilhões.
À época, em um memorando para funcionários recuperado pelo portal Bloomberg, o CEO da Wiz, Assaf Rappaport, afirmou que “dizer não a ofertas tão humildes é difícil”, mas que, com a “equipe excepcional” da empresa, sentia-se “confiante em fazer essa escolha”.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Agora, a empresa será incorporada ao Google Cloud, que cuida dos serviços de nuvem do Google.
Em nota à imprensa, o Google afirmou que a compra é um investimento em segurança na nuvem e multicloud, a habilidade de usar diversos serviços de nuvem, por conta do impacto do avanço da IA nessas áreas.
“Hoje, empresas e governos que operam na nuvem estão buscando soluções de segurança ainda mais fortes e mais opções em provedores de computação em nuvem”, justificou o CEO do Google, Sundar Pichai.
Qual o impacto da aquisição?
Ao adquirir a Wiz, a Alphabet reforça seu posicionamento como forte concorrente no mercado de nuvem, e a tendência de investimento das big techs em IA e cibersegurança.
Segundo o coordenador do MBA de Negócios Digitais da FGV, André Miceli, “a aquisição permitirá a oferta de soluções mais seguras e competitivas diante do aumento das ameaças digitais. Esse movimento também reflete a crescente demanda corporativa por proteção avançada de dados, fortalecendo a marca Google Cloud e sua relação com a inovação no segmento”.
Uma pesquisa da Gartner no último ano mostrou que, para CEOs, a principal prioridade de tecnologia era a IA, enquanto a cibersegurança estava na quinta posição. Ambas tendências caminham juntas, já que, com o avanço da IA, aumenta também a necessidade de segurança em suas aplicações.
O diretor de tecnologia e operações do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli), Guilherme van de Velde, também explica que “a explosão de novas aplicações que utilizam inteligência artificial aumenta significativamente a urgência de reforçar a segurança da informação”.
“Aquisições como a da Wiz são exemplos que executivos de tecnologia usarão como referência ao priorizar projetos, pois, embora a IA traga eficiência e ganho de escala, essa evolução deve ocorrer com confiança no uso de dados”, completa van de Velde.
O que faz a Wiz?
É uma empresa israelense de cibersegurança, com sede em Nova Iorque. Seu principal produto é uma plataforma de segurança na nuvem que ajuda empresas a protegerem seus ambientes de cloud.
A Wiz utiliza a tecnologia Security Graph, que mapeia todos os recursos de nuvem dos clientes, analisa e identifica vulnerabilidades, configurações incorretas, ameaças e exposição de dados sensíveis.
Outras aquisições do Google
Até comprar a Wiz, a maior aquisição da Alphabet foi a Motorola Mobility, em 2012, por US$ 12,5 bilhões. O principal motivo que impulsionou a decisão foi a obtenção do portfólio de patentes da Motorola para proteger o ecossistema Android de desafios legais de empresas como Apple e Microsoft.
Em 2022, adquiriram outra empresa de cibersegurança, a Mandiant, por US$ 5,4 bilhões, e também foi incorporada ao Google Cloud. O objetivo era melhorar a segurança nos produtos da empresa e se tornar um concorrente forte no mercado de nuvem.
Uma operação massiva de fraude chamada BADBOX 2.0 já comprometeu mais de 1 milhão de dispositivos Android em todo o mundo, com o Brasil liderando o ranking de infecções com impressionantes 37,6% dos casos. A descoberta foi feita pela equipe de Pesquisa e Inteligência de Ameaças da Human Satori, que descreve o ataque como “a maior botnet de dispositivos CTV (TV conectada) infectados já descoberta”.
O esquema, que é uma evolução da operação BADBOX original divulgada em 2023, possui uma estrutura complexa envolvendo quatro grupos distintos de criminosos que trabalham de forma colaborativa. Por meio de backdoors instalados em dispositivos Android de baixo custo, os atacantes conseguem instalar módulos de fraude remotamente e transformar os aparelhos em nós de uma enorme rede para realizar diversos tipos de ataques.
Os pesquisadores alertam que o BADBOX 2.0 representa uma ameaça crítica à segurança digital, pois vai além de simples fraudes publicitárias. O esquema utiliza os dispositivos infectados para criar serviços de proxy residencial sem consentimento dos usuários, facilitando desde ataques de tomada de conta (ATO) e criação de contas falsas até distribuição de malware e roubo de senhas de uso único (OTP), expondo consumidores e empresas a riscos significativos.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
BADBOX 2.0 ataca principalmente aparelhos Android baratos
O BADBOX 2.0 atinge principalmente dispositivos Android de baixo custo, não certificados pelo Google Play Protect e baseados em Android Open Source Project (AOSP). Entre os aparelhos vulneráveis estão TV boxes, tablets, projetores digitais e sistemas de entretenimento para veículos, todos fabricados na China e distribuídos para todo o mundo.
Visão geral da execução do backdoor BB2DOOR usado pelo BADBOX 2.0 (Imagem: Reprodução/Human Security)
O componente central do ataque é um backdoor sofisticado que os pesquisadores batizaram de BB2DOOR. Ele opera por meio de uma biblioteca chamada libanl.so (Android Native Library), que os criminosos modificaram para implantar mecanismos de persistência e comunicação com servidores de comando e controle (C2). Uma vez instalado, o backdoor baixa e instala arquivos JAR responsáveis por manter comunicação com servidores remotos e garantir sua permanência no dispositivo.
“O backdoor funciona de maneira semelhante à infecção BADBOX original: quando o dispositivo é ligado pela primeira vez, ele contata um servidor C2 e baixa um arquivo. Esse arquivo se descriptografa nos componentes responsáveis pela persistência e comunicações e configura downloads subsequentes, que são responsáveis pela fraude em si”, explica o relatório da Human Satori.
A distribuição do backdoor acontece por três métodos distintos: pré-instalado nos aparelhos durante a fabricação, baixado de servidores C2 na primeira inicialização do dispositivo ou através de downloads feitos por usuários desavisados em lojas de aplicativos não-oficiais. Esta última técnica envolve mais de 200 aplicativos “rebundled” — versões maliciosas de apps populares que foram modificados para incluir o backdoor.
A operação BADBOX 2.0 é gerenciada por quatro grupos distintos de criminosos que cooperam entre si. O SalesTracker Group, responsável pela operação BADBOX original, gerencia a infraestrutura de servidores C2. O MoYu Group desenvolveu o backdoor e coordena as variantes instaladas em diferentes dispositivos. O Lemon Group está ligado aos serviços de proxy residencial e a uma campanha de fraude publicitária, enquanto o LongTV, uma empresa de mídia da Malásia, fornece aplicativos que contêm módulos para fraudes de publicidade.
Uma vez infectados, os aparelhos podem executar diversos tipos de atividades maliciosas. O esquema mais lucrativo é a fraude publicitária, que ocorre de duas formas: renderização de anúncios ocultos no próprio dispositivo e carregamento de WebViews ocultas que navegam para sites de jogos HTML5 controlados pelos criminosos. Em ambos os casos, os fraudadores ganham dinheiro com impressões de anúncios que nunca são vistos por usuários reais.
Outra fonte de receita para os criminosos é a venda de serviços de proxy residencial por US$ 13,64 por 5 GB de dados roteados. Esta prática permite que outros criminosos usem os endereços IP dos dispositivos infectados para realizar ataques adicionais, como tomada de contas e criação de contas falsas, ocultando sua verdadeira localização.
Linha do tempo mostra histórico do BADBOX, do seu surgimento à descoberta da versão 2.0 (Imagem: Reprodução/Human Security)
Brasil lidera ranking de aparelhos infectados pela BADBOX 2.0
O Brasil é, de longe, o país mais afetado pelo esquema BADBOX 2.0, com 37,6% de todos os dispositivos infectados localizados em território nacional. Em seguida aparecem os Estados Unidos (18,2%), México (6,3%) e Argentina (5,3%). No total, os pesquisadores identificaram tráfego associado ao BADBOX 2.0 vindo de 222 países e territórios em todo o mundo.
A predominância brasileira não é por acaso. Nosso país representa um mercado ideal para este tipo de ataque devido à grande popularidade de dispositivos Android de baixo custo, especialmente TV boxes sem certificação. A combinação de alta penetração de smartphones e dispositivos conectados com preços acessíveis cria um cenário perfeito para os criminosos.
“Mais de um terço dos dispositivos infectados pelo BADBOX 2.0 observados pela Human Defense Platform estão localizados no Brasil, onde dispositivos Android Open Source Project de baixo custo são particularmente populares”, destaca o relatório da Human Satori.
BADBOX 2.0 foi identificado em 22 países em todo o mudo; mapa mostra os mais afetados, com Brasil na liderança (Imagem: Reprodução/Human Security)
Os pesquisadores também estabeleceram uma relação entre o BB2DOOR e outro malware chamado Vo1d, que já infectou 1,6 milhão de Android TVs em todo o mundo, sendo 25% delas no Brasil. Embora compartilhem algumas semelhanças, como o uso da biblioteca libanl.so, o alcance do Vo1d parece estar limitado às TV boxes e smart TVs, enquanto o BB2DOOR tem como alvo uma variedade bem maior de dispositivos.
Esta não é a primeira vez que o Brasil lidera rankings de infecção por malware. O país tem sido consistentemente um dos mais afetados por diversas campanhas de cibersegurança, refletindo tanto a popularidade de dispositivos de entrada quanto as lacunas em proteção digital.
Aprenda a se proteger da BADBOX 2.0
Proteger-se contra ameaças como a BADBOX 2.0 exige atenção redobrada, especialmente ao comprar dispositivos Android de baixo custo. A primeira e mais importante medida de proteção é verificar se o aparelho possui certificação Google Play Protect, uma garantia de que ele passou por testes rigorosos de segurança e compatibilidade.
“Se um dispositivo não é certificado pelo Play Protect, o Google não tem registro de resultados de testes de segurança e compatibilidade. Dispositivos Android certificados pelo Play Protect passam por testes extensivos para garantir qualidade e segurança do usuário”, explica o Google em comunicado sobre a ameaça.
Para os consumidores, é crucial limitar os downloads de aplicativos apenas a lojas oficiais, como a Google Play Store. Muitos dos dispositivos infectados pelo BADBOX 2.0 foram comprometidos através de aplicativos rebundled — aqueles que parecem familiares, mas foram reempacotados por criminosos para incluir componentes maliciosos e que geralmente são distribuídos por meio de APKs em plataformas não-oficiais.
Os sintomas de infecção pela BADBOX 2.0 incluem lentidão inexplicável do dispositivo, consumo elevado de dados móveis sem uso aparente, bateria esgotando mais rapidamente que o normal e o aparelho aquecendo mesmo quando não está sendo usado ativamente. Se você identificar esses sinais, é aconselhável fazer uma restauração completa para as configurações de fábrica.
Certificação do Play Protect é garantia que o dispositivo foi testado e aprovado pelo Google (Imagem: Captura de tela/Bruno De Blasi)
Para verificar se seu dispositivo Android está certificado pelo Play Protect, acesse as configurações da Google Play Store, toque em “Sobre” e procure pela seção “Certificação Play Protect”. Se o dispositivo estiver listado como “Certificado”, ele passou pelos testes de segurança do Google.
Caso já tenha adquirido um dispositivo não-certificado, mantenha-o sempre atualizado com as últimas atualizações de segurança disponibilizadas pelo fabricante, evite instalar aplicativos de fontes desconhecidas e considere a instalação de uma solução antimalware confiável.
A Human Satori alerta que, mesmo com os esforços de interrupção parcial da operação BADBOX 2.0, é provável que os criminosos continuem adaptando suas táticas:
“Os atacantes por trás do BADBOX e BADBOX 2.0 podem se adaptar novamente e relançar suas operações. Os esforços de interrupção liderados pela Human e parceiros não podem desmantelar a cadeia de suprimentos que permite que esses atacantes implantem o backdoor em dispositivos destinados a consumidores”, conclui o relatório.
A criatividade do brasileiro não tem limite e, no segmento automotivo, às vezes ela acaba extrapolando “um pouquinho” o bom senso e transformando uma ideia inocente em uma completa gambiarra.
Exemplos recentes dessa “ousadia”, vamos dizer assim, resultaram em verdadeiras aberrações, como nos casos do Kalicóptero, do Cyberfusca ou do LamborghUNO. E foi justamente em cima do carro popular da Fiat que uma nova — e assustadora — gambiarra surgiu, rapidamente apelidada de “Unosine” e “DoblUno”.
A descoberta viralizou na internet por meio do perfil @viralagora, que conta com mais de 200 mil seguidores no Instagram. A página postou um vídeo em que o “Unosine” é flagrado por um motorista em uma rua em Grandes Rios, município próximo a Londrina, no Paraná.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
A gambiarra, aliás, irritou o responsável pelo flagrante, que proferiu diversos palavrões em “homenagem” ao criador da “Unosine” — ou do DoblUno —, se vocês acharem esse nome mais atraente.
Brincadeiras à parte, a mais nova gambiarra automotiva que viralizou nas redes sociais e foi republicada por uma série de outros perfis, pode render uma grande dor de cabeça ao autor da “obra de arte”, que permanece anônimo, é bom dizer.
Segundo o Artigo 98 do Código de Trânsito Brasileiro, qualquer alteração veicular precisa ter autorização prévia pelo órgão executivo competente do estado em que ele estiver registrado.
O fato de ter juntado dois carros em um só também é passível de punição. O código diz, em seu Artigo 10, Inciso III, que é proibida a substituição do chassi ou monobloco do veículo por outro, com exceção de sinistro de motocicletas.
Esse, aliás, não foi o primeiro “iluminado” a tentar transformar um Fiat Uno em limosine. Em 2021, um flagra postado no Reddit também mostrou o antigo carro da Fiat devidamente “esticado”, em uma transformação que beirou a bizarrice.
Então, amigo canaltecher, se você é dono de um Uno e está disposto a também fazer essa gambiarra, é melhor pensar direito, ok? Os minutinhos de fama podem não compensar no comparativo com as dores de cabeça.
Se, mesmo assim, você preferir arriscar “viver perigosamente” para exibir sua gambiarra ao mundo, então, talvez seja melhor cortar o teto e tentar a sorte no “rolê dos sem topete“ — que também é ilegal, diga-se de passagem.
Egiptólogos e arqueólogos, por décadas a fio, acreditaram que as imponentes pirâmides egípcias abrigavam apenas os restos mortais dos mais poderosos e ricos da sociedade egípcia antiga. Um achado no sítio arqueológico de Tombos, no Sudão, no entanto, está questionando essa crença — e pode desmontá-la por completo.
Localizada no norte do Sudão, Tombos foi capturada pelos antigos egípcios há 3.500 anos, na época mais poderosa dos faraós. Nesse período, a realiza egípcia já não favorecia tanto os enterros em pirâmides, mas a nobreza ainda estava surfando nessa moda. Em tombos, há ruínas de ao menos cinco pirâmides de tijolos de barro.
As pirâmides, na egiptologia, são consideradas túmulos dos mais ricos e nobres do Egito Antigo, mas essa noção pode mudar com estudos como esse (Imagem: Ricardo Gomez Angel/Unsplash)
E foi nelas que Sarah Schrader, arqueóloga da Universidade de Leiden, trabalhou, analisando marcas sutis nos ossos dos sepultados nas pirâmides para encontrar onde ossos, tendões e ligamentos eram conectados. Com isso, foi possível saber quais pessoas realizavam atividades físicas extenuantes ou descansaram ao longo da vida — e os resultados foram surpreendentes.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Enterro digno a todos?
Segundo as análises da equipe de Schrader, alguns dos restos foram de pessoas que fizeram pouca atividade durante a vida, mas também havia alguns de pessoas extremamente ativas. Stuart Tyson Smith, da Universidade da Califórnia, que estava na equipe, sugeriu que os pouco ativos seriam nobres que tiveram vidas de luxo, enquanto os ativos seriam os trabalhadores, distantes da elite.
Para a egiptologia, isso revolucionaria as noções de que apenas os mais ricos mereciam as tumbas monumentais das pirâmides. Há, no entanto, alguns questionamentos por parte de outros cientistas.
Foram levantadas teorias de que seriam restos de nobres que decidiram manter a forma como reforço de seu status, mas há muita evidência de que os padrões das elites eram estritamente diferentes dos plebeus.
Alguns dos restos encontrados nas pirâmides de Tombos, incluindo ushabits, os protetores do além-vida (ISchrader et al./Journal of Anthropological Archaeology)mage
Outra explicação, sugerida pela própria equipe, seria de que os servos poderiam ter sido enterrados com seus mestres para servi-los no além vida. Isso seria um tanto curioso, já que os egípcios antigos realmente acreditavam precisar de servos no além-vida, mas usavam pequenas figuras enterradas consigo, chamadas ushabits, e não servos humanos.
Os servos enterrados poderiam, em um acontecimento incomum, terem sido enterrados como um “plano B”, ou um “estepe” para o além-vida. Não há, ainda, certeza sobre o achado, mas ele está revirando a cabeça dos egiptólogos: há, em outros locais, algumas evidências de altos oficiais enterrados próximos a servos. Ainda será preciso muito estudo para que as conclusões sejam concretas.