5 universos da Marvel que todo mundo precisa conhecer

A Marvel já apresentou diversos universos para seus leitores, com conceitos interessantes e que, muitas vezes, desafiam o que o público conhece de seus personagens. Seja revertendo posições, como visto com o Capitão Hydra e O Criador, ou mostrando como seria se outros vestissem o manto dos heróis que conhecemos, a proposta é uma só: reforçar que basta uma decisão diferente para moldar estas figuras.

Celebrando este fator, nós do Canaltech apresentamos cinco destas realidades alternativas que todo fã precisa acompanhar dentro das HQs da editora. A seleção foi baseada na lista da ScreenRant, mostrando que estes universos estão apenas esperando para que mergulhe em suas aventuras.

É válido ressaltar que essas histórias são vistas muitas vezes como um “spin-off”, mas que podem ganhar força o suficiente para impactar as histórias principais da editora. Não é para menos que vimos Miles Morales sendo transportado para o universo central da Marvel e outras mudanças baseadas no que acontece no multiverso. 


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O conceito dos universos Marvel

O conceito de universos alternativos da Marvel já está presente há décadas, com histórias como What If? mostrando o que aconteceria se houvesse diferenças na origem de algum super-herói ou vilão, assim como o que ocorreria se algo tivesse um fim diferente daquele visto nas HQs originais.

Capa de Guerras Secretas
O multiverso Marvel explora vários universos diferentes (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

No entanto, Dave Thorpe e Alan Moore decidiram ir além em Daredevils #7, publicada nos anos 80, que cataloga a história que todo público estava acompanhando como a “Terra-616”. A partir deste ponto, a Marvel passou a ampliar o número de universos e trouxe diversas outras realidades: como a Terra-1610 (O universo Ultimate original), a Terra-6160 (o atual universo Ultimate) e vários outros. Conheça cinco dos principais abaixo:

5. Terra-616: o universo principal da Marvel

Se você foi em alguma banca ou livraria e comprou alguma HQ da Marvel, é quase certo que estava lendo uma história do universo da Terra-616. É nela onde ocorrem os grandes eventos da editora, assim como serve como o pilar central de seus personagens e narrativas. Quando se discute cânone e narrativa, a base é no que veem nela.

É válido notar que a Terra-616 de hoje não é a mesma do que vimos em 2015. Quando o evento Guerras Secretas começou, as incursões (quando duas realidades colidem) geraram o “Mundo de Batalha”, que era comandado pelo Doutor Destino. Ao fim disso, Reed Richards e Franklin Richards refizeram o multiverso – criando o 8º Cosmo. Isso alterou alguns elementos chaves, assim como mudou a hierarquia de poder. 

Marvel Terra-616
A Terra-616 é onde ocorrem as principais histórias da Marvel (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

4. Terra-1610: o primeiro universo Ultimate

Em 2000, para renovar seu público e histórias, a Marvel deu início à iniciativa Ultimate. Seriam HQs baseadas no que víamos atualmente, com super-heróis e vilões modernos. Apesar de vermos a Terra-616 como a principal, é importante mencionar que o Universo Cinematográfico Marvel tem neste universo a sua principal inspiração. 

Em Guerras Secretas esta realidade foi anunciada como “destruída”, mas em Spider-Men II, lançada em 2017, foi revelado que ela existe de algum modo dentro do multiverso das HQs. Apesar de ser muito amada pelos fãs, também gerou muitas polêmicas (como ver a Feiticeira Escarlate e Mercúrio com um relacionamento incestuoso, a morte de Peter Parker e Blob devorar a Vespa). Alguns elementos dela são mantidos até hoje, como a presença de Miles Morales e d’O Criador. 

Marvel Ultimate
Na Terra-1610 não existe os Vingadores, sim os Supremos (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

3. Terra-6160: o atual universo Ultimate

Mais de 20 anos depois do universo Ultimate normal e quase 10 anos após seu fim, a Marvel decidiu reviver sua iniciativa e reapresentar seus heróis para o público moderno. A proposta é simples: trazer seus principais personagens sob uma nova luz, enquanto se misturam com histórias inacabadas (como a presença do vilão O Criador). 

Dando ênfase nos personagens, a Marvel está recebendo muitos elogios por ter criado a Terra-6160. Com um time estelar de artistas e criadores de histórias em quadrinhos, veremos o Homem-Aranha, X-Men, Supremos e vários outros heróis enfrentando seu próprio destino e o “Conselho”: um grupo de vilões reunidos pelo Criador para moldar o mundo da forma como desejava. 

Marvel Ultimate 6160
O novo universo Ultimate da Marvel é muito aclamado (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

2. Terra-982: super-filhos

O universo chamado de “Marvel Comics 2” foi lançado em What If? #105 (1998) como uma história de passagem de mantos. Temos presentes nela May Parker como a Garota-Aranha, o novo Fanático e a Wild Child – a filha de Wolverine com Elektra, por exemplo. Ela inicialmente se apresentava como o “futuro” da Terra-616, mas seu sucesso garantiu uma continuidade como uma realidade alternativa.

Com muita popularidade no fim dos anos 90, a Marvel também apresentou outros personagens como o grupo A-Next (a nova geração de Vingadores), o Quinteto Fantástico e o personagem DarkDevil (o filho de Ben Reilly, clone de Peter Parker, que assume o manto de Demolidor). Ele estava presente em Guerras Secretas, o que pode indicar que ele continua de algum modo no multiverso. 

Marvel Terra-982
A Terra-982 é cercada de “super-filhos” (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

1. Terra-928: o futuro chegou em 2099

A Terra-928 é conhecida também como o “Universo 2099”, onde vemos como estão nossos personagens favoritos e seus legados no fim do século. De acordo com as HQs ela é, de fato, o futuro da realidade que conhecemos da Terra-616: então o que vemos é o que aconteceu com o mundo e seus principais super-heróis e vilões. 

Apesar de Miguel O’Hara é o personagem mais famoso, assumindo como o Homem-Aranha 2099, também temos vários outros como o Doutor Destino, Justiceiro, Hulk, X-Men e vários outros. Ainda que não tenha tanta atenção, volta e meia reaparece com novas sagas e apresentando personagens inéditos: como visto recentemente em Aniquilação 2099 e Conquista 2099.

Marvel 2099
O “universo 2099” é o futuro da Terra-616 (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

O multiverso Marvel

Nós citamos os cinco universos principais da Marvel, mas há uma infinidade de outros. Alguns, inclusive, são muito famosos entre os fãs: como é o caso da realidade de 1602, a de Zumbis Marvel e diversas outras que ganham espaço dentro destas grandes tramas e eventos das HQs. Isso sem falar no grandioso Universo Amálgama (que mistura os personagens da editora com os super-heróis da DC Comics). 

Outra que também é icônica para o público é a vista em Dinastia M: quando Wanda Maximoff cria um novo universo para que todos possam viver felizes (porém, sem memórias de tudo que viveram na cronologia original). De todas elas, quais são as suas favoritas? Na lista, temos:

  1. Terra-928
  2. Terra-982
  3. Terra-6160
  4. Terra-1610
  5. Terra-616

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IA do Google ganha recurso que cria um podcast a partir da busca

O Audio Overviews, recurso de inteligência artificial (IA) do Google que resume textos em uma conversa de áudio foi disponibilizado no Gemini nesta terça-feira (18). A ferramenta cria uma discussão em estilo podcast a partir do material enviado, estabelece conexões entre os tópicos e tranforma em uma discussão dinâmica entre duas pessoas. 

A ferramenta foi liberada inicialmente no NotebookLM do Google em abril de 2024 e, segundo a companhia, foi bem recebido pelos usuários. Agora, o recurso está disponível para usuários na versão gratuita e no Gemini Advanced inicialmente em inglês, e logo poderá devolver resultados em outros idiomas. 

“Você pode carregar notas de aula, artigos de pesquisa, longos tópicos de e-mail ou relatórios gerados pelo Deep Research e receber uma Visão Geral de Áudio para ajudar a resumir seus arquivos”, elencou o Google no comunicado. 


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Como o Audio Overview funciona?

A IA utilizada no Audio Overview é capaz de compreender e desenvolver um áudio com dois apresentadores a partir de documentos ou slides sobre diversos tipos de temas. O usuário pode carregar um arquivo ou pedir para que a ferramenta gere um para dar início na transformação em áudio. 

Como acessar o Audio Overview no Gemini?

O Audio Overview pode ser acessado tanto na web quanto peço aplicativo do Gemini. Veja como fazer pelo computador:

  1. Acesse o Gemini (gemini.google);
  2. Abra um novo chat;
  3. Digite o comando em inglês e peça para gerar um documento;
  4. Ou faça upload de um documento ou slide;
  5. Abra o documento;
  6. Vá nos três pontos;
  7. Cliquem em “Generate Audio Overview”. 
     A ferramenta cria uma discussão em estilo podcast a partir do material enviado, estabelece conexões entre os estópicos e os tranforma em uma discussão dinâmica.(Imagem:Reprodução/Google)
     A ferramenta cria uma discussão em estilo podcast a partir do material enviado, estabelece conexões entre os estópicos e os tranforma em uma discussão dinâmica (Imagem: Divulgação/Google, Edição/Canaltech)

Outros novos recursos do Gemini

O Gemini expandiu as possibilidades dos recursos disponíveis na seção “Canvas” e agora permite que o usuário crie e edite códigos e documentos de forma fácil, com edições em tempo real. 

Para a geração de códigos, especificamente, o Gemini aumentou os recursos para que o processo se torne mais simples para programadores transformarem ideias de codificação em protótipos funcionais. 

“No Canvas, você pode gerar e visualizar seu código HTML/React e outros protótipos de aplicativos da web para ver uma representação visual do seu design”, explicou o Google em comunicado. 

Leia mais:

VÍDEO: O iPhone que ninguém pediu chega pela Samsung primeiro? Galaxy S25 Edge e Apple iPhone Air 2025

 

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Com 35 anos, Super Nintendo está mais rápido que no lançamento; entenda por quê

Um estudo revelou que o Super Nintendo, console lançado em 1990, está ficando mais rápido com o passar dos anos. A informação foi apresentada pelo desenvolvedor do software de auxílio a speedruns TASBot, Alan Cecil, e compartilhado pela 404 Media. 

Porém, o que ocorre com a engenharia por trás desse salto? Na verdade, não é um acréscimo tão significativo e que represente um salto no desempenho do antigo videogame, porém começa a levantar questões sobre o hardware e como isso impacta os jogos da plataforma. 

O Super Nintendo utiliza o chip de processamento de áudio SPC700 da Sony, que trabalha com clock de 32.000 Hz. E claro, estamos falando aqui do console original, levando em consideração que os emuladores simulam o trabalho deste chip em 32.040 Hz. 


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Porém, Cecil descobriu que isso está mais veloz nos dias atuais. Foi observado no SNES de alguns usuários que a frequência de clock está operando em 32.182 Hz. Isso significa que o chip SPC700 da Sony está 0,6% mais rápido do que na época do lançamento do videogame, nos anos 1990. 

Controle de Super Nintendo
Para o jogador comum, a velocidade do Super Nintendo não representará problemas (Imagem: Robert W. Schönholz/Pixabay)

Não há uma razão aparente, mas suspeita-se que o ressonador de cerâmica do Super Nintendo seja o maior responsável pelo “problema”. Ele tem o trabalho de manter a velocidade de clock, mas perde parte de sua precisão conforme o tempo passa por causa do calor e outros fatores.

Apesar do chip trabalhar mais rápido, é importante lembrar que o SPC700 é responsável apenas pelo processamento de áudio. Ou seja, os jogadores comuns não devem sentir diferenças na forma como os jogos são renderizados e todo seu conteúdo é processado.

Quem é impactado pela velocidade do Super Nintendo?

Apesar do clock maior não impactar o gameplay dos jogos de Super Nintendo, a comunidade de speedrunners está preocupada em certo grau. 

Isso se deve ao fato de que, com o processador de áudio trabalhando mais rápido, ele afeta as telas de carregamento e algumas delas podem ficar mais curtas quando o som trabalha de forma mais veloz. Desta forma, as ferramentas de assistência a speedruns passam a não operar de forma adequada.

Este tipo de speedrun, que não ocorre apenas no Super Nintendo, envolve um software baseado em comandos de entrada e que trabalham de forma precisa ao tempo predeterminado. Ou seja, com as telas de carregamento se tornando alguns quadros mais curtas, é possível que haja alguns problemas na utilização desses apps.

Se isso não bastasse, também há uma discussão em relação aos recordes batidos no Super Nintendo com o passar dos anos.

Se o chip da Sony continuar ficando mais rápido daqui em diante, isso poderá impactar diretamente nos números apresentados em futuras speedruns. Claro que isso levaria algumas décadas para ocorrer, se continuar no ritmo atual, mas ainda assim é um problema que ainda não encontraram uma solução que agrade toda a comunidade.

No vídeo do Canaltech do YouTube, mostramos mais do Super Nintendo Classic Edition e o que achamos da versão mais recente do icônico console:

 

 

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