7 recursos mais interessantes do Microsoft PowerToys

O Microsoft PowerToys é um apanhado de ferramentas que incrementa as funções do Windows. Através dele, é possível adicionar um seletor de cores, um extrator de texto de imagens e muito mais..

7 recursos interessantes do PowerToys

O Microsoft PowerToys possui diversas ferramentas úteis para a produtividade no seu computador, e aqui abaixo estão uma seleção delas.

  1. Extrator de Texto
  2. Seletor de Cor
  3. Colar avançado
  4. FancyZones
  5. Always on top
  6. File Locksmith
  7. PowerToys Awake

1. Extrator de Texto

Utilizando o comando “Windows + Shift + T”, com o Extrator de Texto você seleciona e copia o texto de qualquer lugar na sua tela. A ferramenta é útil principalmente para copiar textos de imagens e vídeos, e outros elementos em que não seria possível selecionar o texto desejado.


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captura de tela do powertoys
A ferramenta auxilia principalmente em sites que não permitem que você copie trechos de conteúdos (Captura de tela/Reprodução/Microsoft)

2. Seletor de Cor

Permite que você descubra e selecione uma ou mais cores de qualquer elemento que aparece em sua tela, apertando o comando “Win + Shift + C” e selecionando na área onde a cor está. Depois, você pode copiar seu código hexadecimal ou RGB, facilitando o trabalho de design gráfico e/ou edição de imagens e vídeos.

3. Colar avançado

A ferramenta te habilita a colar textos copiados em diversos formatos além do tradicional, como código, HTML ou como um arquivo. Também é possível integrar o recurso com inteligência artificial, e pedir, por exemplo, para que resuma um grande texto copiado ao colar o texto.

4. FancyZones

O FancyZones te permite criar layouts personalizados e organizar as janelas dos aplicativos da forma que preferir. Você pode, por exemplo, dividir sua tela em quatro espaços, de diferentes tamanhos, com diferentes aplicativos em cada. Além disso, é possível salvar esses layouts e acessá-los com rapidez quando precisar.

captura de tela powertoys
Com o FancyZones é possível acompanhar várias janelas ao mesmo tempo (Captura de tela/Reprodução/Microsoft)

5. Always on top

O recurso faz com que, utilizando o atalho “Windows + Ctrl + T”, o usuário possa fixar uma janela acima de outras. Assim, você pode escolher qual aplicativo ficará em destaque mesmo que outro, por padrão, tente tomar a frente. Também é útil para deixar um app de mensagens ou um vídeo em destaque enquanto faz outras tarefas.

6. File Locksmith

Com o File Locksmith, o usuário pode identificar quais processos estão usando um determinado arquivo. A ferramenta é útil para você identificar, por exemplo, o que está utilizando um arquivo quando você tenta excluí-lo e recebe a mensagem de que ele “está em uso”. 

7. PowerToys Awake

Faz com que o computador se mantenha ativo, sem a necessidade de alterar as configurações do sistema. É útil principalmente para fazer o download ou upload de grandes arquivos, garantindo que o computador não desligará ou entrará em suspensão.

Como baixar o Microsoft PowerToys

Ao baixar e instalar o PowerToys, você já recebe acesso a todas as ferramentas acima e outras mais. Para isso, basta acessar a Microsoft Store (apps.microsoft.com) e clicar em “Baixar”.

captura de tela microsoft store
Todos os recursos do PowerToys já vem com um único download (Captura de tela/Marcelo Salvatico/Canaltech)

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Windows XP e mais: relembre 10 lançamentos memoráveis da Microsoft

Prestes a completar 50 anos de história, a Microsoft é protagonista no mercado de tecnologia desde a década de 1980. A Gigante de Redmond se destacou com os sistemas operacionais para computadores com o Windows e depois diversificou o portfólio com mais softwares, produtos e serviços.

O Canaltech separou alguns dos principais lançamentos da história da empresa — alguns não tiveram tanto impacto imediato, mas ajudaram a pavimentar o domínio na MS nos computadores (e até videogames). 

10 lançamentos importantes da Microsoft

A lista tem os seguintes itens:


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  1. Primeira versão do Windows
  2. Windows 95
  3. Windows XP
  4. Xbox
  5. Bing
  6. Microsoft Teams
  7. Xbox Game Pass
  8. Parceria com a OpenAI
  9. Copilot
  10. Majorana 1

1. Primeira versão do Windows

O primeiro Windows chegou em 1985 como uma interface gráfica para o sistema MS-DOS. As grandes inovações traziam a organização por janelas, funções multitarefas e a opção de transferir dados entre programas com facilidade.

O cofundador da Microsoft, Bill Gates, definiu o Windows como “um software único para o usuário sério de PC” e o sistema rapidamente se tornou um sucesso no ambiente corporativo.

Interface do Windows 1.0
Windows 1.0 deu o pontapé iniical para o software da Microsoft (Imagem: Reprodução/Wikipédia)

2. Windows 95

O Windows já era um sucesso no meio empresarial, mas a febre dos computadores pessoais nas residências ocorreu por grande influência da versão 95 do produto. A Microsoft abandonou completamente o MS-DOS e adotou um sistema operacional completo com algumas ferramentas vistas até hoje, incluindo a Barra de Tarefas e o Menu Iniciar.

Windows 95 revolucionou a interface e o desempenho dos computadores (Imagem: Divulgação/Microsoft)

3. Windows XP

A Microsoft já dominava o mercado de PCs em 2001 quando lançou o Windows XP, a versão mais marcante do sistema operacional na década de 2000 (e mais querida por muitos usuários até hoje). A atualização trouxe novo visual, os famosos sons de inicialização e melhorou o desempenho dos computadores.

A versão XP foi tão popular que ainda foi usada após a chegada do conturbado Windows Vista, em 2007, e teve o fim do suporte decretado em 2009.

4. Xbox

A Gigante de Redmond entrou no mercado de videogames em 2001 com o lançamento do Xbox e trouxe a franquia Halo ao mundo. O console tinha bom poder de hardware e recebeu um serviço online no ano seguinte, mas não conseguiu bater de frente com o popularíssimo PlayStation 2.

De qualquer forma, a Microsoft ganhou espaço no segmento nas gerações seguintes, com Xbox 360 e Xbox One, e mantém uma rivalidade aquecida com a Sony.

Primeiro Xbox da Microsoft concorreu com Nintendo GameCube e Sony PlayStation 2 (Imagem: Evan-Amos/Wikimedia Commons)

5. Bing

Lançado em 2009, o buscador Bing surgiu como uma aposta da Microsoft para concorrer com o Google. O mercado ainda é dominado pela Gigante de Mountain View, mas a MS faz questão de destacar o mecanismo de busca no Windows e no Microsoft Edge, por exemplo.

Além disso, o Bing foi uma das primeiras plataformas da empresa a receber recursos de IA generativa com o Bing Chat.

6. Microsoft Teams

Ame-o ou odeie-o, mas o Microsoft Teams se tornou uma ferramenta muito importante no ecossistema da Microsoft pelo seu uso corporativo. O aplicativo foi lançado em 2016 e foi uma das principais alternativas para trabalho remoto durante a pandemia da Covid-19, a partir de 2020.

O aplicativo é uma das principais plataformas de comunicação profissional e foi considerado o sucessor do Skype, que será encerrado em 2025.

Microsoft Teams se tornou uma opção para uso corporativo, acadêmico e pessoal (Imagem: Divulgação/Microsoft)

7. Xbox Game Pass

Grande parte da estratégia da Microsoft no mercado de games passa pelo Xbox Game Pass, lançado em 2017. O serviço de assinatura de jogos, disponível em computadores, consoles e até pela nuvem, consolida a posição da empresa de que “toda tela é um Xbox”.

O serviço também é um dos motivos das aquisições da MS na indústria, como a compra da Activision Blizzard em 2023.

8. Parceria com a OpenAI

Em 2019, a Microsoft firmou uma parceria com o projeto OpenAI com um investimento de US$ 1 bilhão para o desenvolvimento de novas tecnologias de inteligência artificial — a MS entraria no acordo com apoios de infraestrutura e hospedagem na plataforma Microsoft Azure, e em troca receberia preferência comercial para as novidades da iniciativa liderada por Sam Altman.

Anos depois, a OpenAI é uma das líderes do segmento de inteligência artificial com a presença do ChatGPT e os modelos de linguagens são usados em produtos da própria Microsoft.

9. Copilot

Um dos produtos que aproveita os investimentos da OpenAI é o assistente Copilot, presente no Windows e no Microsoft 365. A ferramenta é uma das partes principais dos chamados AI PCs, computadores projetados com NPUs para melhorar o desempenho de tarefas de IA e que contam com uma tecla física para abrir o chatbot pelo teclado.

Assistente Copilot faz parte da proposta dos AI PCs da Microsoft (Imagem: Microsoft/Divulgação)

10. Majorana 1

Um dos anúncios mais recentes da empresa foi o chip quântico Majorana 1, o primeiro a usar supercondutores topológicos de forma concreta. A Microsoft considera a inovação um “novo caminho para a computação quântica” e alega que poderá resolver alguns dos problemas industriais e sociais mais complexos que existem.

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Imposto de Renda: o que muda entre declaração completa e simplificada?

Chegou a época de declarar o Imposto de Renda em 2025. Na hora de preencher todas as informações, o sistema da Receita Federal permite escolher entre fazer declaração simplificada ou completa, o que pode gerar dúvidas para contribuintes.

O Canaltech conversou com uma especialista e preparou um material para tirar as principais dúvidas sobre as duas modalidades:

  • Qual a diferença entre a declaração completa e a simplificada?
  • Quando usar a declaração simplificada
  • Quando usar a declaração completa

Qual a diferença entre a declaração completa e a simplificada?

A principal diferença entre as declarações está nos descontos. Optar pela declaração simplificada usa um desconto padrão de 20% sobre todos os rendimentos tributáveis com um teto de R$16.754,24, sem a necessidade de comprovar as despesas.


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A declaração completa, por sua vez, permite ultrapassar o teto e usar deduções legais para abater valores, como despesas com educação e previdência privada. No entanto, a pessoa precisa comprovar cada uma delas para evitar problemas com a malha fina.

Portanto, a opção simplificada é indicada para quem tem menos informações para declarar e exige menos dados no processo, enquanto a versão completa é indicada para pessoas com muitas despesas que podem ser deduzidas.

Qual opção escolher, então? Isso varia de acordo com a situação de cada pessoa, como explica a advogada especialista em direito financeiro Natasha Giffoni Ferreira.

“Quando o contribuinte possui muitas despesas para abater, comum nos casos de dependentes, e mais de uma fonte de renda, o melhor modelo acaba sendo o completo. O simplificado, como o próprio nome já diz, é uma opção para simples, ótima para quem não tem dependentes, não tem gastos como escolas e médicos, e possui uma única fonte de renda”, observa.

Pessoa com computador e calculadora
Quantidade de despesas declaradas influencia na hora de escolher o tipo de envio (Imagem: Firmbee/Pixabay)

Quando usar a declaração simplificada

A declaração simplificada é ideal para quem tem apenas uma fonte de renda, não possui dependentes e não tem despesas dedutíveis do Imposto de Renda. Como o nome já sugere, o processo é mais simples por usar um desconto único e evitar o cadastro de muitos dados.

Na hora de preencher, é preciso informar o imposto recolhido no ano anterior, pois será descontado do cálculo final do tributo a ser pago. “Se as despesas do contribuinte forem menores do que o teto, de R$16.754,24, é mais vantajoso realizar a declaração simplificada”, aponta a especialista Natasha Giffoni Ferreira.

Quando usar a declaração completa

A outra opção é indicada para quem tem despesas maiores do que o teto de R$16.754,24, possui dependentes, conta com mais de uma fonte de renda e pretende abater gastos com educação, saúde e previdência privada.

O processo exige um pouco mais de cuidado, já que é necessário informar cada detalhe no software da declaração, mas pode aumentar o valor da restituição. “Ela sempre será mais vantajosa para quem teve significativos gastos com as despesas dedutíveis”, comenta a advogada.

Caso a pessoa tenha dúvidas no processo, vale a pena entrar em contato com um contador para entender melhor sobre as regras. Além disso, enviar a declaração o quanto antes garante mais tempo para revisar possíveis dados incorretos e não ter problemas após o prazo estabelecido pela Receita Federal.

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O som no espaço e o universo de Star Wars: entenda por que o filme está errado

O som é uma onda mecânica que precisa de um meio físico para se propagar. No ar, por exemplo, em condições ideais de pressão e temperatura, a velocidade com que as ondas sonoras se propagam é igual a 343 m/s. 

Como elas são perturbações mecânicas que precisam de um meio material para se propagar, elas não se propagam no vácuo e, portanto, não há som. Por esse motivo, o universo de Star Wars está errado: o som não pode se propagar no espaço. Sendo assim, a famosa saga de filmes não deveria ter áudio. 

O universo de Star Wars está errado e não deveria ter som; entenda (Imagem: Lucasfilm)

Portanto, se o universo de Star Wars fosse real, os motores das naves não teriam ruídos e as batalhas no espaço não teriam som. As explosões espaciais também seriam silenciosas e, além disso, os combates entre naves inimigas seria mudo. A mesma lógica vale para outros filmes e séries de ficção científica que se passam no espaço, como Star Trek, por exemplo. 


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Mas, então, por que as produções têm som? A resposta para essa pergunta é muito simples: sem som, muito possivelmente os filmes não cumpririam seus papéis de atrair e divertir o público, não é mesmo?

O universo de Star Wars, inclusive, possui muitas imprecisões científicas. Na saga, as naves podem viajar pelo hiperespaço a uma velocidade superior à velocidade da luz, por exemplo, o que é impossível de ser alcançado. A luz no vácuo é a entidade que se move mais rápido no universo e, segundo a Teoria da Relatividade de Einstein, sua velocidade (aproximadamente 300.000 km/s) é o limite máximo para qualquer objeto com massa.

Ainda falando sobre as naves, as manobras realizadas por elas em batalhas também não possuem embasamento, já que o movimento das aeronaves no espaço é bem diferente da forma como se movem na atmosfera, por exemplo.

A explosão da Estrela da Morte (Imagem: Lucasfilm)

No espaço, as explosões também não aconteceriam da forma como acontecem nos filmes, já que é necessário que haja oxigênio para que o fogo possa se propagar, e não há oxigênio no espaço. Portanto, se a cena da explosão da Estrela da Morte seguisse as leis da física, ela ocorreria de forma silenciosa no vácuo do espaço e, em vez de uma bola de fogo, a estrutura se desintegraria sem a propagação de fogo.

Os famosos sabres de luz também são uma construção fantasiosa e longe da realidade, já que eles são formados por feixes de luz que, na prática, não podem parar – na verdade, eles se atravessariam. Mas, apesar dessas imprecisões, a saga ainda pode ser a porta de entrada para que crianças e adolescentes se encantem com o espaço e a ciência. 

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10 piores jogos baseados em filmes

Todos sabemos que no cinema há diversas adaptações de jogos que ultrapassam o bom senso, mas o mesmo ocorre no caminho inverso: filmes aclamados que se transformam em games licenciados com uma qualidade duvidosa e uma pitada de mal gosto.

Celebrando estas grandes pérolas entre os títulos adaptados e um licenciamento feito sem qualquer cuidado, o Canaltech reuniu 10 jogos horríveis baseados em longas-metragens. Ou seja, nesse caminho de mão dupla as pessoas podem perder tanto indo às telonas (ou streaming) quanto jogando um material dito “oficial”.

É importante levar em consideração que a lista não segue um ranking de “melhor para o pior” ou vice-versa por razões óbvias: quando todos são ruins, independentemente do nível em que se encontram, você que sairá perdendo ao jogá-los.


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Os 10 piores jogos baseados em filmes

Confira abaixo a lista de jogos horríveis baseados em filmes (que também podem ou não serem ruins):

10. E.T. The Extra-Terrestrial: tão horrível que faliu a fabricante

É impossível montar uma lista de adaptações de filmes horríveis que foram parar no mundo dos jogos sem citar E.T.: The Extra-Terrestrial. Além de ter uma dificuldade muito acima da média, principalmente para crianças – público para o que era voltado – ele foi lançado repleto de bugs e não tinha sequer uma conclusão para sua história.

Seu resultado é conhecido por muitos: das cinco milhões de unidades produzidas, apenas 1,5 milhão foi vendida. Uma parte deles, irada pela experiência frustrante, ainda fez questão de devolver o cartucho. O documentário “Atari: Game Over” descobriu que 800 mil unidades do game foram enterradas no Novo México e seu fracasso levou a Atari para a falência. 

Imagem de E.T. The Extra-Terrestrial
Um dos jogos mais horríveis da história (Imagem: Reprodução/Atari)

9. Back to the Future: esqueça ele no passado

Uma das maiores franquias cinematográficas dos anos 80 e um dos filmes mais divertidos sobre viagem no tempo, “Back to the Future” foi adaptado para os games pelas mãos da Beam Software e pela LJN. Porém, se você espera por uma adaptação fiel ou ao menos gameplay baseado no que viu nos clássicos, sairá muito desapontado.

A experiência dura sequer 30 minutos e qualquer pessoa pode terminar com o mínimo de esforço. Seu trabalho será apenas de desviar daquilo que atiram em você (seja a pé, no skate ou no icônico DeLorean) para seguir em frente e voltar para a sua linha do tempo comum. Os termos “simples” e “sem graça” são os que mais se encaixam na experiência. 

Imagem de Back to the Future
Back to the Future só lembra o filme quando o DeLorean aparece (Imagem: Reprodução/Beam Software)

 8. Dragon Ball Evolution: jogo de um filme que também é ruim

O filme Dragon Ball: Evolution mudou tanto os elementos vistos no mangá e anime de Dragon Ball que gerou um grande ódio em toda comunidade de otakus. Logo, o que esperar de um jogo que adapta esta mesma experiência para os videogames? Uma tragédia, é lógico.

Com gráficos péssimos para o PSP, um estilo de jogo mais voltado ao realista e personagens totalmente descaracterizados, não é de se estranhar que nem mesmo o game se salvou de toda raiva que os fãs sentiam pela adaptação. Um verdadeiro acúmulo de erros. 

Imagem de Dragon Ball: Evolution
Te desafio a reconhecer todos os personagens de Dragon Ball: Evolution (Imagem: Reprodução/Bandai Namco)

7. Charlie’s Angels: pule fora 

Baseado no filme “As Panteras”, temos aqui um beat ‘em up com as icônicas Lucy Liu, Cameron Diaz e Drew Barrymore. Apesar de trazer representações similares às das atrizes, todo o restante do game é um puro misto de vergonha alheia com uma experiência ruim.

Graficamente, seus olhos vão doer. Gameplay dele? Tão ruim que você vai preferir fazer qualquer outra coisa. Efeitos sonoros, lastimáveis. E ainda que você vá atrás dele em prol da sensualidade das atrizes e de ver garotas de biquíni em sua tela, ainda assim vai acabar sentindo que devia tomar um rumo diferente em sua vida. 

Capa de Charlie's Angels
Charlie’s Angels desapontará até mesmo os fãs de As Panteras (Imagem: Divulgação/Ubisoft)

6. The Lord of the Rings Aragorn’s Quest: O Senhor dos Flops

A franquia O Senhor dos Anéis teve jogos excelentes, mas não escapou de algumas adaptações horríveis para seus filmes. The Lord of the Rings: Aragorn’s Quest é um exemplo disso, chegando ao PSP e PS3 completamente datado e sendo apenas uma experiência que está longe demais do que a própria saga estabeleceu com honras no PS2. 

É importante mencionar que este foi o primeiro game licenciado para a WB Games, que mostrou estar com o pé frio o bastante para tornar ele em um verdadeiro fracasso comercial. Em parte do título, você controla Aragorn travando batalhas e conquistando a glória. Na outra, acharam que seria genial controlar Frodo, filho de Sam, preparando uma festa para a sua chegada. 

Imagem de The Lord of the Rings: Aragorn's Quest
A aventura de Aragorn é um dos jogos mais horríveis de O Senhor dos Anéis (Imagem: Reprodução/WB Games)

5. Fight Club: aqui nós falamos do Clube da Luta

A obra “Clube da Luta” rendeu um grandioso livro e um filme que foi elevado ao status “cult” pelas grandes questões que levanta. Porém, para surfar na onda de seu sucesso, um jogo foi produzido para que muitos pudessem sair pelas ruas socando e chutando os outros.

Apesar de não ter nada de errado nisso, a adaptação do filme esquece justamente o que tornou ele no sucesso que é: clima sombrio, um humor ácido, questionamentos psicológicos e sobre o sistema capitalista, além de outras discussões que foram criadas dentro do longa-metragem. Perderam a oportunidade de trazer este tipo de debate também aos games.

Imagem do jogo de Fight Club
Fight Club esqueceu do que fez do filme um sucesso e focou só na parte da “luta” (Imagem: Reprodução/Vivendi Universal Games)

4. Bad Boys Miami Takedown: adaptação fraca

Falando em jogos horríveis que adaptam filmes, mas que não tem quase nada do material original, existe Bad Boys: Miami Takedown. Will Smith e Martin Lawrence são pouco reconhecíveis e o humor da franquia não estar lá são alguns dos pontos mais críticos que o público vai se deparar nessa experiência. 

Além disso, vale comentar que a dublagem é muito ruim e seu gameplay mais se assemelha a curtas missões de GTA – com os jogadores vendo seus personagens em terceira pessoa enquanto trocam tiros com outras figuras. A diferença é que neste, ao menos, você está ao lado da lei. 

Imagem de Bad Boys Miami Takedown
O jogo não tem metade do charme do filme (Imagem: Reprodução/Blitz Games)

3. Rambo The Videogame: datado e longe de ser bom

Rambo é uma franquia que tinha tudo para render os melhores jogos de ação já produzidos pela indústria gaming. Aí o que faz a Teyon e a Reef Entertainment em 2014? Uma das piores adaptações de filmes que já foram vistas pelos jogadores. Inclusive, não é estranho encontrar pessoas desapontadas até mesmo entre os fãs mais fiéis da saga. 

O jogo tem visuais terríveis, HUD que mais te atrapalha do que auxilia dentro da experiência, cenários escuros demais e ele deixa muito a desejar na questão da história. Em 2014 lançar algo do gênero para o PS3, Xbox 360 e PC foi de muito mal gosto e o público pode achar algo mais próximo do que deseja com Rambo como DLC em Mortal Kombat 11. 

Imagem de Rambo: The Videogame
Imagine que isso foi lançado um ano antes de The Witcher 3 e Batman: Arkham Knight (Imagem: Reprodução/Reef Entertainment)

2. 007 Legends: isso que chamam de homenagem?

O que fazer para celebrar o aniversário de 50 anos de uma das maiores franquias de espionagem que já existiram? A Activision decidiu fazer o pior jogo de toda a história da saga, que atende pelo nome de 007 Legends. Decepcionante é pouco para dizer o que muitos fãs sentiram, mesmo com vários momentos históricos sendo retratados no game.

Isso se deve pela produtora levar o capítulo como um “Call of Duty”, com sequências de tiros desenfreados e quase nada de stealth – o fator principal de qualquer título que tenha agentes secretos. Seu fracasso foi tamanho que nenhum outro game da franquia foi lançado até hoje, com um projeto sendo entregue nas mãos da IOI Interactive – responsável por Hitman e que pode ditar um caminho mais correto para a história.  

Imagem de 007 Legends
Um grande jogo de ação baseado em filmes de espionagem (Imagem: Reprodução/Activision)

1. Street Fighter The Movie: clone horrível de Mortal Kombat

O filme de Street Fighter não é lá uma grande maravilha cinematográfica, apesar de ter seus fãs. Porém, ele descaracteriza muito do que foi produzido pela Capcom nos seus jogos e traz uma narrativa genérica e lutas sem graça para as telonas. Ao transportar isso de volta aos games, a bagunça ficou pior ainda.

Isso se deve ao fato da produção do jogo usar a mesma técnica de captura vista em Mortal Kombat. Isso gerou visuais bacanas, mas o título mais parece uma cópia malfeita da franquia da NetherRealm Studios do que, de fato, um Street Fighter. Com o fracasso do longa e do jogo, a Capcom voltou ao seu estilo habitual e isso foi esquecido. 

Imagem de Street Fighter: The Movie
Ideia genial transformar Street Fighter em Mortal Kombat (Imagem: Reprodução/Capcom)

São vários jogos horríveis

Pelas limitações do top 10, é impossível falar sobre todos os jogos horríveis baseados em filmes. Porém, é importante mencionar alguns como as adaptações dos longas da Marvel Studios: Iron Man, Thor: God of Thunder e Captain America: Super Soldier como “cerejas do bolo”.

A Disney também não escapou de errar na mão em jogos infantis que adaptam suas principais experiências: Vida de Inseto, Wall-E, Bolt e outros são conhecidos por errarem feio com os fãs e frustrar quem busca por experiências tão boas quanto as produções de Hollywood. 

Porém, entre os principais jogos horríveis baseados em filmes, temos no ranking:

  1. Street Fighter: The Movie
  2. 007 Legends
  3. Rambo: The Videogame
  4. Bad Boys: Miami Takedown
  5. Fight Club
  6. The Lord of the Rings: Aragorn’s Quest
  7. Charlie’s Angels
  8. Dragon Ball: Evolution
  9. Back to the Future
  10. E.T. The Extra-Terrestrial

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Paciência Spider, Truco e mais: 5 jogos de cartas para se divertir online

Os jogos de cartas sempre foram grandes aliados nas horas de tédio. Eles podem ser encontrados em vários formatos, com diferentes regras e presentes em todos os lugares, inclusive em plataformas online. O leque de opções é enorme, indo desde o clássico paciência até variações como Candy Crush Solitaire e Microsoft Solitaire Collection.

Seja para salvar você daquelas filas chatas ou mesmo na falta de acesso à internet, o Canaltech listou alguns jogos de baralho online ou offline para passar o tempo. Esses títulos estão disponíveis em PC, dispositivos móveis e um deles tem até para consoles.

5 jogos de cartas para se divertir online

Os principais jogos são:


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  1. Microsoft Solitaire Collection
  2. Paciência Spider
  3. Candy Crush Solitarie
  4. Truco MegaJogos: Cartas
  5. Balatro

1. Microsoft Solitaire Collection

Microsoft Solitaire Collection é uma compilação de diversos jogos de cartas que a dona do Windows lançou ao longo de mais de 30 anos. O game inclui diversos modos de jogo como o bom e velho Paciência Spider, além de Klondike Solitaire, FreeCell Solitaire, TriPeaks Solitaire e Pyramid Solitaire.

Também contamos com desafios diários e eventos que variam na dificuldade, completam a experiência e oferecem recompensas e emblemas. Microsoft Solitaire Collection traz um sistema de conquistas e pontuação, adicionando mais uma dose de desafio aos jogadores.

O game está disponível no Android, iOS e PC. Você também pode fazer login com uma conta Microsoft para salvar seu progresso e acessar recursos como conquistas. Caso sejam assinantes, jogadores que conectam sua conta Xbox Game Pass têm acesso a uma experiência sem anúncios nos dispositivos móveis.

Arte promocional de Microsoft Solitaire Collection
Microsoft tem uma compilação de jogos de cartas (Imagem: Divulgação/Microsoft)

2. Paciência Spider

Voltando aos clássicos, Paciência Spider, desenvolvido pela Spider Solitaire Card Game, é para quem quer uma experiência mais simples e original. Aqui não temos sistemas de conquistas ou recursos complexos. Apenas o bom e velho jogo de cartas, com pequenas opções de personalização do baralho, tema e fundo.

Partida de Paciência Spider
Paciência Spider é um clássico disponível para celular e PC (Imagem: Divulgação/Spider Solitaire Card Game)

3. Candy Crush Solitaire

A King, dona do gigante Candy Crush, também lançou seu próprio jogo de cartas para dispositivos móveis. Intitulado Candy Crush Solitaire, o game no estilo TriPeaks pega emprestado a temática de doces e traz personagens conhecidos da empresa.

Candy Crush Solitaire leva os jogadores a vários níveis e eventos diários com diversas recompensas. Ao passar de fase, podemos decorar cartões-postais de lugares famosos como Japão, Havaí e Paris, com vários doces. A experiência deve ser bem familiar para jogadores de longa data da série, com efeitos sonoros, temas e artes muito parecidas com o Candy Crush original.

Partide Candy Crush Solitaire
O jogo dos docinhos também tem sua versão em cartas (Imagem: Divulgação/King)

4. Truco MegaJogos: Cartas

Saindo um pouco do Paciência, você também pode jogar truco online no seu dispositivo. Truco MegaJogos: Cartas traz a emoção das mesas de truco e inclui alguns recursos importantes, como passar sinais, variações mineira e paulista, etc. O jogo também permite partidas online e offline contra a máquina.

Apesar de uma interface um pouco caótica, o jogo traz muita diversão e animações muito boas, permite chat durante as partidas e personalização de baralho. Os desenvolvedores também prometem um modo Truco Argentino, que deve chegar futuramente.

Captura de tela de partida offline em Truco MegaJogos Cartas
Jogo de truco premite até passar sinais para seu parceiro (Imagem: Captura de tela/Gabriel Cavalheiro/Canaltech)

5. Balatro

Para quem quer experimentar algo totalmente diferente com cartas, Balatro pode ser uma excelente pedida. O jogo é um indie lançado em 2024 que mistura pôquer e paciência, transformando as partidas em um caos total.

Balatro inova ao trazer trapaças com habilidades diferentes do que vimos em jogos convencionais, com um visual psicodélico e trilha sonora eletrônica. O objetivo é turbinar sua mão de pôquer com ferramentas poderosas, cartas ilegais e mudando as regras. O jogo conquistou a categoria de Melhor Jogo Indie no The Game Awards 2024, além de ter concorrido ao Jogo do Ano.

Você pode adquirir Balatro no Android, iOS, PC, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X|S, PlayStation 4 e PlayStation 5. Vale lembrar que a opção é paga mesmo nos dispositivos móveis.

Partida de Balatro
Balatro é uma mistura de pôquer e paciência (Imagem: Divulgação/Playstack)

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BYD dá “um Basalt” de desconto para desencalhar SUV de luxo esquecido

A BYD chegou ao Brasil com uma proposta bem diferente da atual. Se hoje em dia a montadora chinesa ganhou fama por dominar o mercado e por “inundar” o consumidor com diversos modelos populares, em 2022 o foco principal era o segmento de luxo.

No início daquele ano, foram lançados por aqui os dois primeiros carros da “dinastia” chinesa: o Han, sedan que é um verdadeiro foguete sobre rodas, e o Tan, SUV elétrico que entrega mais de 500 cavalos de potência nas mãos do motorista.

Esquecido” pelos consumidores, que agora focam em modelos mais acessíveis, como o Song Pro, o King e, principalmente, o Dolphin Mini, o Tan segue disponível no portfólio da marca, mas não tem emplacado do jeito que a marca queria. Literalmente.


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Segundo os relatórios da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o BYD Tan vendeu somente 14 unidades 0km em 2025 — 5 em fevereiro e 9 no primeiro mês do ano. Para mudar a situação, a marca resolveu apelar e adotar estratégia similar à feita com a Shark, recentemente: oferecer um desconto absurdo.

BYD Tan foi um dos primeiros carros da marca a chegar ao Brasil, mas está esquecido (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

BYD dá “um Basalt” de desconto no Tan

A BYD deu, recentemente, R$ 40 mil de desconto para tentar “desencalhar” a Shark, picape híbrida que chegou ao Brasil para tentar desbancar as principais representantes do segmento, mas, por conta do preço elevado, não decolou nas vendas.

No caso do Tan, a marca chinesa foi além: a BYD resolveu dar “um Basalt” de desconto. O que isso significa? Na prática, que o Tan, hoje, está custando R$ 100 mil a menos que o preço de tabela; valor aproximado que a marca chinesa cobra pelo SUV em sua versão com motor aspirado.

Em números puros, o descontão da BYD é o seguinte: o Tan, que custava R$ 536,8 mil, está à venda por R$ 436,8 mil até o próximo dia 31 de março. Dá para comprar o luxuoso SUV elétrico e, com os R$ 100 mil economizados (e mais um pouquinho), passar na Citroën e levar também o Basalt Feel, que custa R$ 100.490.

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Corujas têm visão noturna e três pálpebras? Veja curiosidades

Para algumas culturas, sabedoria e proteção; para outras, agouro de morte e mau sinal. As corujas, por sua aparência levemente humanizada e seu canto diferenciado, estão presentes nas lendas de diversas culturas mundiais, já que estão em todos os continentes, exceto na Antártida.

Essas aves noturnas são animais bastante curiosos, com adaptações especiais à caça, incluindo sentidos aguçados, voo silencioso e um pescoço extremamente flexível. Vamos saber mais sobre a ordem das Strigiformes — mais conhecidas como corujas?

Os olhos das caçadoras noturnas

Apesar da aparência considerada “fofa”, as corujas são aves predadoras — caçadoras habilidosas que, salvo raras exceções, atuam sempre à noite. Elas ocupam o topo de sua cadeia alimentar, sendo raramente caçadas por outros animais. Algumas exceções são gaviões e alguns mamíferos carnívoros, bem como corujas maiores, no caso das pequenas.


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Os olhos das corujas são adaptados para enxergar bem no escuro e identificar presas — elas também vêem bem na claridade, no entanto (Imagem: ttrex/envato)
Os olhos das corujas são adaptados para enxergar bem no escuro e identificar presas — elas também vêem bem na claridade, no entanto (Imagem: ttrex/envato)

Para conseguirem caçar tão bem, essas aves possuem adaptações corporais muito interessantes. As principais, talvez, estão nos olhos: eles têm uma posição frontal, lembrando muito os olhos humanos, mas com uma diferença crucial — eles são fixos, ou seja, estão “travados” olhando para a frente. Eles são tubulares e tão grandes que, na maioria das corujas, saem para fora das órbitas.

Para compensar a falta de movimento nos olhos, as corujas possuem um pescoço extremamente flexível, capaz de virar em até 270º. Isso é garantido pela presença de 14 vértebras cervicais, contra apenas sete nos humanos.

Durante o voo, elas movimentam o corpo e deixam a cabeça estática, focada na presa que estão caçando. O sistema circulatório é adaptado para não interromper o fluxo sanguíneo ao cérebro em meio à rotação do pescoço.

Além disso, os olhos das corujas são mais sensíveis e precisos do que os nossos, tendo uma estrutura chamada “tapetum lucidium”, por exemplo, que ajuda a enxergar melhor à noite. Embora não consigam ver em total escuridão, o grande número de bastonetes garante uma visão noturna excelente, mas pouco eficaz na percepção de cores: muitas vêem apenas monocromaticamente.

A coruja-pescadora-de-Blakiston é a maior espécie conhecida, chegando a ter até 72 centímetros de altura (Imagem: Julie Edgley/CC-BY-2.0)
A coruja-pescadora-de-Blakiston é a maior espécie conhecida, chegando a ter até 72 centímetros de altura (Imagem: Julie Edgley/CC-BY-2.0)

Sua pupila é grande e consegue criar imagens entre 2 a 7 vezes mais claras do que a dos seres humanos. Três pálpebras diferentes protegem os olhos das corujas: a primeira é responsável por fechá-los para dormir, a segunda é usada para piscar e a terceira para limpar a superfície ocular. 

Audição acurada

Os ouvidos das corujas também são um espetáculo à parte. Muitas delas possuem uma assimetria bilateral, ou seja, os ouvidos ficam em alturas diferentes da cabeça: isso faz com que o som chegue em tempo, intensidade e qualidade espectral diferentes, ajudando a identificar a posição horizontal e elevação da presa. As penas que rodeiam os ouvidos também refletem e coletam o som.

Falando em penas, sua maciez também ajuda no voo, deixando essas aves extremamente silenciosas. A parte frontal das asas inclui uma franja rígida semelhante a um pente que direciona o ar de forma a fazer menos barulho. Na parte de trás, uma franja macia parecida com cabelo reduz a turbulência do fluxo de ar que já passou pelas asas, reduzindo ainda mais o ruído.

Note as bordas brancas em cada lado da cabeça dessa coruja-das-torres: é onde ficam os ouvidos, com assimetria que ajuda na audição e posicionamento de presas (Imagem: National Parks Gallery/Domínio Público)
Note as bordas brancas em cada lado da cabeça dessa coruja-das-torres: é onde ficam os ouvidos, com assimetria que ajuda na audição e posicionamento de presas (Imagem: National Parks Gallery/Domínio Público)

As corujas comem roedores, insetos, peixes, cobras, aracnídeos, morcegos e aves menores, sendo importantes para o controle de pragas como ratos e ratazanas em ambientes habitados por humanos. Suas características noturnas, seu silêncio e o pio diferenciado geraram diversas superstições ao longo da história.

Lendas e superstições

Na Grécia Antiga, esses pássaros eram considerados símbolos de sabedoria, protegendo os soldados na guerra e simbolizando a vitória. Na Idade Média europeia, no entanto, eram tratados como bruxas disfarçadas e mau agouro, até mesmo um sinal de morte. Nas culturas africanas, havia ligação entre as corujas e a magia, bem como as doenças.

No Brasil, os índios muras contam lendas do surgimento das corujas, que seriam representantes da alma penada de um cacique inimigo morto em batalha: por isso, quando uma delas é ouvida, todas as atividades humanas são interrompidas até seu silêncio.

O mocho-galego foi considerado um símbolo de sabedoria e sorte na Grécia Antiga, relacionado à deusa Atena (Imagem: Edd deane/CC-BY-2.0)
O mocho-galego foi considerado um símbolo de sabedoria e sorte na Grécia Antiga, relacionado à deusa Atena (Imagem: Edd deane/CC-BY-2.0)

Como a maioria dos animais, elas estão em risco de perda de habitat graças às atividades humanas, com algumas espécies ameaçadas de extinção. No mundo todo, são conhecidas 218 espécies de coruja, com 24 sendo registradas no Brasil. Seu tamanho varia bastante: a maior delas, a coruja-pescadora-de-Blakiston, fica entre 60 e 72 cm, enquanto a menor, caburé, tem apenas 16,5 cm.

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O que é Gato de Schrödinger e por que o experimento é importante para a física?

O Gato de Schrödinger é um experimento mental proposto pelo físico austríaco Erwin Schrödinger para explicar a superposição de estados na mecânica quântica — a área da física que estuda o comportamento de partículas menores que um átomo. Ela considera que um gato, preso dentro de uma caixa, pode estar vivo e morto ao mesmo tempo.

Essa abstração parece bastante estranha, certo? E esse é justamente o ponto: Schrödinger não acreditava muito na ideia da superposição de estados e, com o experimento, tentou trazer para o mundo macroscópico um exemplo que considerava ser absurdo. No entanto, após mais de um século de pesquisas, sabemos, hoje, que partículas como os elétrons podem se comportar como onda e partícula, ou seja, se encontram em uma superposição de estados.

A seguir, entenda, o que motivou o experimento e por que ele se tornou tão importante para a física. 


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Gato de Schrödinger: o que motivou o experimento?

A mecânica quântica é uma área da física que começou a ser melhor compreendida e estudada no início do século XX. Até então, na física clássica, partícula e onda eram tidas como entidades distintas e incompatíveis.

A mecânica quântica, então, estuda o comportamento dos menores corpos do universo (como os elétrons e fótons) e revela que eles podem apresentar características tanto de onda quanto de partícula, dependendo da forma como são observados.

Além disso, sistemas quânticos podem existir em uma superposição de estados diferentes até serem medidos, o que significa que uma partícula pode estar em múltiplos estados ao mesmo tempo.

Mas não é só isso: se um observador, por exemplo, quisesse medir o que está acontecendo com essa partícula e interagisse com o sistema, ela, então, se mostraria ou como onda ou como partícula, causando o que chamamos de colapso da superposição

Essa ideia parecia tão ilógica para Schrödinger que ele, então, criou o experimento mental — no caso do gato, a superposição de estados seria ele estar vivo e morto ao mesmo tempo. O que ele não poderia imaginar é que essa abstração é usada até hoje para explicar como a física quântica realmente funciona. A seguir, entenda como Schrödinger propôs o experimento. 

Entenda o que é o gato de Schrödinger e porque o físico propôs o experimento (Imagem: Reprodução/Dhatfield)

O que é o gato de Schrödinger?

Imagine um gato, dentro de uma caixa, junto do seguinte dispositivo: um contador Geiger (usado para detectar radiação) e uma pequena quantidade de substância levemente radioativa. Essa substância pode decair como pode não decair dentro de uma hora. 

Se ela decair, ela ativa o contator, que aciona um mecanismo capaz de liberar um martelo. O martelo, por sua vez, quebra um frasco de veneno, que libera um gás tóxico suficiente para matar o gato. No entanto, se a substância não decair, nada disso acontece e o gato continua vivo. 

Deixamos o gato dentro dessa caixa por aproximadamente uma hora. Após esse período, ele está em uma superposição de estados: vivo e morto, ao mesmo tempo. E ele seguirá assim até que alguém abra a caixa e interaja com o sistema, forçando o colapso da superposição para um gato vivo ou morto. Vale dizer que o experimento se trata apenas de uma abstração, e nenhum gatinho foi machucado ou usado durante os estudos de Schrödinger.

Para que serve o experimento?

O objetivo do experimento mental proposto por Schrödinger era provar que a ideia de superposição de estados, defendida pela escola de Copenhage e pelos físicos Niels Bohr e Werner Heisenberg, estava errada

O problema é que ele acaba servindo muito bem para explicar como a física quântica funciona e, por isso, é tão conhecido e importante. Hoje, sabemos que apesar de contraintuitiva, a superposição de estados é uma característica de partículas subatômicas

Um fato curioso sobre Schrödinger é que ele nunca aceitou as ideias de Copenhage e, por isso, acabou abandonando a física quântica e se dedicou a outras áreas. Apesar disso, seu experimento cumpriu um papel fundamental na compreensão de assuntos tão complexos e em novas formas de se pensar a mecânica quântica. 

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10 personagens mais poderosos da DC em 2025

Sim, caros leitores, a hierarquia de poder da DC Comics mudou! Por quase 90 anos a editora trouxe diversas figuras que desafiam a nossa imaginação, com heróis e vilões cada vez mais poderosos aparecendo nas páginas das HQs. E você sabe quais são as existências que mais se destacam nas histórias da Liga da Justiça, Jovens Titãs e outras?

BLT

Pensando nisso, nós do Canaltech trazemos a vocês a lista dos personagens mais poderosos da DC em 2025. Levando em conta habilidades, armas que utilizam e mais variáveis, temos o ranking definitivo para saber quem está “com tudo” na realidade principal de suas histórias.


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É importante mencionar que essa escala é “líquida”, ou seja, ela pode ser alterada de acordo com o que é apresentado nas HQs e com os novos personagens que são introduzidos através delas. Muitos já pertenceram ao top 10, muitos subiram nos últimos anos, trazendo mais acontecimentos imprevistos dentro de toda a narrativa.

Nós nos baseamos em uma seleção do ScreenRant para comentar dez delas que merecem a sua atenção. Entre os 10 personagens mais poderosos da DC em 2025, temos:

  1. Presença
  2. Ravena
  3. Trigon
  4. Kyle Rayner, o Lanterna Branco
  5. Eclipso
  6. Darkseid e Pai Celestial
  7. Mr. Mxyzptlk
  8. Espectro
  9. Shazam
  10. Capitão Átomo

10. Capitão Átomo

Apresentado em History of DC Universe #2 (1986), o Capitão Átomo é um dos poucos membros da Liga da Justiça que conseguiriam vencer o Superman em um embate direto. O personagem pode controlar a energia quântica, o que possibilita disparar rajadas poderosas ou até alterar toda a estrutura atômica dos seus oponentes e do ambiente. 

Ele atendia pelo nome de Nathaniel Adam, um ex-soldado que foi exposto ao “Campo Quântico” e a partir daí passou a ter diversos superpoderes. No passado, ele conseguiu até mesmo cancelar a visão de raio-X do Superman com radiação nuclear, mostrando ao herói que sempre foi uma força a ser considerada.

Imagem do Capitão Átomo
O Capitão Átomo vence até mesmo o Superman (Imagem: Reprodução/DC Comics)

9. Shazam

Introduzido na DC Comics em 1940 na Whiz Comics #2 (ainda como Capitão Marvel), vemos Billy Batson assumir os poderes dos principais deuses gregos para se tornar Shazam. Isso garante ao personagem a super-força, invulnerabilidade, super-velocidade, sabedoria e alguns aspectos das contrapartes mitológicas que regem sua existência.

Apesar de muitos acreditarem que o próprio Superman é mais poderoso, é válido lembrar que Shazam lida com poderes mágicos (uma das maiores vulnerabilidades de Clark Kent, perdendo apenas para a kryptonita). Com sua forma heróica e o lado humano em sincronia cada vez maior, seus poderes passam a se tornar maiores e o ajudam a se estabelecer entre o “top 10” desta lista.

Imagem de Shazam
Os poderes de Shazam envolvem magia e os 7 deuses gregos (Imagem: Reprodução/DC Comics)

8. Espectro

Aztar era um demônio que decidiu se tornar o verdadeiro “espírito da vingança” no Universo DC. Se tornando um instrumento da justiça, seu objetivo é ser perdoado pelos pecados que cometeu ao ajudar os pobres e oprimidos que estão espalhados pela Terra desde a sua criação em More Fun Comics #52 (1940). 

Ele vive fora do plano da realidade que conhecemos, podendo alterar a matéria e o próprio tempo. Seus poderes não são reconhecidos até por forças místicas de renome como Zatanna e Constantine, o que garante um patamar elevado ao personagem. Ele também é conhecido por tomar diversos hospedeiros, como Jim Corrigan e até Oliver Queen (no Arrowverse). 

Imagem do Espectro
O Espectro age pela “Presença” nas HQs (Imagem: Reprodução/DC Comics)

7. Mr. Mxyzptlk

Ele é irritante sim, mas o Mr. Mxyzptlk não é um oponente menos formidável e poderoso na DC por sua capacidade de tirar Superman (e os leitores) do sério. Ele saiu diretamente da Quinta Dimensão para pregar peças no Homem de Aço, que só poderá voltar para sua realidade se conseguir fazer com que o personagem diga seu nome ao contrário.

Criado em Superman #30 (1944), o vilão pode alterar a realidade, se teleportar e manipular toda a matéria ao seu redor. Ele é tão poderoso que consegue até unir universos diferentes, como visto no crossover da DC Comics com os personagens da Black Hammer, algo que deve ser reconhecido até pelos fãs que mais odeiam o Mr. Mxyzptlk. 

Imagem do Mr. Mxyzptlk
O personagem irrita os fãs, mas é extremamente poderoso (Imagem: Reprodução/DC Comics)

6. Darkseid e Pai Celestial

Darkseid, em Apokolips, representa o mal. O Pai Celestial, de seu trono, representa o bem. Eles são forças antagônicas e extremamente poderosas que foram criadas por Jack Kirby em New Gods #1 (1971) para trazer uma nova hierarquia de poder para a DC Comics. 

De forma mais notável temos o vilão, que tem seus raios Omega que podem apagar qualquer ser da existência e é tão poderoso que exige a união de todos os membros da Liga da Justiça para enfrentá-lo (e sem garantia de vitória). Seu objetivo é acabar com toda a vida e seu portfólio inclui o controle sobre a Grande Escuridão e se mostrar ser mais poderoso que diversos seres do extenso multiverso da editora.

Imagem de Darkseid e Pai Celestial
Darkseid representa o “mal”, o Pai Celestial representa o “bem” (Imagem: Reprodução/DC Comics)

5. Eclipso

Se Darkseid é uma grande ameaça, Eclipso multiplica isso para um patamar ainda maior. Ele é a representação da fúria de Deus, com a habilidade de possuir o corpo de qualquer ser (e lutar até a morte em seu nome). Seu poder vem do ódio e da escuridão, gerando habilidades acima dos demais do panteão divino da editora.

O vilão foi criado em House of Secrets #61 (1963) e desde então segue aparecendo para causar mais confusão e mostrar que é um dos vilões mais poderosos que a DC Comics já produziu. Em DC All In Special #1 (2024) ele confirmou que é mais forte que Darkseid e os Novos Deuses. 

Imagem de Eclipso
Eclipso já se assumiu mais poderoso que Darkseid (Imagem: Reprodução/DC Comics)

4. Kyle Rayner, o Lanterna Branco

Kyle Rayner fez sua estreia na DC Comics como membro de um dos grupos mais poderosos de personagens, o Esquadrão dos Lanternas Verdes. E sua habilidade já era reconhecida por muitos, sendo considerado um dos heróis mais criativos que utilizaram o anel, elaborando diversas formas para combater inimigos e salvar pessoas.

Porém, em Green Lantern #18 (2024) ele recuperou sua forma como Lanterna Branco. Com isso, ele pode canalizar a energia da vida para tomar controle de todo espectro emocional e superar as forças de qualquer outro Lanterna disponível pelas galáxias. O que não é pouca coisa, diga-se de passagem. 

Imagem do Lanterna Branco
O Lanterna Branco é o mais poderoso de todos (Imagem: Reprodução/DC Comics)

3. Trigon

Apesar de Darkseid representar o “mal”, Trigon também é uma das representações mais poderosas desta força na DC Comics. É certo que o personagem se trata da versão das HQs de Lúcifer, se apresentando como um demônio extra-dimensional pela primeira vez em New Teen Titans #2 (1980).

Além de conquistar milhões de planetas e ser um dos vilões mais poderosos enfrentados pelos Jovens Titãs, ele também é o pai da Ravena (o que causa bastante confusão e terapia familiar). Ele é invulnerável, tem super-força, velocidade sobre-humana e energia sem limites, se tornando um grande perigo para todos que atravessam seu caminho. 

Imagem de Trigon
Trigon é o pai de Ravena e uma força a ser reconhecida (Imagem: Reprodução/DC Comics)

2. Ravena

Se temos Trigon em terceiro, não seria justo nivelar a Ravena abaixo de seu pai. Ela herdou todas as habilidades místicas do ser maléfico e pode acessar uma quantidade ilimitada de feitiços, se tornando uma grande força a ser reconhecida. Para ter uma noção, Trigon já possuiu o corpo da jovem para mostrar que ela poderia enfrentar até Darkseid. 

Apresentada em DC Comics Presents #26 (1980) ela é um dos principais membros dos Jovens Titãs e atualmente seu poder supera o de vários personagens de toda editora. Ao se fundir com a contraparte maligna, ela usa um traje branco e teve seus poderes mágicos ampliados e conseguiu “absorver” o poder dos seus colegas para derrotar seu pai em definitivo e se estabelecer como uma das mais poderosas da DC Comics. 

Imagem de Ravena
Ravena é uma das mais poderosas de toda DC (Imagem: Reprodução/DC Comics)

1. Presença

Assim como o Espectro, Presença foi apresentado na More Fun Comics #52 (1940) e é a representação de Deus na DC. Ou seja, não há qualquer ser que seja mais poderoso que ele: já que, obviamente, ele tem onipotência, onipresença e onisciência. 

O personagem pode assumir diversas formas (como um homem vestido de forma elegante, uma mão cósmica gigante etc.) e criou toda a realidade como a conhecemos (ao contrário de outros que podem apenas alterá-la). Ele aparece em momentos especiais, pedindo ajuda aos heróis através de seu maior representante: o Espectro.

Imagem de Presença da DC Comics
Presença pode assumir diversas formas (Imagem: Reprodução/DC Comics)

Os personagens mais poderosos da DC em 2025

É válido notar que, dos personagens mais poderosos que já uniram forças à Liga da Justiça, tivemos a presença apenas de Shazam, Capitão Átomo e Kyle Raynor (na época que agia como Lanterna Verde). Ou seja, por mais que o grupo seja extremamente poderoso e defenda a Terra, eles reúnem forças como grupo ao invés de contar com uma existência só que consiga encarar todos os demais apresentados nessa lista.

Tem algum que você incluiria ou removeria nesta lista? Compartilhe a lista e nos conte quais são as principais mudanças que faria com os clássicos personagens das HQs.

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