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A Intel revelou o roadmap de sua divisão Foundry durante um evento nesta terça-feira (29) nos EUA. Além de confirmar a litografia 18A para 2025, o CEO Lip Bu-Tan apresentou os planos para os próximos anos, com foco em variações para sua nova litografia, além do processo de 14A e melhorias em processos “maduros”.
Para 2026, a Intel está trabalhando no processo 18A-P, uma variante focada em performance de sua nova litografia que ainda será lançada com as CPU Panther Lake. Já em 2028, essa tecnologia ganhará outra variação, a 18A-PT. Ela fará uso do Foveros Direct 3D, permitindo o empilhamento de dies, algo parecido com a tecnologia 3D V-Cache da AMD.
Intel já trabalha em novas litografias
A litografia 18A-P já tem seus primeiros wafers em produção no momento. Outra tecnologia também em fabricação no momento é a litografia de 16 nm, além de planos para iniciar 12 nm em parceria com a UMC. Essas tecnologias são chamadas de “nós maduros” por serem litografias maiores.
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Roadmap da divisão Intel Foundry (Imagem: Intel/Divulgação)
Já o Intel 14A (1,4 nm) será o sucessor do 18A. Clientes do Time Azul já têm em mãos um kit de design de processo (PDK) dessa litografia. Segundo a empresa, “diversos clientes já demonstraram intenção de construir chips de teste com esse novo nó de processo”.
“Nosso principal objetivo é ouvir nossos clientes e conquistar sua confiança criando soluções que permitam seu sucesso. O trabalho que estamos realizando para promover uma cultura com foco em engenharia em toda a Intel, enquanto fortalecemos nossas parcerias em todo o ecossistema de fundição, nos ajudará a avançar em nossa estratégia, melhorar nossa execução e vencer no mercado a longo prazo”, disse o CEO da Intel.
Novidades sobre a Fab 52, no Arizona, também foram divulgadas. Segundo o Time Azul, o primeiro wafer já foi processado na nova instalação, que deve ganhar ainda mais relevância depois do Escudo de Silício anunciado pelo governo de Taiwan. A litografia 18A será fabricada, inicialmente, na instalação de Oregon, sendo expandida para o Arizona até o fim deste ano. Toda pesquisa e desenvolvimento dos nós 18A e 14A são feitas nos EUA.
A inDrive começou na Sibéria, na Rússia, e se tornou um dos principais concorrentes da Uber ao redor do mundo. Durante o Web Summit Rio nesta quarta-feira (30), o CEO Arsen Tomsky destacou que é preciso inovar, criar uma abordagem de negócios nova, para construir uma empresa global de sucesso em recomendação aos empreendedores.
“Para construir uma empresa global de sucesso a partir de cidades tão remotas, você tem que inventar algo novo”, disse em um painel mediado pelo gerente de growth do Canaltech, Fabricio Vitorino.
Tomsky exemplificou que, para a inDrive, não fazia sentido criar “mais um programa pequeno”, o que motivou a criar um modelo de negócios com uma abordagem diferente. “Se for efetivo, você pode escalar”, observou.
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“Minha principal recomendação aqui é encontrar algum valor essencial na vida, o que você pode dar às pessoas”, concluiu.
Gerente de growth do Canaltech, Fabricio Vitorino (esquerda), e CEO da inDrive, Arsen Tomsky (direita), debatem no Web Summit Rio (Imagem: Bruno De Blasi/Canaltech)
Desafios e vantagens de começar em locais remotos
O CEO da inDrive também compartilhou os desafios ao começar um negócio em cidades menores, como não ter acesso à talentos e à mídia em relação às grandes capitais, por exemplo. Contudo, esse cenário pode trazer vantagens para empreendedores sem despertar a atenção dos concorrentes.
“Você pode trabalhar muito tempo em ‘modo furtivo’ e os grandes players não te veem você e o que você fez”, pontuou. “É o nosso melhor para ter o máximo de tempo que pudermos para sermos bem sucedidos.”
Tomsky também ressaltou uma das principais diferenças da empresa: o poder da escolha. Diferentemente da Uber e 99, a InDrive aposta em um modelo onde os usuários podem indicar o preço de uma corrida e os motoristas podem aceitá-la ou não.
Segundo o executivo, essa abordagem oferece escolhas para todos os lados — tanto aos passageiros quantos aos motoristas —, e tem como objetivo garantir preços mais justos.
Chegou ao catálogo da Netflix nesta quarta-feira (30) a minissérie apocalíptica O Eternauta. Estrelada por Ricardo Darín, a produção se passa em Buenos Aires, Argentina, e acompanha os sobreviventes de uma nevasca mortal lutando contra uma força invisível e violenta, além dos próprios conflitos que surgem entre si.
Uma das principais apostas da Netflix para esse primeiro semestre, o título é baseado na história em quadrinhos de mesmo nome escrita por Héctor Germán Oesterheld e ilustrada por Francisco Solano López no final dos anos 1950.
Um marco da literatura argentina, a graphic novel de ficção científica tornou-se conhecida em todo o mundo, mas, especialmente em sua terra natal, adquiriu um impacto político profundo.
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Vencedora do Eisner, o “Oscar dos quadrinhos”, O Eternauta tornou-se um símbolo de resistência coletiva na Argentina, ganhando admiradores por todo canto, especialmente após o desaparecimento de Oesterheld – já um conhecido ativista político –, levado pelo regime militar em 1977.
Uma nevasca mortal em Buenos Aires
Publicada no Brasil originalmente pela Martins Fontes e mais recentemente em uma edição definitiva pela Pipoca e Nanquim, O Eternauta nunca ganhou uma adaptação para os cinemas ou para a televisão.
Apesar de muitos projetos já terem sido prometidos – e o quadrinho ter ganhado versões em programas de rádio e peças de teatro –, nada saía definitivamente do papel. Pelo menos não até agora, quando a Netflix decidiu entrar em cena.
Criada e dirigida por Bruno Stagnaro, que co-escreveu o roteiro com Ariel Staltari, O Eternauta chega como uma minissérie de seis episódios à plataforma de streaming.
A neve de O Eternauta mata instantaneamente quando entra em contato com a pele (Imagem: Divulgação/Netflix)
Ambientada nos dias atuais, a obra segue os passos de Juan Salvo (Ricardo Darín), um homem que, em um dia de verão como outro qualquer, está jogando truco com os amigos quando uma inexplicável nevasca cai sobre Buenos Aires.
Logo o grupo percebe que os flocos de neve matam instantaneamente tudo o que tocam e que milhões de pessoas morreram nas ruas, obrigando os que ficaram a vestir máscaras de gás e camadas de roupa para sobreviver. Uma catástrofe que além de despertar o pior de muitos seres humanos, não foi provocada por causa naturais, sendo apenas o primeiro ataque de uma poderosa força invisível.
Em meio a todo esse caos de proporções que eles nem imaginam é que Juan, desesperado para encontrar a ex-mulher e a filha, passa a liderar o grupo de amigos sobreviventes, enfrentando diversos perigos (humanos ou não) que aparecem pelo caminho.
Além de Ricardo Darín na pele do protagonista, a série também conta com Carla Peterson (Lalola), César Troncoso (O Vendedor de Sonhos), Andrea Pietra (Um Amor Inesperado), Ariel Staltari (Retorno), Marcelo Subiotto (Puan) e Claudio Martínez Bel (El agrónomo) em seu elenco.
Com episódios que variam entre 45 minutos e 1h de duração, os seis capítulos de O Eternauta já estão disponíveis na Netflix.
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