O Comex Trend é um portal de conteúdo e conexões para todos os atores do comércio exterior. Uma curadoria completa e centro de soluções em finanças, logística, marketing internacional e sustentabilidade ESG.
Da Redação (*) Brasília – Porto Seguro vivenciou, no mês de abril, um importante movimento de turismo internacional, com destaque para a chegada de 300 visitantes vindos de Montevidéu, no Uruguai. Os turistas desembarcaram em dois voos fretados — o primeiro operado pela Azul Linhas Aéreas, entre 12 e 19 de abril, e o segundo […]
Imagine o seguinte cenário: anos 1990, você puxava seu banquinho para ligar o PC. Uma mão no mouse de bolinha (nostalgia mandou um abraço) e a outra no teclado — que era tão pesado quanto um eletrodoméstico, diga-se de passagem. O monitor de tubo mostra um mistério complexo que só pode ser resolvido através do seu comando. Você move o mouse e clica, desencadeando eventos que abrem um caminho totalmente inédito e que levará a novos desafios.
Pois é, caros leitores, essa era a exata sensação de se aventurar em jogos point and click no seu auge. No seu conceito mais simples e básico, no gênero você tem à sua frente um cenário interativo que deve investigar para desvendar algum grande quebra-cabeça: seja para falar com outros personagens, mover objetos ou desvendar senhas para resolver os dilemas dos personagens.
Neste artigo, o Canaltech mostrará tudo o que você precisa saber sobre os jogos point and click, das suas origens até o que mais está fazendo sucesso nos dias atuais — já que mesmo nos PC gamer e notebooks mais modernos o espírito da experiência se mantém.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Como funciona um jogo point and click?
Ainda que muitos tenham histórias diferentes, os jogos do gênero possuem alguns elementos em comum. Na interface, você sempre está diante de algum cenário (uma cena de crime, um quarto bagunçado, um escritório… pode ser qualquer coisa) e tem em suas mãos apenas o ponteiro do mouse para descobrir o que está acontecendo.
Os jogos point and click sempre permitem que explore os cenários atrás de pistas (Imagem: Divulgação/Skunkape Games)
Com o ponteiro, você passa pela tela e observa se ele muda de forma ou se permite que exerça determinadas ações: olhar, pegar, usar, combinar, conversar entre várias outras. Em alguns casos, é possível até manipular objetos (virar um vaso, por exemplo, para descobrir que havia uma pista dentro ou coisas do tipo).
Você tem acesso a um inventário, onde pode guardar ou revelar itens em determinados momentos. Há a possibilidade de combiná-los também: como uma chave em uma fechadura, dois desenhos que podem revelar o mistério quando unidos, um cabo para ligar algum eletrônico… o céu é o limite na criatividade. Lembrou de Resident Evil? Consegue adivinhar de onde a Capcom tirou essa ideia?
Um dos diferenciais que fez os jogos point and click chamarem mais a atenção dos jogadores que os antigos text adventures dos anos 1980 (hoje conhecidos como interactive fiction) foi sua interatividade. Através da interatividade com o cenário com o mouse e imagens que podiam desafiar sua óptica, a imersão se tornou ainda maior e atraiu uma grande quantidade de fãs.
A origem dos jogos point and click
Como os computadores e componentes mais antigos eram repletos de limitações, nem sempre um estúdio conseguia trazer toda a sua visão e experiência ao público. Ainda que as text adventures estivessem em alta, já tinha chegado a hora de dar saltos e atingir novos patamares.
O Macintosh foi o primeiro PC popular a acompanhar um mouse (Imagem: Divulgação/Apple)
E o elemento crucial para isso começou a dar as caras apenas em 1984. Ainda que os mouses tivessem sido criados antes (surgiram no fim dos anos 1960), eles passaram a integrar os computadores de forma popular apenas quando a Apple trouxe eles como padrão no primeiro Macintosh comercializado (hoje conhecido como Mac).
Como o próprio nome do gênero de jogos sugere, o conceito de point and click só seria possível através da utilização do periférico. E sua forte presença no mercado permitiu que os estúdios começassem a explorar suas funções nos games.
Em paralelo, tivemos a Sierra On-Line. O estúdio trazia uma nova forma de contar suas histórias a partir da franquia King’s Quest — apresentando interações novas com o cenário que não existiam antes, elevando os padrões que eram conhecidos das text adventures.
Isso era possível através da engine Adventure Game Interpreter (AGI), que combinava as 16 cores dos gráficos EGA para trazer textos, imagens e um sistema que era composto de música e sons nos antigos computadores IBM.
Ainda que não utilizasse mouses, todos esses elementos deram o pontapé inicial: cenários interativos, movimentação dos personagens, o uso de humor para contar a narrativa e vários quebra-cabeças para guiar o jogador através daquela história. A série passou por constantes evoluções durante os anos 1980 usando a engine Sierra’s Creative Interpreter (SCI).
Porém os jogos point and click que você conhece começaram a aparecer apenas a partir de 1987. A LucasArts (hoje Lucasfilm Games) trouxe ao público a experiência Maniac Mansion com toda a composição que vemos no gênero atualmente.
Maniac Mansion foi o primeiro jogo point and click como conhecemos (Imagem: Reprodução/LucasArts)
Ao usar a engine Script Creation Utility for Maniac Mansion (SCUMM), eles apresentaram uma estrutura que eliminava o comando de texto e que poderia ser executada apenas com o movimento e clique dos mouses.
É preciso compreender a magnitude que Maniac Mansion trouxe para os jogos point and click: foi através deles que vimos estruturas narrativas que seguem presentes até hoje no mundo dos games. Temos diversos “becos sem saída” (situações que definem o fim do jogo antes de chegar no encerramento da sua história) e a estrutura de morte permanente dos personagens — que pesa na história.
Diferente do que conhecíamos de Mario e Mega Man, por exemplo, que podiam morrer e voltar à fase, aqui a coisa era diferente: personagens que eram mortos continuavam desta forma e a história avançava sem a sua presença. A trama conta com vários finais, que podem ser diferentes para o que descobre e caso mantenha os quatro personagens jogáveis vivos, um distinto para cada um que morria e um caso todos morram.
Se hoje você vê este tipo de mecânica presente em diversos games, seja em franquias como Detroit: Become Human, Life is Strange ou até nos títulos da Telltale Games e da Supermassive Games, saiba que foi aqui que essa estrutura de interação deu seus primeiros passos.
Era de Ouro dos jogos point and click
E foi a partir disso, no fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, que os jogos point and click realmente conquistaram uma grande legião de fãs. É importante reforçar que, por mais que não tenhamos algo similar ao visto nos títulos de sucesso como Super Mario Bros, Sonic, Street Fighter, Final Fantasy e outros, eles atraíam o público de outras formas.
Entre os grandes destaques que eles traziam estava uma grande imersão em sua história e na trajetória dos personagens, humor e vários desafios intelectuais. Na questão técnica, por não explorarem interações da mesma forma que os outros games, eles traziam avanços gráficos e sonoros como cartas na manga.
3. Ápice com a LucasArts
Se voltando ao humor que se tornou sua marca registrada e puzzles lógicos (que beiravam ao absurdo em determinadas situações), a LucasArts trouxe diversos jogos point and click de sucesso ao longo dos anos.
Em seu catálogo podemos destacar The Secret of Monkey Island e suas sequências, Day of the Tentacle, o divertido Sam & Max: Hit the Road e as continuações da sua história, Full Throttle e o aclamadíssimo Grim Fandango.
Grim Fandango foi um dos maiores sucessos do gênero pela LucasArts (Imagem: Divulgação/LucasArts)
2. Mantendo a Sierra On-Line no topo
Se King’s Quest colocou a Sierra On-Line no radar, ela logo tratou de expandir a história de sua família real e trazer cada vez mais histórias. Em King’s Quest V e King’s Quest VI que a franquia finalmente se tornou um point and click como o conhecemos. Porém, não eram os únicos.
A companhia tinha um apelo mais sério e trazia em seus títulos uma possibilidade de falhar no seu objetivo central (e ser obrigado a recomeçar do zero). Vimos nesta ideia títulos como Space Quest e Police Quest. Porém, eles tentaram ir por um caminho bem-humorado com outro infame game: Leisure Suit Larry.
Leisure Suit Larry é um jogo mais voltado para um humor adulto (Imagem: Divulgação/Sierra On-Line)
1. Expansão para novos clássicos
Se nos anos 1990 tivemos o nascimento destas grandes franquias — algumas presentes em diversas plataformas até os dias atuais — ela também serviu para trazer outras experiências para o público geral.
Nesta época também foram muito aclamados jogos como Broken Sword: The Shadow of the Templars, Beneath a Steel Sky e Myst (que trazia uma abordagem até diferenciada dos point and click habituais, com um ar mais contemplativo e quebra-cabeças ambientais).
Myst tinha gráficos lindos para um jogo de 1993 (Imagem: Divulgação/Rand e Robyn Miller)
Breve morte dos jogos point and click
Tudo que é bom dura pouco, não é? Os jogos point and click viram o seu ápice nos anos 1990, mas no fim da década isso teve um grande declínio. Tanto que, fora dos PCs, era basicamente inexistente a presença deles em consoles como o PlayStation, Nintendo 64 e similares.
Com o foco dos estúdios em trabalhar com gráficos 3D e a popularidade crescente dos jogos de ação, este nicho ficou de lado por um longo período. Isso sem mencionar os custos cada vez maiores para produzir uma arte 2D tão rica em detalhes, que acabavam não compensando por um público que não era tão grande quanto o visto nos demais gêneros.
A percepção que a indústria gaming tinha é que os jogos point and click não tinha tantos fãs quanto os demais, assim como o consideravam “parado” de certa forma. Desvendar puzzles e ficar clicando em objetos na tela não chamava tanto a atenção quanto eliminar zumbis, demônios e outras criaturas com armas e espadas de forma frenética.
Dante e outros heróis dos anos 2000 afastaram o público dos jogos point and click (Imagem: Divulgação/Capcom)
Ainda que fosse uma época obscura, o gênero não chegou a desaparecer por completo. Mesmo que voltados com mais frequência aos PCs, eles se mantiveram presentes para atender ao mercado que nunca deixou de existir. Afinal de contas, enquanto tivesse uma pessoa para jogar e se divertir, ainda valeria a pena produzir, certo?
Renascimento dos point and click com jogos indie
O cenário de estúdios independentes foi fundamental para manter a chama dos jogos point and click acesa e trazê-los para os dias atuais. Através de plataformas de distribuição digital como o Steam e GOG, seu acesso se tornou cada vez mais fácil e possibilitou que mais pessoas o conhecessem.
Em 2012, por exemplo, tivemos a presença da Daedelic Entertainment com a franquia Deponia, que, apesar de seus altos e baixos, se mantém presente até os dias atuais. O título mais recente chegou em 2016 através de Deponia Doomsday, lançado para Switch, PC, Xbox One e PS4.
Em 2014, a Wadjet Eye Games apareceu e trouxe jogos que também marcaram uma grande parte do público, com franquias como Blackwell e Unavowed (lançado em 2018 para o Switch, PC e Mac)
Os criadores de franquias como Maniac Mansion e Monkey Island, que já não trabalhavam mais na LucasArts, resolveram criar uma experiência totalmente nova para os fãs: Thimbleweed Park (lançado em 2017 para Switch, Xbox One e PS4).
Isso sem mencionar as tentativas de trazer experiências antigas de volta à nova geração. Grim Fandango ganhou uma versão para o PS4 (que também pode ser jogada no PS5), enquanto a franquia Sam & Max viu seu retorno para todas as plataformas através da Skunkape Games.
Além de continuarem presentes, as mecânicas dos jogos point and click estão presentes em diversos outros gêneros. A Telltale Games, por exemplo, traz grandes narrativas baseada em franquias como The Walking Dead, De Volta para o Futuro, The Wolf Among Us e Batman com o mesmo sistema de quebra-cabeças — simplificado, logicamente caros leitores.
O mesmo pode ser visto em títulos com a mesma estrutura de estúdios como a Deck Nine (franquia Life is Strange), Supermassive Games (franquia The Dark Pictures Anthology) e Quantic Dream (que trouxe Heavy Rain, Beyond: Two Souls e Detroit: Become Human).
Jogos de múltiplas escolhas absorveram parte das mecânicas do gênero (Imagem: Divulgação/Quantic Dream)
Por que jogar point and click hoje em dia?
Os jogos point and click trazem uma estrutura que permite a abordagem de histórias ricas e com um grande desenvolvimento de seus personagens. Essa imersão, que também temos em jogos de múltiplas escolhas, é um dos pontos centrais de toda a discussão de todo o gênero.
Porém, não é apenas de uma grande trama que a categoria se esconde. Seus puzzles são extremamente desafiantes e podem fazer com que exercite seu cérebro, seja através da lógica ou da criatividade para resolver determinados problemas que surgirão.
Eles também impactam diretamente na nostalgia, já que trazem muitas vezes um estilo artístico que remete aquele ar de games antigos (mesmo usando muitas tecnologias atuais). Se nada disso é o suficiente, eles também funcionam como um ritmo cadenciado que se torna o ideal para quem deseja relaxar e não ter tanto trabalho — afinal de contas, tudo o que vai fazer é clicar com o mouse ou um botão do seu controle.
O caminho pelos point and click
Foi um longo trajeto desde o início dos jogos point and click até os dias atuais, mas como pode notar, eles se mantiveram com fortes títulos e experiências que se tornaram muito amadas pelo público.
Eles não apenas tiveram uma grande evolução, mas também se reinventaram para se adaptar ao público cada vez maior e mais exigente. Mesmo com novas tecnologias e gráficos ultrarrealistas, seu intuito continua presente entre nós — seja através das próprias experiências ou de outros games que usam recursos vistos neles.
Se tiver uma oportunidade, dê uma chance para um jogo point and click para descobrir como podem ser tão desafiantes quanto soulslikes e relaxantes como os diversos títulos cozy que temos por aí. Levando em consideração o retorno de vários clássicos, você pode começar por eles ou tentar uma aventura mais recente para dar seu primeiro passo.
Austin Butler é um ator norte-americano que ficou conhecido principalmente ao interpretar o icônico rei do rock no longa Elvis, de 2022. Mais recentemente, ele também estampou as telonas em um filme de sucesso com Duna: Parte 2. Antes disso, no entanto, o ator participou de diversas produções voltadas para o público adolescente, como As Crônicas de Shannara e The Carrie Diaries.
A seguir, o Canaltech reuniu títulos disponíveis no streaming que possuem Austin Butler no elenco. Abaixo, confira mais sobre as seguintes obras:
Elvis
Duna: Parte 2
Os Mortos Não Morrem
Clube dos Vândalos
Era uma vez… em Hollywood
Mestres do Ar
The Carrie Diaries
As Crônicas de Shannara
Elvis
Em Elvis, Austin Butler interpreta o icônico rei do rock. O filme acompanha décadas da vida do artista até o seu estrelato, e explora o relacionamento do cantor com seu empresário, Tom Parker (Tom Hanks) e com Priscilla Presley (Olivia DeJonge) que, mais tarde, se tornou sua esposa.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
O título, lançado em 2022, é avaliado com nota 7,3 de 10 no IMDb. Ele, que rendeu ao ator sua primeira indicação ao Oscar, está disponível no Prime Video e no Max, e também pode ser alugado no YouTube por preços a partir de R$ 11,90.
Duna: Parte 2
Austlin Butler também faz parte do elenco de Duna: Parte 2. No filme, ele interpreta Feyd-Rautha, sobrinho do Barão Harkonnen. Duna: Parte 2 acompanha a jornada de Paul Atreides (Timothée Chalamet) e sua busca por vingança contra os conspiradores que destruíram sua família. Ao longo dessa jornada, ele se junta a Chani (Zendaya) e aos Fremen.
O título, lançado em 2024, foi premiado com duas estatuetas do Oscar, incluindo o de melhores efeitos especiais. No IMDb, o filme é avaliado com nota 8,5 de 10. Ele está disponível pelo Max e Disney+, e também pode ser alugado pelo Prime Video e Apple TV por preços a partir de R$ 4,90.
Os Mortos Não Morrem
Os Mortos Não Morrem é um filme de comédia e terror com zumbis. Na trama, Austlin Butler interpreta Jack, um jovem que viaja com os amigos Zoe (Selena Gomes) e Zack (Luka Sabbat) enquanto a pacata cidade onde vivem é atacada pelos mortos-vivos.
O título também traz nomes como Adam Driver, Bill Murray e Tilda Wilson no elenco — os dois primeiros como os policiais Ronald e Cliff e, a terceira, como uma agente funerária. Lançado em 2019, o filme é avaliado com nota 5,4 de 10 no IMDb, e está disponível no streaming pela Netflix e pelo Prime Video. Ele também pode ser alugado pela Apple TV e YouTube por preços a partir de R$ 6,90.
Clube dos Vândalos
O filme Clube dos Vândalos acompanha a ascensão de um moto clube no Centro-Oeste dos Estados Unidos da década de 1960 através da vida dos jovens que formam o grupo. No filme, Austin Butler é Benny, melhor amigo de Johnny (Tom Hardy), líder do clube. Com o passar dos anos, o motoclube acaba se transformando em uma violenta gangue.
A história do grupo é contada sob a perspectiva de Kathy (Jodie Comer), que é casada com Benny e também é membro do clube. O título, de 2023, é avaliado com nota 6,6 de 10 no IMDb. Ele está disponível no streaming pelo Prime Video, e também pode ser alugado pelo YouTube por preços a partir de R$ 14,90.
Era uma vez… em Hollywood
Era uma vez… em Hollywood narra a história de Rick Dalton (Leonardo DiCaprio), um ator que tenta voltar à ativa ao lado de seu melhor amigo e dublê Cliff Booth (Brad Pitt). O filme é ambientado em Los Angeles nos anos 1969, e tem como plano de fundo personagens reais – como a atriz Sharon Tate, que acaba assassinada pela Família Manson.
No entanto, o destino da atriz, que é interpretada por Margot Robbie no filme, é outro, já que Rick e Cliff entram no caminho de seus assassinos. Austin Butler interpreta Charles Watson no filme, membro da Família Manson. No IMDb, o título é avaliado com nota 7,6 de 10. Ele está disponível no streaming pelo Prime Video.
Mestres do Ar
Mestres do Ar é uma minissérie norte-americana de nove episódios ambientada no período da Segunda Guerra Mundial. Ela explora, ao longo dos capítulos, as ações do 100º Grupo de Bombardeios da 8ª Força Aérea Americana contra os alemães. Na trama, Austin Butler interpreta o major Gale Cleven, também chamado de Buck.
O título, lançado em 2024, é avaliado com nota 7,8 de 10 pelo IMDb. A série sucede outras duas de grande sucesso: Irmãos de Guerra, de 2001, e O Pacífico, de 2010. Ela está disponível no streaming através do Apple TV.
The Carrie Diaries
The Carrie Diaries é uma série que acompanha a vida de Carrie Bradshaw em seu último ano do ensino médio. Apesar de ser lançada dez anos após o fim de Sex and The City, a história é anterior à série de sucesso. Na trama, Austin Butler faz o papel de Sebastian Kydd, um novato por quem Carrie (AnnaSophia Robb) é apaixonada.
A série é avaliada com nota 7 de 10 no IMDb. Atualmente, ela não está em cartaz em nenhuma plataforma de streaming.
As Crônicas de Shannara
As Crônicas de Shannara é uma série de fantasia com duas temporadas, ambientada em um futuro distante. Ela segue um trio composto por Amberle (Poppy Drayton), uma princesa élfica, Will (Austin Butler), um híbrido de elfo e humano, e a humana Eretria (Ivana Baquero).
Os três são responsáveis por sair em uma missão e impedir que os Quatro Mundos sejam dominados por demônios. A série é avaliada com nota 7,1 de 10 no IMDb. Atualmente, ela não está disponível em nenhuma plataforma de streaming.
Ao contratar uma apólice de seguro para o carro, é necessário preencher um formulário com uma série de perguntas. Uma delas é sobre o “lugar de pernoite” do veículo que será segurado. E foi essa simples questão que foi parar nos tribunais e gerou muita polêmica recentemente.
O colegiado da 1ª Câmara Cível do TJ/PE, no Recife, deu ganho de causa para uma seguradora que se recusou a pagar indenização para a cliente que teve o carro roubado em um estado diferente do declarado na cláusula de pernoite em seu contrato.
De acordo com o relator substituto do caso, desembargador José Raimundo dos Santos Costa, “não houve transparência” por parte da cliente na hora de fornecer os dados necessários sobre o veículo para a elaboração da apólice de seguro.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
A polêmica decisão, porém, levantou uma questão importante, e o CT Auto foi atrás de um especialista para saber, de uma vez por todas, se o seguro precisa ou não pagar por um carro roubado fora do lugar de pernoite. Confira.
Cliente que teve carro roubado fora do estado cadastrado na apólice perdeu direito à cobertura (Imagem: Freepik/Freepik)
O que a cliente do seguro alega?
No caso específico envolvendo uma cliente em Pernambuco, a cliente que perdeu a ação na Justiça alegou que sua mudança de endereço foi temporária e, por isso, não aumentava de forma substancial o risco ao qual o veículo foi exposto.
O tribunal, por sua vez, mostrou um pensamento diferente e, por unanimidade, definiu a favor da seguradora. Será que a decisão foi acertada? O CT Autoconversou com Cleber Gregorio de Oliveira Santos, representante da TAYSAM Seguros, que trabalha com as principais seguradoras de veículos do Brasil, para entender quem está com a razão.
O especialista ressaltou que, para entender exatamente o argumento da Justiça para dar ganho de causa à seguradora, ele precisaria ter acesso ao processo e examinar atentamente a documentação, mas, sem julgamento de mérito, fez algumas ponderações.
Cláusula que fala sobre “local de pernoite” do carro virou caso de Justiça (Imagem: Freepik/CC)
“Eu tenho uma casa de veraneio, por exemplo. Meu carro está alocado aqui na minha casa, no meu CEP, se eu saio daqui e vou para a casa de veraneio, eu estou passeando como se estivesse indo para a sua casa também, estou indo e voltando, lá não é o meu local de morada”, pontuou.
O especialista, porém, fez um alerta importante logo na sequência, que pode explicar a decisão da Justiça: “Tem muita gente que está nessa transição e, de repente, passa a morar fixamente na casa de veraneio, e aí o que acontece? Se eu estiver numa transição, indo para o Guarujá, mas o CEP está daqui, a seguradora, se lá for maior risco, sem dúvidas pode negar o sinistro, sim”.
A Inteligência Artificial está transformando a maneira como trabalhamos, aprendemos, consumimos informação e nos relacionamos. Mas o que essa revolução digital está fazendo com a nossa mente? Será que o cérebro humano está preparado para acompanhar tanta mudança em tão pouco tempo?
Para responder a essas perguntas, conversamos com o Neurocientista e Especialista em Comportamento, André Cruz no Podcast Canaltech, que analisa os impactos cognitivos, emocionais e sociais da IA, inclusive os mais invisíveis.
Cérebro milenar em um mundo digital
Segundo André Cruz, o ser humano vive hoje uma sobrecarga de estímulos que desafia os limites do cérebro. “O cérebro é muito antigo e não tem como se adaptar tão rápido a tantas mudanças. Vivemos um excesso de conexão, de informação e uma simultaneidade infinita”, explica.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Essa avalanche de estímulos provoca uma espécie de “bug” mental. “Nunca tivemos tanto burnout, tantas dúvidas sobre o que fazemos. Estamos viciados em dopamina, com tudo muito rápido e fácil, do necessário ao desnecessário.”
Perda cognitiva e superficialidade
Um dos efeitos mais preocupantes da IA é o impacto na cognição humana. Cruz aponta que, com a facilidade de acesso à informação, o cérebro passa a exercer menos esforço cognitivo.
“Se o cérebro entende que uma mensagem já vem pronta, você não precisa processar. Isso gera dependência de respostas prontas, déficit de atenção e superficialidade”, alerta. O excesso de automatização pode reduzir a memória de longo prazo e enfraquecer a capacidade de análise profunda.
Efeitos emocionais e sociais
A substituição de interações humanas por interações com IA também traz consequências. “A IA afeta a empatia e o convívio social. Sempre fomos seres de grupo, e quem está fora do grupo tende a perder mais, inclusive segurança emocional”, destaca o neurocientista.
Ele alerta para o risco de uma geração hiperconectada, mas emocionalmente distante. “Estamos começando a ver um vício tecnológico multigeracional. A tecnologia está presente em tudo, mas precisamos observar como isso afeta o senso de pertencimento e os vínculos humanos.”
IA nas escolas e no trabalho
André cita o exemplo da China, onde a Inteligência Artificial já é ensinada no currículo escolar a partir dos seis anos. “Para essas crianças, a IA será algo natural, emocionalmente inclusive. O cérebro delas vai compreender essa tecnologia com mais facilidade do que o nosso.”
No mercado de trabalho, a IA também exige uma reconfiguração completa. “Há um medo real: ‘vou perder meu emprego se não souber usar IA”. As empresas precisam inserir a tecnologia na cultura organizacional de forma humana, mostrando que ela vem para potencializar o ser humano, não substituí-lo.”
Ele destaca que áreas como o RH já estão sendo impactadas. “Como contratar e manter talentos está mudando. A neuroplasticidade será a chave para a adaptação: o cérebro é capaz de criar novas conexões e hábitos.”
IA, chips e ética
A integração entre cérebro humano e tecnologia é uma das fronteiras mais avançadas da ciência. “Projetos como o Neuralink já mostram a possibilidade de fazer cegos voltarem a enxergar ou pessoas com paralisia voltarem a andar. Isso é fantástico”, afirma Cruz.
No entanto, ele também aponta para os dilemas éticos. “Essa tecnologia pode criar super-humanos, com acesso desigual a melhorias. A ética ainda está sendo construída. Mas sou a favor da fusão entre humano e máquina, desde que seja para potencializar o ser humano, não para transformá-lo em máquina.”
Segundo o especialista, estamos vivendo uma revolução comparável à industrial ou à agrícola, só que agora, no plano da inteligência e do comportamento humano. “Tudo está mudando. Mas o cérebro vai se adaptar. A neuroplasticidade é a chave”, finaliza André.
Confira o episódio completo e entenda melhor o impacto da tecnologia na nossa saúde mental, no comportamento coletivo e nas relações humanas.
Quando falamos de jogos de PC, sempre existe uma busca por fluidez de imagem com altas taxas de FPS, algo que está diretamente ligado a taxa de atualização de imagem (Hz) do monitor. A placa de vídeo é peça chave em relação a isso, já que é ela quem renderiza a imagem. Mas, afinal, o limite de Hz está atrelado à GPU ou ao monitor?
Para a placa de vídeo, o céu é o limite em relação aos Hz. Quem a limita é o monitor e sua taxa máxima de atualização de imagem. Além disso, existem outros fatores como os cabos, cada com suas próprias limitações. Vamos entender como funciona tudo isso.
Entendendo o básico: FPS vs. taxa de atualização (Hz)
Os conceitos são bem parecidos e um depende do outro. Começando pelo monitor, os Hz (que vem do físico alemão Heinrich Rudolf Hertz, quem descobriu as ondas eletromagnéticas) são um indicativo de quantas vezes um monitor exibe uma imagem por segundo. Quanto maior esse número, mais suave e fluída é a imagem.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
E não só imagem de vídeo e jogos, mas também o uso comum do PC, como o simples movimentar do ponteiro do mouse, ou a ligeira animação do menu iniciar abrindo, tudo é muito mais “lisinho” em taxas de Hz maiores. O padrão é 60 Hz há muito tempo, mas já não é difícil encontrar monitores que ofereçam muito mais do que isso.
Já os FPS (quadros por segundo, em inglês), apesar de bastante difundido entre os jogos, também está presente em vídeos de qualquer tipo. Mas focando nos games, é a medida que revela quantas quadros, renderizados pela placa de vídeo, estão sendo apresentados na tela a cada segundo. Mais uma vez: quanto maior, mais fluída a imagem é.
Relacionando os dois, o ideal é que a taxa de FPS de um jogo seja maior do que o limite de Hz de um monitor. Assim, a imagem é mais fluída e não acontecerá cortes na tela (screen tearing). Existem soluções integradas nos monitores que sincronizam a imagem, eliminando esses cortes: NVIDIA G-Sync para usuários de GPUs GeForce, e AMDFreeSync para donos de placas Radeon.
Afinal, a placa de vídeo tem limite de Hz?
Não, a GPU não é limitada pela taxa de Hz assim como é o monitor. O limite na geração de quadros por segundo de uma placa de vídeo está atrelado a sua própria capacidade de processamento, mas existem variáveis nesse meio. Vamos dar uma olhada em algumas:
Poder de processamento da GPU: aqui não existe segredo, quanto mais forte a placa de vídeo, mais FPS ela vai entregar em qualquer jogo;
Resolução: esse é um dos aspectos mais pesados quando falamos de jogos, porque em resoluções altas (1440p e 4K, por exemplo), a GPU precisa renderizar mais pixels, diminuindo o FPS;
Configurações gráficas do jogo: nos games, opções como texturas, sombras, anti-aliasing e outros efeitos, se configurados na qualidade máxima, pesa muito na placa de vídeo, que acaba perdendo desempenho;
Processador: é sempre importante uma CPU andar em pé de igualdade com a GPU, já que um processador fraco pode limitar a placa de vídeo, e por isso, o jogador terá menos FPS, o famoso gargalo.
Placas como a GeForce RTX 5080 com DLSS 4 pode entregar centenas de FPS se o monitor permitir (Foto: Brenno Barreira/CanalTech
Além disso, alguns jogos por si só são mais exigentes do que outros por algumas questões específicas. Alan Wake 2, Indiana Jones e Cyberpunk 2077 são bons exemplos e contam com as melhores implementações de ray tracing. Esse recurso é extremamente pesado e ao ligá-lo, verá seus FPS despencarem. Podemos adicionar também motor gráfico. A Unreal Engine 5, por exemplo, é bem pesada e costuma até ser instável em alguns títulos.
O fator cabos e portas de vídeo também é importante. Hoje temos algumas soluções no mercado que permitem Hz altos, e que outros focam mais em resolução e menos em Hz. O HDMI 2.0 entrega 1440p@144 Hz, mas essa taxa de atualização de imagem já não é possível em 4K. Porém o HDMI 2.1 e DisplayPort 1.4 conseguem fazer isso.
Saiba o potencial da sua placa de vídeo na prática
É sempre interessante saber do que sua placa de vídeo é capaz de fazer. Para isso, existem inúmeras ferramentas. Benchmarks sintéticos são um deles. É possível rodar testes bem pesados e comparar os resultados com outras GPUs no banco de dados do benchmark.
As métricas no canto mostram o limete de 180 Hz do meu monitor (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
Além disso, muitos jogos contam com seus próprios benchmarks nativos. Dá para rodar o teste em diferentes configurações gráficas e, ao final de cada teste, é apresentado as estatísticas do seu PC, com foco na taxa de FPS alcançado. Isso é ideal para identificar o nível do seu PC naquele determinado título.
Durante a jogatina, o PC gamer tem diferentes soluções para monitorar o hardware e a taxa de quadros por segundo. Alguns deles são o MSI Afterburner, NVIDIA GeForce Experience, AMD Adrenalin, entre outros. Monitorar o hardware durante o gameplay é importante para saber como seu PC se comporta e ver até mesmo qual componente limita a performance.
Otimizando o setup gamer para altas taxas de atualização
Existem diferentes formas de arrancar mais FPS da placa de vídeo em jogos. O principal é ficar de olho nas configurações gráficas do game. Aqui vai uma dica de ouro: não jogue os games de PC no ultra. Efeitos no máximo custam muito ao PC, principalmente a GPU, e não entregam melhorias que condizem com a exigência de processamento em relação a um preset abaixo.
Precisamos prestar atenção em outras otimizações fora dos jogos que também podem contribui para alcançar altas taxas de FPS e extrair o máximo dos Hz de seu monitor. Atualização de driver de vídeo é algo que deve ser mantido em dia. Além disso, vale dar uma olhada nas configurações de tela do Windows para garantir que a taxa máxima de atualização de imagem está selecionada.
Para configurar a taxa de Hz no Windows 11, vá até a opção “Exibição Avançada” em “Tela” nas configurações (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
É importante saber o cabo que está usando para aproveitar ao máximo sua tela. Sempre verifique a compatibilidade entre a placa de vídeo e o monitor. E caso seu modelo tenha suporte a G-Sync e FreeSync, é sempre bom fazer uso com a placa de vídeo compatível.
Conclusão
Lembre-se: não existe limite para a taxa de imagem entregue pela placa de vídeo, isso está atrelado ao monitor, além de outros fatores como cabos configurações dos jogos e outros pontos que abordamos aqui.
Vale ressaltar também que não adianta ter um monitor com taxa de 60 Hz e um PC capaz de entregar mais do que isso nos jogos. Na prática, você estará desperdiçando desempenho e não verá os 60 FPS+ que sua máquina está fazendo, gerando consumo extra de energia e consequente aquecimento desnecessário no hardware.
Fique de olho também no equilíbrio entre desempenho (FPS) e qualidade de imagem. Já que, muitas vezes, não vale a pena jogar um game feio com configurações gráficas baixas para extrair o máximo de Hz que seu monitor entrega.
O processo para publicar um aplicativo na App Store e na Google Play Store passa por diversas etapas até que o app esteja disponível para download. Ambas as lojas possuem documentações, regras e controles de qualidade para garantir que um software apareça por lá.
A App Store é a loja oficial e exclusiva do iOS na maior parte do mundo (o que gera polêmica e discussões regulatórias). O sistema Android permite a presença de outras lojas de apps de terceiros, mas a Play Store é considerada a opção mais popular e vem instalada na configuração de fábrica dos aparelhos.
A seguir, o Canaltech detalha o processo para colocar um aplicativo no ar em cada plataforma:
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Requisitos para publicar um app
Etapas necessárias
Como funcionam as taxas nas lojas?
Requisitos para publicar um app
O primeiro passo para colocar um app nas lojas é ter um cadastro em suas respectivas plataformas: o Google Play Console para a Play Store e o App Store Connect para a App Store. Ambos espaços concentram todas as ferramentas necessárias para subir o app e monitorar o desempenho.
O Google exige um pagamento de US$ 25 (cerca de R$ 140 reais em conversão direta) para criar uma conta de desenvolvedor e acessar o Play Console. A Apple libera acesso ao Connect para assinantes do Apple Developer Program, oferecido a US$ 99 ao ano (cerca de R$ 560).
Etapas necessárias
Com o devido acesso, é hora de começar a preencher as informações básicas e preparar o envio dos apps. Cada plataforma tem particularidades:
App Store
A App Store permite criar e acompanhar os testes dos aplicativos pelo software Xcode, disponível apenas para macOS. A plataforma conta com todos os kits de desenvolvimento de software dos sistemas da Apple e espaço para testes.
Primeiramente, é necessário assinar a publicação do aplicativo e inserir as primeiras informações, como nome e ícone. Depois, o App Store Connect é usado para criar os arquivos, ajustar toda a parte técnica e fazer os primeiros testes antes da publicação.
O desenvolvedor então envia o app para a aprovação da App Store e precisa certificar que atende a todas as regras do sistema. O prazo para receber uma aprovação pode levar alguns dias e, depois disso, o aplicativo finalmente pode ser baixado na loja.
Aplicativos passam por análise antes de envio à App Store (Imagem: Unsplash/James Yarema)
Google Play Store
O primeiro passo para criar um app no Play Console é inserir todos os detalhes da ferramenta, incluindo idiomas, categoria (app ou jogo) e preço. É necessário fazer uma configuração inicial com as principais informações antes de enviar o APK (“Android Application Pack”, ou “Pacote de Aplicação do Android” em tradução livre) — o próprio Google Play pode otimizar o mesmo pacote para diferentes dispositivos.
A próxima etapa é a de enviar o app para revisão, quando o sistema avalia políticas de privacidade e outras regras para garantir que o software pode ser publicado. Por fim, chega o momento de enviar o app: o processo de análise leva cerca de sete dias, segundo o Google, e também existe a opção de publicar um rascunho antes de levá-lo ao ar.
Play Store possui uma série de regras para publicação de apps (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)
Como funcionam as taxas nas lojas?
Muitos aplicativos são pagos ou oferecem compras internas, então cada loja opera com taxas que variam conforme cada tipo de app e faturamento:
Google Play Store
O Google informa que somente os desenvolvedores que pretendem cobrar por apps ou produtos digitais estão sujeitas às taxas — isso representaria apenas 3% de todos os profissionais do ecossistema.
A taxa é de 15% por transação para desenvolvedores que ainda não atingiram US$ 1 milhão em ganhos anuais nas vendas pela Play Store. Para aqueles que ultrapassam o valor, a tarifa sobe para 30% dos lucros que excedem a receita de US$ 1 milhão por ano.
App Store
A App Store cobra uma comissão de 30% para cada venda de aplicativo ou produto digital dentro de apps. No entanto, há um programa da Apple para pequenas empresas que pode reduzir a taxa para 15% nos casos em que o faturamento anual não passou de US$ 1 milhão no ano anterior.
As tarifas da Apple, inclusive, já foram alvo de críticas e investigações no mundo todo: empresas e desenvolvedores reclamaram da falta de alternativas nos sistemas da empresa, visto que só aceitam downloads e pagamentos a partir da App Store.
Da descoberta da atmosfera de exoplanetas até a confirmação da existência de buracos negros supermassivos no centro das galáxias. Essas foram apenas duas das diversas contribuições do Telescópio Espacial Hubble, lançado ao espaço em 24 de abril de 1990, e que completou 35 anos na última quarta-feira (24).
Com mais de três décadas de serviços espaciais prestados e registros de grande significância para a ciência, o instrumento da NASA enfrenta, agora, rumores sobre sua aposentadoria. Idade avançada, presença do James Webb e cortes de gastos para pesquisas são pontos discutidos acerca do telescópio.
Missões de manutenção
Astronautas precisaram fazer visitas técnicas ao Hubble em cinco oportunidades desde o seu lançamento. Problemas no espelho primário, falhas em giroscópios e complicações na detecção de espectro ultravioleta foram alguns dos fatores que levaram os cientistas à órbita da Terra para fazer reparos.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Com o tempo, a tendência é de que o instrumento espacial necessite de mais ajustes, assim como de algumas atualizações. Em 2024, cientistas melhoraram seu sistema, fazendo com que ele precise, agora, de apenas um giroscópio funcional para estar ativo.
Fatores que independem do Hubble e que podem causar o seu fim também estão no horizonte dos astrônomos, como é o caso do arrasto atmosférico que puxa o telescópio em direção à Terra. Estima-se que o instrumento queime ao entrar na atmosfera terrestre, o que deve acontecer por volta dos anos 2030.
James Webb como concorrente?
Telescópio James Webb foi lançado pela NASA em dezembro de 2021 (Imagem: Divulgação/NASA)
A resposta é não. Para os pesquisadores, o Hubble e o James Webb são complementares. De acordo com Kurt Retherford, cientista do Southwest Research Institute, no Texas (EUA), esses telescópios usam o espectro eletromagnético de maneira diferente para observar o universo.
“O Hubble é diferente do James Webb (JWST) por ser excelente em capturar imagens tanto da luz visível que vemos com nossos olhos, quanto da luz em comprimentos de onda ultravioleta (UV), ainda mais curtos e energéticos do que a luz que nos causa queimaduras solares”, disse o cientista em entrevista ao Space.com.
“O JWST, por outro lado, é otimizado para detectar luz infravermelha, mesmo em temperaturas térmicas ainda mais avermelhadas do que as usadas por óculos de visão noturna. Ambos são grandes telescópios, mas são muito diferentes nesses aspectos”, complementou.
O uso dos dois instrumentos para observações espaciais é especialmente importante para estudar fenômenos que mudam o comprimento de onda ao longo do tempo, o que pode acontecer com planetas e luas encontradas no sistema solar.
Ameaça por cortes de gastos
Em uma sessão pública da Sociedade Astronômica Americana, realizada em janeiro deste ano em Maryland, a NASA orientou o Instituto de Ciência do Telescópio Espacial a pautar suas ações para o Hubble entre 2026 e 2028 com base em um orçamento anual de até US$ 87,8 milhões. As informações foram divulgadas pelo SpaceNews, e dão conta de que esse valor representaria um corte de mais de 20% nos custos da sua operação.
O site de notícias destaca ainda que Julia Roman-Duval, chefe interina do Escritório da Missão do Telescópio Hubble, teria dito durante a reunião que os custos relacionados ao instrumento já vêm sendo cortados em 2025. Tal redução ocorre na divulgação do telescópio nas redes sociais, por exemplo, e tem o intuito de não afetar suas pesquisas científicas.
Documentos obtidos pelo portal Ars Technica apontam também que uma proposta orçamentária preliminar enviada pelo governo de Donald Trump prevê cortes de até 50% em importantes setores da NASA. Astrofísica, heliofísica e ciência planetária são áreas que seriam significativamente afetadas pela redução do orçamento.
Aos 35 anos de idade, o Hubble segue contribuindo tecnicamente para os estudos astronômicos. Mas é necessário analisar como fatores naturais e econômicos podem colocar em cheque a longevidade de um telescópio que já marcou seu nome na história da ciência.
Independente da sua relação com cinema, certamente você já deve ter escutado (e muito) o nome de Steven Spielberg por aí. Dono de um currículo de dar inveja a qualquer um, o cineasta foi o grande responsável por emplacar diversos sucessos nas telonas, reformulando o significado de filmes blockbusters para Hollywood com o lançamento de Tubarão (1975), clássico que marcou sua jornada por trás das câmeras.
Indiana Jones: Os Caçadores da Arca Perdida (1981), E.T. O Extraterrestre (1982) e Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993) são apenas alguns dos muitos clássicos dirigidos por Spielberg que marcaram uma geração e, por mais distintos que eles possam parecer, dá para notar que certas temáticas acabam se repetindo ao longo dessas histórias.
Temas comuns nos filmes de Steven Spielberg
Para quem quer se aventurar pela filmografia de Steven Spielberg, o Canaltech selecionou 6 temas comuns que aparecem com frequência nos longas do diretor. Confira mais detalhes sobre os tópicos abaixo:
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
A jornada do herói
Sobrevivência
Importância da família
A figura paterna
Infância
Extraterrestres
A jornada do herói
Uma das estruturas mais tradicionais da ficção, a jornada do herói é um aspecto recorrente nos filmes de Steven Spielberg. Geralmente associado a histórias de aventura ou fantasia, o modelo pode ser trabalhado de diversas maneiras, e Spielberg já provou que é mestre no assunto.
Nos filmes do diretor, como os de Indiana Jones e E.T. O Extraterrestre, o formato costuma acompanhar a evolução de um protagonista que, no início da trama, vive uma rotina bastante comum, até que, através de uma situação inesperada ou fantástica, ele precisa enfrentar vários obstáculos perigosos para concluir um objetivo.
Sobrevivência
Mais uma temática que constantemente aparece nos filmes de Spielberg é a sobrevivência. Seja enfrentando dinossauros ou uma guerra devastadora, os personagens do cineasta costumam passar por situações extraordinárias e até mesmo dolorosas, mostrando como os seres humanos conseguem ser resilientes em situações adversas.
Alguns exemplos da filmografia de Spielberg que falam sobre o tema são A Lista de Schindler (1993), Guerra dos Mundos (2005) e A Cor Púrpura (1985).
Importância da família
A importância da família também é um tema comum nos filmes de Steven Spielberg. Desde cedo, o cineasta sempre buscou, de uma maneira ou de outra, trabalhar relações familiares dentro de suas histórias, algo que tem relação com a experiência pessoal do diretor.
Filho de pais divorciados, Spielberg passou grande parte de seu amadurecimento enfrentando problemas de relacionamento com a família, principalmente com o pai, o que acabou influenciando dois de seus filmes mais conhecidos: E.T. O Extraterrestre e Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977).
Um filme mais recente do diretor que se debruça sobre essas relações é Os Fabelmans (2022), que ficcionaliza a vida do cineasta para falar de uma família dividida.
A figura paterna
Já que falamos sobre como Spielberg gosta de trabalhar relações familiares em seus filmes, vale mencionar outro aspecto similar que vez ou outra sempre acaba aparecendo nas histórias de sua filmografia: a figura paterna.
Também influenciado por sua vida pessoal, o tema aparece em tramas cuja figura do pai geralmente é representada por um personagem imperfeito e cheio de complexidades. Um exemplo está em Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), filme que explora a complicada relação do protagonista com o pai.
Outros exemplos de como pais complexos aparecem nos filmes de Spielberg são Guerra dos Mundos e Prenda-Me se For Capaz (2002)
Infância
Filmes que tratam dos tempos inocentes da infância também fazem parte da carreira de Steven Spielberg. Ao longo de sua trajetória, o diretor fez sucesso com produções que destacam a perspectiva de crianças, transmitindo todo o encantamento dessa fase da vida para as telonas.
E.T. O Extraterrestre é o filme mais famoso do diretor nesse quesito, mas não fica só por isso. O longa Hook: A Volta do Capitão Gancho (1991) é mais um exemplo de como a temática aparece na filmografia de Spielberg.
Extraterrestres
Sendo um diretor bastante prolífico do gênero da ficção científica, Spielberg adora investigar as possibilidades de vida fora do planeta Terra. Sua filmografia está recheada de projetos que exploram os mistérios do universo, assim como a chance de, em uma noite qualquer, você avistar um disco voador por aí.
Alguns exemplos de como a temática aparece no currículo do cineasta são os filmes Contatos Imediatos do Terceiro Grau, E.T. O Extraterrestre e Guerra dos Mundos.
A Meta lançou o Edits, um app de edição de vídeos integrado ao Instagram, na última terça-feira (22). A plataforma concorre diretamente com o CapCut, vinculado ao rival TikTok. As duas plataformas possuem recursos bastante semelhantes e têm usabilidade parecida. No entanto, existem algumas diferenças perceptíveis entre elas.
Por ser um aplicativo da Meta cujo foco é a produção de conteúdos principalmente para o Instagram, o Edits tem uma integração bastante completa com a rede social. Através do app, além de fazer edições, usuários também podem ver o conteúdo que foi salvo em seu perfil do Instagram, fazer anotações sobre vídeos que podem servir de inspiração para a produção de novos conteúdos e conferir os insights dos clipes para ter um panorama geral da performance dos Reels que foram publicados — tudo isso, sem precisar abrir as configurações do Instagram.
– Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis. –
Recursos de edição
De maneira geral, os dois aplicativos funcionam de maneira semelhante. Primeiro, você deve selecionar os clipes na galeria para editá-los e, a partir daí, pode adicionar músicas, efeitos sonoros e transições nas montagens.
O CapCut, no entanto, oferece uma maior quantidade de ferramentas de edição em comparação ao Edits, como o uso de templates e recursos de inteligência artificial (IA) que permitem fazer retoques, por exemplo. No entanto, a Meta divulgou que pretende liberar mais recursos no Edits em breve, incluindo funções que usam IA.
Criando um novo Reel com o Edits do Instagram (Imagem: Captura de tela/Clara Pitanga/Canaltech)
Qualidade de exportação
Outra diferença perceptível entre as duas plataformas tem relação com a qualidade de exportação dos arquivos. Enquanto o CapCut permite exportar mídias com resolução em 4K, o Edits fica para trás com o suporte ao 2K. Ainda assim, é importante destacar que os conteúdos criados nas duas plataformas possuem boa qualidade de imagem.
Abas “Inspiração” vs “Modelo”
As duas plataformas também contam com abas que podem servir de inspiração para os usuários. A principal diferença entre elas é que, no Edits, a seção “Inspiração” permite apenas que o usuário use o áudio do vídeo. Ou seja, frases e textos escritos na tela não são copiados, bem como as transições do vídeo.
A aba “Modelo” do CapCut, por sua vez, pode ser usada para espelhar exatamente o mesmo modelo em um vídeo próprio — o recurso são só reproduz o mesmo áudio, como também exibe transições e textos escritos na tela.