Until Dawn: qual é a história e o que esperar da adaptação do game de terror

Aqueles que gostam de tomar sustos no cinema já têm pelo que aguardar em abril. Nesta quinta-feira (24), chega às telonas de todo o Brasil o filme Until Dawn – Noite de Terror, longa-metragem de terror de sobrevivência dirigido por David F. Sandberg (Quando as Luzes se Apagam).

Baseado no jogo de videogame de mesmo nome, o live-action apresenta uma história diferente da mostrada no game, mas que ainda faz parte da mitologia da franquia – composta também pelo spin-off Until Dawn: Rush of Blood (2016) e o prequel The Inpatient (2018) –, além de uma versão adaptada de sua mecânica.

Jogo interativo fez sucesso entre o público

Until Dawn ganhou um remake para Playstation 5 e Windows em 2024 (Imagem: Divulgação/Sony Computer Entertainment)

Lançado em 2015 para Playstation 4, Until Dawn conta a história de um grupo de adolescentes, que se reúnem, um ano após o desaparecimento das irmãs Hannah e Beth, no mesmo local de Blackwood Mountain em que elas desapareceram.


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É aí então que, separadamente, o grupo passa a ser perseguido por pessoas e figuras misteriosas que cercam a região, de maneira que o jogador – que controla os personagens em terceira pessoa – precisa tomar decisões rápidas para explorar os cenários e se salvar das perseguições.

Conhecida como efeito borboleta, essa mecânica faz com que cada decisão do usuário impacte no rumo da história e no destino dos personagens, sendo muitas vezes decisiva para sua salvação ou morte.

O game, que conquistou o público exatamente por essa trama interativa, foi inspirado em filmes como Poltergeist – O Fenômeno (1982) e Uma Noite Alucinante 2 (1987), e causou reações mistas entre os usuários quando teve anunciada sua adaptação.

Para muitos jogadores, como a ideia do jogo é reproduzir a experiência de um filme de terror em que o espectador pode conduzir a história, transformar Until Dawn em um “longa-metragem comum” matava seu próprio conceito. Uma questão que não passou despercebida para os roteiristas Gary Dauberman e Blair Butler, e fez com que a dupla buscasse algum diferencial para o filme.

 

Filme muda história e mecânica do game

Protagonizado por Ella Rubin (Uma Ideia de Você) e Michael Cimino (Com Amor, Victor), a adaptação de Until Dawn chega aos cinemas, portanto, explorando um conceito que está longe de ser novidade na indústria, mas que nem por isso faz menos sucesso em Hollywood: o do loop temporal.

Assim como o clássico Feitiço do Tempo (1993), a comédia de terror A Morte Te Dá Parabéns (2017) ou até mesmo a série da Netflix, Boneca Russa (2019), o terror da Sony traz uma história em que seus personagens revivem os mesmo eventos repetidas vezes, tendo a chance de mudar suas ações e, portanto, dar outro desfecho à história.

Produzido pela Screen Gems e a PlayStation Productions, Until Dawn – Noite de Terror conta a história de Clover, jovem que um ano após o desaparecimento de sua irmã, Melanie, reúne os amigos no vale remoto em que ela desapareceu em busca de respostas.

O grupo é assassinado logo após o cair da noite e se vê tendo que reviver em looping os acontecimentos, fugindo cada vez de um serial killer ou monstro diferente e mais aterrorizante do que o anterior.

Para sobreviver eles precisam aguentar vivos até o amanhecer, algo que se mostra bastante complicado, especialmente após descobrirem que possuem um número limitado de vezes para repetir a história.

Os protagonistas da adaptação de Until Dawn (Imagem: Divulgação/Sony Pictures Releasing)

Além da “mecânica adaptada”, que ainda não se sabe se agradará os fãs mais fieis do game, o longa-metragem chega às telonas com nomes como o de Rami Malek (Bohemian Rhapsody), Odessa A’zion (Hellraiser: Renascido do inferno), Peter Stormare (Fargo – Uma Comédia de Erros), Belmont Cameli (A Caminho do Verão) e Maia Mitchell (Cirurgias e Artimanhas) em seu elenco.

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Chineses desenvolvem dispositivo de armazenamento mais rápido do mundo

A China vem revelando inovações relevantes na indústria de hardware nos últimos meses. A mais recente delas tem a ver com memória flash, a mesma que equipa SSDs, mas que faz escrita e leitura de forma extremamente veloz, chegando a 400 picossegundos. Essa unidade de medida de tempo equivale a um segundo dividido por um trilhão. Ou seja, um trilionésimo de segundos.

O feito vem da Universidade de Fudan em Xangai, China, e tem como maior objetivo eliminar o gargalo causado pelas memórias atuais no processamento de aplicações com IA. Isso significa que o país está dando um salto significativo em inteligência artificial como um todo.

Para efeito de comparação, memórias SRAM e DRAM, que estão na memória cache da CPU e memória RAM, por exemplo, escrevem dados entre 1 a 10 nanossegundos. Porém a memória flash que temos em SSDs são consideravelmente mais lentas, chegando aos milissegundos.


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Memória “PoX” é muito rápida e não volátil

A nova invenção não é só extremamente rápida, fazendo a escrita de dados em picossegundos, mas também mantém todos os dados salvos por ser nã-volátil, como SSDs e pendrives. Diferente da memória RAM, que, apesar de rápida, perde todas as informações ao reiniciar o sistema.

Pesquisadores da Universidade de Fudan trabalhando na nova memória (Imagem: Universidade de Fudan)

“Ao usar algoritmos de IA para otimizar as condições de teste do processo, avançamos significativamente com essa inovação e abrimos caminho para suas futuras aplicações”, disse o professor Zhou Peng.

Chamada de “Phase-change Oxide” (PoX), a nova memória já passou nos testes iniciais e a equipe já trabalha com parceiros de fabricação. O próximo passo, como afirma a pesquisadora Liu Chunsen, é levar a invenção para os smartphones e computadores e permitir a inferência de IA de forma local:

“Agora conseguimos fabricar um chip em pequena escala e totalmente funcional. A próxima etapa envolve integrá-lo aos smartphones e computadores existentes. Dessa forma, ao implantar modelos locais em nossos telefones e computadores, não encontraremos mais os problemas de gargalo, como atraso e aquecimento, causados pela tecnologia de armazenamento existente”.

Veja mais do CTUP:

 

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Cápsula de carga da SpaceX chega à ISS com mais de 3 mil quilos de suprimentos

Uma cápsula da SpaceX chegou à Estação Espacial Internacional (ISS) nesta terça-feira (22) carregando mais de 3 toneladas de suprimentos. A nave espacial SpaceX Dragon decolou do Centro Espacial Kennedy, localizado na Flórida, nos Estados Unidos

Essa foi a 32ª missão de reabastecimento realizada pela empresa de Elon Musk rumo à ISS. O foguete Falcon 9 iniciou a viagem na manhã de segunda-feira (21), e atracou às 9h40 (horário de Brasília) no módulo Harmony da estação. 

O Dragon permanecerá no espaço até meados de maio, quando está previsto o seu retorno à Terra com um pouso na costa da Califórnia, nos EUA. A carga presente no voo de volta deve contar com pesquisas realizadas pelos cientistas espaciais e também resíduos a serem descartados.


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Suprimentos levados à ISS

A carga que chegou à Estação Espacial Internacional é composta por alimentos e equipamentos essenciais para os astronautas que estão no local. A SpaceX Dragon também levou uma série de equipamentos que vão possibilitar experimentos científicos no espaço, como um sistema de monitoramento da qualidade do ar.

Entre os 3 mil quilos de material também estão dois relógios atômicos, que serão utilizados para examinar conceitos fundamentais da física, como a relatividade, e testar a sincronização global de relógios de precisão.

“Essas pesquisas beneficiam a humanidade e ajudam a lançar as bases para futuras explorações humanas por meio da campanha Artemis da agência, que enviará astronautas à Lua para se preparar para futuras missões a Marte”, informou a NASA em comunicado.

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VÍDEO | BALÃO FUTURISTA

 

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22 de abril é o Dia do Descobrimento do Brasil; mas por que não é mais feriado?

Em 2025, a chegada dos navegadores portugueses ao Brasil faz 525 anos, no dia 22 de abril — a data, que já foi chamada de Descobrimento do Brasil e era comemorada com um feriado, que, no entanto, era em um dia diferente. Sim, o aportar dos colonizadores em Porto Seguro, em 1500, era comemorado em 3 de maio. O que houve com esse feriado?

Para começar, vamos explicar a data. Pero Vaz de Caminha, escrivão da Armada de Pedro Álvarez Cabral, que comandou a expedição oficial ao Brasil, relatou o descobrimento das terras ao rei D. Manoel I em uma carta. O problema é que a missiva foi perdida entre os documentos imperiais, gerando confusões históricas.

A data do Descobrimento do Brasil é comemorada em 22 de abril, mas, por muito tempo, acreditou-se que era em 3 de maio — data em que o feriado era comemorado (Imagem: Oscar Pereira da Silva/Domínio Público)
A data do Descobrimento do Brasil é comemorada em 22 de abril, mas, por muito tempo, acreditou-se que era em 3 de maio — data em que o feriado era comemorado (Imagem: Oscar Pereira da Silva/Domínio Público)

O nome dado ao território brasileiro, inicialmente, foi Terra de Vera Cruz, modificado para Terra de Santa Cruz. Como o dia de Santa Cruz, em Portugal, era comemorado em 3 de maio, o historiador português do século XVI Gaspar Correia deduziu que a mudança tivesse a ver com a suposta data correta de chegada dos portugueses. Em 1817, no entanto, a carta foi recuperada, e, com isso, o dia correto foi esclarecido.


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A extinção do feriado

A confusão sobre a chegada dos portugueses está esclarecida, mas porque o feriado seguiu sendo no dia 3 de maio? Historiadores apontam que a criação do Dia do Descobrimento do Brasil como feriado foi propositalmente deslocada. Em 21 de abril, é comemorado o Dia de Tiradentes, e, para evitar feriados em dois dias seguidos, as autoridades do Governo Provisório — que assumiu o Brasil após a Proclamação da República — decidiram mover a comemoração para a data falsa, em um decreto de 1890.

Em 1930, no entanto, 40 anos depois, uma lei emitida pelo governo de Getúlio Vargas extinguiu diversos feriados nacionais, já que considerava-se haver muitos deles. Atualmente, há apenas oito feriados nacionais, nenhum deles caindo em 22 de abril ou em 3 de maio.

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VÍDEO: Colonização da Lua [CT Inovação]

 

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Batman ganha mais uma boa justificativa para a regra de “Não Matar”

Todos os fãs do Batman sabem que o Homem-Morcego possui uma regra inegociável em seu código moral, que é a de “Não Matar”. É uma diretriz que vive sendo questionada pelos autores e leitores, e, nos últimos tempos, a DC Comics tem atualizado esse complexo de forma que nenhuma resposta simples possa servir. E, agora, Bruce Wayne tem mais uma boa justificativa.

Atenção para possíveis spoilers de Detective Comics #1096!

A icônica regra de “Não Matar” do Batman o define há muito tempo, tanto no Universo DC quanto aos olhos dos fãs, servindo como uma linha moral que ele se recusa a cruzar, mesmo quando isso o coloca em desacordo com seus aliados mais próximos. E, em Detective Comics #1096, lançado recentemente, a diretriz ganhou ainda mais complexidade.


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Bem, é preciso contextualizar o que o Homem-Morcego vive atualmente. Há alguns meses, Batman vinha sentido o peso do tempo e uma vida desregrada, com seu corpo e mente cedendo aos poucos. Bruce buscou, então, uma forma de tornar seu corpo tão vigoroso quanto na época que começou a combater o crime.

Isso veio na forma de um “Soro da Juventude” oferecido a Bruce por seu novo par romântico, Scarlett, uma mulher inicialmente misteriosa, com uma família ainda mais obscura. Eis que Batman descobre uma trama digna de novela mexicana: ele descobre que a assassina Asema, seu maior problema na atual fase, é Evelyn, mãe de Scarlett.

Batman enfrenta a ameaça conhecida como Asema (Imagem: Reprodução/DC Comics)

Asema usa o sangue de jovens para criar o tal “Soro da Juventude”, o mesmo que o Batman usou para voltar a ter seu corpo vigoroso. E como se estar transando com a filha da maior atual inimiga não fosse o suficiente, Batman também descobre que Evelyn/Asema, é, na verdade, esposa de Joe Chill, o mesmo homem responsável pela morte de seus pais.

Calma, não ria agora, porque a trama ainda tem mais um baita clichezão barato antes de voltarmos à regra de “Não Matar”: Scarlett recebeu o nome em homenagem a Martha Wayne, após esta ter ajudado Evelyn e a recém-nascida Scarlett a escapar do abusivo Joe Chill.

Regra de “Não Matar” do Batman é uma punição

Durante o confronto de Batman com Evelyn, ela revela que capturou Joe Chill e o mantém como refém, acreditando que ela e Bruce merecem vingança por toda a dor que Chill causou em suas vidas. O Homem- Morcego, então, depara-se com um dilema moral: salvar o homem que assassinou seus pais.

Se Bruce não fizer nada, Chill morrerá, mas, tecnicamente, não por suas mãos. Neste momento, há um aspecto mais profundo por trás da regra de “Não Matar” do Batman, que vai além da recusa em tirar uma vida. Para o heró, também se trata de preservar vidas sempre que tiver o poder de fazê-lo.

Na cena, Asema diz: “Não estou pedindo para o Batman matar. Só estou pedindo para o Bruce Wayne esperar”, insistindo em uma brecha em seu código moral. Nesse momento, vemos um flashback de Thomas Wayne dizedo a um jovem Bruce: “E se pudermos salvar uma vida, e não salvarmos, o que isso nos torna? Você tem que salvar a vida, Bruce. Não importa o que aconteça.”

Este momento ressalta todo o escopo do código moral de Bruce, que a regra de “Não Matar” não se trata apenas de evitar a morte, mas de sempre escolher proteger a vida. E vai além: para Batman, escolher não matar não se trata apenas de demonstrar misericórdia ou manter a superioridade moral. É também uma forma de punição. 

Asema é mãe de sua atual namorada, Scarlett, além de ter sido amiga de sua mãe, Martha, e esposa do cara que matou seus pais, Joe Chill. Puxado, né (Imagem: Reprodução/DC Comics)

Enquanto luta contra Asema, ela tenta apelar para Bruce, apontando quanta dor Chill causou a ambos. Batman responde: “Eu sei. E eu realmente sinto muito. Mas ele tem que viver com o que fez. Assim como você terá que viver com toda a dor que causou, Evelyn.”

Nesse contexto, a regra de “Não Matar” do Batman assume um novo significado. As palavras de Bruce sugerem que a própria vida e o peso dos próprios erros podem servir como punição. Quando Batman insiste em justiça e em seguir as regras, não é necessariamente para proteger os criminosos da morte. Faz parte da sentença, forçando-os a conviver com as consequências de seus atos. 

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Chevrolet S10 100 Anos é série especial com visual inédito e suspensão exclusiva

Para comemorar os 100 anos de Brasil, a Chevrolet está lançando uma série especial da S10. Batizada como S10 100 Anos, a nova versão da picape, inicialmente, terá apenas cem unidades disponíveis para compra, partindo de R$ 325.690. 

Baseada na versão Z71, o grande destaque para a nova edição limitada está no visual, com a introdução da cor Branco Dunas — pintura exclusiva para a versão comemorativa de 100 Anos. 

Chevrolet S10 vista de traseira
Chevrolet S10 100 Anos

Além da pintura, a carroceria traz diversos novos detalhes para a caminhonete, com rodas, retrovisores e para-choques pintados de preto. Há também adesivos nos para-lamas e santantônio exclusivo para versão. 


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Assim como do lado de fora, o interior também traz diversos contrastes, mas dessa vez em costuras vermelhas. Destaque também para os bancos, que são revestidos de dois tipos diferentes de materiais. 

Cabine Chevrolet S10 100 Anos
Cabine Chevrolet S10 100 Anos

Os equipamentos, claro, são os mesmos da versão Z71 da S10: há um quadro de de instrumentos digital de 8” e uma central multimídia de 11”, com conectividade Android Auto e Apple CarPlay, além de ar-condicionado digital, alerta de pressão dos pneus, alertas de pontos cegos, tráfego cruzado traseiro, sistema de manutenção em faixa e chave presencial. Faróis e lanternas, assim como faróis de neblina, tem iluminação em led.

A suspensão, porém, é exclusiva. A S10 100 Anos está equipada com o sistema australiano Ironmain, com amortecedores focados no off-road. De acordo com a Chevrolet, a edição limitada da picape é cerca de 30 mm mais alta que a variante Z71. Para acompanhar a supensão e o visual bruto do modelo, a montadora também adicional pneus Pireli Allterrain Plus 265/60.

Roda e pneu Chevrolet S10 100 Anos
Pneu Pirelli Allterrain Plus 265/60 exclusivo para versão

Mecanicamente não há alterações: o motor 2.8 turbodiesel de 207 cv de potência e 52 kgfm. Acoplado a este sistema está um câmbio automático de 8 marchas. 

A edição comemorativa da S10 será produzida em lotes limitados na fábrica de São José dos Campos (SP) da Chevrolet, onde a picape é fabricada desde 1995.

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Onças podem atacar; veja 10 dicas para sobreviver a um encontro frente a frente

O corpo do caseiro Jorge Avalo, de 60 anos, foi encontrado pela Polícia Militar Ambiental nesta terça-feira (22), após o homem ser atacado por uma onça-pintada na cidade de Aquidauana (MS). A morte do rapaz reacendeu o debate sobre como se portar diante da ameaça do felino.

A onça-pintada pode chegar a até 2,4 metros de comprimento, pesando entre 45 kg e 135 kg. A pelagem do mamífero tem um tom amarelo-claro e é caracterizada por manchas pretas de diferentes tamanhos. Essas manchas são como a impressão digital destes animais, visto que cada indivíduo tem um padrão único de pelagem.

O terceiro maior felino do mundo geralmente caça à noite e, além de ser muito rápido, é excelente nadador e é capaz de subir em árvores. Diante dos riscos que uma pessoa pode ter ao entrar em contato com o animal no seu habitat natural, é importante conhecer medidas a serem tomadas para evitar e sobreviver a possíveis ataques. 


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Como evitar e sobreviver a ataques de onça-pintada 

  1. Certifique-se com pessoas da região se há avistamentos recentes de onça-pintada
  2. Sempre ande acompanhado e, caso suspeite da presença de uma onça, evite o caminho ou faça barulhos pelo trajeto
  3. Caso encontre carcaça de um animal morto, evite chegar perto
  4. Locais onde ocorrem a “ceva”, prática ilegal que consiste na criação de armadilhas para atrair animais, devem ser evitados
  5. Atente-se a possíveis pegadas ou fezes de onças, e verifique se estes rastros são frescos ou antigos
  6. Caso encontre uma onça-pintada no trajeto, mantenha a maior distância possível do animal até que ele saia do contato visual
  7. Nunca vire de costas e corra de uma onça, uma vez que esse comportamento remete ao de uma presa
  8. Se estiver de frente a frente com o felino, mantenha contato visual com ele e distancie-se andando para trás, sem movimentos bruscos
  9. A onça saiu do contato visual? Evite o trajeto ou espere por um período antes de seguir
  10. Onças com filhotes tendem a ter comportamento mais defensivo, assim como quando estão em período de acasalamento

Onde vive a onça-pintada

Atualmente, a presença da onça-pintada se restringe a países das Américas Central e do Sul, com aproximadamente metade da sua concentração no território brasileiro. Florestas tropicais na Amazônia, Pantanal e campos abertos do cerrado são os principais habitats do animal.

O felino tende a preferir locais próximos a cursos d’água e com vegetação densa. A onça-pintada normalmente evita áreas de agricultura, mas também pode ser observada em pastagens devido ao grande número de presas que procuram alimento nestes locais.

De acordo com o Instituto Onça-Pintada, o aumento do contato com o maior felino da América do Sul deve-se, em grande parte, à maior proximidade das cidades com os ambientes naturais do animal. 

“É comum as reportagens dizerem que a onça-pintada invadiu a cidade, mas devemos nos atentar para o fato de que na realidade o crescimento urbano faz com que as cidades estejam mais próximas aos ambientes naturais que a onça-pintada habita, aumentando a chance de encontros”, pontua o instituto.

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Cientistas afirmam ter descoberto uma nova cor; apenas cinco pessoas puderam ver

Um estudo publicado na última sexta-feira (18) na revista Science Advances afirma que cinco pessoas enxergassem uma nova cor, jamais percebida pela visão humana. Batizada de “olo”, essa cor azul-esverdeada ultrapassa os limites de saturação conhecidos, criando uma experiência visual única e, até agora, inacessível ao olho humano.

A descoberta foi possível graças a um método altamente tecnológico que utiliza lasers e um sistema de rastreamento ocular. A técnica, chamada Oz, opera com precisão cirúrgica, direcionando microdoses de luz diretamente em células específicas da retina. O objetivo foi estimular apenas os cones M — responsáveis por captar a luz verde — sem ativar os cones vizinhos, algo praticamente impossível em condições normais.

Segundo Ren Ng, um dos coautores do estudo e também participante dos testes, o tom de olo é tão intenso que não pode ser comparado a nenhuma cor existente. Ele descreve a sensação como “enxergar uma versão extrema de algo familiar”.


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Estudo mostra uma nova cor, que poucas pessoas podem ver (Imagem: Sean Sinclair/Unsplash)

A técnica, se aprimorada, pode até ajudar pessoas com daltonismo a perceberem variações de cor que hoje são invisíveis. No entanto, a aplicação prática da tecnologia ainda está longe de ser acessível ao público.

O experimento foi possível apenas em um campo visual limitado — com área semelhante ao tamanho aparente da Lua no céu — e demanda equipamentos complexos disponíveis apenas em poucos laboratórios.

Mesmo com essas limitações, a descoberta da nova cor (“olo”) inaugura um novo capítulo no estudo da percepção visual. A possibilidade de criar cores inéditas pode transformar não só a ciência, mas também áreas como arte, design e realidade virtual.

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