Huawei desafia Xiaomi com “óculos com fone embutido” de design mais atraente

A Huawei lançou, na última semana, um novo par de óculos inteligentes no mercado chinês, o Eyewear 2. Ele chega para competir com o conterrâneo Mijia Smart Audio Glasses 2, da Xiaomi, e permite tanto reproduzir músicas via Bluetooth quanto traduzir conversas simultaneamente

A função principal, é claro, é a de reprodução de música. Sua proposta é substituir fones de ouvido comuns e, segundo a divulgação, ele pode chegar a 11 horas de autonomia para este propósito. É possível conectar o vestível no celular ou outros aparelhos via Bluetooth. 

Um ponto negativo é que ele não possui condução óssea, nem permite ser inserido no ouvido, como um fone comum. Dessa forma, é possível que outras pessoas por perto ouçam com clareza o que você estiver ouvindo. Ainda assim, porém, não chega a ser em um volume tão alto que incomode os demais. A Huawei promete uma certa privacidade graças à uma tecnologia acústica que direciona o áudio direto aos ouvidos do usuário.


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Visualmente, ele pode ser considerado ainda mais atrativo que a alternativa da Xiaomi. Com armações mais clássicas, ele tem mais o visual de um óculos comum, enquanto apenas os braços são um pouco mais largos, com espessura de 9,7 mm — ainda assim, 20% menores que a geração passada. 

Ele está disponível em três versões: um retangular, com molduras um pouco mais espessas na parte superior; um circular, que é mais discreto e elegante; e outro retangular, acompanhado de lentes de sol. Todos contam com certificação IP54, que permite usá-lo com tranquilidade sob chuva, por exemplo. 

Huawei Eyewear 2
Huawei Eyewear 2 (Divulgação/Huawei)
Huawei Eyewear 2
Huawei Eyewear 2 (Divulgação/Huawei)
Huawei Eyewear 2
Huawei Eyewear 2 (Divulgação/Huawei)
Huawei Eyewear 2
Huawei Eyewear 2 (Divulgação/Huawei)
Huawei Eyewear 2
Huawei Eyewear 2 (Divulgação/Huawei)

O recurso de tradução simultânea usa inteligência artificial para traduzir conversas em tempo real. No entanto, não há detalhes sobre quais idiomas já são suportados pelo software dos óculos. 

Por fim, os óculos tem carregamento magnético, com carregador proprietário. A marca destaca que apenas 10 minutos de carga oferece autonomia para 3 horas de reprodução, enquanto 50 minutos é o suficiente para encher completamente a bateria. 

O Huawei Eyewear 2 está disponível no mercado chinês por ¥ 2.299 — cerca de R$ 1.831 em conversão direta. Não há informações, porém, sobre o lançamento global dos óculos. 

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iPhone 16e está sendo fabricado no Brasil

A Apple confirmou que o novo iPhone 16e está sendo fabricado no Brasil – mais especificamente na fábrica da Foxconn, localizada na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo. Essa informação está disponível tanto na caixa do produto quanto na loja virtual da marca, através da numeração encerrada com BR/A.

O iPhone 16e foi lançado no início de março, mas a princípio a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não havia publicado o documento de homologação do smartphone. Agora que está disponível, é possível confirmar a produção nacional do dispositivo – seguindo o que já havia sido visto no iPhone 15 e 16, que também receberam produção local.

No documento também consta a fabricação em países como China e Índia.


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iPhone acessível

O iPhone 16e foi lançado como uma alternativa mais econômica aos modelos 16 padrão, podendo sair até R$ 2.000 mais barato que o 16 básico. O celular conta com as mesmas funções dos demais, perdendo apenas em alguns recursos como ausência de botão de câmera e MagSafe, apenas uma lente na câmera traseira etc.

O modelo foi lançado como um substituto ao iPhone 14 e à linha SE, ambos descontinuados assim que o 16e foi anunciado. Anteriormente, o iPhone SE ocupava o posto de celular mais acessível da marca, mas ao que tudo indica, a mudança de estratégia da Apple aponta para um lançamento anual que acompanha sua linha principal.

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Como a resolução impacta no desempenho de jogos

Você já se perguntou por que aquele jogo incrível roda travando no seu PC? A resolução pode ser a chave! Os PC gamers sempre buscam pela maior e melhor qualidade gráfica possível nos jogos. Para isso, alguns fatores são extremamente importantes, como hardware suficiente para rodar os games com essa exigência e o monitor ideal para mostrar essa imagem.

Neste artigo, o Canaltech esclarece a importância e peso da resolução em jogos de PC, além de auxiliar na escolha de uma resolução baseada nas suas necessidades com configurações condizentes com o PC. Esses componentes precisam fazer sentido para que a experiência seja a melhor possível.

O que é resolução?

Imagine que sua tela é formada por diversos pontos que formam linhas na horizontal e vertical. Esses pontos são pixels, que juntos formam a imagem no monitor. Quanto mais pixels, mais nítida a imagem é. Lembra dos quebra-cabeças que montamos quando éramos crianças e deixamos de lado depois de adulto? Então, a ideia é parecida. Quanto mais peças, mais detalhes a imagem final terá.


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As resoluções disponíveis em um jogo dependem do monitor (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)

A resolução foi evoluindo com o passar dos anos. Atualmente, vemos desde 1280 x 720 (HD), passando pelo popular 1920 x 1080, famoso Full HD, o intermediário 2560 x 1440 (QHD), até o 4K. Teoricamente, não existe um limite, mas fisicamente as melhores TVs estão na altíssima resolução 8K (7680 × 4320) por enquanto.

Os primeiros números dessas resoluções indicam a contagem de pixels na orientação horizontal, já a segunda parte desses números são referentes aos pixels na vertical. Não importa a resolução, essa é sempre a regra na distribuição desses pontos que geram a imagem na tela.

Relação entre resolução e poder de processamento

Quanto maior for a resolução, mais será exigido da placa de vídeo. Isso acontece porque esse componente é o responsável por “desenhar” tudo o que aparece na tela. Em se tratando de navegação na internet, uso do Windows ou outras tarefas básicas, o peso na GPU é mínimo, mesmo em resoluções bem altas.

A placa de vídeo começa a sentir mais ao reproduzir vídeo em altíssimas resoluções, mas, mesmo assim, seu potencial ainda não é totalmente explorado. São os jogos que levam esse componente ao limite. Por isso, rodar um jogo em resoluções altas como 1440p e 4K tem um peso muito grande na GPU. O vídeo acima exemplifica isso.

Além disso, a VRAM, que é a memória de vídeo, precisa guardar recursos do jogo o tempo todo. Assim, para resoluções mais altas, é necessário placas de vídeo com mais memória, como 12 GB para cima, já que as texturas mais detalhadas, além de sombras e outros fatores, preenchem facilmente a VRAM.

Na prática, qual é o impacto da resolução no desempenho?

Todo vídeo e jogo é composto por uma quantidade específica de quadros por segundo, também conhecido como FPS (frames per second). Nos games, isso tem a ver com desempenho, que costuma ser o oposto de qualidade de imagem. Só é possível ter os dois em PCs high-end, com peças de alto nível de performance.

Resolução 1080p na esquerda e 4K na direita (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)

E você deve estar se perguntando: “e por que desempenho é o oposto de qualidade gráfica?”. É simples: quanto maior a resolução e a qualidade gráfica em um jogo, menos desempenho o PC consegue entregar. Ou seja, se quiser jogar com altas taxas de quadros, terá que diminuir a resolução da tela e considerar diminuir os presets gráficos do game.

Na prática, é mais ou menos assim: se um jogo roda a 60 FPS em 1080p, ao mudar para 1440p, é possível que essa taxa de quadros caia para 40 FPS mais ou menos, deixando a experiência menos fluída.

Como escolher a resolução certa?

Antes de mais nada, é válido ressaltar a importância de conhecer os componentes do seu PC, principalmente a placa de vídeo que é o principal componente quando falamos de processamento de jogos. Não adianta comprar um modelo de entrada e querer rodar jogos em 4K, ao mesmo tempo que não vale a pena gastar rios de dinheiro em uma GPU topo de linha para jogar em Full HD.

Dito isso, é importante ter em mente que tipo de games você pretende jogar. Vamos pegar os títulos competitivos como primeiro exemplo. Em jogos como CS2, Valorant, Lol, entre outros, é mais importante ter altas taxas de FPS. Portanto, é mais importante ter um monitor com resolução 1920 x 1080 com altas taxas de atualização de imagem, como 140 Hz, por exemplo.

Porém, caso você queira aproveitar jogos com foco em campanha single-player, como Red Dead Redemption 2, God of War Ragnarok, Cyberpunk 2077 e outros do tipo, aí o ideal é focar em resolução maior para tirar o máximo de proveito da qualidade de imagem desses jogos. O ideal é um monitor com resolução 1440p, ou até 4K caso tenha hardware para isso.

A taxa de atualização de imagem é parte importante da experiência gamer também (Imagem: MSI/Divulgação)

Sendo prático nessa questão, vamos pegar uma das placas de vídeo mais populares no Steam: a GeForce RTX 4060 Ti. Se você jogar um Red Dead Redemption 2 da vida, considere a resolução QHD e ainda terá uma taxa de quadros acima de 60 FPS. Mas se prefere jogar Counter-Strike 2, a resolução ideal é 1080p, porque é mais importante ter mais FPS.

Além da resolução nativa: upscaling e outras técnicas

Nos últimos anos, diferentes recursos chegaram aos jogos com o objetivo de melhorar performance e qualidade de imagem. O upscaling, presente no AMD FSR, Intel XeSS e NVIDIA DLSS, renderiza uma imagem em uma resolução menor e depois faz a ampliação para a resolução nativa do monitor através de IA ou algoritmos avançados.

As melhores soluções, que usam IA, exigem hardware dedicado. Ou seja, o DLSS é exclusivo das GeForce RTX e não funciona nas AMD Radeon e Intel Arc. Por outro lado, os recursos que não usam IA, como o FSR 3 e XeSS, podem ser usados por qualquer GPU, mas oferecem qualidade inferior.

Além disso, alguns títulos oferecem o recurso “Escala de resolução”. Com ele, é possível ajustar o nível de renderização para menos que a resolução configurada, aliviando na carga da placa de vídeo, mas diminuindo a qualidade de imagem; ou para mais, aumentando o nível de detalhes, mas exigindo ainda mais da GPU.

Encontramos facilmente também a opção de “Resolução dinâmica”. Ao configurar uma taxa de FPS específica, o jogo fará alterações na resolução a todo tempo para atingir a quantidade de quadros desejada.

Testando e ajustando: colocando a mão na massa

Existem diferentes ferramentas de monitoramento do hardware nos jogos em tempo real . O mais famoso deles é o MSI Afterburner. Com ele, você consegue ver o FPS que o game está entregando, além do uso da GPU e CPU, entre outras estatísticas. É até possível identificar possíveis gargalos através dessas métricas.

Sabendo ler os dados de monitoramento do hardware, você consegue “brincar” melhor com a resolução, aumentando e diminuindo e vendo o impacto em tempo real. Recomendamos a experimentação por conta própria. Não se preocupe, isso não é algo difícil e não vai danificar seu PC.

Conclusão

Não existe a pior ou melhor resolução. Isso é algo que depende muito da necessidade do jogador, qual tipo de jogo é o preferido, hardware usado que combine com determinada resolução. Por isso, podemos afirmar que existe a resolução ideal.

Se você, leitor, não é muito habituado a “fuçar” as configurações que tenham a ver com a resolução em jogos, fica o incentivo. É assim que entendemos o comportamento do nosso PC gamer nos jogos e assim, conseguirá identificar o que é o melhor para você.

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O que foi a Guerra de Consoles nos anos 1990?

A chamada “Guerra dos Consoles” dos anos 1990 foi um dos períodos mais intensos e definidores da indústria gamer, quando as gigantes Sega e Nintendo disputavam ferozmente a preferência dos consumidores com seus consoles de 16-bits. Esse confronto, que mais tarde incluiria a Sony com o PlayStation, moldou o mercado de videogames como o conhecemos hoje e definiu a cultura pop de toda uma geração.

Tudo começou no final dos anos 1980, quando a Nintendo dominava com folga o mercado com o Nintendo Entertainment System (NES, ou Nintendinho para os brasileiros). Foi nesse cenário de quase monopólio que a Sega decidiu lançar uma ofensiva ousada com o Mega Drive (conhecido como Genesis nos EUA), inaugurando oficialmente a era dos 16 bits e desafiando diretamente o reinado da gigante dos videogames domésticos. A Nintendo não demoraria a responder com o Super Nintendo (SNES), estabelecendo uma rivalidade jamais vista.

Prova disso é que até hoje muitos jogadores lembram da época em que escolher entre Sonic e Mario era praticamente uma declaração de personalidade no intervalo da escola. Isso sem falar nos debates para decidir qual console tinha os melhores gráficos. Esses elementos deram contornos culturais à disputa, dividindo jogadores em “tribos” apaixonadas, cada uma defendendo seu console preferido como se defendesse parte de sua própria identidade.


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Sega vs. Nintendo: história da rivalidade na era dos 16-bits

O Mega Drive chegou ao mercado em 1988 no Japão (1989 nos EUA e 1990 no Brasil), antecipando-se ao Super Nintendo, que seria lançado apenas em 1990 no Japão (1991 nos EUA e 1993 oficialmente no Brasil). Essa largada antes da hora deu vantagem à Sega e foi uma grande oportunidade para estabelecer sua presença e construir uma base de fãs antes que a concorrente entrasse na disputa. Os dois consoles, embora similares em potência, tinham arquiteturas e filosofias bastante distintas.

Conhecido nos EUA como Genesis, o Mega Drive chegou ao Brasil em 1990 pelas mãos da Tectoy (Imagem: Reprodução/Retro Game Super Hyper)

O Mega Drive vinha com processador Motorola 68000 de 7,6 MHz, que a Sega promovia habilmente com o termo “Blast Processing”, sugerindo mais velocidade e capacidade de processamento. Já o Super Nintendo trazia um processador Ricoh 5A22 de 3,58 MHz que, embora no papel fosse mais lento, era complementado pelo famoso “Mode 7”, um modo gráfico que permitia efeitos de rotação e escala que simulavam ambientes 3D impressionantes para a época. Além disso, o SNES oferecia uma paleta de 32.768 cores contra apenas 512 do Mega Drive, mas o console da Sega geralmente entregava jogos com ação mais rápida e dinâmica.

Essas diferenças se estendiam para além do hardware dos consoles. A Nintendo mantinha sua imagem familiar, focada em experiências para todas as idades, com rígidas políticas de qualidade e conteúdo. Seus jogos passavam por um rigoroso controle de garantia de qualidade, e limitava temas adultos e violência. A Sega, por outro lado, posicionou-se deliberadamente como a alternativa rebelde e descolada, voltada para adolescentes e jovens adultos, abraçando temas mais maduros e adotando uma atitude que desafiava abertamente o domínio da Nintendo.

O ápice dessa diferença pôde ser notado quando Mortal Kombat foi portado para os consoles. No centro da polêmica sobre como os videogames incitavam violência a jovens e crianças, o título sanguinolento de luta foi completamente censurado no aparelho da Nintendo, com o sangue dos personagens literalmente virando suor. Já no console da Sega, os jogadores podiam ativar um código secreto para ver o banho de sangue dos golpes e fatalities do jogo, sem qualquer censura.

No Brasil, o Super Nintendo chegou 3 anos depois, em 1993, pelas mãos da Playtronic (Imagem: Reprodução/Kevin Roden, Pixabay)

Marketing agressivo e estratégias ousadas

A guerra ganhou ainda mais amplitude no campo do marketing. A Sega dos EUA, liderada pelo visionário Tom Kalinske, desenvolveu algumas das campanhas publicitárias mais agressivas e memoráveis da história dos videogames. O slogan “Genesis does what Nintendon’t” (Genesis faz o que o Nintendo não faz) atacava diretamente o concorrente, algo raramente visto até então. Comerciais de TV comparavam diretamente os jogos nos dois sistemas, sempre destacando a superioridade visual do Mega Drive, enquanto a imagem da Nintendo era retratada como infantil e ultrapassada.

O lançamento de Sonic the Hedgehog em 1991 foi provavelmente o movimento estratégico mais brilhante da Sega. O veloz ouriço azul foi concebido especificamente para ser o anti-Mario: rápido onde o encanador era metódico, rebelde onde o mascote da Nintendo era adorável e descolado onde o rival era fofo. Sonic incorporava perfeitamente a atitude da Sega, e seu jogo de estreia demonstrava magnificamente o “Blast Processing” ao apresentar níveis com velocidade vertiginosa que o SNES supostamente não conseguiria reproduzir.

 

A Nintendo, por sua vez, não ficou parada. Embora menos agressiva em suas campanhas, a empresa apostou em sua reputação de qualidade e em franquias estabelecidas. O “Selo de Qualidade Nintendo” era um símbolo de confiança para pais e jogadores, enquanto exclusivos como Super Mario World, The Legend of Zelda: A Link to the Past e posteriormente Donkey Kong Country mostravam que a empresa tinha os melhores desenvolvedores internos do mercado. Curiosamente, embora a Sega tenha conquistado uma fatia considerável do mercado ocidental, no Japão o Super Nintendo se manteve dominante durante toda a geração.

Jogos que definiram a geração dos 16-bits

A verdadeira batalha foi travada no campo dos jogos. O Super Nintendo ficou conhecido por seus RPGs espetaculares como Final Fantasy VI, Chrono Trigger e Secret of Mana, além de aventuras épicas como Super Metroid e o já mencionado A Link to the Past. A Nintendo construiu uma biblioteca de exclusivos de altíssima qualidade que permanecem relevantes até hoje, muitos considerados entre os melhores jogos já feitos.

Muito do sucesso do Mega Drive no Brasil está atrelado à atuação da Tectoy, que lançou jogos nacionais e traduziu títulos como Phantasy Star II (Imagem: Reprodução/SEGA)

O Mega Drive, por sua vez, brilhava com a velocidade da franquia Sonic, a brutalidade de Mortal Kombat e séries como Streets of Rage e Shinobi, que aproveitavam ao máximo o apelo mais adulto da plataforma. Títulos como Ecco the Dolphin e Gunstar Heroes mostravam que o console da Sega também podia entregar experiências únicas e inovadoras.

A guerra também se manifestava nas versões diferentes do mesmo jogo para cada plataforma. Street Fighter II, por exemplo, era tecnicamente superior no console da Big N, com cores mais vibrantes e som mais fiel ao arcade, mas a versão do Mega Drive permitia que jogadores configurassem os controles e incluía o modo turbo sem necessidade de comprar uma nova versão do jogo.

No Brasil, onde o Mega Drive foi distribuído pela Tectoy e fez enorme sucesso, jogos localizados como Ayrton Senna’s Super Monaco GP II, “exclusivos” como Turma da Mônica na Terra dos Monstros e versões traduzidas para português contribuíram significativamente para a popularidade do console da Sega.

Reviravolta inesperada: a chegada de um novo competidor

Em meio a essa batalha acirrada, um terceiro concorrente surgiu, mudando completamente as regras do jogo.

A Sony, uma empresa sem histórico no mercado de videogames, lançou o PlayStation em 1994 no Japão (1995 no ocidente), inaugurando a geração de 32-bits e o formato CD-ROM como padrão para jogos. O que poucos sabiam na época é que o PlayStation nasceu, ironicamente, de uma parceria fracassada entre Sony e Nintendo.

Originalmente, a Sony estava desenvolvendo um drive de CD para o Super Nintendo, mas a Nintendo rompeu o acordo unilateralmente, temendo perder o controle sobre a produção de jogos (os cartuchos permitiam maior controle e geravam royalties significativos). Sentindo-se traída, a Sony decidiu seguir sozinha e desenvolver seu próprio console, recrutando desenvolvedores insatisfeitos com as políticas da Nintendo e aproveitando a experiência da Sega, que já havia tentado, sem grande sucesso, adicionar um drive de CD ao Mega Drive com o Sega CD.

PlayStation surgiu como um projeto de console com CD-ROM em parceria entre Sony e Nintendo (Imagem: Divulgação/Heritage Auctions)

O PlayStation rapidamente conquistou desenvolvedores e jogadores com a capacidade superior de armazenamento em CD, permitindo jogos maiores e com vídeos e áudio de melhor qualidade, gráficos 3D impressionantes e uma abordagem de marketing que mirava um público ainda mais adulto.

Enquanto Nintendo e Sega continuavam sua disputa, a Sony silenciosamente construía um império que acabaria por superar ambas. Títulos como Final Fantasy VII, Metal Gear Solid, Resident Evil e Tomb Raider definiram uma nova era de jogos, com narrativas mais complexas e ambientes tridimensionais extremamente imersivos e reais.

Quem venceu a Guerra de Consoles?

Determinar um vencedor na Guerra dos Consoles dos anos 1990 é uma tarefa complexa que vai além dos números de vendas. Globalmente, o Super Nintendo superou o Mega Drive com aproximadamente 49 milhões de unidades vendidas contra 30 milhões. No entanto, nos Estados Unidos, mercado então mais lucrativo para videogames, o Mega Drive chegou a dominar com 55% de participação em seu auge, um feito e tanto considerando o monopólio anterior da Nintendo.

No Brasil, o Mega Drive teve um sucesso estrondoso graças à distribuição eficiente da Tectoy, que não apenas localizou jogos como também produziu versões exclusivas e adaptações de programas da TV Globo. A Tectoy forneceu suporte local quando o Super Nintendo, distribuído pela Playtronic (parceria entre Gradiente e Estrela), ainda engatinhava no país, garantindo ao console da Sega uma vantagem considerável por aqui.

A verdadeira vitória talvez tenha sido dos jogadores, que se beneficiaram da competição. A guerra entre Sega e Nintendo incentivou inovação, preços mais acessíveis e uma quantidade e variedade impressionantes de jogos de qualidade. Além disso, essa rivalidade ajudou a expandir significativamente o mercado de videogames, transformando-o de um nicho infantil para um gigantesco setor de entretenimento que hoje supera a indústria do cinema e da música combinadas.

Apesar dos esforços da Sega, o Super Nintendo foi o grande vencedor da guerra dos consoles a nível mundial (Imagem: Reprodução/Devin Berko, Unsplash)

Contudo, se analisarmos o cenário “pós-guerra”, é evidente que o verdadeiro vencedor foi o terceiro competidor que entrou na batalha mais tarde: o PlayStation. Ao fim da era dos 16-bits, a Sony já havia estabelecido um domínio que a Sega nunca conseguiu superar com o Saturn e que a Nintendo só conseguiu desafiar parcialmente com o Nintendo 64. O PlayStation vendeu mais de 100 milhões de unidades, mais que o dobro de seu concorrente mais próximo naquela geração.

Por que a Guerra dos Consoles dos anos 1990 ainda é importante?

O legado dessa época dourada dos videogames permanece vivo e relevante até hoje. As estratégias de marketing agressivas da Sega mostraram como posicionamento de marca e mensagens direcionadas podem desafiar até mesmo quem tem ampla margem de liderança no mercado. A Nintendo, por sua vez, comprovou a importância da consistência e qualidade, valores que ainda são pilares de seu sucesso nos dias atuais.

PlayStation surgiu da “traição” da Nintendo com a Sony, que decidiu lançar seu próprio console, inaugurando a era dos 32-bits (Imagem: Reprodução/Sony)

A Guerra dos Consoles dos anos 1990 também foi importante para a diversificação do público gamer. Ao desafiar a imagem infantil estabelecida pelos primeiros consoles, tanto Sega quanto Sony ajudaram a criar um mercado mais maduro que acompanhou o envelhecimento dos primeiros jogadores. As classificações etárias para jogos, agora um padrão da indústria, surgiram em resposta às controvérsias dessa era, particularmente em torno de jogos como Mortal Kombat e Night Trap.

Hoje, quando vemos PlayStation e Xbox em suas campanhas de marketing, exclusivos disputando a atenção dos jogadores, e a Nintendo seguindo seu próprio caminho, estamos essencialmente testemunhando uma evolução direta daquela primeira grande guerra. A diferença é que agora, com orçamentos bilionários e alcance global, as táticas pioneiras dos anos 1990 foram refinadas e ampliadas para um novo escopo.

A nostalgia pelos consoles dessa época permanece extremamente forte, comprovada pelo sucesso de relançamentos como o Mega Drive Mini, SNES Classic Edition e PlayStation Classic. Esses consoles vendem por seus jogos e principalmente pela memória afetiva de uma época em que escolher lados era parte fundamental da experiência gamer.

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5 respostas rápidas para suas dúvidas sobre a vacina da gripe

A campanha de vacinação contra a gripe começou no dia 14 de abril e já está em vigor nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A meta é vacinar 90% do público alvo, que é composto por idosos, crianças entre 6 meses e 6 anos, gestantes e puérperas. 

A recomendação do Ministério da Saúde é de que as pessoas aptas a se vacinar procurem unidades de saúde o mais rápido possível para se imunizar. Isso porque, com a chegada do outono e do inverno, a circulação do vírus causador da gripe é ainda maior nessas quatro regiões.

Mesmo diante de um período com maiores riscos de contágio, a circulação de informações falsas relacionadas às vacinas são obstáculos que atrapalham as metas de imunização a serem atingidas. Veja, a seguir, o que é verdade e o que é fake news quando o assunto é vacinação.


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Vacina faz as pessoas pegarem gripe?

A resposta é não. A dúvida pode surgir quando uma pessoa tem sintomas de gripe mesmo após tomar a vacina. Mas a explicação para isso é que é preciso de, no mínimo, duas semanas para o corpo desenvolver a proteção contra o vírus. Neste período, a pessoa vacinada continua suscetível a pegar a doença, assim como quem não foi vacinado.

A vacina contra a gripe é segura?

Sim, a vacina contra a gripe é extremamente segura para todas as pessoas. Isso porque ela é inativada, o que significa que o vírus utilizado para a imunização é morto, fracionado e o corpo só usa uma pequena quantidade dele para produzir anticorpos. 

A imunização evita totalmente o contágio?

A vacina contra a gripe atua principalmente na proteção contra casos mais graves da doença, como aqueles que causam complicações que podem levar ao óbito. De acordo com o Ministério da Saúde, o imunizante é capaz de evitar entre 60% e 70% destes casos. 

O contágio pelo vírus depende também da resposta imunológica de cada um, logo, a vacina pode ter uma eficácia diferente entre as pessoas. Por isso é importante que pessoas mais vulneráveis vacinem-se ano após ano.

A gripe é uma doença comum e sem gravidade?

Não, a gripe é uma enfermidade potencialmente grave, principalmente para as pessoas que compõem os grupos de risco, as mesmas que fazem parte do público alvo da campanha de vacinação. Mas nem todos os casos vão escalar para quadros mais graves, e há quem vai ter sintomas por cerca de uma semana e não enfrentará outras consequências.

Profissionais da saúde misturam vacinas da gripe e covid?

Não. Cada imunizante tem ingredientes e volume pensados exclusivamente para combater determinada doença. Por mais que as doenças tenham alguns sintomas em comum, as vacinas destas doenças não estão sendo misturadas.

Texto de João Melo

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Quanto custaria um Gol GTI 1989 hoje, com a inflação?

O Gol GTI é muito mais do que um ícone da Volkswagen; é um carro que se tornou sonho de consumo dos jovens no fim da década de 1980 e, mais do que isso, foi o precursor dos modelos equipados com injeção eletrônica no país.

A sigla GTI, abreviação de Grand Touring Injection, identifica os carros esportivos da montadora alemã desde então, e é tão importante para a história da marca que seguirá viva, mesmo com a eletrificação de boa parte do portfólio em 2025.

Símbolo de status entre os adolescentes, o primeiro Gol GTI foi apresentado ao mundo no Salão do Automóvel de 1988 e chegou ao mercado em 1989, mas tinha um preço proibitivo para a maior parte da população, por se tratar de um dos carros mais rápidos do país.


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Considerado item de colecionador atualmente, a pergunta que muitos se fazem ao falar com nostalgia do ícone é bem simples: quanto custaria um Gol GTI 1989 hoje, com a inflação? É isso o que o CT Auto vai revelar.

Gol GTI chegou ao Brasil para revolucinar a história da indústria automotiva (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Quanto custava um Gol GTI em 1989?

Antes de revelar quanto custaria atualmente um Gol GTI, o amigo canaltecher sabe que é preciso saber qual o valor que a Volkswagen cobrava por seu carro esportivo à época do lançamento, ou seja, em 1989.

O preço, como dissemos anteriormente, era proibitivo para muitos que sonhavam em dirigir o esportivo: Cz$ 19.300.000,00. Os quase 20 milhões de cruzados novos, apesar da moeda desvalorizada, representavam muito dinheiro e, por isso, o Gol GTI não era para qualquer um. 

 

Quanto custaria um Gol GTI 1989 em 2025, com a inflação?

A transformação do valor original do Gol GTI 1989 para descobrir quanto ele valeria hoje, com a inflação, deu um pouco mais de trabalho do que a fórmula que o CT Auto utilizou em outros carros lendários, como o Ford Escort XR3 1994 ou um Honda Civic Si 2007. Afinal, foi preciso equiparar o valor em Cruzados Novos para Real e, então, aplicar a variação do IPCA até 2025.

Feitas todas as contas necessárias, descobrimos que um Volkswagen Golf GTI 1989, símbolo de status e esportividade para os jovens da época, dotado do ótimo motor 2.0, que oferecia 120 cavalos de potência, com torque de 18,35 kgf/m, custaria, em 2025, R$ 119.080,55.

O preço corrigido pela inflação cairia como uma luva para quem curte um carro esportivo, já que, atualmente, modelos com essa pegada, como o Toyota Corolla GR Sport ou o Honda Type R custam bem mais caro, entre R$ 190 mil e R$ 429 mil.

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7 filmes e séries com Jon Hamm, o Don Draper de Mad Men

Jon Hamm é um ator conhecido principalmente por seu papel como Don Draper, em Mad Men. Ao longo de sua carreira, ele fez pequenas participações em filmes e séries até ser escalado para o papel, em 2007, que lhe rendeu alguns prêmios — como o Globo de Ouro de melhor ator. De lá para cá, Hamm já esteve em destaque em filmes como Vizinhos Nada Secretos e fez participações em séries como The Morning Show.

Filmes e séries com Jon Hamm para maratonar 

A seguir, o Canaltech reuniu títulos disponíveis no streaming que possuem Jon Hamm no elenco. Abaixo, confira mais sobre as seguintes obras:

  • Mad Men
  • Landman
  • Em Ritmo de Fuga
  • O Dia em que a Terra Parou
  • Vizinhos Nada Secretos
  • The Morning Show
  • Seus Amigos e Vizinhos

Mad Men

 

Em Mad Men, Jon Hamm interpreta Don Draper, diretor de criação da agência de marketing Sterling Cooper. A série, ambientada na Nova York dos anos 1960, explora a vida pessoal e profissional de Draper enquanto este tenta administrar o trabalho e a família e, ao mesmo tempo, também acompanha as evoluções e mudanças políticas e sociais ocorridas nos Estados Unidos durante o período. 


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Mad Men é uma série bastante elogiada pela crítica. Ela coleciona prêmios, e traz no currículo quatro Globos de Ouro e quinze Emmys. No IMDb, o título é avaliado com nota 8,7 de 10.

Landman

 

Jon Hamm também faz parte do elenco de Landman, série que estreou no final de 2024 no Paramount+. Na trama, ele interpreta Monty Miller, um grande nome da indústria petrolífera do Texas. Landman é ambientada nos campos de petróleo do oeste do estado, onde bilionários moldam os rumos da economia enquanto exploram a mão de obra de operários. 

O último episódio da série foi exibido no dia 12 de janeiro de 2025 e, em março, Landman foi renovada para uma segunda temporada. No IMDb, o título é avaliado com nota 8,2 de 10.

Em Ritmo de Fuga

 

No filme Em Ritmo de Fuga, Jon Hamm faz o papel de Buddy, um criminoso profissional que faz parte da quadrilha comandada por Doc (Kevin Spacey). Na trama, Doc convence Baby (Ansel Elgort), um motorista de fuga, a participar de um último roubo. Buddy, sua esposa Darling (Eiza González) e Bats (Jamie Foxx) fazem parte da equipe de assaltantes.

O título, de 2017, foi bem recebido pela crítica, e é avaliado com nota 7,5 de 10 no IMDb. Em Ritmo de Fuga está disponível no streaming pela Netflix e Sony One, e pode ser alugada pela Apple TV+ e YouTube por preços a partir de R$ 3,90.

O Dia em que a Terra Parou

 

Em O Dia em que a Terra Parou, Jon Hamm faz o papel de Michael Granier, um oficial da Nasa que investiga Klaatu (Keanu Reeves), um mensageiro alienígena que assume forma humana e traz um recado de seus líderes para os homens da Terra. Na trama, seu personagem se vê dividido, pois ao mesmo tempo que fica fascinado em Klaatu, precisa defender seu país.

O título, que estreou em 2008, é uma releitura do filme de mesmo nome, de 1951. Ele está disponível no streaming gratuitamente através do Mercado Play, e também pode ser encontrado no Disney+.

Vizinhos Nada Secretos

 

No filme Vizinhos Nada Secretos, Jon Hamm é Tim Jones, um agente secreto casado com a também espiã Natalie Jones (Gal Gadot). Para o casal vizinhos Jeff Gaffney (Zach Galifianakis) e Karen Gaffney (Isla Fisher), os dois parecem ter a vida perfeita, até que eles descobrem que ambos são agentes do governo e acabam se envolvendo em um caso de espionagem internacional.

O filme, que é do gênero comédia, foi lançado em 2016 e é avaliado com nota 5,9 de 10 pelo IMDb. Ele está disponível no streaming através do Disney+.

The Morning Show

 

Em The Morning Show, Jon Hamm aparece pela primeira vez na terceira temporada da trama. Ele faz o papel do empresário bilionário Paul Marks, que mostra interesse em comprar o canal de TV UBA após a crise financeira quer atinge a empresa. Ao longo da temporada, ele também acaba se envolvendo romanticamente com uma das personagens-chave da série.

The Morning Show é uma série original da Apple TV+, lançada em 2019. Ela foi renovada para uma quarta temporada, que terminou de ser gravada em dezembro de 2024 – a expectativa é que o lançamento da continuação aconteça ainda em 2025. No IMDb, o título é avaliado com nota 8,2 de 10.

Seus Amigos e Vizinhos

 

Seus Amigos e Vizinhos estreou na Apple TV+ dia 11 de abril de 2025, e também traz Jon Hamm no elenco em um dos papéis principais. Na trama, ele faz o papel de Andrew Cooper, um gestor de finanças que passa por um divórcio e perde o emprego, mas para manter o padrão de vida começa a assaltar seus vizinhos milionários.

Com a atividade, ele descobre segredos obscuros que se escondem nas mansões ao seu redor e, assim, acaba colocando sua vida em risco.

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