Super Duolingo: veja como funciona a assinatura e os benefícios

O Super Duolingo é a versão premium do Duolingo, aplicativo popular para o aprendizado de novos idiomas. São dois tipos de assinatura que complementam a experiência do aprendizado e dão mais liberdade para o usuário no uso diário. 

Entenda como funciona o Super Duolingo e quais os benefícios de optar pela versão paga. Neste conteúdo você confere:

  • Como funciona o Super Duolingo
  • Benefícios voltados ao aprendizado
  • Para quem é indicado?
  • Quanto custam os planos do Super Duolingo?

Como funciona o Super Duolingo

O Super Duolingo é o plano Premium do Duolingo, que garante alguns extras aos usuários do aplicativo.


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Enquanto na versão padrão do app o usuário tem um número limitado de “vidas”, que são gastas a cada erro durante as lições, no Super elas são ilimitadas. O recurso é útil principalmente para quem faz várias aulas durante o dia, e, consequentemente, está mais propenso a cometer erros. 

Para recuperar uma vida na versão gratuita, é necessário esperar para que elas recarreguem, comprar vidas utilizando “cristais”, um tipo de moeda do app, ou também assistindo anúncios. 

Outra vantagem da assinatura envolve as propagandas, que são recorrentes e aparecem após cada lição completada no Duolingo. Com o Super, o usuário tem a experiência do app totalmente sem anúncios

A assinatura pode ser feita tanto pelo app (Android | iOS). 

Benefícios voltados ao aprendizado

Além de recursos premium, o Super desbloqueia algumas funcionalidades direcionadas ao ensino. São elas:

  • Revisão de erros: permite que o usuário passe pelos itens das lições que errou e confira o gabarito;
  • “Videochamadas”: conversas com os personagens do Duolingo, em tempo real, para treinar o idioma;
  • Prática personalizada: lições especiais para o usuário de acordo com seus erros e áreas que têm mais dificuldade;
  • Desafios lendários ilimitados: permite que o usuário atinja o nível lendário nas unidades de conteúdo quantas vezes for necessário.

    celular com o app do duolingo
    O Duolingo oferece aulas de diversos idiomas além do inglês (Imagem: Foto/Marcelo Salvatico/Canaltech)

Para quem é indicado o Super Duolingo?

Como se trata de uma assinatura paga, vale a pena analisar seu perfil de usuário antes de adquirir o Super Duolingo. Ele é indicado para:

  • Quem faz uso frequente do app;
  • Quem perde muitas vidas durante as lições;
  • Quem busca aprender um idioma de forma intensiva;
  • Quem quer complementar os estudos com o app para fixação de conceitos e vocabulário.

Quanto custam os planos do Super Duolingo?

Até abril de 2025, o Plano Família custa R$ 269,90 com pagamento anual, equivalente a R$ 22,49 por mês, e pode ser compartilhado com até 6 pessoas. Já o individual custa R$ 179,90 no pacote anual, equivalente a R$ 14,99 por mês.

O Duolingo também disponibiliza duas semanas grátis do plano para teste.

Veja também:

VÍDEO: Para estudar: Como criar narrações e podcasts automaticamente no celular usando o ElevenReader

 

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Freelancer no mercado tech: dicas de como aproveitar as oportunidades

Com o mercado de trabalho volátil, vagas freelancer ou PJ (pessoa jurídica) se tornaram uma saída para as empresas. Hoje, esse tipo de contrato está ligado a limitações financeiras, demandas pontuais e até mesmo os desafios de encontrar talentos qualificados. Na área de tecnologia, o trabalho freelancer, às vezes, se torna um primeiro passo quase que necessário.

Foi assim há 10 anos para a engenheira de software e criadora de conteúdo Karol Attekita. Ela conta que estava na faculdade de Artes Visuais quando descobriu a programação para conteúdos visuais e quis seguir o sonho de infância de trabalhar no desenvolvimento de jogos. “Foi uma forma de entrar no mercado num momento em que não havia tanta contratação de quem não tinha diploma”, lembra sobre a transição na carreira. 

Com o tempo, a desenvolvedora precisou quebrar algumas barreiras e desmistificar o trabalho freelancer em relação à estabilidade financeira e ao modelo home office. Segundo ela, a adaptação a essa realidade ficou mais fácil à medida em que se viu com mais oportunidades de trabalho em outros estados, morando em Goiás, mais habilidades profissionais e liberdade.


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Agora contratada em uma empresa internacional, Karol diz que trabalhar com diferentes áreas, desde o desenvolvimento de aplicativos de agronegócio, saúde aos jogos, foi muito agregador para a sua carreira.

“Acredito muito em medir o seu trabalho pela sua produtividade, pelo valor que você entrega. Para mim, o freelancer representa isso. […] Além de ser muito bom tecnicamente [como programador], você tem que saber gerenciar sua questão financeira, prospectar clientes, enviar propostas”, explica. 

Mais autonomia para os profissionais

A flexibilidade do mercado de trabalho e a possibilidade de desenvolver novas habilidades são alguns dos principais atrativos das oportunidades freela, avalia o cofundador e Head de Produto & Marketing da BossaBox João Zanocelo, startup especializada em montar times sob demanda.

Um estudo divulgado pela empresa mostrou que 86% das lideranças de Produto e Tecnologia afirmam ter problemas em recrutar talentos. A principal dificuldade (32%) é a busca por mão de obra qualificada. A pesquisa foi realizada em 2024 com a participação de 521 lideranças.

código programação
Desenvolvedores freela devem aprimorar habilidades de negócio, diz especialista. (Imagem: Reprodução/Freepik)

O especialista analisa que, dentro da tecnologia, há diversos processos que podem contar com freelancers mesmo diante da presença da inteligência artificial nas atividades. Segundo ele, os profissionais PJ terão que encontrar maneiras de otimizar e apresentar valor no trabalho e se diferenciar no mercado

“Desenvolvedores vão passar a ser cada vez mais profissionais de negócio. Ou seja, vão precisar de planejamento, gestão, entendimento de negócio, porque no futuro eles vão estar numa posição muito mais de grandes orquestradores de agentes de IA, de ferramentas de LLM”, afirma Zanocelo.

Dicas de como prosperar sendo freelancer

Investir em cargos freelancer exige tanto um alinhamento de expectativas do profissional, quanto das empresas. Em relação à estabilidade financeira, por exemplo, o especialista da BossaBox diz que as empresas podem oferecer a realocação do profissional para outros projetos.

É preciso levar em conta também as suas características pessoais para considerar não priorizar contratos CLT. Karol dá dicas do que aprendeu nos seus 10 anos de carreira freelancer:

  • Saber ‘se vender’: montar um bom portfólio que consiga passar quais habilidades foram importantes no projeto e como isso resolveu a ‘dor’ do cliente;
  • Ser profissional: ter compromisso com o serviço e a empresa;
  • Fazer networking e prospectar: entregar valor e profissionalismo também pode gerar indicações para novos trabalhos;
  • Atentar-se nos contratos: pensar em se resguardar nos cenários mais improváveis possíveis, até mesmo em cláusulas de prazo para o cliente aprovar o seu serviço;
  • Ter planejamento: nem sempre haverá tantas demandas e para isso será necessário uma reserva financeira.

Você também pode ler mais sobre mercado de trabalho em outras matérias do Canaltech:

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O que é e como funciona o ReelShort, o streaming de dramas curtos?

O ReelShort é um aplicativo de streaming de microdramas disponível para Android e iOS. Pela plataforma, usuários podem assistir mini novelas seriadas com episódios de curta duração, diretamente pela tela do celular. O app é simples de usar e possui diversos conteúdos dublados e com legendas em português

A seguir, o Canaltech tira as seguintes dúvidas sobre o app:

  • O que é e como funciona o ReelShort?
  • Como usar o ReelShort?
  • Como funcionam os dramas interativos do ReelShort?

O que é e como funciona o ReelShort?

O ReelShort é um aplicativo de streaming de dramas curtos. A plataforma reúne um grande catálogo de microdramas — ou mini dramas, como também são conhecidos —, que são produções seriadas com capítulos que têm em média de 30 a 90 segundos de duração.


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O formato, bastante popular na China, se espalhou para o resto do mundo e tornou-se um verdadeiro fenômeno em países como o Brasil e Estados Unidos nos últimos meses. Os conteúdos, que costumam narrar histórias envolventes e cheias de reveses, são comumente gravados na vertical para consumo rápido em smartphones.

Pelo ReelShort, usuários podem conferir os dramas que estão em alta e os conteúdos exclusivos da plataforma. O aplicativo segue uma lógica semelhante à de apps como o DramaBox, que tem proposta parecida: ele oferece uma quantidade gratuita de capítulos e bloqueia o restante — sendo assim, o usuário que quiser continuar assistindo à trama, precisa pagar para liberar o conteúdo.

O pagamento para desbloquear esses conteúdos pode ser feito de duas maneiras diferentes: através da assinatura do aplicativo ou com a compra de moedas virtuais. A assinatura do ReelShort custa a partir de R$ 49,90 por semana, ou R$ 999,90 ao ano. Já as moedas virtuais devem ser compradas por dinheiro de verdade, e os pacotes podem ser adquiridos por preços a partir de R$ 9,90.

Como usar o ReelShort?

A seguir, veja o passo a passo de como baixar e usar o ReelShort no celular:

  1. Faça o download do ReelShort na loja de aplicativos do seu celular (Android | iOS);
  2. Na página inicial, confira os dramas populares do momento;
  3. Para assistir a um título, basta clicar sobre ele;
  4. Ao final do episódio, o próximo capítulo será exibido automaticamente na sequência.
    Reelshort tem app disponível para Android e iOS (iPhone) (Imagem: Captura de tela/Clara Pitanga/Canaltech)

Como funcionam os dramas interativos do ReelShort?

Em seu catálogo, o ReelShort também possui conteúdos interativos, em que usuários podem interferir e escolher o rumo da trama. Os dramas que oferecem esse tipo de recurso são sinalizados com um selo laranja e, ao final dos episódios, é possível escolher entre duas opções pré-selecionadas para a história. A seguir, veja como interagir com esse tipo de conteúdo.

  1. Abra o ReelShort no celular;
  2. Na página inicial, procure por um título com o selo laranja escrito “interativa”;
  3. Clique sobre ele e assista ao episódio;
  4. Ao final do capítulo, escolha uma entre as duas opções disponíveis para a trama;
  5. O episódio seguinte será exibido de acordo com a escolha feita pelo usuário.
    O Reelshort oferece conteúdos interativos em seu catálogo que podem mudar o final da história dependendo da escolha do usuário (Imagem: Captura de tela/Clara Pitanga/Canaltech)

Veja mais do Canaltech:

Assista ao vídeo e confira os cuidados que você deve ter ao trocar de celular

 

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6G só chega em 2032: presidente da Anatel fala sobre nova rede móvel no Brasil

Em entrevista realizada na última semana em Brasília, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, destacou ao Canaltech que as discussões relacionadas à conectividade 5G já são tema do presente. No entanto, os temas em análise ainda são relativamente introdutórios, segundo ele. Contudo, existe a expectativa da comunidade internacional de ter a tecnologia sendo explorada comercialmente já em 2032.

“Ainda é uma fase de concepção, que conta com os países e suas agências reguladoras, além da academia, para entender qual será o padrão do IMT-2030 [nome técnico usado para se referir ao 6G].”

Como a nomenclatura sugere, o IMT-2030 é um padrão de conectividade cuja implementação é prevista para daqui a apenas cinco anos. Para efeito de comparação, o 5G é identificado como IMT-2020, já que teve sua concepção técnica finalizada em 2020 — a realização do leilão de frequências ocorreu em 2022, com implantação em 2023.


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6G
6G promete revolução na conectividade móvel (Imagem: Reprodução/Shutterstock)

O presidente destacou que, antes da participação das operadoras, ainda é preciso passar por uma fase de identificação das frequências que serão utilizadas. Mesmo assim, a Anatel já tem uma previsão de cronograma que aponta para a realização de um leilão entre as empresas por volta do ano de 2032.

“Existem faixas que já são identificadas hoje, e outras que ainda estão em processo de identificação. A ideia é promover uma transparência para todo o mercado, e a comunidade internacional prevê uma implantação comercial em 2032 ou 2033”.

As melhorias do 6G em relação ao 5G prometem ser revolucionárias, especialmente em segmentos como o de veículos conectados, terminais inteligentes e robôs de alto nível. Ele também deve aumentar a eficiência de interações com inteligências artificiais, entre outros benefícios.

No entanto, antes da chegada da nova tecnologia, é previsto um período de transição com o chamado 5.5G. Mesmo nessa fase, as velocidades de conexão podem ser até dez vezes maiores que o visto no 5G convencional.

5.5G também é tema em discussão

Baigorri apontou que o desenvolvimento dos chips de conectividade mais avançada é um caminho “natural”, a partir da disponibilização da infraestrutura necessária para o funcionamento do 5.5G ou do 6G. No entanto, ele reforça que o debate não é exclusivo do Brasil, e precisa ser feito em conjunto:

“É um debate que acontece em um ambiente global, uma questão de harmonizar as frequências para o desenvolvimento de um ecossistema acessível. Se cada país for fazer a sua própria tecnologia e aplicações, os custos serão tão altos que inviabilizarão o desenvolvimento”.

Antena 5G
Tecnologia do 6G poderá ser implementada por volta do ano de 2032 (Imagem: Jeremy Bezanger/Unsplash)

O Vice-Presidente Sênior da Samsung no Brasil, Gustavo Assunção, afirmou que a empresa está acompanhando a discussão sobre as novidades tecnológicas.

No entanto, ele ressaltou que a evolução também depende de melhorias vindas das fabricantes de chips de conectividade, além da liberação das frequências necessárias.

A entrevista foi feita durante o lançamento do Galaxy A06 5G, dispositivo que promete estar entre os mais baratos do Brasil com a geração atual de conectividade. Contudo, a empresa não deu uma previsão concreta em relação ao anúncio de dispositivos com soluções ainda mais avançadas de redes móveis.

O jornalista viajou a Brasília a convite da Samsung

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Guerra Civil: qual é a causa do conflito no filme da A24 que estreia na Netflix

Chega nesta sexta-feira (18) ao catálogo da Netflix o filme Guerra Civil, produção distópica da A24 estrelada por Kirsten Dunst (Homem-Aranha), Wagner Moura (Tropa de Elite) e Cailee Spaeny (Alies: Romulus).

Um dos longa-metragens mais badalados de 2024, o título teve uma recepção calorosa nos cinemas, arrecadando US$ 120 milhões, e foi largamente elogiado pela crítica, que ressaltou os elementos políticos do filme e sua capacidade de retratar tão friamente e realisticamente uma nação em ruínas.

Escrito e dirigido por Alex Garland, conhecido por longas como Ex_Machina e Aniquilação, a trama acompanha uma equipe de jornalistas, que viaja pelos Estados Unidos durante uma guerra civil. Nessa jornada, eles se deparam com o que há de pior no ser humano, vivendo momentos de tensão e desespero em prol de registrarem aquele que talvez seja um dos momentos mais importantes da história do país.


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Embora assustadora, a guerra civil retratada no filme é ancorada em elementos bem reais e em uma sucessão de fatos que culminaram para o estado de calamidade de quando a história tem início.

Para quem ainda não assistiu ao título – ou até mesmo para quem viu, mas não conseguiu entender muito bem como as coisas chegaram àquele ponto –, o Canaltech explica abaixo sem spoilers os motivos que levaram ao conflito.

Luta contra governo tirânico divide EUA

Ambientado em um futuro próximo, o conflito de Guerra Civil tem início quando o então presidente dos Estados Unidos (Nick Offerman) decide ignorar a Constituição americana, que assim como a brasileira permite apenas dois mandatos consecutivos de quatro anos.

Cailee Sapeny e Wagner Moura em cena do filme Guerra Civil (Imagem: Divulgação/A24)

Desprezando seu juramento, o presidente dá início ao seu terceiro mandato, abrindo um precedente perigosíssimo, que gera revolta em todo o país. Sem disfarçar mais seu regime tirânico, ele decide dissolver o FBI, usar forças militares contra seus próprios cidadãos e se recusar a abrir mão de seu cargo e do poder executivo dos Estados Unidos.

O caos gerado por suas decisões e a violência empregada contra civis leva a formação de milícias, além da decisão de 19 estados de se separarem dos Estados Unidos. Uma dissolução que, exatamente por não ser ancorada em polarizações políticas, forma curiosas coalizões, como é o caso das Forças Armadas do Oeste, que juntam sob uma mesma bandeira Texas e Califórnia – estados, respectivamente, com tradição republicana e democrata.

Além dela, outras forças rebeldes militarizadas surgem na guerra contra o presidente, como a Aliança da Flórida – praticamente a única resistência em quase toda a costa leste – e a Aliança do Novo Exército Popular, formada por diversos estados do norte como Idaho, Minnesota, Montana, Dakota do Norte, Oregon, Dakota do Sul, Utah, Washington e Wyoming.

Jesse Plemons em uma das cenas mais aterrorizantes de Guerra Civil (Imagem: Divulgação/A24)

Embora o filme da A24 não se aprofunde em todos os territórios e facções surgidas, é sabido que a maior parte do país permanece, no entanto, no que passou a ser chamado de Estados Unidos Lealistas, mantendo-se ainda sob o poder do presidente e de sua bandeira original.

Com recursos, armas e suprimentos para ambos os lados, o conflito parece longe de chegar ao fim, a não ser que a aguardada queda do presidente realmente se concretize.

Estrelado ainda por Jesse Plemons (Dia Zero), Sonoya Mizuno (Está Tudo Bem Comigo?) e Stephen Henderson (Um Espião Infiltrado), Guerra Civil chega nesta sexta-feira (18) à Netflix.

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Bateria do celular acabando muito rápido? Veja quais apps desinstalar

Por mais que vários celulares entreguem uma boa autonomia de bateria, muitos usuários — seja de Android ou iOS — ainda sofrem com descarga rápida. Mas nem sempre isso é problema do aparelho e, na verdade, os maiores vilões podem ser os aplicativos instalados no aparelho. 

Isso acontece porque a maioria exige algumas permissões básicas para funcionar, mas outros abusam um pouco da “boa vontade” do usuário e pede acesso a vários recursos e sensores do smartphone. E é justamente isso que faz a bateria acabar mais rápido do que a média. 

Nesse texto, explicamos quais são os principais tipos de aplicativos “inimigos” da bateria para te ajudar a contornar esse problema. 


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1 – Aplicativos de mobilidade ou navegação 

Alguns dos principais detratores da bateria nos smartphones são os apps de mobilidade ou navegação. Aplicações como Uber, 99, Waze, Google Maps e Apple Maps são os mais citados entre os que mais consomem bateria. 

Aplicativos de mapas e mobilidade consomem bastante bateria (Imagem: Marcelo Salvatico/Canaltech)

E isso acontece por um motivo simples: eles usam sensores e componentes muito exigentes. Para mapas, por exemplo, eles deixam a tela acesa durante todo o tempo e muitas vezes com um brilho mais elevado. 

Além disso, todos esses apps citados têm acesso constante à localização, principalmente em tempo real. Dessa forma, é natural que eles consumam mais carga do telefone. 

Para corrigir isso sem precisar desinstalar os aplicativos, uma alternativa é revogar as permissões extras que eles pedem nas configurações do celular e ativar somente quando necessário. Para a localização, você pode ativar a opção “perguntar sempre”, no Android. 

2 – Redes sociais 

Os apps de redes sociais e mensageiros também são alguns dos principais “consumidores” de energia. E, entre eles, há alguns que se destacam entre os que mais comem bateria: o Facebook, Facebook Messenger e Instagram

No caso do Facebook, a justificativa está na quantidade de notificações que o app envia, além de rodar o tempo todo em segundo plano, em busca de mais “novidades” para alertar ao usuário, como aniversários, eventos nas proximidades, alertas de publicações de amigos, entre outros. 

O Instagram, por sua vez, consome bastante por conta do seu foco em reprodução de vídeo com os Reels. Ele usa bastante a tela em alta definição e também está sempre em segundo plano para alertar o usuário sobre novas marcações, seguidores e até usuários “aleatórios” que começaram uma transmissão ao vivo. 

Facebook e outras redes sociais também consomem muita energia (Imagem: Ricardo Syozi/Canaltech)

O uso da câmera nas redes sociais também consome bastante energia, então se você está sempre abastecendo seus Reels ou Stories, é natural que a bateria acabe mais rápido. 

Nas redes sociais, uma alternativa para consumir menos sem desinstalar é desativar as notificações ou pelo menos controlar — nas configurações da rede — quais eventos devem ser alertados. 

Uma alternativa mais drástica é desativar a execução em segundo plano, para que a rede só funcione quando o app estiver aberto. Isso, naturalmente, irá impedir que o aplicativo envie notificações quando estiver fechado, mas te salvará um bom tempo de bateria. 

3 – Aplicativos de acompanhamento físico 

Outro vilão da bateria nos celulares é o aplicativo de acompanhamento físico. O Fitbit, do Google, foi listado por alguns estudos como o app que consome mais energia, mas outros do mesmo tipo — como o Samsung Health ou Mi Fitness — também têm o mesmo comportamento. 

Isso porque eles usam a localização em tempo real o dia inteiro, para determinar a posição do usuário e gerar “mapas” de caminhadas, corridas, etc. Além disso, eles também usam sensores internos para determinar a quantidade de passos que o usuário dá até mesmo quando faz pequenas caminhadas — como de casa para o ponto de ônibus. 

Lista de permissões de apps de acompanhamento físico é bem extensa (Imagem: Bruno Bertonzin/Canaltech)

Se não puder desinstalá-los, uma alternativa é revogar todas as permissões e só ativá-las quando estiver em uso. E, se você usa um fitness tracker ou smartwatch, pode permitir os acessos apenas quando precisar sincronizar as informações do relógio com o celular, e depois desativar novamente. 

4 – Apps de streaming de filmes e séries 

Netflix, Prime Video, Disney Plus, Max, entre outros… Esses também são alguns dos apps que mais consomem energia no celular. A justificativa é óbvia: eles mantém a tela acesa por muito tempo — afinal, quem assiste só um episódio e já fica satisfeito? E quase sempre, a tela fica ligada em alta resolução, para reproduzir o conteúdo com boa qualidade.

Além da tela acesa, o celular também usa bastante o alto-falante e, em cenas de bastante ação ou explosão, há picos de brilho mais alto que também consomem um pouco mais da carga. Isso pode não fazer diferença em pouco tempo, mas se costuma assistir muito pelo celular, a “conta” fica ainda mais cara no fim do dia. 

No caso de apps de streaming, infelizmente, não há muito o que fazer a não ser desinstalar. Mas, se essa não for uma opção, você pode tentar assistir com brilho mais baixo e reduzir a qualidade de exibição da tela nos ajustes do seu celular, se ele permitir essa configuração. 

5 – Jogos com gráficos elevados 

Os jogos também são alguns dos principais “gastões” de bateria no celular. Principalmente títulos bem pesados, como Genshin Impact ou games de tiro em primeira pessoa (CoD, Free Fire, Fortnite, entre outros), esses apps exigem bastante do processador e da placa gráfica do chipset. 

Este é mais um tipo de app que é “inviável” desinstalar, principalmente se você for gamer. Mas há algumas medidas que podem ajudar a ter uma duração maior da bateria. Se não for muito exigente, você pode reduzir a qualidade gráfica ou a taxa de quadros do game. Você sofrerá com um pouco de perda de quadros, mas conseguirá jogar por mais tempo. 

6 – Aplicativos de videochamadas

Por fim, um tipo de app que não tem muito o que fazer, a não ser aceitar ou comprar um celular com bateria maior: aplicativos de videochamadas. Estes consomem muita energia por usar tanto a câmera e a tela, quanto as permissões do telefone. 

Se você usa o celular para participar de reuniões do trabalho ou quer se manter em contato com familiares e conversar por videochamada por longos períodos, não tem escapatória: a bateria vai durar menos. 

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ASSISTA: Você (provavelmente) não está carregando seu celular corretamente (mas mantenha a calma)

 

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