‘Realmente não sobreviveria sem música’: queda do Spotify rende memes; veja

Nesta quarta-feira (16), fãs de música acordaram desolados com a queda do Spotify. O aplicativo de streaming começou a apresentar instabilidade por volta de 9h50, segundo o Downdetector — plataforma que concentra relatórios com incidentes relatados por usuários.

No X (ex-Twitter), o Spotify logo foi parar nos assuntos do momento — e, como o brasileiro não perde a oportunidade de fazer piada, vários memes viralizaram. A seguir, o Canaltech reúne alguns dos melhores. Acompanhe.

Spotify caiu? Problema no app vira meme

Confira os melhores memes do X após a queda do Spotify nesta quarta-feira (16).


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App apresenta problemas nesta quarta (16)

Segundo relatos de usuários ouvidos pelo Canaltech, o Spotify apresentou problemas para reproduzir músicas e carregar as informações no aplicativo para Android e iOS (iPhone). Além disso, mensagens de erro também têm aparecido para quem tenta acessar o site do serviço pela versão web.

Para completar, houve um aumento no volume de buscas por “Spotify fora do ar”, segundo o Google Trends, que monitora as pesquisas feitas pelo buscador.

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Autismo | Desinformação cresce no Brasil com teorias conspiratórias no Telegram

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), junto à instituição Autistas Brasil, descobriu que a desinformação sobre o transtorno do espectro autista (TEA) cresceu 15.000% nas comunidades da América Latina e do Caribe no aplicativo de mensagens Telegram. O número cresceu muito a partir da pandemia de covid-19 e coloca o Brasil no topo da lista, totalizando 46% dos conteúdos enganosos identificados.

A pesquisa uniu os cientistas do Laboratório de Estudos Sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas (DesinfoPOP) e da Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil), que analisaram mais de 60 milhões de mensagens em grupos conspiratórios do Telegram. Foram mais de 5 milhões de usuários afetados em 19 países.

Teorias conspiratórias sobre o autismo

A análise durou cerca de dez anos, indo de 2015 a 2025, e mapeou 150 causas enganosas propagadas na rede social, bem como 150 falsas curas. Em cinco anos, entre 2019 e 2024, durante a pandemia, o volume de desinformação sobre o autismo sofreu um aumento de 15.000% (em outras palavras, multiplicou mais de 150 vezes), com 635% do número ocorrendo apenas entre 2020 e 2021.


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O foco do estudo foram informações enganosas compartilhadas no Telegram, onde milhões de usuários foram expostos a falsas curas milagrosas e teorias conspiratórias envolvendo o autismo (Imagem: Amin Moshrefi/Unsplash)
O foco do estudo foram informações enganosas compartilhadas no Telegram, onde milhões de usuários foram expostos a falsas curas milagrosas e teorias conspiratórias envolvendo o autismo (Imagem: Amin Moshrefi/Unsplash)

No continente latinoamericano, o Brasil liderou o compartilhamento de teorias conspiratórias, com 22.007 publicações, que alcançaram mais de 1,7 milhão de usuários — 46% do volume total. Argentina, México, Venezuela e Colômbia, em ordem decrescente, se seguiram ao país.

Foram propagadas 150 causas falsas do autismo, indo de deficiência de serotonina e exposição a alumínio a consumo de Doritos, inversão do campo magnético da Terra, parasitas e influência de chemtrails (supostos produtos químicos lançados na atmosfera). O negacionismo científico e o pânico moral foram estratégias muito usadas, também atribuindo supostas causas ao 5G, WiFi, microondas e até vacinas.

Junto a isso, foram divulgadas 150 curas supostamente milagrosas ao transtorno. Grande parte delas é perigosa, como consumo de dióxido de cloro (conhecido como MMS), ingestão de prata coloidal e azul de metileno e até mesmo eletrochoques por bobinas de Tesla. Tratamentos oportunistas como ozonioterapia também foram sugeridos, indicando práticas lucrativas que exploraram famílias desinformadas.

Ergon Cugler, coordenador do estudo, descreveu as comunidades do Telegram como “seitas digitais”, grupos que misturam termos científicos como espiritualidade, biohacking, anticiência e teorias da conspiração. São criadas bolhas de desinformação onde “tudo parece fazer sentido internamente”, tratando o autismo como algo a ser combatido ou curado.

O estudo completo pode ser acessado na plataforma arXiv.

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Mini lava-louças inteligente da Xiaomi gasta R$ 0,33 de energia a cada lavagem

A Xiaomi atualizou sua linha de equipamentos domésticos com a mini lava-louças Mijia S10. O produto se destaca pelo seu baixo consumo de energia, o que deve representar economia na conta de luz. 

De acordo com a Xiaomi, o produto consome apenas 0,52 kWh por ciclo. Na prática, isso significa que o custo ficará apenas na casa dos centavos a cada utilização. 

Veja abaixo quanto custaria usar a Mijia S10 em algumas cidades brasileiras:


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Cidade Distribuidora Tarifa em dezembro/2024 (R$/kWh) Custo para 0,52 kWh (R$)
Curitiba/PR Copel 0,63 0,33
São Paulo/SP Enel São Paulo 0,64 0,33
Rio de Janeiro/RJ Light 0,84 0,44
Fortaleza/CE Enel Ceará 0,84 0,44
Salvador/BA Neoenergia Coelba 0,82 0,43
Porto Alegre/RS CEEE Equatorial 0,67 0,35
Brasília/DF Neoenergia Brasília 0,74 0,38

A empresa também promete que a lava-louças pode economizar até 80% da água usada para realizar a tarefa, o que gera uma redução próxima a 7.500 litros por ano.

Mini lava-louças da Xiaomi tem “janelinha”

Outro diferencial da lava-louças é seu design, que tem uma “janelinha” de 17 polegadas na parte frontal. Juntamente com uma iluminação interna, o vidro permite a visualização do que está ocorrendo dentro do produto, sem interromper o ciclo. 

Lava-louças Xiaomi Mijia S10
Lava-louças da Xiaomi tem “janelinha” na parte frontal (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Mesmo que tenha um tamanho compacto, a S10 pode realizar a lavagem de todas as louças após uma refeição de até seis pessoas, de acordo com a marca. 

O equipamento opera em temperaturas de até 75ºC na lavagem, com 38 jatos de alta pressão de 30.000 Pa. Portanto, ela promete alcançar uma taxa de esterilização de até 99,9999%, segundo a Xiaomi. 

Há ainda um braço com spray que deve remover manchas mais difíceis, como as do leite. Na hora da secagem, as temperaturas alcançadas chegam a 105ºC, o que promete acelerar o processo. 

A lava-louças ainda tem compatibilidade com o ecossistema de produtos inteligentes da Xiaomi. Portanto, é possível ajustar e agendar ciclos pelo celular, entre outras funções. 

Preço e disponibilidade 

A lava-louças Mijia S10 poderá ser comprada na China, com o preço de 2.299 yuan — cerca de R$ 1.850 em conversão direta. Não há previsão para vendas em escala global.

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Saiba como escolher uma lava-louças no vídeo abaixo:

 

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“AirPods da Sennheiser” promete qualidade de som mesmo com design aberto

A Sennheiser lançou nesta semana um novo modelo de fone de ouvido para sua linha de dispositivos intermediários, o Accentum Open. Este é um fone de ouvido que promete entregar uma boa qualidade sonora enquanto mantém o conforto de um fone com design “aberto”. 

Em relação ao visual, ele tem a mesma identidade visual dos AirPods da Apple, com uma haste externa e “cabeça” sem ponteiras de silicone — as famosas “borrachinhas” que entram no canal auditivo. Assim, ele pode ser uma boa opção para quem usa os acessórios por longas horas, já que incomoda menos nos ouvidos.  

Apesar do design “aberto”, a Sennheiser garante que o Accentum Open mantém a boa qualidade sonora pela qual a série é conhecida. Mesmo sendo um modelo intermediário, a marca alemã destaca que ele oferece uma sonoridade “rica e bem detalhada”. Além disso, por não “vedar” totalmente o ouvido, ele também permite que o usuário se mantenha atento ao ambiente. 


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Sennheiser Accentum Open traz visual aberto e boa qualidade sonora (Imagem: Divulgação/Sennheiser)

Quanto à bateria, o Sennheiser Accentum Open pode chegar a 28 horas de duração, contando com a capacidade de carga do estojo. 

O fone de ouvido foi lançado no mercado europeu com preço sugerido de €89.90 — algo em torno de R$ 601,22 em conversão direta. No entanto, não há previsão para a chegada do fone de ouvido no mercado brasileiro.

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ASSISTA: Ainda faz sentido comprar um headphone Bluetooth? Conheça o Sennheiser HD250BT [ANÁLISE/REVIEW]

 

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Qual será o preço das GeForce RTX 5060 e RTX 5060 Ti no Brasil?

A partir desta quarta-feira (16), a GeForce RTX 5060 Ti de 8 GB e 16 GB chega ao mercado mundial custando US$ US$ 379 e US$ 429, respectivamente. Já a RTX 5060 será lançada em maio por US$ 299. Em território brasileiro, as placas de vídeo terão preço sugerido entre R$ 2.849 e R$ 4.099. Por enquanto, não existe previsão de disponibilidade no Brasil.

Depois de noticiado pelo Adrenaline, o Canaltech confirmou com a NVIDIA Brasil os preços das três GPUs recém-anunciadas. A possível nova queridinha dos brasileiros, a RTX 5060, chegará com preço sugerido de R$ 2.849. Caso esse valor se cumpra, ela será mais barata que a RTX 4060 Ti de 8 GB, que hoje passa dos R$ 3.000.

Preços da GeForce RTX 5060 Ti de 8 GB e 16 GB

Já a GeForce RTX 5060 Ti de 8 GB será lançada com MSRP de R$ 3.599. Por esse preço, o varejo brasileiro tem a RTX 4060 Ti 8 GB e a Radeon RX 7700 XT no momento. Pelo dobro de VRAM, o PC gamer terá que desembolsar R$ 4.099, preço equivalente à RTX 4060 Ti de 16 GB.


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É sempre bom ressaltar que esses valores são sugeridos pela NVIDIA; com base no comportamento do mercado mundial recentemente, dá até para imaginar que os preços serão maiores, pelo menos no início. Nenhuma RTX 50 chegou pelo preço sugerido em nenhum mercado até o momento.

De qualquer forma, esse é o segmento mais aguardado pelos PC gamers por ser o mais acessível. A promessa da NVIDIA é alto desempenho em jogos em 1440p com o DLSS 4 com a GeForce RTX 5060 Ti. Já a RTX 5060 entrega mais de 100 FPS nos games mais pesados com ray tracing em 1080p, por conta do auxílio de IA, segundo o Time Verde.

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Spotify fora do ar? Usuários relatam problemas nesta quarta (16)

O Spotify passa por uma instabilidade na manhã desta segunda-feira (16). De acordo com relatos de usuários ouvidos pelo Canaltech, a plataforma de streaming apresenta problemas para reproduzir as músicas e até carregar as informações nos aplicativos. Um erro também é emitido ao entrar no site do serviço.

O problema afeta o aplicativo em diversas instâncias. Em um dos casos, o app fica apenas carregando, sem mostrar opções de música. Em outros momentos, a plataforma dá o erro “Page not available” (página indisponível, em tradução livre) com opções para voltar para a tela inicial ou acessar a central de ajuda.

Além disso, o site apresentou o aviso “Error: Server Error” ao entrar na versão web do Spotify. Alguns usuários também indicam que o aplicativo até funciona, mas com uma grande lentidão.


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Capturas de tela do Spotify sem carregar informações
App do Spotify não carrega informações nesta quarta-feira (16) (Imagem: Captura de tela/Canaltech)

Pelo X, há mais manifestações de problemas na plataforma de streaming. Há até quem fale que o Spotify está “fora do ar” e indicações de que o aplicativo está muito “bugado”.

Segundo a plataforma colaborativa Downdetector, as notificações de problemas no Spotify começaram a ser enviadas por volta de 9h53 e atingiram o pico às 10h08. com 3.045 relatos registrados principalmente sobre streaming de áudio, website e conexão com servidor.

Também há relatos sobre a instabilidade nos Estados Unidos e outros países.

Gráfico do Downdetector que mostra aumento nas notificações de problemas no Spotify na manhã de quarta-feira (16)
Usuários relatam problemas no Spotify nesta quarta-feira (16) (Imagem: Reprodução/Downdetector)

O Google Trends, que mostra tendências do buscador, também mostra que os seguintes termos ganharam um aumento repentino de interesse na última hora: “spotify fora”, “spotify fora do ar”, “is spotify down”, “spotify problema” e “spotify downdetector”. A plataforma acessou a plataforma às 10h25.

O que diz o Spotify?

Procurado pelo Canaltech, o Spotify não se manifestou sobre o caso até o momento da publicação. A matéria poderá ser atualizada.

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VÍDEO: NÃO FAÇA isso com o seu NOTEBOOK

 

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Samsung ajuda Apple, mas iPhone dobrável ainda deve ser caro

A Apple parece ter encontrado uma solução para um dos principais problemas do misterioso iPhone dobrável. Um relato da Business Korea aponta que a Samsung conseguiu desenvolver uma tela com uma dobra adequada às expectativas da fabricante norte-americana, o que lhe concedeu o direito de distribuidora exclusiva do componente. Contudo, o aparelho final deve chegar ao mercado com preço salgado.

Alguns vazamentos anteriores indicavam que a Apple não estava conseguindo encontrar uma dobra com tamanho adequado para as dimensões do dispositivo, o que acabou interrompendo o andamento do projeto.

Agora que a Samsung resolveu a questão, os rumores apontam que o primeiro iPhone dobrável está previsto para chegar ao mercado no segundo semestre de 2026.


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Os vazamentos indicam que a tela do iPhone dobrável terá 7,8 polegadas aberta, enquanto o display externo teria algo em torno de 5,5 polegadas. Por se tratar de um projeto em desenvolvimento, ainda não há muitos detalhes disponíveis – mas espera-se que o preço dessa nova linha de smartphones da Apple seja muito maior que o esperado.

iPhones dobráveis circulam na dimensão dos rumores há anos, mas ainda não surgiram fotos reais do suposto aparelho (Imagem gerada por IA/X/@Grok)

Preço salgado

Diversos analistas estão prevendo uma precificação acima dos US$ 2.000, variando de US$ 2.100 a US$ 2.300. Caso as expectativas se provem reais, o iPhone dobrável chegaria ao Brasil por mais de R$ 12.000, considerando a conversão do câmbio e a adição de impostos.

Os especialistas estão usando os preços do Galaxy Z Fold 6 como base, que no exterior variam de US$ 1.899 a US$ 2.259, dependendo da versão.

No Brasil, os valores do Z Fold 6 já podem ser encontrados por volta dos R$ 6.500 em seu modelo mais básico, ou seja: ele é consideravelmente mais caro no mercado internacional.

Contudo, deve ser levado em consideração que se trata de um smartphone lançado há quase um ano e que está prestes a receber seu sucessor em algum momento do segundo semestre de 2025, naturalmente causando uma desvalorização.

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Saiba o que significa a restrição do iOS na Europa para download de apps paralelos:

 

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ChatGPT lança pasta com imagens criadas por IA para todos os usuários

O ChatGPT ganhou uma pasta individual para reunir todas as imagens geradas por IA pelo usuário. O recurso está disponível desde terça-feira (15) para todos os planos, e pode ser acessado tanto pelo aplicativo para Android e iOS quanto no computador através da versão web. 

A pasta aparece como “Galeria” e fica em destaque na aba lateral com os chats abertos. Dessa forma, o usuário não tem necessidade de entrar na conversa específica usada para gerar a imagem para apenas encontrá-la.

Para acessar sua galeria pessoal de imagens criadas por IA, basta abrir a aba lateral e selecioná-la


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Ao clicar na criação, aparecem quatro opções de ações com a imagem: editar, selecionar, salvar e compartilhar. As duas primeiras permitem que o usuário edite a imagem a partir de novos comandos, enquanto as duas últimas tornam possível que a pessoa salve a criação em sua galeria ou compartilhe nas redes sociais.

Criação de imagens no ChatGPT

Desde que a empresa liberou a nova tecnologia para criar imagens para todos no ChatGPT, a modalidade para gerar mídias se tornou uma febre. Diante da alta demanda, o CEO da OpenAI, Sam Altman, chegou a dizer em seu perfil no X que os servidores estavam “derretendo”.

Algumas tendências viralizaram com a nova ferramenta, como a trend da action figure e a de transformar seu animal de estimação em ser humano

Mas a ferramenta também gerou polêmica. Pouco tempo após seu lançamento, explodiram na internet criações utilizando o estilo de desenho do Studio Ghibli, levantando a pauta sobre direitos autorais e poderiam utilizar o estilo da produtora sem autorização.

O assunto chegou no Brasil também, com as imagens imitando o estilo da Turma da Mônica. Neste caso, a produtora Mauricio de Sousa Produções afirmou que não permitiu o desenvolvimento dos desenhos com os traços da franquia, e que tomaria ações legais.

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VÍDEO: TRAVA Zap: Saiba como evitar!

 

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Telecomunicações latino-americanas, 1T2025

O setor de telecomunicações da América Latina inicia o ano de 2025 enfrentando turbulências reais e fictícias. Muitos operadores estão passando por uma fase de transição, na qual buscam reencontrar sua verdadeira identidade — que nada mais é do que responder às demandas do mercado. Assim, trava-se uma batalha entre as exigências de aumento de investimentos e o desejo de adotar uma abordagem conservadora no lançamento de novas tecnologias.

Isso é especialmente perceptível nos países onde, nos últimos quatro anos — o período pós-COVID —, os governos em exercício atribuíram espectro radioelétrico com o objetivo de impulsionar o crescimento e a adoção do 5G. O resultado é que muitos provedores de serviço, ao se depararem com os requisitos de implantação de infraestrutura, percebem que a dinâmica competitiva do mercado não corresponde àquela que previram ao elaborar os planos de negócios que justificavam as promessas de investimento ou o valor ofertado pelo espectro.

Os exemplos são numerosos e bastante claros, com operadoras que decidiram devolver espectro no Brasil ou aquelas no Chile e na Colômbia que reclamaram que as obrigações de implantação de infraestrutura as levaram à beira do colapso financeiro.


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Essa situação pode se agravar em países onde os serviços já começam a sofrer pela falta de espectro radioelétrico suficiente, ou onde as atribuições estão vinculadas a processos de renovação que impactam negativamente as finanças das operadoras móveis. Estas, por sua vez, se veem obrigadas a continuar a expansão do 5G enquanto tentam promover a migração de seus usuários para dispositivos compatíveis com essa tecnologia — uma estratégia que não tem se mostrado totalmente satisfatória devido ao alto preço ainda praticado pelos telefones 5G em comparação com os de gerações anteriores.

De toda forma, mercados como Brasil, Chile e Uruguai estão apresentando números de crescimento em usuários de 5G que superam o restante da região. É verdade que essas economias exibem ARPUs mais saudáveis do que a grande maioria dos mercados latino-americanos e uma parcela significativa de sua população com um poder aquisitivo acima da média regional.

Como se isso não bastasse, o crescimento das redes 5G também exerce pressão sobre os provedores de fibra óptica e de infraestrutura de torres, que precisam ampliar sua cobertura para oferecer a capacidade de backhaul adequada a essas redes. Esse serviço, por sua vez, está passando por uma transição, impulsionada pela queda nos preços do mercado de serviços satelitais de acesso à banda larga e transporte de capacidade.

O resultado é uma espécie de pesadelo para as autoridades responsáveis por zelar pela concorrência, devido ao fortalecimento das assimetrias nos mercados. Assim como os altos preços — em alguns casos, pelo espectro radioelétrico — e os investimentos em infraestrutura afetaram o fluxo de caixa das operadoras, também é verdade que os atores com maiores receitas e participação de mercado foram os que mais rapidamente expandiram suas redes, aproveitando a impossibilidade de seus concorrentes de igualar esses esforços de investimento no curto e médio prazo. O 5G, então, torna-se uma vitamina que fortalece os chamados operadores móveis dominantes em mercados como Colômbia ou México.

Claro que tudo depende da perspectiva sob a qual se analisa. Por exemplo, as autoridades da região estão cientes dos graves problemas de conectividade em suas respectivas jurisdições. Esses desafios vão desde levar acesso a localidades atualmente desconectadas até educar as pessoas sobre os benefícios da tecnologia, criar aplicações de governo eletrônico e integrar a tecnologia aos serviços de saúde e educação.

No entanto, o desafio é enorme e continua exigindo investimentos significativos. Além disso, a pobreza em áreas rurais impede que muitas pessoas, mesmo em regiões onde já existem serviços de telecomunicações, consigam acessá-los simplesmente porque não podem pagar por eles. Em outras palavras, a conectividade é uma questão que vai além das autoridades governamentais responsáveis pelo setor tecnológico e de telecomunicações. Por isso, deve-se desenhar uma política holística que complemente a cobertura com iniciativas para reduzir a pobreza, aumentar a acessibilidade dos serviços, melhorar a educação digital e fomentar o desenvolvimento de aplicações que aumentem a eficiência dos processos governamentais.

O principal desafio é que os tomadores de decisão compreendam que, para aumentar a conectividade, é necessário reduzir a pobreza. É preciso entender que é mais importante falar de acessibilidade e da presença de infraestrutura civil antes de considerar os prazos de chegada das redes de telecomunicações a novos territórios, geralmente marcados por altos níveis de informalidade no trabalho, pobreza extrema e, infelizmente, em países como Colômbia, Equador e México, por uma crescente insegurança derivada do narcotráfico e de grupos armados.

É hora de pensar em um novo paradigma, no qual as empresas que surgiram em zonas rurais — como, por exemplo, os chamados wisperos na Colômbia, as
cooperativas na Argentina ou as centenas de operadores rurais independentes do Brasil e do México— sejam reconhecidas como atores-chave para fechar as diversas lacunas digitais e impulsionar a conectividade. O governo deve abandonar a receita centrada exclusivamente nos grandes operadores nacionais e adotar uma abordagem mais eclética, na qual todos os provedores, independentemente do seu porte, tenham um papel a desempenhar.

Afinal, são os operadores rurais que conhecem de perto as reais necessidades de seus territórios. Não se pode resolver os problemas de conectividade sem atender às demandas dos habitantes da ruralidade latino-americana. As tradicionais receitas homogêneas ditadas a partir da Cidade do México, Buenos Aires, Brasília ou Bogotá para as regiões mais afastadas devem ser reformuladas com base no retorno vindo das áreas rurais: uma abordagem que parte das bases rumo à liderança nacional.

O desenvolvimento das telecomunicações e das TIC depende de iniciativas voltadas para a eliminação da pobreza, a melhoria do estado da infraestrutura civil — como estradas e redes de energia elétrica —, a atualização dos currículos universitários e o incentivo à adoção de novas tecnologias por parte do Estado. Se não se adotar uma abordagem tecnológica que leve em conta esse cenário básico, será muito difícil planejar adequadamente iniciativas que eliminem as lacunas digitais ainda presentes no Brasil e no restante da América Latina.

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