8 piores capas de jogos de todos os tempos

Se algumas capas de jogos são verdadeiras obras de arte e transmitem a verdadeira essência de seus títulos, outras seguem a tendência contrária e geram uma verdadeira ofensa visual. Seja por uma escolha errada de design, mostrar algo que não é ou até por preguiça, há algumas que se superam e causam o efeito inverso no público.

Celebrando as chamadas “capas feias”, o Canaltech selecionou 8 delas para ver que dá sim para se esforçar e trazer uma arte que nos impede de conhecer o potencial das experiências que tentam vender. Claro que você aprendeu a “não julgar o livro pela capa”, mas em alguns casos a situação é tão complicada que é impossível não gerar um certo distanciamento. 

Ainda que atualmente as capas tenham um tratamento aprimorado das produtoras, para ilustrar lojas físicas e digitais da melhor forma possível, essa não era uma preocupação tão grande antigamente e você vai conferir o que há de mais tenebroso (às vezes em um passado não tão distante assim) entre as ilustrações e os jogos eletrônicos.


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8. Karnaaj Rally

O jogo Karnaaj Rally foi lançado para o Game Boy Advance em 2002 e sua capa realmente chama a atenção — de forma negativa, obviamente. Nela, vemos um homem supostamente sendo atropelado pelo carro que está em uma das piores resoluções possíveis (para dar um falso efeito de velocidade).

Apesar desta arte ser horrível e afastar o público do game, é válido mencionar que o título de corrida foi muito bem-recebido pelos fãs e pela mídia especializada. Ele é a verdadeira definição que não se pode julgar muito a experiência pela ilustração, mas é inegável que houve um grande mal-gosto nas ideias dela.

Imagem de Karnaaj Rally
Ninguém avisou a Jaleco da capa de Karnaaj Rally? (Imagem: Reprodução/Jaleco Entertainment)

7. Virtual Chess 64

Você é um ilustrador de jogos e precisa trazer uma sensação de ação e elementos dinâmicos para um simulador de xadrez do Nintendo 64. O que você faz? Bom, provavelmente algo distinto do que a pessoa que trouxe esta ilustre arte à tona: com duas mulheres se enfrentando e uma delas batendo na outra com um peixe em suas mãos.

A tentativa em Virtual Chess 64, lançado em 1998, é compreensível, mas há coisas que não dão para fugir: xadrez é estratégia, conflito entre dois reinos (peças como rei, rainha, torre, cavalo e outras indicam isso) e, principalmente, entre a mente dos dois jogadores. O que uma mulher segurando um peixe para bater na outra tem a ver com isso? Provavelmente nunca descobriremos.

Imagem de Virtual Chess 64
Duas mulheres, um peixe e xadrez? Combinação um tanto incomum (Imagem: Reprodução/Titus)

6. Zelda’s Adventure

Se por um lado temos quem inventa moda demais, no outro podemos ver quem usa a estratégia de gastar a menor quantia possível de energia para pensar em algo bacana. Zelda’s Adventure do Philips CD-I (um dos jogos mais infames de Link), de 1994, tem uma arte que peca por usar criatividade de menos.

Nela, vemos apenas os muros de uma torre de castelo, com uma janela de luz acesa. Para agravar a situação, mais de 30% do espaço dela está preenchida com uma margem preta. Ao menos, para sermos muito honestos, a falta de boas intenções com os icônicos personagens da Nintendo é plausível com a experiência proposta pelo jogo. 

Imagem de Zelda's Adventure
O que essa capa de Zelda’s Adventure significa? (Imagem: Reprodução/Viridis)

5. Petz Monkey Madness

Quando você pensa em jogos infantis, provavelmente imagina elementos coloridos e que passam a mensagem de diversão para as crianças. Porém, o artista da Ubisoft estava com uma certa preguiça em Petz Monkey Madness (2009) e decidiu que a melhor ideia seria usar o Photoshop para encaixar vários macacos e os Wii Remote na capa. 

Ainda que haja um conceito, parece que foram reunidas diversas imagens dos símios na aba de pesquisa no Google, jogaram o logo e fizeram tudo isso em apenas uma tarde. O pior é que nem dá para se dizer que jogaram o trabalho na mão dos estagiários, já que muitos conseguem trazer um profissionalismo maior em suas artes. 

Imagem de Petz Monkey Madness
Photoshop e diversão na capa de Petz Monkey Madness (Imagem: Reprodução/Ubisoft)

4. Cock’In

Cock’In foi lançado em 1983 para o Commodore 64 como um jogo onde você controla uma galinha e tem de explorar o ambiente ao seu redor. E o que a arte de sua capa nos mostra? Duas pessoas com um chapéu de galo, uma roupa que não tem nada relacionado ao animal e a presença de um peixe (qual será a neura dos artistas com eles? Galinhas nem se alimentam deles…)

Hoje em dia o que renderia um belo processo de propaganda enganosa, nos anos 1980 foi criado sem o menor pudor. Sobrou criatividade e faltou semelhanças com a verdadeira experiência — o que é uma pena, já que nada ali faz o menor sentido. 

Imagem de Cock'In
Cock-In tem uma capa que passa uma mensagem diferente do jogo (Imagem: Reprodução/Nibble n’ Bits)

3. Pac-Man

Pac-Man é um dos maiores clássicos e é tratado com grande carinho por todos os fãs em seus mais de 45 anos de história. Porém, nem isso impediu os artistas de cometerem atrocidades com o famoso “Come-Come” em sua carreira nos games.

A arte feita para a versão de Atari 400/800 (1982) mostra ele em sua versão humanóide (com uma expressão até boba), correndo dos fantasmas enquanto come os doces em seu caminho. Nem o tema ao seu redor, trazendo um castelo, faz qualquer sentido dentro da franquia e se mostra como uma das maiores falhas de design. 

Imagem de Pac-Man
O que fizeram com o nosso Pac-Man? (Imagem: Reprodução/Atari)

2. Mega Man 2

Falando em grandes ícones dos videogames, Mega Man foi outro herói que sofreu com artistas que tentaram humanizar demais o personagem. Ainda que nos games o robozinho azul seja carismático e represente uma figura bem simpática, a arte da capa de seus jogos tentava passar outra imagem.

Na capa de Mega Man 2 (1988), o herói é retratado de forma realista em destaque, enquanto é acompanhado pelos seus maiores oponentes do jogo — também em um design mais voltado ao mundo real. O problema é que ele não condiz nem com a história nem com a experiência do jogo, que tenta apelar para um público mais jovem do que seu design infantil.

Imagem de Mega Man 2
Ele é puro aço, mas realista (Imagem: Reprodução/Capcom)

1. Phalanx

Phalanx foi lançado no Super Nintendo em 1991, trazendo um jogo de naves para a plataforma. Porém, em sua capa vemos uma coisa até incomum: um velho sentado, segurando um banjo. Isso é uma piada interna do estúdio? É ele o piloto da nave do jogo? Ao menos temos um banjo na trilha-sonora?

A realidade é que algumas perguntas surgem para talvez nunca serem respondidas. É possível que tenham tentado se aproximar de outras capas produzidas em outros jogos naquela época, mas é a pior forma possível de trazer uma ilustração que represente ação no espaço. A arte de Phalanx não faz o menor sentido.

Imagem de Phalanx
O velho em Phalanx é uma questão que perdura até os dias recentes (Imagem: Reprodução/Zoom Inc.)

Capas de jogos que estão entre as piores

Óbvio que diversas outras chegam bem perto desse páreo, como as vistas em Cheggers Party Quiz, Jovial Race, do primeiro Bomberman lançado no ano de 1990 (que replica as ideias de Mega Man para sua arte de capa) e diversos outros que chamam a atenção por serem extremamente diferentes dos jogos originais. 

Porém, em nossa lista, as piores capas de jogos de todos os tempos são:

  1. Phalanx
  2. Mega Man 2
  3. Pac-Man
  4. Cock’In
  5. Petz Monkey Madness
  6. Zelda’s Adventure
  7. Virtual Chess 64
  8. Karnaaj Rally

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5 filmes para entender os conflitos da Síria

A Guerra Civil Síria, iniciada em 2011, se estende até os dias de hoje envolvendo vários conflitos armados. Estima-se que os confrontos, que começaram como uma onda de protestos contra o presidente Bashar al-Assad, já tenham vitimado mais de meio milhão de pessoas e gerado mais de 6,5 milhões de refugiados. 

Filmes disponíveis no streaming podem ajudar a compreender o cenário, que já perdura por mais de 14 anos. Pensando nisso, o Canaltech reuniu, a seguir, algumas opções de filmes que tratam sobre o tema. 

Filmes para entender a Guerra Civil Síria 

Abaixo, confira uma lista com cinco recomendações de filmes para entender os confrontos que ocorrem na Síria. A seguir, veja sobre o que falam os seguintes títulos e onde assisti-los:


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  • Para Sama
  • City of Ghosts 
  • As Nadadoras
  • O Sequestro de Daniel Rye
  • Os Capacetes Brancos

Para Sama

 

Para Sama é um documentário que narra a história de vida da cineasta Waad al-Kateab durante os conflitos em Alepo, na Síria. Ao longo de cinco anos, ela se apaixona, se casa e tem uma filha, Sama, enquanto os confrontos crescem à sua volta. O filme explora o dilema vivido por al-Kateab entre deixar a cidade ou lutar por liberdade, enquanto é contado como uma carta de amor para a filha. 

Para Sama foi lançado em 2019, sendo indicado ao Oscar de melhor documentário e premiado com o BAFTA no ano seguinte. O título é avaliado com nota 8,5 de 10 no IMDb, e está disponível para alugar no streaming através da plataforma Vivoplay.

City of Ghosts

 

O documentário City of Ghosts acompanha o grupo de ativistas e jornalistas anônimos da organização indepentende “Raqqa Is Being Slaughtered Silently” (“Raqqa está sendo massacrada silenciosamente”, na tradução para o português), que denunciou os abusos cometidos pelo Estado Islâmico quando a cidade de Raqqa, na Síria, foi tomada, em 2014. O filme, lançado em 2017, é avaliado com nota 7,4 de 10 no IMDb, e está disponível no streaming pelo Prime Video. 

As Nadadoras

 

O filme As Nadadoras conta a história real de duas irmãs, Yusra (Nathalie Issa) e Sara Mardini (Manal Issa) e suas jornadas, saindo da guerra na Síria para as Olimpíadas do Rio de 2016. Após a Guerra Civil invadir a terra natal das irmãs, elas tiveram de buscar refúgio na Europa. 

As duas, então, partem em uma viagem arriscada a bordo de um bote com outros refugiados em direção à Grécia, até que o motor da embarcação para de funcionar no meio do Mar Egeu. As irmãs, então, com mais duas pessoas no bote que sabiam nadar, são responsáveis por guiar o barco até um local seguro. O título está disponível na Netflix e é avaliado com nota 7,4 de 10 no IMDb. 

O Sequestro de Daniel Rye

 

Outro título baseado em uma história real é o longa O Sequestro de Daniel Rye. O título explora a vida do fotógrafo dinamarquês que viajou para a Síria em 2013 para documentar a crise dos refugiados e foi sequestrado pelo Estado Islâmico. Daniel foi feito refém durante exatos 398 dias. 

O título é avaliado com nota 7,6 de 10 e está disponível no streaming pela plataforma Adrenalina Pura, que pode ser assinada através do Prime Video. 

Os Capacetes Brancos

 

Os Capacetes Brancos é um documentário que narra a história de um grupo de voluntários formado majoritariamente por civis que se mobiliza diariamente para ajudar a população síria prestando os primeiros socorros após ataques e procurando sobreviventes em meio a escombros formados pela guerra.

O filme é, na verdade, um curta-metragem de cerca de 40 minuto. Lançado em 2016, ele é avaliado com nota 7,5 de 10 no IMDb e foi premiado com o Oscar de melhor filme curta-metragem em 2017. É possível assistir ao título na Netflix.

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Quanto custaria um Honda Civic Si 2007 hoje, com a inflação?

O Honda Civic Si, versão esportiva do lendário sedan da marca japonesa, chegou ao Brasil em 2007 e, até hoje, quase duas décadas depois, continua arrancando suspiros quando é visto nas ruas.

Sonho de consumo de uma geração apaixonada por esticar as marchas do câmbio manual, sentir o giro do motor subindo e o cheiro de gasolina exalando pelo ar, o Civic Si 2007 revolucionou o segmento e deixou um enorme vazio quando parou de ser produzido no Brasil, anos mais tarde.

O sedan esportivo que entre 2007 e 2011 saiu das esteiras da planta da Honda em Sumaré, interior de São Paulo — as demais versões foram produzidas até 2021 no Brasil e, então, também foram descontinuadas —, tinha no combo formado por conjunto mecânico + design + desempenho a receita do sucesso.


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E quanto será que o Civic Si, com seu motor i-VTEC, um 2.0 aspirado, 192 cv de potência e 19,2 kgf/m de torque valeria hoje, em 2005, com a correção da inflação? É isso o que o CT Auto vai revelar logo mais.

Honda Civic Si chego ao Brasil com motor aspirado e câmbio manual em 2007 (Imagem: Divulgação/Honda)

Quanto custava o Honda Civic Si em 2007?

Para descobrir quanto custaria um Civic Si hoje, com a inflação, antes precisamos determinar qual valor a Honda cobrava pelo seu sedan esportivo em 2007, ano em que foi lançado no Brasil.

O preço, aliás, era proibitivo na época, mas poderia ser extremamente atraente no atual cenário automotivo nacional: R$ 99.500,00, valor que ficou ainda mais baixo depois que o governo tomou medidas para reduzir o IPI, dois anos mais tarde: R$ 96.965,00.

 

Quanto custaria o Honda Civic Si 2007 em 2025, com a inflação?

Agora chegou a hora de descobrir, enfim, quanto custaria o Civic Si 2007, sedan esportivo da Honda, quase duas décadas depois, aplicando sobre o preço original os índices de variação do IPCA.

De acordo com a ferramenta do IBGE que calculou qual a porcentagem do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Final entre março de 2007, mês em que o Civic Si foi anunciado, e fevereiro de 2025, a correção da inflação foi de 173,11% nesse intervalo.

Assim, um Honda Civic Si 2007 custaria hoje, em 2025, com a inflação, R$ 271.746,73. O preço é menor do que o da versão híbrida do sedan japonês, hoje vendida no Brasil por R$ 265.900,00, além de ser mais em conta também do que um dos esportivos mais badalados do nosso mercado, o BYD Seal, sedan coupé com mais de 500 cv, que sai por R$ 229,8 mil.

Honda Civic Si 2007
Honda Civic Si 2007 (Divulgação/Honda)
Honda Civic Si 2007
Honda Civic Si 2007 (Divulgação/Honda)
Honda Civic Si 2007
Honda Civic Si 2007 (Divulgação/Honda)
Honda Civic Si 2007
Honda Civic Si 2007 (Divulgação/Honda)
Honda Civic Si 2007
Honda Civic Si 2007 (Divulgação/Honda)
Honda Civic Si 2007
Honda Civic Si 2007
Honda Civic Si 2007
Honda Civic Si 2007 (Divulgação/Honda)

E aí: vocês acham que o Civic Si 2007, com seu motor 2.0 aspirado, rodas de 17 polegadas, spoiler traseiro, bancos semi-concha e manopla do câmbio manual em alumínio venderia muito hoje, mesmo com a correção da inflação? Comente conosco em nossas redes sociais.

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VídeoTestamos o Civic Hybrid — o melhor de todos os tempos?

 

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O que muda entre o Gemini 2.5 Flash e 2.5 Pro? Conheça as IAs do Google

O Gemini 2.5 Pro e o 2.5 Flash são os modelos mais recentes de inteligência artificial (IA) do Google. As principais diferenças entre os dois modelos se encontram na capacidade de ‘raciocínio’ complexo e na velocidade de processamento.

A seguir você tirará as seguintes dúvidas:

  • O que é o Gemini 2.5 Flash?
  • O que é o Gemini 2.5 Pro?
  • Como usar o Gemini 2.5?
  • Quem pode usar o Gemini 2.5 Flash e Pro?

O que é o Gemini 2.5 Flash?

O Gemini 2.5 Flash é um novo modelo de IA que promete otimizar raciocínio, velocidade e custo-benefício. Um diferencial desta versão é o “orçamento de pensamento”, um mecanismo que adapta o tempo de processamento à complexidade da pergunta.


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A solução também é multimodal, que permite interação com o usuário através de texto, imagem, áudio e vídeo, e foi projetada para otimizar a velocidade e a capacidade de resposta rápida. Segundo o Google, o Flash é uma opção ideal para assistentes virtuais, por exemplo.

O Gemini 2.5 Flash também é uma boa opção para usuários que buscam uma solução mais econômica e mais ágil, pois prioriza a velocidade e a eficiência para tarefas mais cotidianas.

O novo modelo tem previsão de lançamento nos próximos meses no Vertex AI e no Google AI Studio. Procurado pelo Canaltech, o Google não informou quando o modelo chegará ao app Gemini.

O que é o Gemini 2.5 Pro?

O Gemini 2.5 Pro foi modelado para ter uma capacidade aprimorada de raciocínio complexo antes mesmo de gerar a resposta. Dessa forma, a tecnologia realiza uma análise profunda de informações de grande complexidade, principalmente em edição e geração de código.

Esse modelo de IA também é multimodal avançado e foi projetado para tarefas que exigem mais “pensamento” e capacidade de lidar com informações complexas.

Um ponto de atenção sobre o Gemini 2.5 Pro é a sua maior latência, ou seja, o tempo de resposta maior. Sendo assim, a solução é uma boa escolha para pessoas que precisam de um modelo para tarefas complexas que exigem raciocínio profundo, análise de grandes volumes de dados e geração de código de alta qualidade.

No momento, está disponível em versão experimental no Gemini para o público geral e em prévia no Google AI Studio.

Como usar o Gemini 2.5

É possível testar o Gemini 2.5 Pro no celular e computador. O processo é o mesmo para os dois dispositivos. Veja como:

  1. Entre no Gemini (Android | iOS | Web);
  2. Na lista de modelos, selecione o “2.5 Pro (experimental)”;
  3. Em seguida, é preciso enviar o comando para o chatbot para testar o modelo.

Quem pode usar o Gemini 2.5 Flash e Pro?

Usuários do plano básico podem acessar a versão experimental do Gemini 2.5 Pro. A tecnologia também está acessível para desenvolvedores no Google AI Studio e no Vertex AI em prévia.

O Gemini 2.5 Flash estará disponível para desenvolvedores e empresas através do Vertex AI e no Google AI Studio nos próximos meses.

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VÍDEO: Pesquisar no Google Deixou de Fazer Sentido?

 

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6 momentos de dor e sofrimento que definem o Demolidor pistola

O Demolidor não é um super-herói que carrega muitos momentos de alegria e realização em sua carreira mascarada. O Demônio de Hell’s Kitchen comeu o verdadeiro pão que muitos vilões amassaram, o que resultou em momentos de intensa dor e sofrimento nas suas aventuras.

A Marvel Comics já fez ele perder amores, sanidade, amizades, aliados, objetivo de vida e tudo o que você pode imaginar ao longo dos 61 anos que acompanhamos sua trama. Matt Murdock pode ser um advogado, mas claramente a vida dele passa bem longe de ser “justa”.

Baseado no conteúdo do ScreenRant, trazemos aqui seis momentos de dor e sofrimento que definiram a trajetória do Demolidor para uma fúria sem medidas. Afinal, você sabe o que tirou um dos maiores vigilantes da Marvel do sério e gerou graves consequências nas suas histórias? Pois acompanhe conosco:


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6. A Justiça é cega

Em Demolidor #11 (2022) vemos que o Tentáculo sequestrou as pessoas queridas do herói e o obriga a fazer um sacrifício para mantê-los a salvo. Em um ato desesperado, Matt Murdock arranca os próprios olhos para que a organização criminosa não mate Elektra e seus demais aliados.

O momento é extremamente sombrio, cheio de nuances e mostra o quão longe o personagem iria para não envolver as pessoas que mais ama no seu embate contra o crime. Apesar de já não enxergar, isso traz grandes cicatrizes (físicas e emocionais) para Murdock, que é levado ao seu próprio limite da dor nesta grande tragédia. 

Imagem de Demolidor
Arrancar os próprios olhos é algo brutal (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

5. O renascer do Demolidor

Na HQ de Demolidor: Renascido (1986), o personagem é destruído de várias formas possíveis. Karen Page trai sua confiança e vende sua identidade secreta ao Rei do Crime — o que causa a destruição de toda a sua carreira, reputação e de sua casa. O herói é literalmente reduzido a nada e tem de encarar toda a situação da rua da amargura. 

Claro que a situação o deixa no limite e desesperado, já que até mesmo seus maiores aliados viraram suas costas para a sua situação. Isso também força Matt a encarar seus grandes medos, vulnerabilidades e ao fato de que não podia confiar em ninguém. É um caminho brutal, que representa sua força em começar do zero e “renascer”. 

Imagem do Demolidor
Matt Murdock não lidou bem com sua identidade revelada (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

4. Alvos do Mercenário

Não é de hoje que o Mercenário quer matar todos que passam pelo caminho do Demolidor e já vimos uma verdadeira lista de grandes alvos do vilão, que quer a todo custo derrubar o herói. Em Demolidor #5 (1998), ele vê Karen Page ser assassinada pelo vilão a sangue frio — o que leva a um momento chocante, brutal e que destrói a alma de Matt.

O curioso é que na série Demolidor: Renascido (2025), o Mercenário mata Foggy Nelson e causa um impacto similar na adaptação. Os dois ainda se confrontam e Benjamin Poindexter acaba sendo jogado do topo de um prédio — em um ato de extrema fúria e sofrimento que o herói sentia. A maior consequência deixada, nesta circunstância, foi ele ter abandonado sua vida como super-herói. 

Imagem de Demolidor: Renascido
O Mercenário tirou vários aliados do Demolidor (Imagem: Reprodução/Marvel Television)

3. Uma marca eterna

Em Demolidor #191 (1964), Matt Murdock estava tão furioso e cansado de ver os assassinatos do Mercenário que decidiu fazer justiça com suas próprias mãos. Com o vilão preso em uma cama no hospital, ele pega uma pedra e faz cortes na sua testa para marcar seu símbolo. 

Este foi um dos momentos mais “baixos” de sua carreira, onde ele já se sentia completamente tomado pela raiva e desespero. Marcar o símbolo não lhe trouxe qualquer sentimento de realização ou vingança, mas era a forma que encontrou de fazer o vilão pagar por tudo o que fez. 

Imagem do Demolidor
Ainda bem que tatuagem à pedra não virou moda (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

2. Demolidor mata um criminoso

Todos sabemos que o Homem sem Medo é uma pessoa que não mata seus adversários, mas tudo mudou em Demolidor #1 (2019). Durante um confronto contra Leo Carraro, ele acaba assassinando o criminoso e se depara com um dos seus maiores temores: ultrapassar a linha que o separa dos demais vilões que enfrenta.

O acontecimento mexe totalmente com a sua bússola moral, trazendo um peso gigantesco para o seu cotidiano. No arco, ele passa a questionar o que representa como super-herói e acaba levando o personagem para o arco Reino do Demônio — que está sendo parcialmente adaptado em Demolidor: Renascido, com o prefeito Wilson Fisk tentando acabar com a presença dos Vigilantes em Nova York.

Imagem de Demolidor
Leo Carraro foi morto pelo Demolidor em combate (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

1. A morte de Elektra 

Porém, não tem uma dor tão forte quanto a de perder a pessoa que ama. E o Demolidor viu isso ocorrer com Elektra, em Demolidor #181 (1964) — pelas mãos do Mercenário, obviamente. O vilão usa o sai da guerreira contra ela, perfurando seus órgãos e levando a anti-heroína à morte. 

Além de perder a mulher que amava, Matt também percebeu que sua vida dupla impactava todos que estavam próximos a ele. Afinal de contas, sua vida sempre foi um caos. Ainda que ela tenha sido ressuscitada e os dois se unem e se separam em proporções complexas, esse foi o ponto mais baixo de toda sua jornada como super-herói.

Imagem de Demolidor
Mercenário causa a morte de Elektra (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

Demolidor é sinônimo de dor e sofrimento

Ainda que estas diversas situações tenham deixado o Demolidor pistola e fora de si, é um consenso geral entre os leitores que toda essa dor e sofrimento é o que constrói as melhores histórias de Matt Murdock nas HQs e nas adaptações da Marvel. 

Entre os momentos marcantes que definiram um caminho de ódio e dor, temos:

  1. A morte de Elektra
  2. Demolidor mata um criminoso
  3. Uma marca eterna
  4. Alvos do Mercenário
  5. O renascer do Demolidor
  6. A justiça é cega

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Motoqueiro exibido ostenta a mais de 300 km/h, mas se dá mal

Filmar e, principalmente, exibir nas redes sociais as próprias “proezas” na direção, seja ao volante de um carro ou pilotando uma moto, é uma infração considerada gravíssima no Brasil, com punição pesada em dinheiro e possível cassação da Carteira Nacional de Habilitação. Nos Estados Unidos, porém, a ostentação tem penas ainda piores, e pode acabar em prisão.

Foi isso o que aconteceu com um motoqueiro morador de Bloomfield, segundo informações divulgadas pelo Departamento de Polícia de Connecticut nesta semana. Identificado como Brice Bennett, o jovem de 22 anos tem um canal no YouTube, no qual posta suas “façanhas” enquanto pilota sua BMW S1000RR, um dos modelos mais potentes da marca premium alemã.

A prisão de Bernnett ocorreu horas depois de o canal “s1krocket” postar para seus 221 mil seguidores um vídeo em que diversos motociclistas aparecem “barbarizando” em meio ao trânsito na hora do rush, em Dallas. O jovem preso, aliás, filma o velocímetro a 170 milhas por hora, velocidade equivalente a 273 km/h.


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A polícia emitiu o mandado de prisão ao ver uma série de vídeos do jovem piloto, incluindo um em que acelera sua moto a mais de 300 km/h, colocando em risco sua vida e a dos demais. Embora o vídeo, por si só, não seja suficiente para provar que era ele ao volante, as evidências da investigação apontam para o acerto das autoridades.

 

O que diz a lei brasileira sobre o assunto?

Casos como o do jovem Brice Bennett, que terminou com sua prisão nos Estados Unidos, são comuns no Brasil, tanto em carros superesportivos disputando “rachas” quanto com pilotos de motos superpotentes, que exibem suas manobras perigosas nas rodovias, sempre a velocidades absurdas.

De acordo com a Lei 14.304, de 2022, a prática de competições em vias públicas (os chamados “rachas”) e a exibição de manobras (como empinar motos) são algumas das infrações classificadas como crimes.

Por isso, quem “ostentar” as infrações gravíssimas em suas redes sociais terá que desembolsar o valor equivalente à multa de natureza gravíssima multiplicada por 10, o que hoje daria R$ 2.934,70.

 

A punição, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), vale tanto para quem divulgar as imagens (desde que não seja uma denúncia) quanto para o condutor do veículo infrator.

Leia também: 

Vídeo: Tesla Model 3: o carro mais importante da história?

 

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Dá para fazer sabão caseiro para máquina de lavar louças?

A lava-louças é um dos eletrodomésticos preferidos de quem tem uma em casa e oferece bastante praticidade, ao mesmo tempo em que dá ao usuário um ótimo tempo livre para fazer outras coisas enquanto ela lida com a louça suja. Porém, o custo para manter uma — como já levantamos neste artigo completo — não é muito baixo. Os insumos, como sabão e secante, são os itens mais caros da lista.

Com isso, muitos recorrem a receitas caseiras para economizar na hora de usar a máquina. No entanto, essas alternativas não são ideais e podem danificar a máquina. 

Sabão caseiro viraliza nas redes sociais, mas não é indicado 

É comum ver em vídeos nas redes sociais — como Reels, TikToks ou Shorts — receitas que ensinam como fazer sabão para a lava-louças. Algumas são bem simples e incluem apenas algumas gotas de detergente comum, enquanto outras são mais elaboradas e usam produtos químicos mais específicos. 


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Em todo caso, porém, o uso não é indicado, e as marcas destacam a composição química específica dos insumos originais para contraindicar essas receitas caseiras. Conversamos com algumas marcas fabricantes para entender quais os riscos e consequências, e todas destacaram a perda da garantia em casos de danos decorrentes do uso de sabão caseiro.

O uso indevidado de sabão pode causar danos, principalmente aliado a alta temperatura de operação da máquina (Imagem: Divulgação/Samsung)

A Samsung, por exemplo, reforça em nota oficial a importância do uso de produtos homologados e próprios para o eletrodoméstico. A marca também alerta para o risco de acidentes relacionados à composição química do sabão e a alta temperatura da máquina:

“A Samsung recomenda apenas o uso de sabões homologados, específicos para Lava-Louças. O uso de outras substâncias, além de representar riscos de acidentes com formulações reativas à alta temperatura, pode diminuir a vida útil do produto e resultar na perda da garantia”.

Além da Samsung, a Electrolux destaca tanto a perda de garantia em casos de uso inadequado de sabão, quanto a formulação de detergentes “comuns” e os possíveis riscos:

“Sabe-se que detergentes comuns, por exemplo, formam espuma em excesso. Isso pode causar vazamentos de água com consequente transbordamento, o que faz a máquina parar de funcionar por oferecer risco de segurança como choque elétrico ao consumidor, além da queima de componentes elétricos. Quando isso ocorre, é necessário realizar vários ciclos de lavagem para remover completamente a espuma”, explica Lucas Soares, responsável pela categoria de Care da Electrolux. 

Uso indevido de sabão pode danificar a lava-louças

O uso de sabão caseiro é contraindicado principalmente pela formulação. Muitas “receitas” recorrem ao uso de detergente comum e este, mesmo em pouca quantidade, pode gerar muita espuma, fazendo-o transbordar pela máquina. “Em lavadoras de louças não se pode utilizar sabão que não seja específico para esse tipo de produto. Produtos diferentes dos específicos podem causar problemas na lavadora e possível perda de garantia”, reforça Lucas.

Uso indevido de sabão caseiro pode danificar a lava-louças (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

O responsável pela categoria de eletrodomésticos da Electrolux também descreve alguns dos problemas que podem acontecer em decorrência do uso de sabão impróprio: 

“Não sendo sabão específico para máquinas de lavar louças, pode ocorrer: formação de espuma em excesso, vazamentos de água com consequente transbordamento fazendo a máquina parar de funcionar por segurança, pois pode oferecer riscos de segurança como choque elétrico ao consumidor e é necessário vários ciclos de lavagem para remover completamente a espuma.”

Indo mais além, a Electrolux também alerta para danos graves à máquina: 

“É possível ocorrer queima de componentes elétricos, podem surgir manchas nas partes internas da lavadora e resíduos ou manchas nas louças, a performance de lavagem pode ser ruim, o programa selecionado pode não conseguir enxaguar as louças corretamente, pode afetar a secagem e pode não finalizar o programa por apresentar erro durante o processo.”

Usuários relatam problemas ao usar detergente ou sabão incorreto 

Em fóruns e redes sociais é comum ver relatos de pessoas que usaram detergente, sabão incorreto ou até sabão caseiro na lava-louças e os resultados não são nada diferentes dos relatados pelos especialistas. 

Na maioria deles, a formação excessiva de espuma preocupa os consumidores. É o caso, por exemplo, da estudante de intercâmbio Thayssa Almeida. Ela conta que, ao usar a máquina, confundiu os sabões e colocou detergente para lavar a louça manualmente, em vez do item próprio para a máquina. 

“Costumamos usar o sabão líquido para lavar as louças [na máquina], só que ele estava acabando. Então eu procurei duas vezes na dispensa e não encontrei. Eu sabia que poderia usar os tabletes. Mas como nunca usei antes sempre preferi líquido. O detalhe é que confundi ‘dishwashing’ [detergente para lavar a louça manualmente] com ‘dishwasher’ [máquina de lavar louça] e esse foi o resultado”. 

Detergente comum ou sabão caseiro a base de detergente pode gerar muita espuma e danificar a máquina (Imagem: Arquivo pessoal/Thayssa Almeida)

Relatos como esse não são incomuns e o técnico de reparos William Santos também alerta para o uso incorreto de sabão. Ele reforça o argumento das fabricantes de que o detergente pode gerar muita espuma e danificar a máquina. 

“Detergente comuns ou sabão caseiro geram muita espuma e podem causar vazamentos, além de danificar sensores e até o entupimento de componentes internos, como bicos aspersores, filtros e tubulações, por conta de resíduos não solúveis.” 

William relata, ainda, que já atendeu solicitações de reparos por conta do uso de sabão caseiro. Em um caso específico — no qual a usuária fez uso de uma mistura de detergente e sabão em pó — houve tanto vazamento que ocasionou a corrosão da parte externa do eletrodoméstico. 

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Novas regras do Pix reforçam segurança e dificultam fraudes: entenda o que muda

Após o vazamento de mais de 25 mil chaves Pix em março, o Banco Central anunciou novas medidas para tornar o sistema mais seguro e dificultar a ação de golpistas. Mas, afinal, o que muda na prática e como você pode se proteger? No Podcast Canaltech, conversamos com Marlon Tseng, CEO da Pagsmile, empresa especializada em pagamentos digitais, para entender os impactos dessas mudanças e os desafios da segurança financeira no Brasil.

Fraudes cada vez mais sofisticadas

Segundo Marlon, a popularização do Pix veio acompanhada de novos tipos de fraudes e algumas delas usam até ferramentas criadas para proteger o usuário. Um exemplo é o chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED). Criado para corrigir transferências feitas por engano, ele tem sido explorado de forma maliciosa pelos golpistas.

O criminoso faz uma transferência de R$ 100 para você e depois liga dizendo que foi um engano. Você confere o nome, acredita na história e devolve o dinheiro para outra conta indicada por ele. Ao mesmo tempo, ele aciona o banco e pede a devolução dos R$ 100 originais. Resultado: ele fica com os dois valores”, explica o CEO.


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Esse tipo de fraude, que se aproveita da instantaneidade das transações, já movimentou milhões de reais em prejuízo. “Já vimos casos que somaram mais de R$ 13 milhões. É muito difícil rastrear porque o dinheiro circula rápido por várias contas”, diz Marlon.

O que muda com as novas regras do Pix?

Para conter esse tipo de golpe, o Banco Central passou a exigir verificação periódica da regularidade de CPFs e CNPJs usados para cadastrar chaves Pix. Agora, bancos e instituições de pagamento são obrigados a checar se os dados estão atualizados na Receita Federal.

Além disso, não será mais permitido alterar chaves como e-mail ou chaves aleatórias entre instituições. Se quiser usar essas chaves em outro banco, será necessário excluir e criar uma nova. A exceção fica por conta do número de celular, que continua com possibilidade de portabilidade por estar mais ligado à identidade da pessoa.

“A ideia é evitar que golpistas usem dados de empresas inativas ou de pessoas falecidas para aplicar golpes. Isso já aconteceu e é extremamente difícil de investigar depois”, alerta Marlon.

Como se proteger no dia a dia

Apesar dos avanços no sistema, boa parte dos golpes ainda acontece por meio de técnicas de engenharia social, quando o golpista manipula a vítima emocional ou psicologicamente para que ela não perceba pequenos detalhes, como uma chave Pix diferente ou um comportamento suspeito. Por isso, Marlon reforça algumas dicas básicas que podem evitar grandes prejuízos:

  • Sempre verifique o CPF ou CNPJ do destinatário antes de transferir. Veja se ele realmente pertence à empresa ou pessoa com quem está negociando;
  • Desconfie de promoções boas demais para ser verdade;
  • Nunca faça uma transferência Pix a pedido de alguém que ligou ou mandou mensagem sem confirmação oficial. Peça sempre um e-mail formal com domínio verificado da empresa ou banco;

“Golpista é preguiçoso. Quando você começa a pedir mais informações, ele desiste e vai atrás de um alvo mais fácil”, afirma.

Brasil pode aprender com o exterior

Ao comparar o Brasil com outros países, o CEO da Pagsmile aponta que ainda temos um longo caminho em termos de educação financeira e cultura de prevenção. “Lá fora, isso é ensinado desde a escola. Aqui, falta conhecimento básico sobre o sistema bancário.”

Ele cita tecnologias como o 3DS (verificação adicional na hora da compra) e análises comportamentais em tempo real, como horário e localização da transação, já implementadas em outros mercados. “O desafio é encontrar o equilíbrio entre segurança e experiência do usuário”, diz.

Marlon também faz um alerta importante: no Brasil, muitas empresas ainda veem segurança como um gasto, não como investimento. “É como seguro: ninguém quer pagar até o dia que precisa. Precisamos de uma mudança cultural, tanto em empresas quanto entre usuários.”

O Pix continua sendo uma ferramenta poderosa para a vida financeira dos brasileiros, mas exige atenção e responsabilidade. Com as novas regras, a expectativa é que o sistema fique mais seguro e que os usuários também fiquem mais atentos.

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