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Paul Mescal é um ator irlandês conhecido por seus trabalhos mais recentes em Gladiador 2 (2024) e Aftersun (2022). Nos títulos, ele possui papéis de destaque, assim como em Carmen (2023) e Todos Nós Desconhecidos (2023).
A seguir, o Canaltech reuniu títulos disponíveis no streaming que contam com o ator no elenco. Abaixo, confira mais sobre as seguintes obras:
Gladiador 2
A Filha Perdida
Todos Nós Desconhecidos
Carmen
Aftersun
Gladiador 2
No épico Gladiador 2, sequência do filme lançado em 2000 e vencedor de 5 estatuetas do Oscar, Paul Mescal interpreta Lucius, que é levado ainda jovem à Numídia, uma região que estava fora do alcance do Império Romano, por sua mãe, Lucila.
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Já adulto, ele vive uma vida pacífica até que o exército romano, liderado pelo general Marcus Acacius, invade a região e o captura. A continuação do filme se inicia 16 anos após os acontecimentos do primeiro filme. A sequência, lançada em 2024, está disponível no streaming pelo Paramount+.
A Filha Perdida
O filme, de 2021, narra a história de Leda (Olivia Colman), uma mulher de meia-idade, já divorciada e com filhas crescidas. Quando as meninas decidem passar as férias com o pai, no Canadá, ela viaja para a Grécia e fica hospedada às margens da praia. Durante a viagem, Leda fica obcecada por outra mulher e sua filha, relembrando momentos de sua maternidade.
Paul Mescal interpreta Will no filme, um rapaz que trabalha na casa de praia. A Filha Perdida está disponível no streaming pela Netflix. O título é avaliado com nota 6,7 de 10 no IMDb.
Todos Nós Desconhecidos
Adam (Andrew Scott), mora em um prédio quase vazio em Londres. Certo dia, ele tem um encontro misterioso com seu vizinho, Harry (Paul Mescal) e, a partir daí, sua rotina muda completamente. Conforme os dois vão se aproximando, Adam revive o passado e visita a casa em que morava com os pais, já falecidos, na infância.
Ao chegar lá, no entanto, ele encontra os pais vivos e jovens, exatamente como 30 anos antes. Todos Nós Desconhecidos é um filme de 2023, avaliado com nota 7,6 de 10 no IMDb. O título está disponível no Disney+.
Carmen
O título narra a história de uma jovem mulher, Carmen (Melissa Barrera), que precisa fugir de sua casa, no México, após o assassinato brutal de sua mãe. Ela, então, mira em Los Angeles, mas precisa atravessar uma área controlada pelo governo americano e por fanáticos que caçam pessoas por esporte.
Durante sua tentativa de fuga, ela conhece Aidan (Paul Mescal) e os dois se apaixonam. Carmen é avaliado com nota 5,7 de 10 no IMDb e está disponível no streaming pelo Prime Video e pode ser alugado pelo YouTube.
Aftersun
Aftersun é um filme de drama que narra a história de Sophie (Frankie Corio), uma mulher adulta que relembra uma viagem que fez com o pai para Turquia quando era pequena. No longa, Paul Mescal é Calum, pai da menina.
Aftersun é um filme de 2022 que está disponível no streaming pela Netflix e Mubi, e também pode ser alugado pelo Apple TV e YouTube. No IMDb, o título é avaliado com nota 7,6 de 10.
E se te contássemos que a moto mais pesada do mundo, na verdade, foi montada com peças de equipamentos militares? Com 5,5 toneladas, a alemã Panzerbike, ou Katharina die Große (Catarina a grande), mantém o posto de moto mais pesada do mundo há 18 anos.
A ideia de criar uma moto a partir de sucata militar partiu dos irmãos Tilo e Wilfried Niebel, na cidade de Zilly na Alemanha. Ambos encontraram um motor de um tanque em um quartel abandonado e queriam montar uma moto inspirada nos veículos usados durante a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, esse primeiro motor que os irmãos acharam não estava funcional. Eles levaram mais três anos para encontrar um que fosse útil na montagem, até esbarraram em um motor de um tanque soviético T-55 V12 de 38 mil cilindradas, usado principalmente no período pós-guerra.
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Outras peças de sucata militar também foram reaproveitadas, como uma carcaça de míssil para o sidecar, com direção própria, e um farol de posto militar. Além disso, materiais como correntes, máscaras de gás e granadas desativadas foram usadas na decoração do veículo.
Quanto tempo a “moto tanque” levou para ser construída?
Os irmãos levaram cerca de um ano para conceber o que seria a moto mais pesada do mundo. Em 2007 o projeto leva o título com 5,5 toneladas e quase 3 metros de altura pelo Guinness Book, o livro dos recordes. Nenhuma outra moto conseguiu bater de frente com a Panzerbike, que segue como a mais pesada até então.
Para quem está se perguntando se ela funciona, a resposta é sim. Apesar de definitivamente não atender às demandas do dia a dia, a moto pode ser pilotada e precisa de pelo menos dois condutores.
Mesmo conseguindo rodar, o principal uso da moto é para exposição em eventos na Alemanha, onde é o centro das atenções.
Vídeo: Biski, veículo anfíbio que mistura moto e jet ski
A AMD iniciou uma mudança significativa no mercado de CPUs a partir de 2017 com a introdução dos processadores Ryzen. A arquitetura Zen trouxe inovações relevantes e importantes, impactando profundamente esse mercado que sempre foi dominado pela Intel, aumentando a participação do Time Vermelho na fatia de mercado.
Vamos apresentar aqui as principais características da atual arquitetura, que está em sua 5ª geração em diferentes modelos de CPUs para desktop e laptop, trazendo sua evolução, suas vantagens e como os Ryzen brigam com os Intel Core no mercado.
O que é a arquitetura Zen?
Também chamado de microarquitetura, isso tem a ver com a forma como uma CPU é desenhada. Ela diz respeito a como o componente irá lidar com a memória, o caminho pelo qual os dados percorrem, instruções e como o processador as executa, além das informações que são armazenadas na memória cache. Claro, isso é algo bem mais complexo do que essa descrição breve.
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Antes da chegada da arquitetura Zen, a AMD vivia um momento delicado com os processadores Bulldozer e Piledriver da linha FX. Entre os vários problemas dessa série, que estão relacionados a arquitetura em si, temos a propaganda enganosa do Time Vermelho em relação ao número de núcleos que essas CPUs entregavam. Isso acabou em um processo coletivo, levando a AMD a pagar mais de US$ 12 milhões em 2019.
A primeira geração Zen chegou corrigindo todas as falhas de seus antecessores. Houve um grande salto de desempenho geracional, acima de 50% em IPC (Instruções por Ciclo), além de maior eficiência energética, o calcanhar de Aquiles da AMD até então, e o aumento real na quantidade de núcleos.
Em relação a esse último aspecto, o Time Vermelho introduziu a tecnologia “Simultaneous Multithreading” (SMT), que é o equivalente ao “Hyper-Threading” da Intel. Ou seja, cada núcleo físico funciona como dois núcleos lógicos, aumentando a performance, principalmente em aplicações que tiram proveito de múltiplos núcleos, como os de produtividade.
Lançados em 2017, a primeira geração de processadores AMD Ryzen chegou para brigar contra os Intel Core de 7ª geração (Kaby Lake). O lineup, assim como ainda é hoje, conta com diferentes segmentos: Ryzen 3, Ryzen 5 e Ryzen 7 (com Ryzen 9 chegando nas gerações futuras).
Evento de lançamento da primeira geração de Ryzen (Imagem: AMD/Divulgação)
As CPUs de entrada do Time Vermelho já ofereciam 4 núcleos, a mesma quantidade do Core i7-7700K, mas chegava a 8 núcleos e 16 threads, forçando a Intel a se reorganizar diante dessas mudanças importantes.
Evolução geração por geração: do Zen ao Zen 5
Diferente da Intel, a AMD continuou com a arquitetura Zen, mas enumerando conforme foi lançando as novas gerações.
Zen+ (Ryzen 2000)
Equipando os Ryzen 2000, a arquitetura Zen+ trouxe pouca evolução em relação a primeira. Houve um refinamento de 14 nm para 12 nm, permitindo clocks maiores, passando de 4.0 GHz, otimizações a nível de latência da memória cache, garantindo um leve aumento de performance sobre os Ryzen 1000. É como se a AMD estivesse corrigindo alguns problemas e refinando a primeira arquitetura.
Esses processadores chegaram para brigar contra a 8ª geração de CPUs Intel Core (Coffee Lake), feitos no processo de 14 nm++ do próprio Time Azul. Com a segunda geração de Ryzen, a AMD forçou a rival a mexer na contagem de cores, que passou a ser de 6 núcleos e 12 threads com i7-8700K, o melhor SKU do lineup.
Zen 2 (Ryzen 3000/4000)
A segunda geração de fato da arquitetura de CPUs da AMD veio com os Ryzen 3000. A litografia usada caiu para 7 nm, trazendo aumento na eficiência e outras capacidades. Foi introduzido também o design de chiplet, que permite maior flexibilidade, redução nos custos, maior confiabilidade e escalabilidade.
Além disso, a arquitetura Zen 2 proporcionou o dobro de memória cache L3 com latência menor, suporte a interface PCIe 4.0 antes da Intel, e aumento de cerca de 15% em IPC sobre a primeira geração Zen (não a Zen+).
Os Ryzen 3000 foram o primeiro avanço no design da arquitetura da AMD e disputou espaço no mercado contra os Intel Core de 9ª geração, que foi a primeira com o segmento Core i9, trazendo 8 núcleos e 16 threads, valor que a AMD já praticava com os Ryzen 7. O Time Vermelho, por outro lado, elevou a disputa com os Ryzen 9 e modelos que contavam com 12 núcleos e 24 threads, e 16 núcleos e 32 threads.
Essa arquitetura também equipou a geração Ryzen 4000, que teve um foco em gráficos integrados, clocks e quantidade de memória cache um pouco menores.
Zen 3 (Ryzen 5000)
A arquitetura Zen 3 trouxe a mudança mais significativa em toda a série Ryzen, mesmo ainda usando o processo de 7 nm. Uma das maiores mudanças foi o design de Core Complex (CCX) com 32 MB de cache L3 unificado por CCD (Core Chiplet Die) nos modelos mainstream e high-end.
Essas mudanças fizeram com que os Ryzen 5000 entregassem o maior aumento de IPC entre gerações (cerca de 16%), colocando a AMD no topo e estabelecendo alguns dos CPUs mais populares até hoje, como os Ryzen 5 5500/5600X e Ryzen 7 5700X/5800X3D.
Em paralelo a série principal, a AMD introduziu os SKUs com sua nova tecnologia de empilhamento de cache, o 3D V-Cache. As CPUs com cache 3D eram mais rápidas em aplicações sensíveis ao uso de memória cache, com destaque para os jogos, fazendo com que os processadores do Time Vermelho superassem a rival com suas 10ª e 11ª gerações de Intel Core.
Essa série teve ainda outros SKUs terminados com G, GE, GT e XT, mantendo boa parte das configurações das versões base lançadas anteriormente.
Design das 5 primeiras geraçãoes de CPUs Ryzen (Imagem: AMD/Divulgação)
Zen 4 (Ryzen 7000/8000)
Os Ryzen 7000 marcam a chegada da nova plataforma AM5, depois de 5 anos de suporte com AM4, trazendo também suporte as memórias DDR5 e a interface PCIe 5.0, de novo antes da Intel. Feito em 5 nm, a arquitetura AMD Zen 4 é a primeira a trazer a arquitetura gráfica RDNA 2 das placas de vídeo para CPUs de desktop, embora com capacidade limitada.
Essas melhorias fizeram com que houvesse o menor salto geracional desde o Zen 1, com aumento de IPC de cerca de 13%. Essa geração também ganhou SKUs com a tecnologia 3D V-Cache, permitindo clocks um pouco mais altos. Essa geração ganhou ainda suporte a instruções AVX-512.
Enquanto isso, a Intel chegava com a maior mudança moderna em sua linha de processadores com a 12ª geração (Alder Lake), trazendo arquitetura híbrida com núcleos para performance e núcleos eficientes para diferentes tarefas e equilibrando novamente a disputa no mercado de processadores.
A arquitetura Zen 4 também está presente no lineup Ryzen 8000G, que é focado em gráficos integrados, trazendo uma maior implementação da arquitetura RDNA 2, tornando essas APUs as melhores do mercado para PC de mesa até o momento.
AMD Ryzen 5 5600X, uma das CPUs mais populares da AMD (Foto: Sergio Oliveira/Canaltech)
Zen 5 (Ryzen 9000)
A atual arquitetura Zen 5 chegou em 2024 ao mercado, trazendo refinamento de litografia para 4 nm/3 nm (dependendo do die), melhorias como maior paralelismo, previsão de desvios, entre outras, tornando possível entregar uma evolução entre gerações de cerca de 16% sobre Zen 4.
Essa arquitetura também está presente nos Ryzen mobile Strix Point e Krackan Point (Ryzen AI 300) com grande foco em machine learning e IA, trazendo uma mescla de Zen 5 e Zen 5c assim como a Intel já vinha fazendo com as últimas gerações.
Os Ryzen 9000 também receberam SKUs com a 2ª geração da tecnologia 3D V-Cache, trazendo mudanças significativas por conta do reposicionamento físico da memória, permitindo melhor refrigeração e clocks maiores, assim como overclock, algo antes bastante limitado.
Os Ryzen AI 300 são as ofertas mais atuais de CPUs mobile da AMD (Foto: Felipe Vidal/Canaltech)
Principais tecnologias da arquitetura Zen
Com a arquitetura Zen, a AMD trouxe diferentes tecnologias que foram adicionadas conforme novas gerações chegavam. Vamos dar uma olhada nas principais:
Design de chiplets
Saindo do design monolítico padrão da indústria, e que era praticado também pela Intel, a AMD tornou suas CPUs mais flexíveis, entregando maior eficiência energética e escalabilidade. Esse design consiste em pequenos circuitos integrados que juntos, criam um sistema mais complexo.
A AMD usa o design de chiplet em outros componentes também (Imagem: AMD/Divulgação)
Isso, como dito acima, veio a partir dos Ryzen 3000. A Intel, correndo atrás da rival nessas inovações, adotou algo semelhante a partir da 12ª geração de CPUs com a tecnologia Foveros.
Infinity Fabric
O design de chiplets, apesar de ter diferentes vantagens, traz alguns desafios também. Os diferentes chips dentro do encapsulamento de uma CPU precisam se comunicar com velocidade e de forma eficiente. Por isso, a AMD introduziu a interconexão Infinity Fabric para fazer com que os diferentes dies se comuniquem.
Esse recurso conta com sua própria frequência de operação (chamada de FCLK) e é sensível a velocidade da memória RAM. Por isso, é importante, principalmente nos Ryzen mais antigos, configurar esses clocks na mesma velocidade da memória para ter maior desempenho.
PBO – Precision Boost Overdrive
O Precision Boost analisa a temperatura da CPU para definir se pode ou não aumentar as frequências e tensão para entregar mais desempenho. Esse recurso visa melhoria geral de performance e está disponível a partir dos Ryzen 5000.
SMT (Simultaneous Multithreading)
Assim como Hyper-Threading da Intel, o Simultaneous Multithreading chegou para aumentar a quantidade de thread por núcleo. Por isso, sempre que você ver as especificações de um processador, ele terá a quantidade de núcleos e threads separadas. Quando não existe esse recurso, algo mais presente nas gerações mais recentes de CPUs da Intel, a quantidade de thread será a mesma dos núcleos.
Em geral, esse recurso existe para aumentar a performance por conseguir executar mais tarefas ao mesmo tempo. Isso é algo mais proveitoso em aplicações que fazem uso de múltiplos núcleos e threads, como renderização de imagem e jogos com grandes mundos complexos, por exemplo.
Cache (L3 e 3D V-Cache)
A AMD tem vantagem quando falamos de memória cache atualmente, especialmente nos SKUs equipados com a tecnologia 3D V-Cache. Com ela, é possível adicionar grandes quantidades de cache L3, passando facilmente de 100 MB. O resultado disso é maior desempenho nas aplicações que se aproveitam do recurso, como jogos. Por isso os Ryzen X3D são normalmente chamados de reis dos jogos.
Vantagens arquitetura Zen vs. Intel
Com a chegada da arquitetura Zen e a evolução com cada geração, a AMD trouxe diferentes vantagens sobre sua rival. A chegada dos Ryzen mudou o cenário do mercado de processadores e fez com que a Intel também se movimentasse para trazer inovações.
Liderança em Multitarefa/Produtividade
Uma das principais e mais notáveis, assim que a primeira geração Zen chegou, foi a mudança na quantidade de núcleos. Como mencionamos antes, os Ryzen 1000 trouxeram mais de 4 núcleos, que era o máximo da Intel até então, e olha que estamos falando de 2017, não faz nem uma década. Por isso, o Time Azul precisou correr atrás desse prejuízo a cada nova geração seguinte.
Eficiência energética
Outra mudança importante foi a eficiência energética. O cenário da época contava com as CPUs FX da AMD, nada eficientes, e a 7ª geração de Intel Core, que tinha o i7-7700K como um verdadeiro forno por consumir muita energia e aquecer demais. A arquitetura Zen chega nesse momento trazendo uma virada nesse aspecto. Isso foi melhorado a cada nova geração, principalmente com as duas últimas, entregando mais performance por Watt, consumindo menos e, consequentemente, aquecendo menos.
Os Ryzen 9000 trazem ótima relação performance por Watt (Foto: Jones Oliveira/Canaltech)
Inovação em design (Chiplets)
O design em chiplets a partir da arquitetura Zen 3 proporcionou maior escalabilidade, sendo possível adicionar mais núcleos, cache, entre outras tecnologias, além de ser um processo que permite uma redução nos custos operacionais de fabricação. Apesar dos desafios, como a comunicação interna dos chips, a inovação foi algo bem recebido pela indústria.
Longevidade da plataforma
Desde a chegada dos Ryzen 1000 e a plataforma AM4, a AMD já havia garantido que daria suporte por muito tempo, algo que ia na contramão do que a Intel fazia, lançando novas plataformas quase todos os anos. A AM4 durou 5 anos, mas o Time Vermelho ainda segue lançando processadores para esse socket.
Agora com AM5, que chegou em 2022 com os Ryzen 7000 e a arquitetura Zen 4, a AMD já prometeu outros 5 anos, indo até 2027, assim como fez com a plataforma anterior. A rival, por outro lado, ainda não conseguiu seguir um caminho parecido, trazendo novos sockets quase todos os anos.
Tecnologias variadas
Além disso, os Ryzen também trouxeram primeira a adoção a certas tecnologias novas, como a interface PCIe nas versões 4.0 e 5.0. Outro ponto importante de inovação tecnológica foi a adição de memória cache empilhada com a tecnologia 3D V-Cache, algo totalmente inédito no mercado de processadores e que a Intel não planeja implementar.
Vantagens em jogos
Se no começo a AMD saiu na frente em aplicações de produtividade por oferecer mais núcleos, com o tempo, o Time Vermelho também aprimorou o desempenho em single-core, algo que sempre foi a vantagem dos Intel Core, e passou a entregar maior desempenho em jogos, até superando a rival em alguns cenários específicos. Essas CPUs acabaram se tornando um sucesso no Brasil.
O Ryzen 7 9800X3D é um dos atuais reis dos jogos (Imagem: AMD/Divulgação)
Conclusão
Se não fosse pela chegada da arquitetura Zen, muito provavelmente não teríamos as inovações de hoje em processadores, principalmente no que diz respeito a quantidade de núcleos. A AMD não só trouxe inovação ao segmento, como também forçou a única rival a mexer e também rever os seus planos.
Por mais que o Time Azul tenha inovado, mesmo que anos depois da chegada dos Ryzen, não dá para negar o impacto causado pelo Time Vermelho sob a direção de Lisa Su. A briga que antes nem existia tanto, já que a Intel dominava o mercado com folga, foi bastante benéfico para o consumidor, como qualquer competição é.
A arquitetura Zen 5 fez sua estreia no ano passado com os Ryzen 9000 e Ryzen AI 300 para notebooks, mas sabemos que essas empresas não param. Já existem até mesmo rumores sobre Zen 6. Se virá mais inovações ou somente melhorias sobre o que já existe, teremos que esperar para ver.
A natureza é cheia de raridades, e alguns seres vivos são tão extraordinários que só podem sobreviver em um único habitat. Seja por condições climáticas específicas, alimentação restrita ou adaptação extrema, podem ser considerados como verdadeiros tesouros da biodiversidade. Conheça alguns dos animaismais raros do mundo.
Axolote pode ser considerado como um dos animais mais raros do mundo (Imagem: Mattias Banguese/Unsplash)
O axolote, também conhecido como “monstro da água”, é um anfíbio que vive exclusivamente nos canais do lago Xochimilco, na Cidade do México. Ele é famoso por sua aparência exótica e por sua incrível capacidade de regenerar membros, mas enfrenta risco extremo de extinção devido à poluição e urbanização do seu habitat natural.
O dragão-de-komodo é o maior lagarto do mundo e só pode ser encontrado em algumas ilhas específicas da Indonésia. Seu habitat seco e tropical é essencial para sua sobrevivência. Além disso, sua dieta carnívora exige presas disponíveis localmente, tornando-o totalmente dependente desse ecossistema.
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3. Macaco-narigudo
O macaco-narigudo é um dos bichos estranhos (Imagem: Rick Wallace/Unsplash)
Com seu nariz peculiar e comportamento único, o macaco-narigudo é uma espécie que vive apenas nas florestas tropicais e manguezais da ilha de Bornéu. Ele depende da vegetação densa e dos rios da região para alimentação e locomoção, tornando-o vulnerável ao desmatamento e à perda de habitat.
4. Diabo-espinhoso
📍Australia 🇦🇺
The thorny devil (Moloch horridus), also referred to as the mountain devil, thorny lizard, thorny dragon, and moloch, belongs to the Agamidae family. This lizard species is found exclusively in Australia and is the only member of the Moloch genus. It can reach a… pic.twitter.com/eYodEcJs9h
O diabo-espinhoso é um lagarto com aparência pré-histórica vive exclusivamente nos desertos áridos da Austrália. Sua pele espinhosa o ajuda a absorver água da areia, uma adaptação rara que o torna dependente de seu ambiente seco. Mudanças climáticas ou alterações no solo poderiam colocá-lo em risco.
5. Tarsius
Tarsius, um dos animais mais raros do mundo (Imagem: Deb Dowd/Unsplash)
O tarsius é um primata noturno de olhos enormes que habita exclusivamente florestas tropicais de ilhas como Sulawesi e Bornéu. Sensível à luz e ao som, ele precisa de florestas densas e silenciosas para caçar insetos e sobreviver. Qualquer perturbação ambiental pode afetar drasticamente sua população.
6. Peixe-mão-pintado
We have discovered a new population of one of the world’s rarest fishes! Red handfish (Thymichthys politus) are only found around SE Tas, and were only known from 1 single population.. until now!! pic.twitter.com/5Rl7l5xLJS
Com nadadeiras que se assemelham a mãos, o peixe-mão-pintado é um dos peixes mais raros do mundo e vive apenas nas águas costeiras rasas da Tasmânia. Ele depende da estrutura específica do fundo do mar da região para se mover e caçar, sendo altamente sensível à poluição e à pesca acidental. Uma das criaturas raras que vivem no fundo do mar.
Descoberto recentemente, o pika-de-Ili (Ochotona iliensis) é um pequeno mamífero que vive nas encostas rochosas das montanhas Tianshan, na China. Ele só consegue sobreviver em altitudes elevadas e em temperaturas frias, o que o torna extremamente vulnerável ao aquecimento global e à atividade humana.
8. Sapo-roxo-de-bhupathy
A new species of purple frog (Nasikabatrachus bhupathi) was discovered in 2018 in India.
Definitivamente um dos bichos estranhos. O sapo de aparência incomum vive apenas nas florestas úmidas da região montanhosa dos Ghats Ocidentais, na Índia. Ele passa a maior parte do tempo debaixo da terra, emergindo apenas durante as chuvas para se reproduzir. Qualquer mudança no padrão climático pode afetar diretamente seu ciclo de vida.
9. Cácapo
One of the most fascinating aspects of the Kakapo parrot is its unique scent. 🦜🦜🦜 Unlike most birds, the Kakapo emits a musky, sweet odor that can be described as earthy with hints of honey. This distinct fragrance is believed to play a role in the bird’s survival, possibly… pic.twitter.com/SAtiPpYH32
E para mostrar que animais estranhos também podem ser bonitos: o cácapo é um papagaio noturno e incapaz de voar que habita apenas algumas ilhas isoladas da Nova Zelândia. Sobrevive graças à ausência de predadores terrestres, mas foi quase extinto após a introdução de espécies invasoras. Hoje, seus habitats são rigorosamente protegidos e monitorados.
10. Lêmure-grisalho-do-bambu
Lêmure-do-bambu também é um dos animais mais raros do mundo (Imagem: Charles J. Sharp/Wikimedia Commons)
Um dos animais mais raros do mundo, o lêmure-do-bambu é encontrado apenas nas florestas de bambu de Madagascar e possui uma dieta altamente especializada baseada em variedades de bambu que contêm cianeto. Seu organismo desenvolveu uma resistência única a essa toxina, tornando sua sobrevivência dependente de plantas específicas disponíveis somente nesse ecossistema.
O Deep Research é uma ferramenta dos modelos de inteligência artificial que permite pesquisas mais complexas, utiliza dados atualizados da busca na internet e aplica “raciocínio lógico” nas suas respostas.
Entenda o que é esse recurso e quais as diferenças da pesquisa profunda nos diferentes modelos de IA. Neste conteúdo você confere:
O que é “pesquisa profunda”?
Onde usar o Deep Research?
Como usar o Deep Research
Quais são as limitações do Deep Research?
O que é “pesquisa profunda”?
A “pesquisa profunda” é uma ferramenta presente em diversos chatbots de IA, e seus recursos e nomes variam de acordo com cada empresa.
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A pesquisa profunda serve para que a resposta do chatbot não utilize apenas sua base de dados, e procure por diversas fontes na internet para entregar uma resposta mais completa, com uma análise aprimorada do contexto dado.
Onde usar o Deep Research?
A ferramenta é indicada para compreender assuntos mais complexos, de forma que o usuário consegue encontrar diversas respostas sem precisar realizar dezenas de buscas. Seu uso também é recomendado para resolução de problemas matemáticos e até para desenvolvimento de códigos.
Abaixo, veja algumas das empresas que disponibilizam a pesquisa profunda em seus chatbots de IA, e como funcionam em cada uma delas.
Gemini
Na IA do Google, a pesquisa profunda se chama “Deep Research”. A partir de um comando, a ferramenta te entrega uma pesquisa completa sobre o assunto perguntado, aplicando raciocínio para avaliar as informações que coletou das fontes e realizando pesquisas autônomas em diversos sites.
O Deep Research, assim como os outros modelos do Gemini, utiliza a integração com a pesquisa do Google. Para usá-lo, é necessário selecioná-lo na seleção de modelos ou utilizar o botão “Deep Research” abaixo da barra de envio de prompts.
É também a IA que possui a pesquisa profunda que entrega respostas mais completas, e suas respostas com essa ferramenta geralmente levam alguns minutos para serem entregues.
Após o Gemini te entregar a pesquisa, é possível continuar a conversa e perguntas sobre detalhes do que foi entregue.
A ferramenta está disponível para todos os usuários de forma gratuita, mas com limitações. Clientes do plano Gemini Advanced e do de planos do Workspace têm acesso ilimitado.
As pesquisas profundas do Gemini entregam também tabelas para facilitar a visualização das informações (Imagem: Captura de tela/Marcelo Salvatico/Canaltech)
ChatGPT
No ChatGPT a ferramenta tem o mesmo nome, Deep Research, e o processo é parecido com o Gemini: busca em centenas de fontes utilizando a pesquisa na internet, analisa de forma crítica as informações encontradas e adapta a resposta de acordo com o contexto aprendido.
A grande diferença está na forma como o comando é enviado. Aqui, após enviar o primeiro comando, o ChatGPT faz mais perguntas para que o usuário especifique o que deseja que a IA busque.
Por exemplo, após enviar o mesmo comando que enviamos para o Gemini, o ChatGPT pediu para especificarmos o que queríamos.
A Deep Research pode ser feita utilizando os diversos modelos de IA que possuem, e está disponível apenas para usuários dos planos ChatGPT Plus e Pro.
DeepSeek
No DeepSeek, a ferramenta se chama “DeepThink”, é gratuita e funciona de forma mais simples. Ao acionar o botão antes de enviar seu comando, o chatbot pensará por mais tempo e tentará entregar uma resposta com menos alucinações.
As respostas entregues são mais completas e resolvem problemas mais complexos, trazendo uma maior profundidade analítica e de acordo com o contexto enviado.
Porém, o DeepThink não é automaticamente conectado com a pesquisa na web. Dessa forma, é necessário ativar a ferramenta “Search” para que o DeepSeek entregue a resposta mais atualizada.
A pesquisa feita pelo DeepSeek é bem mais simples do que no ChatGPT e Gemini, e é indicada para o uso cotidiano e para buscas mais rápidas.
No DeepSeek é possível ver todo o raciocínio da IA para entregar sua resposta (Imagem: Captura de tela/Marcelo Salvatico/Canaltech)
Grok
No Grok, a IA de Elon Musk que faz parte da xAI, o nome escolhido foi DeepSearch, e tem um funcionamento parecido com o do Gemini. Basta enviar um comando com o recurso ativado para receber uma pesquisa completa.
Entre os diferenciais do Grok, estão o fato de que a ferramenta utiliza publicações do X, rede social do mesmo dono, além da pesquisa na internet para complementar a resposta e desenvolver raciocínio crítico a partir do contexto.
As pesquisas entregues também possuem uma “resposta direta”, com alguns bullet points com frases diretas resumindo o que há na busca.
Também é possível escolher entre o DeepSearch e o DeeperSearch (em português, pesquisa profunda e pesquisa ainda mais profunda, respectivamente). A segunda opção entrega mais contexto e raciocina por mais tempo.
O Grok 3, modelo mais recente da IA, está disponível de graça e de forma limitada. Assinantes dos planos Premium e Premium+ do X tem o acesso ilimitado.
Você pode conferir todas as fontes utilizadas pelo Grok na pesquisa profunda (Imagem: Captura de tela/Marcelo Salvatico/Canaltech)
Como usar o Deep Research
A funcionalidade da ferramenta de pesquisa profunda varia de acordo com o chatbot escolhido, mas algumas dicas ajudam a fazer pesquisas mais assertivas em todos.
Tenha um objetivo claro: não envie comandos muito abertos, como “Me fale sobre o Android”. Deixe claro na mensagem o que você quer;
Escreva suas expectativas: assim, a IA saberá o caminho que deve tomar para entregar o conteúdo;
Imponha limites: como a pesquisa geralmente abrange diversas informações, considere escrever no comando também até onde você gostaria que ela fosse, por exemplo: “Me explique sobre a história socioeconômica do Brasil, de 1901 até 2001”, ao invés de pedir somente que “explique a história do Brasil”.
Quais são as limitações do Deep Research?
A pesquisa profunda necessita, para entregar respostas completas, tem maior gasto de tokens, uma espécie de “crédito” com a IA. Para usuários de planos gratuitos, esse fator pode limitar a quantidade de pesquisas ou de pedidos de correção.
Além disso, a ferramenta utiliza a pesquisa na internet em centenas de sites para entender o contexto do que se quer. Entre esses links, há a chance de encontrar informações desatualizadas ou erradas, e que farão parte de todo o raciocínio da IA.
Vale lembrar que, em algumas das IAs, a pesquisa na internet não está habilitada automaticamente, limitando a pesquisa apenas à sua base de dados.
Com 86 anos a Marvel Comics, que iniciou suas atividades, ainda como Timely Comics, se tornou um grande império com HQs, filmes, séries, animações e diversos tipos de conteúdo para os fãs. Porém, não é possível dizer que todo este período trouxe apenas histórias marcantes e de sucesso. Não dá para negar que algumas tramas foram muito chatas e irritantes.
Enquanto o público aprendeu a se tornar mais verbal quando certas narrativas desagradam, eles tentam atender à fúria dos leitores com algumas mudanças nos arcos, retcons e outros recursos para evitar desconforto geral. E mesmo com essa alternativa, aprendemos que existem histórias que simplesmente não tem conserto.
Nesta lista, baseada no conteúdo do ScreenRant, nós do Canaltech mostramos quais são 8 tramas da Marvel Comics que são tão chatas e irritantes que merecem permanecer no limbo do esquecimento. Que é melhor deixar sem mexer, para não piorar ainda mais a sua situação e impactar o que está dando certo. Confira o que há de pior, seja na Terra-616 ou nos diversos universos alternativos da editora:
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8. Phil Coulson vilão
Apresentado no primeiro filme do Homem de Ferro, Phil Coulson logo foi adotado pela Marvel Comics para explorar mais do famoso agente da S.H.I.E.L.D. Porém, algo saiu muito errado em Heróis Renascem (2021) e foi decidido que o personagem agiria como um vilão dentro de sua história.
Na odiada trama, ele usa o Cubo do Pandemônio para apagar os Vingadores da existência. Desta forma, ele alcança a presidência dos Estados Unidos e muitos começaram a reclamar sobre um dos mais queridinhos agir de forma tão desonesta. Ele morreu e ressuscitou em um momento posterior, mas sem qualquer indício de vilania ou um grau de ruindade no coração (nem mesmo agora que é a personificação da Morte).
Os fãs não gostaram de Phil Coulson como vilão (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
7. Homem-Aranha se aliar a Norman Osborn
Em 2022, Zeb Wells e John Romita Jr. eram os responsáveis pela revista The Amazing Spider-Man e trouxeram uma amizade muito inesperada para a trama: Peter Parker e Norman Osborn. Antes arqui-inimigos mortais, aqui vemos uma conexão próxima que deixou muitos fãs aborrecidos com a Marvel Comics. Afinal de contas, é o mesmo homem que causou um grande estrago na mente de Harry Osborn (melhor amigo de Peter) e matou Gwen Stacy.
Na HQ, Norman perde a essência do Duende Verde e se torna um cara bacana. Porém, ele nunca se apoiou em sua persona para ser um vilão cruel e sem escrúpulos. São incontáveis as vezes que ele fez maldades e tomou caminhos bem questionáveis sem sua máscara. O confronto de Homem-Aranha e Duende Verde só existe porque esta parte de heróis e vilões é potencializada pelo que eles acreditam em suas vidas comuns. E ousa-se dizer que Norman é mais perigoso sem o Duende, já que ele não tem a loucura para justificar suas ações.
Não faz sentido a amizade entre Homem-Aranha e Duende Verde (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
6. Relação entre Mercúrio e Feiticeira Escarlate
A Marvel Comics trouxe várias tramas chatas e irritantes, mas poucas causaram tantas reações negativas entre o público quanto ao romance entre Feiticeira Escarlate e Mercúrio no Universo Ultimate, visto em Os Supremos #3 (2007). Caso você não entenda onde está o problema disso, vamos refrescar a sua memória: eles são irmãos, o que significa que temos ali um caso de incesto.
Inicialmente eles se envolviam em segredo, até Wolverine descobrir o caso de amor entre os dois. Isso acabou se tornando subentendido pelos demais e chegou até os Supremos, que não pareceram se importar muito com esta questão. O Capitão América até questionou, mas foi ridicularizado pelas suas ideias “antiquadas”. Ali eles viram que ultrapassaram os limites, já que causou reações até quando os irmãos estavam trabalhando juntos na Terra-616.
Um romance irritante no Universo Ultimate (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
5. Princesa Diana mutante
Em X-Statix #5 (2003), a Marvel Comics decidiu trazer pessoas reais para o cânone das suas tramas e apresentaram a Princesa Diana como uma mutante. Não apenas isso, ela integraria um dos times mais obscuros dos X-Men, seis anos após seu trágico acidente. Se isso soa estranho para você, consegue imaginar qual foi a reação da Família Real?
Nem precisa, pois trazemos aqui também. Em um pronunciamento para o The Daily Mail, a realeza britânica chama a inclusão da Princesa Diana de “terrível” e uma “tentativa barata de enriquecer através da fama de Diana e das circunstâncias trágicas de sua morte”. Após esta carta nada amigável, a editora cancelou a presença da Princesa Diana e editou as revistas para substituir a personagem por Henrietta Hunter.
A Família Real não gostou de ver a Princesa Diana nos X-Men (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
4. Thor e a Marvel ofendem o hinduísmo
Quando a Marvel Comics introduziu figuras divinas em sua galeria de heróis e vilões, um cuidado se fazia necessário para não ofender as diversas religiões e culturas existentes no planeta. Porém, isto não foi levado tão a sério assim e causou uma grande confusão com os hinduístas.
O sacrilégio ocorreu em Thor #301 (1980), HQ na qual o deus do trovão pede ajuda de outros panteões para reviver Asgard e seu povo logo após o Ragnarök. Todos toparam ajudar, exceto Shiva. E o que faz nestas circunstâncias? Bom, Thor partiu para a violência, bateu no deus e forçou ele a ajudar. O povo hindu não gostou nada disso e a editora tentou corrigir alguns anos depois, afirmando que era um outro deus fingindo ser Shiva.
Violência entre deuses provocou reações negativas (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
3. Toda a Guerra Civil II
É inegável que Guerra Civil é uma das histórias mais marcantes da Marvel Comics. A interconexão entre HQs, o clima de conflito e toda abordagem que deram marcou uma geração. Em 2016 a editora decidiu trazer uma trama inédita com esta mesma atmosfera com o nome de Guerra Civil II e trazendo o Homem de Ferro em conflito moral contra a Capitã Marvel.
O que era para ser outro grande debate ético e cheio de nuances virou um desastre completo. Entre as piores ideias estão a pior caracterização que Gavião Arqueiro e Capitã Marvel já tiveram, os conflitos inseridos apenas para os leitores verem heróis se enfrentando e nota-se a ausência de qualquer debate enriquecedor por trás da narrativa.
Toda a trama da Guerra Civil II foi um desastre (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
2. Tia May na talaricagem
A Marvel Comics trouxe em 2003 a revista Trouble no Universo Ultimate, uma série em cinco partes que tentava resgatar um pouco das histórias românticas entre seus grandes personagens. Em uma das edições vemos versões mais jovens da Tia May, Tio Ben, Richard Parker e Mary Parker se conhecendo e se envolvendo. O problema é que eles decidiram manchar a reputação da bondosa Tia May ali.
Com 17 anos, ela trai Ben Parker com seu irmão Richard. Isso gera uma gravidez indesejada durante sua adolescência e induz os leitores a acreditarem que ela é a verdadeira mãe de Peter. Nem preciso dizer que a ideia de ver May trair o Tio Ben com seu próprio irmão e esconder por décadas que é a verdadeira mãe do Homem-Aranha não caiu nada bem e a Marvel decidiu abafar essa trama.
Uma ideia mal-executada trouxe vergonha para a Marvel (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
1. Violência doméstica do Homem-Formiga
No entanto, vemos que a trama mais chata e irritante da Marvel Comics está relacionada ao comportamento tóxico de Hank Pym contra a sua parceira, Janet Van Dyne. Em Avengers #213 (1963), o super-herói discute com a esposa e desfere um tapa nela, algo que não tem qualquer grau de justificativa.
E esta não foi a única vez que ele foi agressivo ou feriu sua mulher nas HQs. Em Os Supremos, no Universo Ultimate, também vemos algumas interações violentas dele: antes de se casar com Janet, ele já batia na parceira e por ciúmes mandou suas formigas atacarem a esposa em sua forma minúscula: o que a deixou hospitalizada e perto da morte.
Estas histórias da Marvel Comics geraram uma grande reação dos fãs do Homem-Formiga, que pediram abertamente que eles voltassem atrás e mudassem estas representações de violência doméstica. No entanto, a editora se manteve firme e mostrou que de “herói” Hank Pym pouco tinha por violentar uma mulher.
Não há nada mais irritante do que violência contra mulheres (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)
Várias tramas chatas e irritantes da Marvel
Poderíamos passar todo o dia falando sobre as tramas mais chatas e irritantes da Marvel Comics que sobraria bastante espaço para outras histórias de renome. Quem mais pensou na Saga dos Clones, de Homem-Aranha? Pois é, se você lê sabe que tem muitas outras que surgiram de forma genial e se mostraram um verdadeiro fiasco.
Se você tem acompanhado as notícias da ciência espacial, talvez tenha percebido que os alertas de auroras boreais têm sido emitidos com frequência. Será que estes eventos estão mais comuns do que nunca? Ou será que simplesmente estamos percebendo-os melhor porque vemos mais publicações destas luzes nas redes sociais?
Antes de continuar, vale lembrar primeiro como as auroras boreais e austrais são causadas. Estas luzes coloridas são o resultado entre as interações das partículas eletricamente carregadas disparadas pelo Sol e ocampo magnético da Terra, e são observadas principalmente perto das regiões polares.
As auroras boreais e austrais são causadas pelas interações entre as partículas solares e o campo magnético da Terra (Reprodução/NASA/GSFC/SOHO/ESA)
Como as auroras estão profundamente relacionadas à atividade do Sol, é esperado que fiquem mais frequentes caso a atividade do nosso astros aumente. É o que está acontecendo no momento: o Sol chegou ao máximo solar, ou seja, está no período de maior atividade em seu ciclo de 11 anos. E é aqui que está o segredo por trás da frequência das auroras boreais.
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As auroras boreais e o Sol
A ocorrência do máximo solar indica que fenômenos como explosões e ejeções de massa coronal estão mais frequentes, enviando mais partículas eletricamente carregadas em direção ao nosso planeta. Assim, é esperado que o máximo solar traga mais auroras que talvez sejam visíveis até em latitudes menores que o comum.
Diferenças entre o Sol durante o mínimo e o máximo solar (Reprodução/NASA/SDO)
No momento, o Sol está em seu 25º ciclo, cuja intensidade vem desafiando as previsões dos cientistas. “Com auroras visíveis globalmente em maio [de 2024] e depois em outubro [de 2024] e janeiro [de 2025], tem sido um ciclo bem especial até agora”, observou Tom Kerss, caçador de auroras boreais, em entrevista ao Space.com.
Os cientistas já esperam que as explosões solares e ejeções de massa coronal ocorram com maior frequência durante o máximo solar, que costuma acontecer a cada 11 anos. O mais interessante é que a performance do Sol no ciclo atual deve deixá-lo acima do ciclo 24 e até do 23, que foram bastante favoráveis para a observação das auroras.
Fotos das auroras boreais
A forte tempestade solar ocorrida em 2024 trouxe auroras a locais incomuns, como Argentina. A última vez em que as luzes coloridas foram vistas tão ao sul do equador foi anos após o máximo solar de 2001, quando os celulares ainda não tinham câmeras tão boas quanto aquelas nos dispositivos atuais.
Aurora boreal vista da Estação Espacial Internacional (Reprodução/NASA, ISS Expedition 71)
Hoje, qualquer um pode tirar fotos espetaculares das auroras boreais e de outros fenômenos e publicar os resultados nas redes sociais em segundos. Mas o autor observa: a facilidade de postar as fotos pode levar a expectativas irreais sobre o fenômeno, porque dificilmente nossos olhos e o sensor das câmera vão flagrar as luzes com a mesma intensidade.
As cores capturadas pelas câmeras costumam ser mais intensas que aquelas que nossos olhos enxergam. Mesmo assim, vale a pena ficar para tentar flagrar as cores das auroras boreais e austrais, seja em fotos, seja no céu.
Nos últimos dias, um novo trend viral tomou conta da internet: imagens geradas por inteligência artificial (IA) no estilo do renomado estúdio Ghibli. A facilidade de transformar fotos em ilustrações artísticas encantou milhões de usuários, mas também levantou preocupações sobre privacidade, ética e direitos autorais.
Para entender melhor os impactos dessa tecnologia, conversamos com Everaldo Pereira, Coordenador de Design do Instituto Mauá de Tecnologia no Podcast Canaltech. Ele explicou os principais riscos do uso dessas ferramentas e como os usuários podem se proteger.
Segundo Pereira, um dos maiores riscos ao utilizar IAs que transformam imagens é a coleta de dados pessoais. “Para usar essas ferramentas, geralmente é necessário criar uma conta ou vincular um perfil de outra plataforma, como Google ou Facebook. Isso já abre caminho para a coleta de informações pessoais”, alerta.
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Outro problema é o armazenamento das imagens enviadas pelos usuários. “A IA não funciona apenas com uma imagem. Ela é treinada com vastos bancos de dados, e nem sempre esses bancos são públicos ou seguros. Já vimos casos de vazamento de imagens sensíveis, incluindo fotos de crianças”, explica o especialista.
Direitos autorais: quem detém a propriedade das imagens criadas por IA?
A geração de imagens em estilos específicos, como o de animes do Studio Ghibli, levanta dúvidas sobre direitos autorais. Segundo Pereira, a legislação atual não protege estilos artísticos, apenas personagens e obras específicas. “Se um usuário cria uma ilustração inspirada no traço da Disney ou do Ghibli, mas sem copiar um personagem, não há infração de copyright. O mesmo ocorre com a IA”, esclarece.
No entanto, o problema real está nos dados utilizados para treinar as IAs. “Para criar imagens no estilo Ghibli, a IA precisa analisar dezenas de frames de animes. Isso significa que está sendo treinada com imagens de terceiros, o que pode gerar questionamentos legais”, pontua.
Na Europa, a regulação da IA já está em discussão. O AI Act da União Europeia e o PL 2338 no Brasil podem trazer novas regras para o uso de imagens e dados em Inteligência Artificial, mas a questão ainda está em debate.
Como se proteger ao usar ferramentas de IA
Pereira reforça que os usuários precisam estar atentos ao uso de suas imagens na internet. “Tudo o que fazemos na rede é rastreável. Muitas pessoas aceitam políticas de privacidade sem ler, permitindo que plataformas coletem dados sem restrição”, alerta.
Ele destaca algumas medidas para minimizar os riscos:
Ler os termos de uso antes de enviar imagens para plataformas de IA;
Evitar fotos de crianças e informações pessoais;
Utilizar tecnologias que impedem o uso indevido de imagens. O MIT (Massachusetts Institute of Technology), por exemplo, desenvolveu uma técnica que altera pixels de uma imagem para impedir que a IA consiga treiná-la.
IA na arte: ameaça ou oportunidade para criadores?
A crescente adoção de IA no design e na arte gera receios entre ilustradores e designers. No entanto, Pereira acredita que a tecnologia pode ser uma aliada, desde que usada corretamente. “Quando a fotografia surgiu, os pintores temeram perder o espaço. No fim, a pintura foi ressignificada e se tornou ainda mais valiosa”, compara.
No mundo dos animes, alguns estúdios já utilizam IA para acelerar o processo de animação. “Está se tornando comum o uso de IA para tarefas repetitivas, permitindo que artistas foquem no que realmente exige criatividade”, afirma.
Para Pereira, o maior impacto será nos trabalhos mais mecanizados. “A IA não vai substituir criadores, mas pode reduzir a necessidade de profissionais que fazem trabalhos manuais e repetitivos. Designers e ilustradores precisam entender e dominar essas ferramentas para se manterem competitivos.”
O futuro das imagens geradas por IA
A discussão sobre inteligência artificial e arte está apenas começando, e Pereira reforça que regulação e educação digital são fundamentais para um uso responsável. “A tecnologia não vai desaparecer. O que precisamos é encontrar um equilíbrio entre inovação, ética e proteção da privacidade”, conclui.
Com novas leis em discussão e o avanço das IAs, o debate sobre os impactos dessas ferramentas na arte e na privacidade ainda tem muitos capítulos pela frente. Ficar informado é essencial para entender e lidar com essa revolução digital.