8 filmes para entender a história da Rússia

Filmes podem ser uma maneira prazerosa de aprender sobre a história e cultura da Rússia. As produções exploram períodos históricos vividos pelo país, que vão desde epopeias ambientadas na Rússia czarista a dramas que retratam a Guerra Fria e o colapso da União Soviética.

Filmes para aprender sobre a Rússia

A seguir, o Canaltech reuniu oito recomendações de filmes e séries para entender melhor a história do país. Veja mais detalhes sobre as seguintes obras e onde assisti-las:

  • Outubro
  • Stalin
  • O Senhor das Armas 
  • Guerra e Paz
  • Ponte dos Espiões
  • A Sombra de Stalin
  • Catarina, a Grande
  • Chernobyl 

Outubro

Outubro é um filme mudo soviético lançado em 1927 para comemorar o décimo aniversário da Revolução de Outubro de 1917. O filme retrata a segunda fase da Revolução Russa, quando os bolcheviques derrubam o Governo Provisório e estabelecem um Estado socialista sob a liderança de Lenin.


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O título é avaliado com nota 7,4 de 10 no IMDb e tem aprovação de 92% pelo Rotten Tomatoes. Outubro está disponível no streaming pelo Telecine.

Stalin

Stalin, de 1992, é uma cinebiografia que detalha a vida pessoal e carreira política do ditador soviético, interpretado por Robert Duvall. O filme é narrado pela filha de Josef Stalin, Svetlana, que se asilou nos Estados Unidos em 1967. O filme já fez parte do catálogo do Mubi, mas atualmente não está mais em cartaz no streaming. 

O Senhor das Armas 

 

O Senhor das Armas narra a história de Yuri Orlov (Nicolas Cage), um traficante de armas que conquistou fortuna após a Guerra Fria, a dissolução da União Soviética e a crescente do terrorismo para fazer negócios em diversas partes do mundo. 

O título, lançado em 2005, está disponível no streaming pelo Prime Video, tem aprovação de 62% da audiência do Rotten Tomatoes e é avaliado com nota 7,6 de 10 no IMDB.  

Guerra e Paz

 

Guerra e Paz é um filme épico lançado em quatro partes, adaptado das obras de Liev Tolstói. A produção, que contou com o apoio das autoridades soviéticas, foi lançada entre os anos de 1966 e 1967. A obra é frequentemente considerada um dos maiores filmes épicos já feitos.

A trama se passa durante as Guerras Napoleônicas, e aborda os conflitos militares e os dramas pessoais da aristocracia russa. O título ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1969, é avaliado com nota 8,3 de 10 no IMDb e está disponível no streaming através da plataforma Filmin, que reúne títulos independentes. 

Ponte dos Espiões

 

Neste drama ambientado durante a Guerra Fria, Tom Hanks interpreta o advogado James B. Donovan, responsável por negociar a libertação de Francis Gary Powers, um piloto americano capturado pela URSS, em troca de Rudolf Abel, um espião da KGB mantido como prisioneiro pelos EUA. 

O filme, lançado em 2015, está disponível no streaming pelo Prime Video, é avaliado com nota 7,6 de 10 no IMDb e tem aprovação de 91% da audiência no Rotten Tomatoes. 

A Sombra de Stalin

 

A Sombra de Stalin narra a história de Gareth Jones (James Norton), um jornalista galês que arrisca sua vida para revelar a verdade sobre o regime de Josef Stalin e a fome que devastou a União Soviética nos anos de 1930.

O filme foi lançado em 2019. Ele é avaliado com nota 6,9 no IMDb e tem aprovação de 86% no Rotten Tomatoes. O título pode ser alugado pelo Apple TV e YouTube por preços a partir de R$ 6,90.

Catarina, a Grande

 

Catarina II da Rússia governou o Império Russo de 1762 a 1796, ano de sua morte. Ela chegou ao poder depois de um golpe que depôs seu marido, Pedro III. Durante o seu reinado, a Rússia se tornou uma das principais potências da Europa. 

A minissérie de quatro episódios, lançada em 2019, explora os últimos anos de governo da monarca e está disponível no streaming pelo Globoplay. O título é avaliado com nota 6,2 de 10 no IMDb e tem aprovação de 68% no Rotten Tomatoes. 

Chernobyl 

 

Uma produção que não é exatamente um filme, mas também trata de um período bastante marcante da história da Rússia, é a minissérie Chernobyl. Em cinco capítulos, a trama, produzida pela HBO, dramatiza o pior desastre nuclear na história, ocorrido em 1986 no reator 4 da Usina Nuclear de Chernobyl.

A Usina ficava localizada perto da cidade de Pripyat, localizada ao norte da Ucrânia, numa região que pertencia à URSS. Chernobyl está disponível no streaming pelo Max e Dsney+. A série foi bastante aclamada pela crítica no ano de seu lançamento, em 2019, e é avaliada com nota 9,3 de 10 no IMDb e tem aprovação de 95% no Rotten Tomatoes. 

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O que é preciso para ter a placa preta no carro?

Tem um carro com mais de 30 anos estacionado na garagem? Talvez você possa solicitar uma placa de veículos de coleção, ou placa preta, que atesta o valor histórico e é desejo de consumo de muitos colecionadores. Mas saiba que não é um caminho tranquilo, e envolve muitas etapas.

Para se ter uma ideia, no fim de 2023, o Detran-SP divulgou que apenas 53.037 dos 32 milhões de veículos distribuídos pelo estado de São Paulo possuem o título. O número equivale a cerca de 0,1% da frota paulista.

Outro detalhe importante: não é qualquer automóvel antigo que pode conseguir a placa preta. Para ser digno desse status, é necessário cumprir algumas exigências e investir muito tempo e dinheiro.


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Por se tratar de um processo complexo, o CT Auto trouxe o assunto em detalhes para te ajudar a conseguir uma placa de veículo de coleção. Confira o que é, como funciona e como adquirir uma placa preta.

Não é todo carro que consegue a “honraria” da placa preta (Imagem: Fábio Ricardo/Flickr/CC)

Placa preta: o que é?

A placa preta é uma forma de reconhecer o valor histórico de veículos, como carros, motos, caminhões, com mais de 30 anos de fabricação, conservados e que atendam aos requisitos da Resolução nº 957 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 17 de maio de 2022.

Há alguns benefícios em conseguir a placa de coleção para o seu veículo, como a valorização do automóvel. Também há exceções no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como a exigência de itens de segurança posteriores aos da época de fabricação do veículo. Um veículo dos anos 20, por exemplo, pode circular sem cinto de segurança ou retrovisor, por serem posteriores à época do veículo.

É possível ainda pedir a isenção de IPVA para o veículo de coleção. Na maioria dos estados, automóveis com mais de 20 anos já ficam isentos do imposto, com exceção de algumas unidades federativas, como Minas Gerais. Nesse caso, será necessário apresentar um Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL), que explicaremos mais sobre a seguir.

Pessoa segurando placa preta em evento de carros no Paraná

Veículos com placas pretas correspondem a 0,1% da frota paulista (Imagem: Divulgação/José Fernando Ogura/Arquivo AEN)

Além de tudo isso, a placa é uma baita conquista para colecionadores e recompensa todo o trabalho duro na conservação de automóveis antigos. 

Mudanças com as placas padrão Mercosul

Com a implantação das placas ‘padrão Mercosul’ em 2020, os colecionadores também tiveram que adotar um novo modelo, ou seja, tiveram que abandonar as placas pretas tradicionais. O problema da mudança era que as novas identificações de coleção tinham fundo branco e caracteres cinza, o que descaracterizava as placas pretas, que eram facilmente confundidas com placas convencionais.

Especificações da placa preta padrão Mercosul

Nova placa preta padrão Mercosul entrou em vigor em 2022 (Imagem: Reprodução/Contran) 

Após um ano em que a placa preta ficou praticamente ‘morta’, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicou uma determinação no Diário Oficial da União, em dezembro de 2021. O órgão aprovou a volta da placa com a cor preta, dessa vez devidamente enquadrada às regulamentações e diretrizes estabelecidas pelo Mercosul.

Ela deve seguir os padrões de emplacamento do bloco, incluindo: tarja superior na cor azul, ser formada por quatro letras e três números (todos na cor branca), QR Code na esquerda e a placa precisa atender às dimensões exigidas pelo modelo.

Apesar de ser uma vitória para os colecionistas, ainda há muitas incertezas sobre o uso da placa em outros países. Pela mudança do branco para preto se tratar de uma decisão nacional, não fica claro se é possível rodar em outros países do Mercosul com a placa preta. No entanto, alguns donos de veículos de coleção do Rio Grande do Sul frequentam eventos de colecionismo no Uruguai e, até o momento, não relataram problemas.

Como solicitar a placa preta?

Confira o passo a passo para solicitar uma placa preta:

  1. Filiar-se a um clube de automóveis antigos credenciado pelo Senatran;
  2. Agendar e passar na inspeção que atesta originalidade do veículo;
  3. Emitir Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL);
  4. Atualizar documento do veículo da categoria ‘passageiro’ para ‘coleção’;
  5. Emitir uma segunda via do Certificado de Registro do Veículo (CRV);
  6. Emitir o Certificado de Segurança Veicular (CSV), caso necessário;
  7. Fazer o pedido da placa preta com uma empresa credenciada.

Como mencionado anteriormente, solicitar a placa preta é um processo que envolve muitos passos, a começar pela condição do veículo. Seja original ou modificado, o veículo deve respeitar o limite de preservação de 80% de originalidade. Vale ressaltar que o automóvel que quer ser reconhecido como original deve preservar partes vitais como motor, suspensão, equipamentos, tecnologia da época, entre outros. 

Se você acredita que seu carro cumpre esses requisitos, além de pelo menos 30 anos de fabricação, será necessário se filiar a um clube de automóveis antigos que seja credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Também será preciso agendar uma inspeção, onde um especialista irá avaliar seu carro, em especial as partes mecânicas, elétricas, visual externo e interior. Cada item mal conservado ou não original reduz a pontuação do veículo. Essa avaliação é paga.

Vale ressaltar que para conseguir o Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL), que dura cinco anos, e passar para as próximas etapas, o veículo precisa de uma pontuação de 80 de 100 pontos nessa inspeção. Você pode conferir a tabela de pontos na Resolução nº 957 do Contran, de 17 de maio de 2022.

Carro com placa preta em evento no paraná
Carros modificados também precisam do Certificado de Segurança Veicular (CSV) para ser reconhecido como de coleção (Imagem: Divulgação/José Fernando Ogura/Arquivo AEN)

Se o veículo sofreu alguma modificação, também será necessário emitir o Certificado de Segurança Veicular (CSV) expedido pela Instituição Técnica Licenciada (ITL). 

Agora, com o CVCOL em mãos, será possível atualizar o documento do veículo da categoria ‘passageiro’ para ‘coleção’. Com todas as alterações feitas, basta emitir uma segunda via do Certificado de Registro do Veículo (CRV), que é um documento que atesta a propriedade do veículo. Todo esse processo deve ser feito junto ao Detran do seu estado. 

Para obter a placa preta com uma empresa emplacadora credenciada, basta apresentar todos os documentos emitidos até então: o CRV, CVCOL e, se necessário, o CSV. É importante lembrar que o veículo precisa estar em condições de rodar em via pública, além de estar em dia com pagamento de multas, IPVA ou DPVAT.

Vídeo: Tesla do Século Passado: Os Táxis Elétricos de Nova York e Londres em 1897 | Por que sumiram?

 

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Ventilador faz mal quando está muito calor? Saiba como usar sem correr riscos

O ventilador é uma das soluções mais populares para combater as ondas de calor ao oferecer conforto térmico via evaporação. O eletrodoméstico movimenta o ar rapidamente com sua hélice e proporciona sensação de frescor ao evaporar o suor do corpo. Contudo, com o calor forte e baixa umidade, o ventilador pode ser um risco à saúde. Entenda tudo sobre.

Ventilador no calor forte faz mal? Entenda os problemas

De forma resumida, no calor extremo, o ventilador pode, sim, ser prejudicial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece o limite de 40 °C para usar o ventilador e afirma que o eletrodoméstico perde a eficácia a partir de 35 °C.

Ou seja, acima de 40 °C, para a agência, o aparelho começa a fazer mal para o corpo humano ao aumentar a sensação térmica. No entanto, estudos recentes apontam que a eficácia do ventilador chega em apenas 38 °C em condições úmidas.


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ventilador no calor
O ventilador é uma das soluções mais populares para combater o calor (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

Porém, grupos vulneráveis — como idosos — sofrem mais com o calor e precisam de atenção redobrada com o ventilador. Com idade avançada, a pessoa tem menor sensação de sede e capacidade de transpiração, mesmo considerando que o corpo dos idosos acumula menos água. 

É importante frisar que os problemas com o ventilador no calor forte e baixa umidade são para todas as faixas etárias. De acordo com Rose Freitas, doutora em meteorologia e professora na Faculdade de Meteorologia da UFPel, os principais são:

  • Ressecar as vias respiratórias e a pele;
  • Desidratação;
  • Aumento de frequência cardíaca devido à desidratação.

Como usar o ventilador no calor extremo?

Tendo isso em vista, a doutora em meteorologia reforça a importância de seguir o limite de temperatura da OMS de 40 °C. 

Nestas condições — de muito calor, o ventilador deve ser usado com ressalvas. Rose destaca que a partir de 40 °C, o ideal é não usar o ventilador e, sim, outro método de resfriamento. No geral, o ventilador deve ser usado da seguinte maneira:

  • Temperatura abaixo de 35°C: uso combinado com hidratação adequada;
  • Temperatura entre 35°C e 40°C: usado com outras estratégias de resfriamento, como umidificação do ar e hidratação intensa.

“Mini ar-condicionado” da Shopee pode ser prejudicial?

Recentemente, testamos o “mini ar-condicionado” da Shopee, que promete refrescar por um preço bem baixo. Na prática, o aparelho é um mini ventilador com função de umidificar o ar.

Segundo Rose, esses dispositivos podem ajudar no resfriamento via evaporação, por ter a função de nebulização. Contudo, em determinadas situações o mini ventilador pode fazer mal:

“A eficácia desses dispositivos depende da qualidade do sistema de nebulização e da umidade relativa do ambiente. Em locais de alta umidade, o efeito de resfriamento pode ser reduzido e até gerar desconforto por sensação pegajosa na pele”, explica a especialista.

O “mini ar-condicionado” da Shopee é um produto bom e barato para o calor  (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

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VÍDEO: Qual é a melhor opção para o verão: climatizador ou ventilador?

 

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