Por que 1º de abril é o Dia da Mentira?

Todo ano alguém desavisado cai em uma pegadinha no início do quarto mês do ano: é o famoso 1º de abril, ou Dia da Mentira, anualmente comemorado em diversos países. A tradição veio da Europa, se espalhando entre os países ocidentais e os que herdaram a cultura do continente. Qual é sua origem exata?

O Canaltech conversou com Ana Beatriz Dias Pinto, especialista em Cultura dos Povos e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) para saber mais sobre a história da data e como ela chegou no Brasil, eternizando o 1º de abril no país.

Origens do Dia da Mentira

Segundo a pesquisadora, a origem da comemoração está na França do século XVI. No país, o Ano Novo tinha sua celebração no dia 25 de março, data que marca o início da primavera no Hemisfério Norte, com festas que duravam uma semana e terminavam em 1º de abril.


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A tradição do 1º de abril, ou Dia da Mentira, veio da Europa, onde ainda se comemora a data: na foto, uma pegadinha feita pelo Metrô de Copenhagem, na Dinamarca, indicando a construção de uma nova linha em 2001 (Imagem: Lars Andersen/Domínio Público)
A tradição do 1º de abril, ou Dia da Mentira, veio da Europa, onde ainda se comemora a data: na foto, uma pegadinha feita pelo Metrô de Copenhagem, na Dinamarca, indicando a construção de uma nova linha em 2001 (Imagem: Lars Andersen/Domínio Público)

Em 1564, no entanto, o rei Carlos IX instituiu o calendário gregoriano no país, passando as comemorações de Ano Novo para 1º de janeiro. Alguns franceses, no entanto, resistiram à mudança e seguiram festejando até o dia primeiro do quarto mês. Quem adotou a nova data, no entanto, começou a fazer piadas com os mais tradicionalistas.

Segundo Pinto, iniciou-se uma tradição de enviar presentes esquisitos a quem comemorava o Ano Novo em abril, até mesmo fazendo convites para festas que não existiam. As pegadinhas ficaram conhecidas como plaisanteries, “piadas” ou “charadas”, em francês. À medida que outros países adotaram o calendário, o trote foi se espalhando pelo mundo, inclusive para países colonizados pelos europeus.

É por isso que, no Brasil, a tradição veio com os portugueses, após o país passar pelo mesmo processo de mudança de data. Por aqui, Pinto conta que a comemoração se popularizou no século XIX, especialmente com a publicação do jornal A Mentira, em 1º de abril de 1828. A manchete principal era a morte de Dom Pedro I, imperador do Brasil, que foi desmentida no dia seguinte.

O periódico teve sua última edição publicada em 14 de setembro de 1849, onde convidava os credores para acertar as contas no 1º de abril do ano seguinte, em um local inexistente. Mesmo com a extinção do jornal, o Dia da Mentira continuou sendo tradicional, com nenhuma perspectiva de sumir da cultura popular brasileira.

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Mais tempo de cadeia para ladrões de celular? Governo e Senado disputam pauta

A possibilidade de aumento na pena para criminosos que roubam celular passou a circular também no Senado Federal, após a Comissão de Segurança Pública analisar um novo projeto de lei para endurecer a punição. O assunto virou centro de uma disputa política entre o governo e a oposição, que desejam o protagonismo na pauta. 

O texto que circula no Senado é de autoria de Styvenson Valentim (PSDB-AC), e é relatado pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Por sua vez, o governo tenta avançar no tema por meio de uma minuta apresentada pelo Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), comandado pelo ministro Ricardo Lewandowski. 

O projeto do Senado prevê o aumento de dez para doze anos na pena máxima para o roubo simples. Já o qualificado, que resulta em lesão corporal grave, teria punição mínima ampliada de sete para dez anos, e máxima de dezoito para vinte anos. 


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Já a minuta do MJSP prevê o aumento da pena máxima da “receptação qualificada” de seis para 12 anos, além de mudar a reclusão mínima de três para quatro anos. 

Roubo de celular
Roubo de celular deve ter penas mais rígidas (Imagem: Prostock-studio/Envato)

Por meio de pesquisas internas, o governo já concluiu que o tema tem grande influência em termos de popularidade, já que o furto de smartphones está entre as mariores preocupações da população na atualidade.

No mesmo trecho da lei, também está previsto o aumento na punição para quem abrigar cabos e outros itens roubados do setor de telecomunicações. A comercialização de serviços de TV ilegal, conhecidos como “Gato Net”, também deve levar a mais tempo de prisão. 

Endurecimento das leis não é solução completa, aponta advogado

Embora apareça como uma tentativa de reduzir os casos de roubos e furtos de celulares, o endurecimento das leis precisa ser complementado com o uso preventivo da tecnologia para ser efetivo. É o que aponta o advogado criminalista Antonio Gonçalves, em fala feita ao Canaltech. 

Segundo ele, o aumento nos anos de prisão não é a principal iniciativa a ser feita:

“A tecnologia é o caminho, com maior monitoramento e obtenção de informações sobre a receptação dos aparelhos. Sem investimento em tecnologia ou investigação preventiva, o problema não será resolvido.”

Gonçalves ainda cita alguns exemplos de locais que já têm programas de prevenção contra roubos e furtos de celulares. É o caso de São Paulo, com o chamado Smart Sampa, o Rio de Janeiro, e Santa Catarina, entre outros. 

“Se ficar o endurecimento pelo endurecimento, o objetivo não será alcançado”, completa ele. 

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Será que a impressão digital é um meio realmente seguro de bloquear celulares? Veja no vídeo abaixo:

 

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3 pegadinhas que astronautas já fizeram para você se inspirar no Dia da Mentira

Quando o assunto é pregar peças, parece que o céu não é o limite. Prova disso são as brincadeiras dos astronautas durante suas missões no espaço, que surpreenderam as equipes em solo — e que podem te dar algumas ideias para pegadinhas neste 1º de abril

Estes momentos descontraídos ajudam a deixar a rotina dos astronautas e controladores da missão um pouco mais leve. Enquanto estão no espaço, eles precisam se adaptar às mudanças causadas pela microgravidade, conduzir experimentos científicos, realizar caminhadas espaciais para manutenção de equipamentos — e, claro, praticar exercícios físicos para preservar a saúde. 

Mesmo com a agenda com tantas atividades, eles conseguiram pensar em formas de deixar a rotina um pouco mais divertida. Confira algumas pegadinhas espaciais inusitadas:


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1. Sanduíche escondido

Um sanduíche foi o alvo de uma das primeiras brincadeiras no espaço. Foi em 1964 que John Young, piloto do primeiro voo tripulado do programa Gemini, levou um sanduíche de bife escondido no bolso do seu traje espacial. 

Transcrição das conversas entre os astronautas (NASA)

Em entrevista à revista Life, ele explicou que “Gus ficou entediado pelos cardápios oficiais que experimentaram durante o treinamento, e a ideia pareceu divertida naquele momento”. A má notícia é que o sanduíche já tinha sido feito há alguns dias, ou seja, o cheiro na cabine não era nada agradável.  

2. “Gorila” no espaço?

A missão de 2016 do astronauta Scott Kelly, da NASA, ficou marcada por um evento inusitado: ele vestiu uma fantasia de gorila e perseguiu Tim Peake, seu colega de tripulação, pelo interior da Estação Espacial Internacional

Um “gorila” na ISS (NASA)

Talvez você esteja se perguntando como ele conseguiu a fantasia. Segundo informações da NASA, ele recebeu a ajuda de Mark Kelly, seu irmão gêmeo, que enviou o traje à estação para surpreender Scott em seu aniversário.  

3. “Visitante” na ISS 

Chris Hadfield, astronauta canadense, recebeu um “visitante” inusitado em sua missão na ISS em 2013. Naquele ano, o astronauta passou cerca de sete horas revelando de pouco a pouco sua pegadinha de primeiro de abril: primeiro, ele publicou uma foto de um objeto parecido com um disco voador. Depois, mostrou o objeto, dizendo que tentaria capturá-lo com o braço robótico da estação

Chris Hadfield e o “visitante” (Canadian Space Agency/Chris Hadfield (Cmdr_Hadfield))

No fim, Hadfield publicou uma foto sua com a ilustração de um pequeno “alienígena“. “Não sei o que é ou o que isso quer, mas ele continua repetindo ‘Sloof Lirpa’ de novo e de novo”, escreveu. A palavra misteriosa significa simplesmente “”April Fools” (“1º de abril”, em tradução livre) escrito de trás para frente.

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Universo Absoluto estreia versão sombria do Lanterna Verde

O Universo Absoluto está nos reapresentando aos principais heróis da DC Comics com histórias mais sombrias e cheias de nuances. Após vermos como é a versão do Batman, Superman e Mulher-Maravilha nesta realidade, chegou a vez de conhecer o caminho de Hal Jordan como o Lanterna Verde. Ou será que veremos outra cor?

Com a energia de Darkseid criando esta nova realidade, vemos que alguns elementos vitais da história ocorreram de formas diferentes e moldaram estes personagens para suas “personas” com outros tipos de motivações. Passando por dificuldades maiores, descobrimos como eles mantiveram a coragem para agir como heróis, ou quase isso.

No Universo Ultimate, por exemplo, Bruce Wayne vem de uma família pobre e grande parte de seus principais vilões foram seus amigos de infância. Barry Allen se torna o Flash sem seguir o legado que vemos atravessar gerações na DC Comics. A Mulher-Maravilha não foi criada em Themiscyra, com suas irmãs amazonas, mas sim no próprio inferno. 


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Lanterna Verde no Universo Absoluto

A DC Comics publicou a prévia de Absolute Green Lantern #1, que introduzirá Hal Jordan ao Universo Absoluto e mostra que ele será uma versão ainda mais sombria das que vimos no passado (afinal de contas, não devemos esquecer que ele se tornou o vilão Parallax nos anos 90). 

Capa de Absolute Green Lantern #1
Capa da 1ª edição de Absolute Green Lantern (Divulgação/DC Comics)
Futura capa de Absolute Green Lantern
Futura capa de Absolute Green Lantern (Divulgação/DC Comics)
Futura capa de Absolute Green Lantern
Futura capa de Absolute Green Lantern (Divulgação/DC Comics)

Nas páginas, vemos o Lanterna Verde caminhando por uma estrada e ouve uma voz dizendo a ele que não deve ter medo. É perceptível que o herói não está nada bem e um policial o aborda. No entanto, ele repara que o personagem está agindo de forma suspeita e não tira a mão de seu bolso esquerdo.

Temendo que Hal Jordan representasse um risco maior, ele pede que o herói mostre suas mãos. Ao não agir como o policial ordenou, ele aponta sua arma para o herói. Porém, algo macabro ocorre no Universo Absoluto e o Lanterna Verde reverte a situação de forma surpreendente.

Se em um quadro temos o policial com sua pistola apontada para Jordan, ordenando que mostre o que há no bolso, no outro há uma cratera no local onde estava, fumaça saindo e o seu corpo sequer está ali: tudo o que restou do oficial é a sua insígnia solta no chão. 

Absolute Green Lantern (prévia)
Pág.1
Absolute Green Lantern (prévia)
Pág.2 (Divulgação/DC Comics)
Absolute Green Lantern (prévia)
Pág.3 (Divulgação/DC Comics)
Absolute Green Lantern (prévia)
Pág.4 (Divulgação/DC Comics)
Absolute Green Lantern (prévia)
Pág.5 (Divulgação/DC Comics)
Absolute Green Lantern (prévia)
Pág.6 (Divulgação/DC Comics)

O Lanterna Verde matar um policial é um evento bastante curioso, considerando que o grupo do qual faz parte é basicamente uma “polícia espacial”. Como isso vai se desenvolver em sua jornada dentro do Universo Absoluto e se ele trilhará um caminho heróico ou não, a DC Comics precisa responder no volume completo. 

Uma força sombria

Em defesa de Hal Jordan, ele não queria matar o policial e tentou alertá-lo de sua própria maneira. Ele até menciona Abin Sur, mas ao que tudo indica o encontro com o alienígena teve outra natureza e podemos supor que talvez não seja o anel verde que está em suas mãos. 

As capas das futuras edições de Absolute Green Lantern mostram a mão do Lanterna Verde irradiando uma energia obscura. É importante lembrar que o anel preto, na mitologia dos super-heróis da DC Comics, representa a morte e tem como principais membros uma força de mortos-vivos que são comandados por Nekron. 

É inegável que há uma forma sombria em torno do Lanterna Verde no Universo Absoluto, controlando suas ações para um determinado fim. Porém, é notável também que Hal Jordan não concorda com isso e ressoa com outros super-heróis desta realidade: que se mantiveram como costumam ser, mesmo que o mundo não tenha dado esperança.

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Micron mandou avisar: memórias vão ficar mais caras ainda em 2025

A Micron, uma das maiores fabricantes de memórias do mundo, confirmou que aumentará os preços de seus produtos DRAM e NAND flash ainda em 2025, com reajustes que devem persistir por todo o ano de 2026. A decisão da empresa foi motivada pela crescente demanda por memórias para inteligência artificial, data centers e dispositivos eletrônicos de consumo, aliada às restrições na oferta que já começam a pressionar o mercado global.

O anúncio é uma virada importante no setor, que vinha passando por um período de estabilização após anos turbulentos. Desde o fim da pandemia da covid-19, o mercado de memórias enfrentou uma fase de excesso de oferta, resultando em quedas constantes nos preços que beneficiaram consumidores e fabricantes de dispositivos ao longo de 2023 e início de 2024.

Essa tendência de queda, no entanto, começou a se reverter nos últimos meses. Cortes na produção implementados por grandes fornecedores e o aquecimento da demanda por componentes de alto desempenho para computação e cargas de trabalho de IA levaram a uma gradual recuperação nos preços das memórias DRAM e NAND flash, sinalizando o fim do ciclo de queda que caracterizou o pós-pandemia.


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Motivos por trás da alta dos preços

A Micron formalizou sua decisão em um memorando enviado a parceiros de canal em 25 de março, confirmando oficialmente a intenção de ajustar os preços para cima. No comunicado, a empresa citou “dinâmicas recentes do mercado” e uma “recuperação dos mercados de memória e armazenamento”, destacando o aumento de “demandas não previstas em vários segmentos de negócios”.

Comunicado da Micron enviado a parceiros de canal sobre aumento do preço das memórias ainda em 2025 (Imagem: Reprodução/Micron)

“O aumento na demanda por usos relacionados à IA e tecnologias associadas reflete, entre outros fatores, o crescente interesse em nosso portfólio de produtos devido às capacidades essenciais que nossos produtos fornecem para cada um desses casos de uso”, explicou Mike Cordano, Vice-Presidente Executivo de Vendas Globais da Micron.

A empresa também incentivou clientes e parceiros a fornecerem previsões de demanda de longo prazo e incluírem pedidos em atraso nessas previsões, numa clara tentativa de garantir melhor gestão da cadeia de suprimentos diante do cenário de aperto que se desenha para os próximos anos.

O principal motor por trás desse aumento de preços é a explosão na demanda por memórias de alto desempenho, especialmente as High Bandwidth Memory (HBM), essenciais para aceleradores de IA e GPUs de próxima geração. À medida que empresas como NVIDIA, AMD e Intel avançam em soluções de IA mais sofisticadas, a necessidade por memórias mais rápidas e eficientes dispara.

Como mercado deve reagir

Embora a Micron não tenha especificado exatamente qual será a porcentagem de aumento nos preços, relatórios da TechNews e MyDrivers sugerem que a empresa está mirando um reajuste de aproximadamente 11%.

A TrendForce, por outro lado, faz uma previsão mais ampla, sugerindo que os preços médios de DRAM, incluindo HBM, aumentarão entre 3% e 8% no segundo trimestre de 2025, impulsionados principalmente pelo aumento nas remessas de HBM3e 12hi. Para memórias NAND Flash, a previsão é de estabilização no Q2 2025, com aumento de 10% a 15% nos preços de wafers e de 3% a 8% nos preços de SSDs para clientes.

A firma de análise de mercado cita uma queda de energia ocorrida em janeiro na fábrica da Micron em Singapura, que teria apertado ainda mais a oferta e contribuído para a decisão de reajuste. Somado a isso, o aumento nas tarifas impostas pelos EUA levou a maioria das marcas a antecipar remessas para o primeiro trimestre de 2025, acelerando a redução de estoques em toda a cadeia de suprimentos de memória.

Reajuste de preços anunciado pela Micron deve ser seguido por outras grandes fabricantes, incluindo Samsung e SK Hynix (Imagem: Divulgação/Micron)

Em todo caso, as previsões estão alinhadas com o que outras empresas do setor já estão praticando ou planejam implementar nos próximos meses. A SanDisk, por exemplo, já havia anunciado um aumento de preço superior a 10% a partir desta terça-feira, 1º de abril. Da mesma forma, a YMTC, maior fabricante chinesa de NAND, planeja um aumento semelhante em junho, possivelmente excedendo 10%.

Diante dessa nova tendência, a expectativa é que outros grandes fabricantes de memória sigam o mesmo caminho. Relatórios da indústria já indicam que Samsung e SK Hynix também estão se preparando para aumentar os preços de wafers NAND no próximo mês.

A situação de oferta e demanda no mercado de memórias agora favorece claramente os produtores, após anos de margens comprimidas. Com a produção de HBM da Micron para 2025 já completamente vendida e a forte demanda por AI crescendo exponencialmente, esse cenário de preços elevados deve persistir por, pelo menos, os próximos dois anos.

Como o consumidor final será impactado?

Para o consumidor final, o reajuste nos preços das memórias DRAM e NAND flash deve começar a ser sentido no segundo semestre de 2025, quando os estoques atuais dos fabricantes de eletrônicos acabarem e os novos contratos com valores reajustados entrarem em vigor.

Os produtos mais afetados serão aqueles com uso intensivo de memória, como PCs gamers, servidores de data center, smartphones de alta performance e, principalmente, equipamentos voltados para processamento de IA. Placas gráficas de última geração, que já utilizam grandes quantidades de memória, também devem sofrer aumentos significativos.

O cenário é preocupante considerando que o final de 2025 também marca o fim do suporte ao Windows 10, o que já forçaria muitos consumidores a atualizarem seus equipamentos. A coincidência desses dois fatores — fim do Windows 10 e aumento no preço das memórias — pode pressionar ainda mais o orçamento dos consumidores que planejavam renovar seus dispositivos no próximo ano.

As empresas que dependem de infraestrutura de TI também deverão revisar seus orçamentos para 2025 e 2026, considerando a necessidade de pagar mais por upgrades de hardware ou buscar alternativas como otimização de recursos existentes ou adoção de soluções em nuvem para determinados workloads.

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Com informações: TrendForce

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