O que é efeito bolha? Fenômeno é comum em redes sociais

Efeito bolha é o termo usado para descrever a exposição das pessoas a conteúdos que confirmam e reforçam as suas opiniões. As bolhas sociais sempre existiram, mas isso foi impulsionado a outro nível com os algoritmos de recomendações das redes sociais.

As pessoas não entram nessas bolhas de forma consciente, elas são direcionadas pelo algoritmo e se sentem acolhidas naquele meio, mas a longo prazo, isso tende a afastá-las de interações sociais saudáveis e da tolerância a opiniões diferentes.

Como funciona o efeito bolha nas redes sociais

As bolhas digitais são grupos de pessoas que se juntam para compartilhar informações e discutir assuntos de mesmo interesse.


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Elas sempre existiram, mas são potencializadas pelo algoritmo de recomendação das redes sociais que, inicialmente, tinha o objetivo de facilitar a navegação do usuário ao sugerir conteúdos relacionados aos seus interesses e interações anteriores.

Com o tempo, os algoritmos melhoraram a sua capacidade de recomendação para aumentar o tempo de tela e a exposição de anúncios com foco no lucro das redes sociais. “Nossa atenção virou uma moeda de troca”, comentou a psicóloga clínica e pesquisadora em ciberpsicologia Juliana Taha.

Para a escritora e pesquisadora em Comunicação Digital Pollyana Ferrari, a discussão da bolha tem relação com a solidão causada pelas telas. “O uso excessivo de telas gera solidão”, reforça.

Quais são os impactos das bolhas digitais?

As bolhas digitais reforçam crenças existentes e reduz o contato das pessoas com informações diferentes. Elas criam uma falsa aparência de consenso popular. Uma consequência disso é a polarização, pois qualquer opinião divergente ativará o mecanismo de defesa natural do ser humano.

Além disso, Juliana Taha explica que temos um viés interno de prestar mais atenção em conteúdos negativo e emocional-afetivo e, como o algoritmo aprende com as interações dos usuários, ele tende a recomendar publicações que ativem esse viés de negatividade, pois geram mais engajamento e tempo de tela.

Isso cria “canais férteis para a proliferação de todo tipo de informação, incluindo mentiras e boatos, pois diminuiu-se o senso crítico e a tolerância ao conteúdo diverso”, pontua o especialista em Tecnologia da Informação e Comunicação Marcelo Guedes.

Mulher negraolha as notificações do celular enquanto está parada em uma estação de trem
A falsa noção de consenso popular criada pelo algoritmo das redes sociais dificulta que as pessoas saiam da bolha digital e aceitem opiniões diversas. (Imagem: Freepik)

Esses boatos e mentiras, normalmente, são sobre um grupo que discorda das crenças da bolha. Cria-se uma noção de “nós contra o outro” e isso pode culminar em aumento dos discursos de ódio, preconceitos e, até mesmo, rompimento do estado democrático em casos mais graves.

Para Marcelo Guedes, “estamos perdendo empatia e a percepção do outro, afinal só percebemos o outro em situações de conflito, no qual o outro é um pária e não merece a atenção da sociedade e do Estado”.

Como a IA contribui para o aumento do efeito bolha

A pesquisadora Pollyana Ferrari aponta um crescimento das bolhas digitais devido ao uso de agentes inteligentes de IA, como o ChatGPT. Para ela, “o grupo [as bolhas digitais] continua lá como um alicerce”, mas há um “aumento de agente inteligente no lugar dos mediadores”.

Ou seja, os mediadores dos grupos usam a IA para gerar conteúdo em massa e aumentar o engajamento dos integrantes da bolha. “Tem mais marcas e agentes inteligentes oferecendo coisas no Instagram do que o nosso feed de amigos”, pontua.

Os agentes inteligentes foram alimentados por uma década com os dados dos algoritmos, sendo “criados a partir das pegadas dessas bolhas” e, agora, as redes sociais estão “trocando interações humanas por agentes, porque o agente não fica doente e não vai sair da bolha”, de acordo com Ferrari.

Essa ideia vem do mesmo modelo algorítmico de reforçar as crenças e ideias do indivíduo, só que de uma maneira muito mais pessoal. Para a psicóloga Juliana Taha, um futuro próximo pode levar ao pensamento de “eu não vou ser entendida por mais ninguém, porque meu celular me entende melhor”, levando ao isolamento.

Como furar as suas bolhas digitais

Para Juliana Taha, não adianta tentar controlar o algoritmo, porque isso é impossível, mas existem meios de reduzir os efeitos psicológicos causados pelas bolhas, como fazer atividades físicas, ter uma vida mais desconectada das redes e, principalmente, se conectar a outras pessoas presencialmente.

“Um dos aspectos mais importantes do nosso bem-estar humano é se sentir conectado com os outros, e conectado não é concordar sempre e ter o mesmo ponto de vista, mas ter a capacidade de dialogar, de conversar, de colocar pontos de vistas diferentes”, comenta Taha.

Já Pollyana Ferrari propõe uma reflexão: “Faça uma lista de quantas bolhas você tem. Sincero, para você mesmo. Dá para sair? Por que eu me enfiei só nisso? Não deixe o algoritmo do Spotify, por exemplo, dominar a sua escuta de música. Rompa o algoritmo. Escute outra coisa”.

Leia mais:

VÍDEO: O algoritmo do seu YouTube, Instagram e Threads está ruim nas recomendações?

 

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Futuros pousos tripulados na Lua vão ser transmitidos em alta definição

Foi em julho de 1969 que o mundo assistiu maravilhado às imagens que, embora tivessem pouca nitidez, mostravam Neil Armstrong dar os primeiros passos na superfície da Lua na missão Apollo 11. Quase cinco décadas depois, a NASA e outras agências espaciais se preparam para levar novos astronautas à superfície lunar — e agora querem mostrar tudo em alta definição. 

Antes, houve a Apollo 10, missão que contou com os astronautas Thomas P. Stafford, Eugene A. Cernan e John W. Young naquela que foi a primeira empreitada do programa que levou a espaçonave Apollo para dar uma volta completa ao redor da Lua. Na ocasião, o que eles tinham em mãos para registrar a viagem era uma roda de cores rotativa em uma pequena câmera em preto e branco. 

Foto feita durante a missão Apollo 10 (Wikimedia Commons)

Eis que o primeiro pouso do ambicioso programa aconteceu em 1969, com a Apollo 11. As imagens daquela missão, bem como das demais que contaram com astronautas caminhando na superfície lunar, mostraram em sua grande maioria os tripulantes saindo do módulo de pouso, explorando a Lua e até tirando “selfies”. E claro que muitas das fotos estão desfocadas, com exposição excessiva, trêmulas e mais. 


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“Metade das fotos na coleção [da Apollo] têm falhas, mas a falha é essencial”, ressalta Katie M. Palmer, jornalista de ciência. “Editar todas as imagens da Lua não tão bonitas é esquecer todo o esforço por trás de fazê-las acontecer — esquecer o incêndio na Apollo 1, que matou três astronautas na plataforma de lançamentos e que quase acabou com toda a iniciativa”, acrescentou.  

Agora, enquanto a NASA se prepara para levar novos astronautas à Lua com o programa Artemis, as expectativas são grandes — para os objetivos científicos das missões, claro, mas também para não frustrar um público grande e que quer acompanhar tudo com imagens em alta qualidade

Transmissão da Apollo 11 (NASA)

A Artemis III, que é a primeira que deve levar astronautas à superfície lunar, não deve ser lançada antes de 2027. Por enquanto, os engenheiros da missão planejam usar câmeras instaladas nos trajes espaciais dos astronautas, cujas gravações vão ser enviadas para as instalações da NASA em Houston, no Texas. Depois, os times de controle da missão vão decodificar o conteúdo e disponibilizá-lo ao público.

Mas como ir além?

Imagens da Lua em alta resolução 

Para tentar descobrir, o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) e a Agência Espacial Europeia simularam uma caminhada lunar em um cenário realístico nas instalações do laboratório LUNA, na Alemanha, que imita as condições lunares para testes de equipamentos e procedimentos. Com o experimento, eles conseguiram imagens dos astronautas saindo do módulo de pouso, explorando seus arredores e tirando “selfies”. 

Veja abaixo o LUNA:

 

A ideia é que as agências usem as imagens do “ensaio” como referência para as futuras operações na superfície lunar. Para isso, eles trabalharam no desenvolvimento de pequenos vídeos com cenas simples e filmagens com grande quantidade de movimento — as chamadas “assassinas de encoder” — para encontrar uma forma de reduzir o consumo de banda para as transmissões realizadas da Lua

Para garantir a qualidade e compatibilidade, especialistas de mais de 20 países discutiram diferentes tipos de encodeamento e transmissão sem abrir mão da qualidade dos dados e envio das informações. De forma resumida, eles estão investigando os obstáculos de receber imagens de alta qualidade através da banda larga disponível na Lua, que vai ter limitações. 

Por enquanto, eles notaram que vídeos em HDR devem fornecer mais detalhes das áreas lunares nas sombras. O problema é que enviar vídeos na Lua não é fácil devido ao tamanho dos arquivos e consumo de energia — os equipamentos lunares precisam ser leves, ter baixo consumo energético e, claro, devem resistir às grandes variações de temperatura

Voluntários simulando a coleta de amostras na Lua enquanto especialista registrava imagens (ESA/DLR – M. Diegeler)

Na época do programa Apollo, as transmissões ocorriam em frequências que exigiam 20 mil watts de energia para o envio dos sinais, sendo que leva 1,3 segundos para um sinal de rádio viajar da Lua à Terra. Pensando nestas questões, a ESA planeja levar à órbita lunar uma constelação de cinco satélites, que promete dar um belo impulso à comunicação entre nosso satélite natural e a Terra. 

E não pense que as soluções desenvolvidas vão ter aplicação somente no programa Artemis. “Esses esforços devem ajudar as agências e empresas a criar uma base de verdade para aplicativos e equipamentos de vídeo. As atividades para refinar a qualidade do vídeo não são voltadas apenas para imagens da Lua, mas para todas as transmissões espaciais”, comentou Falk Schiffner, representante da DLR na equipe de imagens e aplicações. 

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Vídeo: Qual a melhor configuração para Fotografar a Lua com Smartphone? Guia completo com nosso fotógrafo

 

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Vale a pena comprar um carro elétrico usado?

Comprar um carro eletrificado, seja ele 100% elétrico ou com motorização híbrida, é uma tendência que vem crescendo a cada dia, dentro e fora do Brasil. No que diz respeito a esse tipo de veículo usado, porém, ainda pairam algumas dúvidas.

Como o setor começou a ganhar corpo há cerca de cinco anos, embora o surgimento do 1º carro elétrico do mundo seja bem mais antigo, questionamentos sobre durabilidade da bateria, perda da autonomia e durabilidade dos componentes são comuns.

A “pergunta do milhão”, porém, é direta e reta: vale a pena comprar um carro elétrico usado? Para responder a essa questão, o CT Auto ouviu dois especialistas no assunto: Cassio Pagliarini, cofundador da Bright Consulting; e Marcos Nogueira, diretor de operações e fundador da GreenV, empresa especializada em eletromobilidade.


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Confira qual foi a resposta dos experts e, também, as dicas que eles passaram para você, canaltecher, não ter dores de cabeça depois de comprar e levar para casa um carro elétrico usado.

Comprar um carro elétrico usado vale a pena? Veja quais cuidados tomar (Imagem: Ross Helen/Envato/CC)

Carro elétrico usado: pontos de atenção

De acordo com os especialistas ouvidos pelo CT Auto, a compra de um carro elétrico usado demanda de certos cuidados. A dupla frisou que há uma “trinca de conselhos de ouro” para fechar a compra sem medo.

  1. Estado da bateria: “Precisa ver com cuidado se a bateria sofreu algum impacto, se está torta ou tem calombo”, comentou Pagliarini.
  2. “Saúde” da bateria: “Com a bateria 100% carregada verifique a autonomia no painel e compare com a divulgada pela montadora”, aconselhou Nogueira. “Tem que olhar no painel de veículo o diagnóstico da bateria, se ela está carregando”, complementou Pagliarini.
  3. Olho na garantia: “O ideal é que o carro ainda esteja na garantia de fábrica, que normalmente é de 8 anos para a bateria. Vale passar na concessionária e ver se as revisões foram feitas corretamente”, concluiu o especialista da Bright Consulting.
Degradação da bateria é um dos pontos de atenção na hora de comprar um carro elétrico usado (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Elétrico usado: vale ou não a pena comprar?

Depois de tomar nota dos três “conselhos de ouro” na hora de comprar um  carro elétrico usado, chegou a hora de ouvir dos especialistas a resposta definitiva. Afinal: vale ou não a pena investir em um veículo desse segmento que não seja 0km?

“Carro usado é uma condição muito específica. Se o carro foi bem utilizado, carregado de acordo com as normas do fabricante, não está se aproximando dos oito anos. Depende da idade, depende da condição e depende do preço. Hoje eu compraria um carro elétrico com quatro, cinco anos de uso, se tivesse um preço bem favorável, se a garantia estivesse válida e se eu pudesse comprovar que não há nenhum impacto, nenhum arranhão, nenhum rasgo na bateria”, resumiu Paglliarini.

Para Nogueira, os cuidados na hora de comprar um carro usado podem até ser mais importantes, mas, passada a desconfiança inicial, e feitas as verificações necessárias, o negócio será bem vantajoso.

Escolher o tipo certo de conector é importante na hora de comprar um carro elétrico (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

“De fato existe uma grande desconfiança quando o assunto é a revenda de um elétrico, e o consumidor tem muitas dúvidas se realmente é um bom negócio, mas os carros elétricos são incríveis e existem muitas oportunidades de o consumidor comprar um carro moderno por um preço às vezes até mais atrativo que um modelo da mesma categoria a combustão”.

Palavra de dono

Proprietário de um carro elétrico, Marcos Nogueira também deu um conselho extra, importante não apenas para quem está procurando por um modelo no mercado de seminovos, mas também entre os muitos lançamentos 0km: verificar o tipo de conector antes de fechar a compra.

“O mais comum no Brasil é o plugue do Tipo 2, modo europeu, porém temos veículos rodando com Tipo 1 e GBT. Isso pode gerar problemas em locais públicos de carregamento, pois mais de 90% da frota é do tipo 2, e os pontos públicos também são do tipo 2”, concluiu o executivo da GreenV.

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Vídeo: Baterias BYD: A Verdade por trás dos Mitos!

 

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5 melhores trajes do Spawn

É inegável que o traje de Spawn é único e icônico, ressaltando o quão descolado o personagem é e toda a escuridão que ele carrega em sua jornada. Criado por Todd McFarlane em 1992, o personagem sempre serviu estilo e o que os mais jovens hoje em dia chamam de “aura”.

Porém, isso não significa que McFarlane atingiu a perfeição logo de cara. Mesmo com a sinistríssima capa vermelha, o visual foi revisto algumas vezes para atender a diferentes situações: sejam versões alternativas do personagem ou outros filhos do inferno, a questão é que foram criados vários trajes diferenciados para representar estas figuras.

Baseado no conteúdo do Comic Book Resources, trazemos os cinco melhores trajes do Spawn ao longo dos 33 anos de suas HQs. Será que todos eles são tão bons quanto o original ou conseguem superar aquele que marcou toda uma geração de fãs? Confira abaixo:


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5. She-Spawn

Em Spawn #300 (2019), vemos a vilã Jessica Priest tomar a forma de filha do inferno e obter o seu próprio traje para rivalizar o caminho do anti-herói. Ainda que ela tenha buscado Al Simmons para entender o que estava acontecendo consigo, não se engane: já que ela é uma figura extremamente perigosa e seu visual deixa isso muito claro.

Imagem da She-Spawn
Jessica Priest se tornou uma filha do inferno também (Imagem: Reprodução/Image Comics)

Ela usa um traje todo vermelho, com um modelo até similar ao visto pelo próprio protagonista da história, mas que valoriza mais as curvas da assassina. Ao invés de uma capa voando ao vento, ela utiliza uma jaqueta toda preta — o que se torna um grande destaque. Além disso, sua máscara deixa o nariz e boca descobertos, assim como o seu cabelo também fica à mostra.

4. Medieval Spawn

O traje Medieval Spawn remete exatamente aos tempos de Idade Média, com o filho do inferno vestindo uma verdadeira armadura — inclusive a sua máscara, que aqui vira um capacete. Se estilo é o que você busca, é importante ressaltar que até mesmo seu cavalo está trajado, o que acaba deixando o design ainda mais épico.

Imagem do Spawn
Essa versão de Spawn estava em disputa judicial (Imagem: Reprodução/Image Comics)

É importante mencionar que essa versão foi criada por Neil Gaiman (Sandman) para Spawn #9 (1993), o que gerou um grande conflito judicial entre o autor e Todd McFarlane pelos direitos de uso do personagem. Com uma vitória de McFarlane neste caso, apenas recentemente que vimos novamente o personagem e seu icônico equino — que não se sabe se também possui poderes ou se é sobrenatural de algum modo. 

3. O Deviante

Em Rat City #1 (2024) vemos uma versão distópica de Nova Iorque, similar ao que conhecemos do movimento cyberpunk. Neste futuro, temos Peter Cairn, também conhecido como “O Deviante” — uma versão de Spawn com um traje cibernético e cheio de funções, o que remete ao passado do anti-herói e o que Todd McFarlane acredita como ele será no futuro.

Imagem de Spawn
E quem disse que não tem um Spawn Cyberpunk? (Imagem: Reprodução/Image Comics)

Como Cairn é um ciborgue (um humano com membros robóticos), suas pernas são mecânicas. Além disso, temos aqui um traje que transpira um futuro caótico, da mesma forma como vimos com o Homem-Aranha 2099 e com o Batman do Futuro. Ainda que a capa se mantenha a mesma, os detalhes do uniforme tornam essa em uma das versões mais deslocadas de toda a história das HQs.

2. Mandarin Spawn

Apresentado em Spawn #165 (2007), o Mandarin Spawn tem uma verdadeira armadura dourada em torno do seu corpo, que ressalta os seus movimentos ágeis e uso de armas brancas para derrubar seus inimigos. Seu capacete é temeroso, assim como todos os detalhes que o marcam como um dos trajes mais sinistros de toda a história da HQ. 

Imagem de Spawn
Esse design do Mandarin Spawn é incrível (Imagem: Reprodução/Image Comics)

E se não bastasse ter uma das roupas mais iradas da saga, ele ainda complementa esse “lookinho” com lâminas capazes de cortar até mesmo o ar. Todos podem amar Al Simmons e sua clássica veste, mas o Mandarin Spawn traz um dos visuais mais distintos e que inspira a mesma intensidade que o original (se não é maior).

1. Spawn ‘77

Antes do clássico traje preto com capa vermelha, Todd McFarlane tinha uma ideia completamente diferente de como o personagem seria. E em Spawn 77 #1 (2025) vimos como era o design original do anti-herói: ele teria as cores azul e vermelho em destaque e a ideia não era trazê-lo como filho do inferno, mas com uma conexão extraterrestre. 

Imagem do Spawn 77
Quando Spawn foi criado, esse era seu visual (Imagem: Reprodução/Image Comics)

Décadas depois de sua concepção e mudanças expressivas, o autor conseguiu trazer o traje do personagem como uma variante presente nas HQs de forma canônica. E não poderia ser de melhor forma do que na forma de um antecessor de Al Simmons, funcionando como uma prequel estilizada das aventuras dele que vemos atualmente. 

O estilo dos trajes de Spawn

Como pode ver, Spawn tem um traje que ficou marcado para sempre na indústria dos quadrinhos. Porém, isso não significa que estamos limitados ao básico e já foi aberto um grande espaço para trazer mais estilo e formas diferentes de expressar o anti-herói e suas formas alternativas. 

Entre os melhores trajes do Spawn, nós temos:

  1. Spawn ‘77
  2. Mandarin Spawn
  3. O Deviante
  4. Medieval Spawn
  5. She-Spawn

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7 tecnologias que mais atrapalham do que ajudam nossa vida

A tecnologia tem sido uma grande aliada nas últimas décadas quando o assunto é facilitar a nossa vida. Com inovações surpreendentes a cada ano, sempre tem alguma nova ferramenta que promete nos ajudar. Mas tem algumas que, apesar da boa intenção, acabam mais nos prejudicando ou atrapalhando do que, de fato, sendo benéfico. 

Neste texto, listamos 7 tecnologias que mais atrapalham do que ajudam no nosso dia-a-dia:

  1. Tela touchscreen em tudo;
  2. Variedade de serviços de streaming
  3. Assinatura de celular; 
  4. Cardápio em QR Code;
  5. Aplicativos para qualquer coisa;
  6. Download de jogo em mídia física;
  7. Chatbot com inteligência artificial. 

1 – Tela touchscreen em tudo

A tela touchscreen surgiu como uma das principais inovações nos celulares e tornou bem mais simples a navegação no aparelho. Com atalhos e poucos cliques é possível configurar algo que, antes, demorava mais em um aparelho com botões físicos. 


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O display sensível ao toque é uma ótima tecnologia, mas mal aplicada em muitos casos (Imagem: PxHere/Domínio Público)

No entanto, mutas marcas começaram a saturar essa tecnologia ao ponto de deixá-la não só pouco usual, como prejudicial em alguns casos.

Atualmente, a ferramenta é usada em tanta coisa além do celular — como geladeira, máquina de lavar, painéis de carro, entre outros — que, às vezes, nos faz sentir falta dos bons e velhos botões físicos.

É o caso, por exemplo, de sistemas de navegações em carros. A proposta é boa, mas a aplicação, nem tanto. O display em painéis automotivos pode gerar algumas distrações ao motorista na hora de selecionar alguma opção que, algumas vezes, pode levar a acidentes. 

As teclas físicas, por ter feedback tátil, são de melhor utilização nesses casos, já que o usuário pode se acostumar a configurar algumas opções sem precisar olhar para uma tela. 

2 – Variedade de serviços de streaming 

Os serviços de streaming de filmes e séries chegaram como uma ótima opção para facilitar na hora de assistir suas produções favoritas com conforto. A popularização da Netflix tornou a visita às locadoras algo “pré-histórico” e ajudou o combate à pirataria. 

O problema começou quando muitas alternativas começaram a surgir, e cada uma começou a ter títulos exclusivos.

Séries e filmes que antes estavam agrupados em um único serviço começaram a se espalhar entre vários, e forçou os usuários a manter várias assinaturas para assistir “uma produção ou outra” em cada uma.

Com isso, muitos passaram a cancelar seus serviços de streaming para voltar à pirataria — já que para boa parte do brasileiro, ter pelo menos três serviços já custa muito caro. 

3 – Assinatura de celular

Quem troca de celular todo ano já deve ter visto as opções de celulares por assinatura e cogitado aderir a estes serviços. Muitas vezes eles são vendidos a preços que parecem mais atrativos em um primeiro momento, mas que, na ponta do lápis, não se mostra tão benéfico. 

Em muitos casos, há ofertas de celulares bem mais baratos do que o preço de lançamento. Se ele foi anunciado por R$ 5.000, por exemplo, havia ofertas de R$ 3.500, ou algo por volta disso. 

O problema é que, depois de um tempo, o celular já está até mais barato que isso — ou pelo mesmo preço — nas próprias lojas, com a vantagem de que ele seria seu definitivamente. 

Serviços de assinatura de celular deveriam ser mais vantajosos, mas não são (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

Ao final do contrato de “aluguel”, porém, o usuário teria que devolver o aparelho ou pagar um valor extra mantê-lo. Assim, ele ficaria até mais caro do que se fosse comprado na loja alguns meses depois. 

4 – Cardápio em QR Code 

O cardápio em QR Code chegou com boas intenções, mas acabou não sendo tão prático quanto os restaurantes tentam vender.

Eles surgiram como uma boa alternativa para que os clientes escolhessem seus pedidos, além de ajudar a evitar a proliferação do vírus da COVID-19 durante a pandemia.

No entanto, muitos são pesados, mal formulados e, em vários casos, trata-se apenas de um PDF baixado no celular quando o link é acessado — em vez de ser uma página na web, de verdade. 

Isso faz com que, com o passar do tempo — e visitas a vários restaurantes — o celular fique cheio de arquivos desnecessários, pois nem sempre nos lembramos de apagar após deixar o estabelecimento. 

Além disso, vale destacar que nem sempre o usuário tem internet ou quer conectar ao Wi-Fi do local. E, convenhamos, nada como o bom e velho cardápio físico para facilitar a escolha em um restaurante. 

5 – Aplicativos para qualquer coisa 

Assim como os cardápios em QR Code, os aplicativos também se tornaram populares em lojas e restaurantes para, supostamente, facilitar a vida dos clientes. No entanto, eles nem sempre são tão práticos. 

Há restaurantes que só aceitam pedido pelo app — mesmo que seja fisicamente — e nem sempre o cliente tem familiaridade com tecnologia. Além disso, há casos de falha na internet, no app ou qualquer outra adversidade que torna o simples pedido de um jantar algo bem complicado. 

6 – Download de jogo em mídia física 

A mídia física para consoles — seja Xbox ou PlayStation — era uma ótima alternativa para que o gamer fosse dono de verdade daquele título, além de facilitar na hora de começar a jogar: bastava inserir o disco e pronto. 

Jogos em mídia física, às vezes, exigem o download do game e deixaram de ser tão práticos (Imagem: Notebook Italia / Reprodução)

No entanto, uma prática que surgiu nas últimas gerações é o download dos dados do game com a mídia física. Assim, o usuário ainda precisa baixar um conteúdo mesmo que tenha o CD para jogar. 

Isso gera um problema ainda maior: futuramente, se os servidores do jogo forem encerrados, o gamer pode não ter mais acesso ao título, mesmo que queira jogar offline. 

7 – Chatbot com inteligência artificial 

ChatGPT, Gemini, Copilot, Perplexity e muitos outros. Atualmente, são vários os modelos de inteligência artificial que possuem chatbot e prometem facilitar bastante a vida das pessoas com respostas rápidas e completas sobre praticamente tudo. 

No entanto, o problema é que essas tecnologias nem sempre dão respostas 100% corretas sobre o que você pergunta. Aliás, os próprios serviços deixam isso claro em algum canto ou outro dos apps. 

Mas, o principal ponto negativo não é com os chatbots, em si, mas com as pessoas que usam. Alguns passaram a depender totalmente dos aplicativos e, em vez de usá-los como uma simples ajuda para checar uma ou outra informação, passaram a entregar, totalmente, seus trabalhos “nas mãos” da IA. 

Há, também, casos de pessoas que usam as ferramentas como “médico” para esclarecer dúvidas de saúde ou até mesmo como “psicólogo” — o que pode ser bem perigoso. 

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Assista: Algumas das tecnologias modernas que só complicaram ainda mais a nossa vida

 

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6 jogos de PC mais pesados da história

“Roda Crysis?” foi uma pergunta que ficou em alta entre os PC gamers por muitos anos. Isso porque o jogo da Crytek era tão pesado na época de seu lançamento, em 2007, que as melhores configurações não davam conta de rodá-lo, e isso só foi possível com as gerações seguintes de placas de vídeo e processadores. Nenhum outro jogo foi tão impactante nesse aspecto, mas outros chegaram perto.

Jogos pesados para PC sempre existiram, mas alguns são marcantes pelos requisitos de sistema bem exagerados por um desses motivos: ou o jogo é realmente pesado, ou existem problemas de otimização e o hardware mais forte é para sobrepor esses problemas, algo cada vez mais comum.

Atualmente existe ainda a sugestão de uso de upscaling e até geração de quadros por IA para deixar o game jogável, algo que a comunidade PC gamer tem olhado com cada vez mais desconfiança. Mas, independentemente disso, hoje o Canaltech selecionou 6 dos jogos mais pesados da história que nem todo PC gamer conseguia rodar.


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1. Doom

O primeiro Doom marcou a história dos jogos em PCs. Até aquele momento, a exigência do hardware era bem diferente. O jogo chegou no mesmo ano do primeiro Intel Pentium, mas não exigia o novo processador do Time Azul. Em vez dele, a id Software recomendava um 486, mas ainda dizia que um 386 também dava conta, embora não tão bem quanto o irmão mais forte.

Esses são processadores lançados na segunda metade da década de 1980. E caso você não saiba, PCs ainda não eram tão acessíveis na época justamente por serem caros. Para “complicar” ainda mais as coisas, Doom pedia 8 MB de memória RAM, o dobro do que era o comum para a época.

O mais impressionante é que o jogo rodava a cerca de 35 FPS se o PC atendesse a todos os requisitos recomendados. Essa é uma quantidade de frames por segundo bem acima do que os consoles da época conseguiam, e até superior ao PS1 e Nintendo 64 que vieram depois.

2. Crysis

Sim, já podemos pular para 2007, já que por mais que tenha existido outros jogos pesados de PC nesse intervalo, como Quake, StarCraft, The Elder Scrolls 3: Morrowind, Doom 3 (olha ele de novo aí), entre outros, foi o jogo de tiro que começava numa belíssima praia que deixou sua marca.

 

Crysis fez história. Ele é o segundo jogo da Crytek. O primeiro foi Far Cry lançado em 2004 e que também exigia bastante das máquinas da época. Três anos depois, o motor gráfico CryEngine se tornaria sinônimo de realismo e exigência nos PCs.

A recomendação listava uma NVIDIA GeForce 8800 GTS com 640 MB de memória de vídeo, o que era muito, além de um Intel Core 2 Duo 2.2 GHz ou um AMD Athlon X2 4400 e 1 GB de RAM. Com isso, Crysis fazia muito PC gamer frustrado por não ter uma máquina que conseguisse ao menos rodá-lo a 30 FPS em 720p, o que era normal para a época.

Hoje é fácil rodar o game, mas ele permaneceu bastante exigente com os processadores e, principalmente, placas de vídeo de anos depois. Quem viveu a época, sabe do que estamos falando. O jogo recebeu um remaster que não foi muito bem recebido pelos fãs entusiastas.

3. The Witcher 3

Entre Crysis e The Witcher 3, os PC gamers suaram também para rodar Crysis 3 (2013), que exigia muito das CPUs, e Battlefield 4 com seus cenários destrutíveis. O mega sucesso da CD Projekt Red não tem o apelo realista que esses dois FPS têm, mas seu vasto mundo, cheio de vida, fez muito PC pedir arrego.

Ele chegou exigindo CPUs quad-core, em uma época em que muitos ainda usavam dual-core e que se frustravam na cidade de Novigrad e seus vários NPCs, além da Radeon RX 480 ou GeForce GTX 1070, quando muitos ainda tinham Radeon HD 7000 e GeForce GTX 700.

 

The Witcher 3 foi disruptivo quando chegou em 2015 com seu mundo vasto, belíssimo e vivo, além gráficos incríveis que faziam qualquer RPG de mundo aberto (como Skyrim) ficar com inveja. Quem pôde jogar em 1080p com tudo no máximo e a 60 FPS na época, foi um sortudo. Hoje, até um PC de entrada roda o game muito bem, mas sem ray tracing, algo que foi adicionado depois.

4. Control com ray tracing

A Remedy surpreendeu a todos em 2019 com Control. Mas quando o jogo recebeu ray tracing depois, sendo o primeiro a trazer uma experiência quase que completa da tecnologia, explodiu a mente de muitos. Os PC gamers, a partir de então, passaram a procurar reflexos, sombras e transparência realistas em jogos, além das métricas do MSI Afterburner (em vez de aproveitar os jogos).

Porém tudo isso só estava disponível para quem estivesse disposto a desembolsar bastante para ter uma GeForce RTX 20 intermediária ou top de linha para dar conta dos efeitos que eram muito pesados na época, principalmente porque o DLSS não estava no estado que se encontra hoje.

 

Control foi o primeiro jogo usado como benchmark para ray tracing. Já existia Battlefield V com reflexos por ray tracing, o primeiro game a ganhar a tecnologia, seguido de Shadow of the Tomb Raider com sombras, mas a implementação feita pela Remedy foi muito mais complexa e ainda dá trabalho para as máquinas mais simples de hoje.

5. Alan Wake 2

Olha a Remedy voltando de novo. Nesse meio tempo, os PC gamers ganharam o incrível Red Dead Redemption 2 que, embora seja muito bem feito, só era pesado mesmo para quem queria jogar em altas resoluções e taxas de quadros por segundo. Vamos lembrar também de Cyberpunk 2077, que levou anos para ficar pronto depois do lançamento e oferece muito desafio às GPUs mais fortes com path tracing.

Mas Alan Wake 2 chegou redondo (dentro do padrão de redondo que temos atualmente), sendo bem pesado em rasterização, dando muito trabalho para placas de vídeo de entrada, mas sendo quase impossível de ser rodado com sua implementação de path tracing, fazendo com que a RTX 4090 e a RTX 5090 se ajoelhem sem DLSS.

GPUs intermediárias atuais só conseguem um bom resultado com o auxílio de upscaling de imagem e geradores de quadros. Os desenvolvedores recomendam a GeForce RTX 3060 ou Radeon RX 6600 XT, mas é preciso muito mais do que isso para ter uma experiência realmente satisfatória.

 

6. Jogos feitos em Unreal Engine 5

Fica aqui uma menção honrosa a um motor gráfico, que tem sido amplamente usado para trazer jogos de PC realmente pesados. A Unreal Engine 5 tem muitos problemas e fica bem difícil de achar um jogo que chegou redondo, já que todos precisaram de patches para serem corrigidos.

O destaque aqui vai para Black Myth: Wukong, que apesar de também ter precisado de correções, foi muito menos que vários outros jogos. O título da chinesa Game Science é belíssimo, tem efeitos de ponta e é super pesado, fazendo até mesmo placas de vídeo modernas precisarem de auxílio, com a situação piorando ainda mais com ray tracing.

 

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5 plantas esquisitas com comportamento tão estranho que parecem alienígenas

Já estamos acostumados com as habilidades dos animais, já que alguns deles parecem ser tirados de história em quadrinhos. No entanto, as plantas não ficam atrás, e podem ser tão surpreendentes quanto qualquer criatura de ficção científica. Algumas espécies desenvolveram mecanismos de defesa, caça ou sobrevivência tão peculiares que parecem alienígenas. 

1. Apanha-moscas

Dionaea muscipula, uma planta carnívora (Imagem: ImagemPessoa/Wikimedia Commons)

Dionaea muscipula, também conhecida como Vênus-papa-moscas ou apanha-moscas, é uma planta carnívora nativa dos pântanos da Carolina do Norte e do Sul (EUA), famosa por suas folhas em forma de mandíbula que se fecham quando um inseto toca seus pelos sensoriais. Ela captura, digere e absorve nutrientes de suas presas, uma estratégia para sobreviver em solos pobres.

2. Dormideira

Mimosa pudica, ou Dormideira (Imagem: Vengolis/Wikimedia Commons)

Popularmente chamada de não-me-toque, a Mimosa pudica reage de forma impressionante ao menor estímulo físico: suas folhas se retraem rapidamente como mecanismo de defesa. Esse movimento, chamado de tigmonastia, ajuda a afastar predadores e proteger a planta de danos físicos.


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3. Raflésia-comum

Rafflesia arnoldii, planta conhecida por seu cheiro (Imagem: Colin + Meg/Unsplash)

Simplesmente: a planta mais fedida do mundo. Conhecida como flor-cadáver, a Rafflesia arnoldii exala um cheiro de carne podre para atrair insetos polinizadores, principalmente moscas. Com flores que podem medir até 1 metro de diâmetro, essa planta parasita encontrada nas florestas da Indonésia não possui folhas, caule ou raízes visíveis.

4. Hydnora africana

Hydnora africana também é conhecida por um mau cheiro (Imagem: Seth/Wikimedia Commons)

A planta subterrânea africana se parece com uma criatura de outro planeta. Vive quase inteiramente enterrada e só mostra sua estranha flor carnuda quando floresce. Também exala odor de fezes em decomposição para atrair besouros, que ajudam em sua polinização.

5. Planta-dançarina

Planta-dançarina (Imagem: Jardim de plantas nativas/Wikimedia Commons)

Desmodium gyrans, também chamada de planta-dançarina, é capaz de movimentar suas folhas secundárias em pequenos giros, mesmo sem toque. Ela responde a estímulos como luz, som e calor, realizando um verdadeiro espetáculo de movimentos rítmicos, algo raro no reino vegetal.

Comportamentos únicos, aparências bizarras e estratégias de sobrevivência surpreendentes fazem dessas plantas estranhas estrelas do mundo botânico, e nos mostram que não são só os animais que podem tirar o nosso fôlego com suas características excêntricas e diferenciadas. 

Leia também:

VÍDEO | VASO INTELIGENTE

 

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Vale a pena assinar o Google AI Pro?

O Google AI Pro é um serviço pago oferece acesso a armazenamento de nuvem e recursos de inteligência artificial (IA) do Google. A assinatura foi atualizada em maio e custa R$ 96,99 mês, fator que pode fazer com que clientes questionem se vale a pena assinar a modalidade.

Neste texto você tira as seguintes dúvidas:

  • Quais são os recursos do Google AI Pro?
  • Qual a diferença entre o AI Pro e o AI Ultra?
  • Vale a pena assinar o Google AI Pro?

Quais são os recursos do Google AI Pro?

O plano Google AI Pro é o intermediário entre a versão gratuita e o Google AI Ultra. Veja seus recursos:


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  • Acesso ao modelo 2.5 Pro do Gemini para prompts normais e para o modo Deep Research;
  • Limite 5x maior para pesquisas no NotebookLM;
  • Integração do Gemini a outros apps do Google, como Gmail e Drive;
  • Acesso ao modelo Veo 2 para geração de vídeos;
  • 2 TB de armazenamento em nuvem na conta Google.

A critério de comparação, o Google AI Pro é similar ao ChatGPT Plus, plano pago da OpenAI que amplia recursos disponilizados na versão gratuita e outras ferramentas adicionais da inteligência artificial.

Contudo, um diferencial da versão do Google é o grande espaço de armazenamento na nuvem para a conta Google e expansão de limite de pesquisas no NotebookLM.

Qual a diferença entre o AI Pro e o AI Ultra?

A principal diferença entre os dois planos é o valor. Enquanto o valor do Google AI é R$ 96,99 por mês, o custo do AI Ultra é de R$ 1.200 mensais.

 Reprodução/Google
Os novos planos de IA do Google foram divulgados no evento Google I/O com os valores aplicados para os EUA (Imagem: Reprodução/Google)

O AI Ultra expande ainda mais os acessos a ferramentas de IA e novos modelos, assim como aumenta o espaço de armazenamento. Contudo, essa opção é mais indicada para usuários que fazem uso extenso do Gemini e conseguem investir um valor mais alto para ter acesso aos recursos. 

Vale a pena assinar o Google AI Pro?

Para assinar o Google AI Pro é preciso que o usuário leve em conta as suas necessidades diárias e analise se os recursos encaixam com elas. Contudo, comparado à versão paga e ao AI Ultra, o AI Pro é um plano pago mais acessível a usuários comuns que gostariam e precisam ter acesso expandido às ferramentas de IA do Google. 

Caso você queria conhecer as ferramentas, vale ficar de olho em ofertas promocionais, como um benefício que garante 15 meses gratuitos do AI Pro para estudantes do ensino superior — a promoção, no entanto, só pode ser resgatada até 30 de junho. 

Leia mais:

VÍDEO: Pesquisar no Google Deixou de Fazer Sentido?

 

 

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Pesquisa revela 6 dicas para melhorar fotos em vendas online

Na hora de vender produtos pela internet, uma boa foto de divulgação é importante para chamar a atenção do cliente e induzir a uma possível compra. Por isso, vale a pena dedicar um tempo para tratar a imagem e escolher a melhor opção de cada produto.

O aplicativo de edição de imagens Photoroom conduziu uma pesquisa com proprietários de pequenas empresas, gerentes do setor e usuários para descobrir as principais tendências que aumentam a conversão de vendas com imagens. O Canaltech traz as descobertas a seguir:

6 dicas para aumentar as vendas com fotos

As tendências são:


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  1. Apostar em fundos brancos e sem distrações
  2. Usar luz natural
  3. Atualizar imagens com frequência
  4. Publicar de 3 a 5 fotos por item
  5. Criar fotos em estúdios
  6. Mostrar o rosto dos modelos

1. Apostar em fundos brancos e sem distrações

O produto precisa ser o foco principal na hora de divulgá-lo. Por isso, montagens com fundo branco destacam o item e padronizam o catálogo. De acordo com 39% das respostas, esse tipo de fundo foi considerado o mais eficaz para conversões.

Caso a imagem original tenha uma moldura colorida, a alternativa é usar uma IA para remover o fundo e destacar o objeto.

2. Usar luz natural

No caso da iluminação, o ideal é usar luz natural — escolhida como a melhor opção por 47% dos entrevistados. É um caminho interessante para setores como moda, gastronomia e decoração, além de destacar as cores do produto sem interferência de sombras.

Vale destacar que alguns celulares, como o iPhone, contam com uma opção de luz natural no aplicativo de câmera.

Luz natural é uma aposta para melhorar a qualidade das fotos (Imagem: Jonathan Borba/Unsplash)

3. Atualizar imagens com frequência

Trocar as imagens em intervalos de três a seis meses ajuda a manter o acervo atualizado e renovado de acordo com as tendências do momento. Além disso, a medida pode causar uma boa impressão ao consumidor, visto que há atenção ao detalhe para fazer esses ajustes.

4. Publicar de três a cinco fotos por item

Produtos com poucas fotos podem diminuir as chances de venda: 58% dos vendedores consultados usam de três a cinco imagens por item. A galeria extensa pode trazer mais confiança para o cliente, o que aumenta as chances de escolha no momento de decisão da compra. 

5. Criar fotos em estúdios

Os pesquisados avaliam que vale a pena investir em fotos profissionais de estúdio: 40% acredita que esse tratamento consegue gerar mais engajamento nas redes sociais. Além de trazer uma aparência de sofisticação, essa estratégia também ajuda a criar uma identidade visual e padronizar o catálogo.

6. Mostrar o rosto dos modelos

Caso você produza fotos com modelos, vale a pena mostrar o rosto das pessoas: a medida ajuda a criar aproximação emocional e aumentar a confiança dos clientes, segundo os entrevistados. Marcas de moda e acessórios podem se beneficiar dessa estratégia para ganhar atenção nas redes sociais.

Sobre a pesquisa

O estudo Edição de Fotos com IA de 2025 da Photoroom contou com uma pesquisa interna com usuários do app e outra externa com proprietários de pequenas empresas e gerentes. No total, mais de 2.500 pessoas foram entrevistadas entre Brasil, Estados Unidos e Reino Unido em dezembro do ano passado.

Leia também:

VÍDEO: cuidados ao trocar de celular

 

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Xiaomi, Realme e Oppo: celulares chineses ainda tem bom custo-benefício?

Os celulares chineses chegaram no Brasil há alguns anos oferecendo alto custo-benefício e, atualmente, cada vez mais marcas estão interessadas no potencial do mercado brasileiro. Além da Xiaomi, que chegou em 2015, nos últimos anos, marcas como Realme, Oppo, Honor e vivo (sob o nome de Jovi) desembarcaram por aqui, mas celular chinês ainda é sinônimo de bom e barato? Confira na nossa análise abaixo.

Vale lembrar que a última fabricante chinesa a chegar no Brasil com a promessa de celulares intermediários com tecnologias avançadas foi a Jovi — nome adotado pela vivo, uma das principais marcas do mercado chinês.

Marcas chinesas focam no segmento intermediário

De antemão, é importante entender a estratégia das fabricantes chinesas que lançam smartphones no Brasil. A Xiaomi, seguida das demais marcas, conquistou seu espaço no mercado ao oferecer celulares intermediários com especificações atraentes para o segmento e um preço competitivo.


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Nesse sentido, é comum ver as empresas anunciarem aparelhos segmentados e se consolidarem entre este público. Por exemplo, a linha Poco X6 e Poco X7 são conhecidas pelo desempenho em jogos. Enquanto a Realme oferece aparelhos focados na alta durabilidade e a Oppo tem modelos focados em IA e câmera.

Vale mencionar que, essas fabricantes também possuem modelos topo de linha vendidos em outros países, que não têm previsão de lançamento no Brasil.

xiaomi redmi note 14
O Poco X7 Pro foi lançado neste ano com foco no público gamer (Imagem: Divulgação/Poco)

Taxas de importação elevaram preço

Sem dúvidas, a alta do dólar e as tarifas sob produtos importados influenciam diretamente no preço dos celulares chineses vendidos no Brasil.

Para efeito de comparação, em 2015, a Xiaomi estreou no mercado brasileiro com o Redmi 2, custando R$ 499, com o dólar por volta de R$ 3.

Já neste ano, a marca lançou a linha Redmi Note 14 por preços a partir de R$ 2.499 com o dólar em quase R$ 6 (em janeiro).

Além disso, para quem importava celulares chineses pelo AliExpress ou outros varejistas chineses, as taxas da remessa conforme reverteram a relação custo-benefício para quem preferia importar. Atualmente, na maioria das vezes, vale mais a pena comprar um celular em lojas brasileiras do que comprar importar.

Xiaomi, Oppo e Realme ainda são referências em custo-benefício?

Embora a relação custo-benefício dos celulares chineses não seja mais “quase imbatível”, os preços dos smartphones intermediários de marcas como Xiaomi, Oppo e Realme, seguem sendo competitivos.

xiaomi redmi note 14
A Xiaomi lançou a linha Redmi Note 14 no Brasil no início de 2025 (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

Para compensar a mudança, as marcas vem investindo cada vez mais em oferecer recursos premium no segmento intermediário, como funções de IA e design sofisticado.

Confira sugestões de celulares chineses com bom custo-benefício para ficar de olho:

  1. Xiaomi Redmi Note 14;
  2. Realme C75;
  3. Poco X7 Pro;
  4. Oppo Reno 13.

Leia mais

VÍDEO: Xiaomi, Poco e Redmi Note ainda fazem sentido no Brasil?

 

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