Carros de cinema que viraram astros (e ofuscaram os atores!)

Quem nunca saiu do cinema ou desligou a TV com a imagem de um carro específico gravada na mente, pulsando mais forte que a de qualquer estrela de carne e osso? 

A paixão automotiva encontra um terreno fértil nas telonas, e alguns veículos não apenas participam da ação, mas a definem. 

Falamos daqueles carros que se tornaram estrelas de filmes e são mais lembrados que os próprios atores, verdadeiros ícones culturais que transcendem o roteiro e aceleram diretamente para o coração dos fãs. 


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Prepare-se para uma viagem no tempo para conhecer os carros que roubaram a cena e continuam acelerando em nossa memória.

O que faz do carro um astro do cinema?

O que transforma um simples veículo em um personagem memorável, capaz de ofuscar até mesmo grandes nomes de Hollywood? Não existe uma receita única, mas alguns ingredientes são frequentemente encontrados nesses carros que se tornaram estrelas de filmes:

  • Design Inconfundível: Linhas arrojadas, cores vibrantes ou modificações únicas que os tornam instantaneamente reconhecíveis. Pense nas portas gaivota do DeLorean ou na imponência de um Batmóvel.
  • Papel Crucial na Trama: Não são meros meios de transporte, mas ferramentas essenciais para o desenvolvimento da história, seja para uma fuga espetacular, uma viagem no tempo ou para caçar fantasmas.
  • Tecnologia e Habilidades Especiais: Gadgets mirabolantes, capacidade de transformação ou até mesmo uma personalidade própria, como o Herbie, elevam o carro a um patamar além do convencional.
  • Conexão Emocional: Muitos desses carros despertam um sentimento de nostalgia, aventura ou poder, criando um laço afetivo com o público que perdura por gerações. São máquinas que, de alguma forma, realizam fantasias.

Carros inesquecíveis: mais que coadjuvantes, verdadeiras estrelas

A lista é longa, mas alguns carros brilham com luz própria, sendo frequentemente mais lembrados que os próprios atores que os conduziram. Vamos relembrar alguns:

DeLorean DMC-12 (“De Volta para o Futuro”)

Quem precisa de plutônio quando se tem um design tão icônico? Com suas portas asa de gaivota e a capacidade de viajar no tempo, este esportivo de aço inoxidável se tornou um símbolo da cultura pop dos anos 80. É impossível pensar na trilogia sem visualizar Doc Brown e Marty McFly ao lado desta máquina do tempo sobre rodas.

DeLorean DMC-12 visto de frente
Carro fez muito sucesso na década de 1980 e 1990 (Imagem: Divulgação/Electrogenic)

Ecto-1 (Cadillac Miller-Meteor 1959 – “Os Caça-Fantasmas”)

Mais que uma ambulância adaptada, o Ecto-1 é o quartel-general móvel e a marca registrada dos Caça-Fantasmas. Sua sirene distinta e o visual carregado de equipamentos são inconfundíveis, tornando-o um dos carros de cinema mais reconhecíveis e amados, um verdadeiro personagem por si só.

Ecto-1 visto de lado
Sucesso entre as crianças e adultos, o modelo foi vendido até em miniatura (Imagem: Internet/Reprodução)

Aston Martin DB5 (“007 contra Goldfinger” e outros da saga James Bond)

Elegância, sofisticação e uma parafernália de gadgets secretos. O DB5 de James Bond definiu o padrão para carros de espionagem e se tornou tão sinônimo do agente secreto quanto o próprio smoking. Muitos atores interpretaram Bond, mas o DB5 permanece um ícone constante.

Aston Martin DB5 visto de frente
Sucesso do DB5 foi tão grande que virou até espião no filme “Carros 2” (Imagem/Internet/Reprodução)

Volkswagen Fusca “Herbie” (“Se Meu Fusca Falasse”)

Com personalidade própria, o número 53 pintado em sua lataria e uma capacidade surpreendente de vencer corridas (e corações), Herbie provou que não é preciso ser um supercarro para ser uma estrela. Ele é, sem dúvida, um dos carros que se tornaram estrelas de filmes mais carismáticos da história.

VW Fusca
Mais novo da lista, “Herbie” foi um completo sucesso entre as crianças da geração “Z” (Imagem: Internet/Reprodução)

A arte imita a vida: das telonas para as mãos dos fãs

O impacto desses veículos vai muito além dos créditos finais. Eles inspiram colecionadores, customizadores e até mesmo novos cineastas a buscar o próximo carro icônico. A cultura automotiva é profundamente influenciada por essas estrelas de metal:

  • Réplicas e restaurações se tornam projetos de paixão para muitos entusiastas.
  • Modelos em miniatura e outros produtos licenciados mantêm a chama viva.
  • O valor de mercado dos modelos originais (quando existentes e disponíveis) atinge cifras astronômicas.
  • Continuam a ser referenciados em novas produções, provando sua relevância atemporal.

Esses carros não são apenas peças de metal e borracha; são cápsulas do tempo, portadores de emoção e símbolos de aventura. Eles nos lembram que, às vezes, a máquina pode ter tanta alma quanto o piloto que a dirige.

Isso prova que certos carros que se tornaram estrelas de filmes realmente são mais lembrados que os próprios atores, acelerando para sempre em nossa imaginação. Qual deles é o seu favorito e qual outro carro icônico você adicionaria a esta lista de estrelas?

Leia também:

Vídeo: ‘Teslas’ do passado: os táxis elétricos de Nova York e Londres de 1897

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

Experimento com a velocidade da luz mostra que os objetos ficam “invertidos”

Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Viena (TU) e da Universidade de Viena conseguiram reproduzir em laboratório um dos efeitos mais inusitados da Teoria da Relatividade Especialcom a ajuda de pulsos de laser e câmeras de precisão, eles mostraram que objetos se movendo a altas velocidades aparentam estar de cabeça para baixo. 

De forma resumida, podemos dizer que a Teoria da Relatividade Especial, de Albert Einstein, descreve os efeitos que ocorrem quando objetos viajam quase à velocidade da luz. Uma das consequências é a dilatação temporal, que faz com que o tempo passe mais devagar para o objeto em relação a outros a velocidades mais lentas. 

A outra é uma aparente contração visual.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

“Imagine que um foguete passa por nós a quase 90% da velocidade da luz. Para nós, ele não tem mais o tamanho que tinha antes do lançamento, mas se tornou 2,3 vezes menor”, descreveu Peter Schattschneider, professor de física na TU de Viena. 

A Teoria da Relatividade Especial foi elaborada por Einstein (Imagem: Observatories of The Carnegie Institution for Science)

Embora o foguete não tenha encolhido de verdade, um observador fora dele veria como se isso tivesse acontecido; enquanto isso, os astronautas a bordo veriam o veículo com o tamanho que sempre teve. Pensando nisso, em 1959 os físicos James Terrell e Roger Penrose descreveram o chamado “efeito Terrell-Penrose”, que prevê que objetos se movendo quase à velocidade da luz seriam vistos como se tivessem girado. 

Para entender melhor, voltemos ao exemplo do foguete.

“Se você quisesse tirar uma foto do foguete conforme ele passou por você, teria que considerar que a luz em diferentes pontos demorou diferentes durações temporais para chegar à câmera”, explicou Schattschneider.

Agora, imagine que o foguete tem o formato de um cubo, e que estava se movendo na direção oblíqua em relação a um observador. 

Neste caso, a luz refletida pelo lado do cubo mais perto do observador viaja uma distância mais curta que aquela refletida pelo lado mais distante (em relação ao observador). Por isso, os fótons que saíram ao mesmo tempo de cada um desses cantos iriam alcançar o observador com uma pequena diferença de tempo (já que um tem que viajar mais que o outro). 

Só que todos os fótons capturados pela câmera chegaram à lente ao mesmo tempo, certo? Para chegarem juntos, aquele que saiu do lado mais distante do cubo deveria ter saído de lá um pouquinho antes daquele do lado mais próximo. Como o cubo está se movendo extremamente rápido, ocorrem alguns efeitos interessantes

Efeitos da Relatividade

No caso do cubo, o fóton que saiu do canto mais distante foi emitido que o “esperado” pelo fóton do canto mais próximo — só que, quando isso aconteceu, o cubo estava em uma posição completamente diferente. Assim, quando os fótons alcançarem o observador, o lado mais afastado do cubo vai parecer que é o mais próximo e vice-versa, como se o objeto tivesse girado. 

Detalhe de como os objetos se movendo quase à velocidade da luz aparentam estar invertidos (Hornoff et al (2025)

Os pesquisadores da instituições conseguiram simular as condições necessárias para “girar” a imagem de um objeto e recriar estes efeitos: eles criaram um cenário em que simularam a velocidade da luz a apenas 2 m/s, desacelerando o processo e permitindo que fosse registrado por uma câmera. Depois, eles moveram um cubo e uma esfera pelo laboratório, e usaram a câmera para registrar os flashes refletidos pelos objetos em diferentes momentos. 

Eles notaram que o cubo e a esfera sofreram a deformação da contração de comprimento. Ao iluminá-los com pulsos luminosos do laser, eles conseguiram imagens do cubo e da esfera em novas posições, como se estivessem se movendo quase à velocidade da luz.

“Combinamos as imagens estáticas em clipes de vídeo curtos dos objetos ultrarrápidos. O resultado foi exatamente o que esperávamos: o cubo parece torcido, uma esfera continua sendo uma esfera, mas o polo norte está em um lugar diferente”, finalizou. 

O artigo que descreve os experimentos foi publicado na revista Communications Physics. 

Leia também:

Vídeo: Os telescópios mais incríveis do espaço 

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

Dia do Orgulho Nerd: pare de ser chato e lembre das coisas importantes

Chegou o dia que usamos para celebrar nossas maiores paixões, usando camisetas temáticas, buscando referências, jogando aquele game que conquistou nosso coração, ouvindo canções de outsiders, viajando na imaginação de livros complexos e divertidos ou simplesmente mergulhando nos nossos arcos de quadrinhos favoritos. O Dia do Orgulho Nerd nasceu em um época que a internet ainda estava engatinhando, não era tão fácil como hoje encontrar alguém que gosta de Husker Dü, Philip K. Dick, adventures textuais, role playing games e filmes do Tartakovsky; foi criado para finalmente reunir em uma comunidade aqueles que não se encaixavam no “padrão” e se sentiam marginalizados — e parece que muita gente esqueceu disso.

Mas será que ainda vale a pena ser chato e cobrar certas posições que talvez não se enquadrem mais nesse momento tão importante? Ser nerd hoje em dia é mais do que a lembrança de uma comunidade marginalizada e esquecida. É algo a ser celebrado com pessoas que dividem as mesmas paixões que as nossas, em toda a sua diversidade.

Então, por que ainda há tanto preconceito dentro desse espaço que deveria ser acolhedor? Está na hora de deixar alguns pontos de lado e provar que ser nerd é legal, inclusivo e aberto para todos aqueles que quiserem fazer parte da comunidade.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Por que o dia 25 de maio?

Antes de nos aprofundarmos mais nesse assunto, vale a pena revisitar como tudo isso começou. Afinal, muita gente não sabe de onde a comemoração do Dia do Orgulho Nerd se iniciou.

Na realidade, duas felizes coincidências se encontraram e formaram a data que conhecemos atualmente. Tudo começou em 2001, quando um grupo de fãs de Douglas Adams decidiu homenageá-lo após a sua morte. Então, no dia 25 de maio daquele ano, esses fãs saíram com toalhas penduradas nos ombros ou mochilas, numa clara referência ao Guia do Mochileiro das Galáxias, como forma de uma homenagem prática e bem-humorada.

A referência em questão vem do livro, onde Adams descreve a toalha como o item de maior utilidade para um mochileiro interestelar, podendo ser um agasalho, servir de proteção, virar uma vela para uma jangada e, até mesmo, uma arma improvisada. Sendo assim, a homenagem a Douglas Adams com o Dia da Toalha tornou-se um daqueles easter eggs que todo nerd ama encontrar e compartilhar.

Alguns anos depois, em 2006, fãs espanhóis decidiram expandir ainda mais esse espírito de celebração. Embora todo mundo sempre tenha gostado de Star Wars em sua estreia, foram os nerds que abraçaram com paixão o Episódio IV, Uma Nova Esperança, lançado em 25 de maio de 1977.  Essa mesma data, então, foi estabelecida para celebrar um dia dedicado aos outsiders apaixonados por mundos imaginários, fantasia, ficção científica e tudo mais que a criatividade literária serviu para acolher quem gostava mais de perguntas do que de respostar — e isso se transformou em filmes, séries, jogos, e muito mais.

Como dá notar em Mulher Nota 1000, nerd não precisa ser esperto ou inteligente (Imagem: Reprodução/Universal Pictures)

Sendo assim, a união dessas duas datas comemorativas – o Dia da Toalha e o aniversário de lançamento de Star Wars – deu origem ao Dia do Orgulho Nerd como o conhecemos, um momento para celebrar essa cultura e identidade. Afinal, antes da recente popularização da cultura pop, impulsionada em grande parte pelo sucesso do universo cinematográfico da Marvel, ser nerd não era visto como algo tão legal pela maioria.

Muita coisa mudou para melhor, mas bastante gente esqueceu que os nerds seguraram a tocha quando Star Wars passou mais de 20 anos sem um filme no cinema; foram eles que também acolheram quem se sentia solitário e não era compreendido, assim como também foi essa comunidade que passou a usar os números e as palavras para melhorar muita coisa no mundo.

Nerd não é quem tem mais carta Magic, coleção completa do Sandman ou sabe de cor os textos de Silmarillion. O nerd sempre convive com a diferença sem julgar, observas diferentes perspectivas, compreende os que buscam conhecimento na cultura alternativa e é solidário com quem se sente solitário por não ser como a maioria das pessoas.

É bacana ser nerd

Por incrível que pareça para alguns hoje, antigamente muitas pessoas sofriam com os rótulos de “nerd”, “CDF” e outros termos pejorativos. Com toda certeza, você que está lendo, se pegou essa fase, deve ter passado por momentos de ser visto como o esquisitão da turma por gostar demais de quadrinhos, mergulhar em livros de fantasia, se amarrar nos jogos de videogame ou se fascinar por ciência e tecnologia de uma forma que outros não compreendiam.

Porém, essa história mudou, e isso trouxe um alívio para muita gente que passou por maus bocados com certa perseguição na época da escola. Para mim, que sempre fui uma nerd de carteirinha, isso é um marco extremamente positivo.

Afinal, podemos agora celebrar nossas coleções e interesses – sejam eles games, HQs, action figures, livros, filmes e séries de ficção científica e fantasia, tecnologia e ciência, ou os complexos mundos de um RPG – com outras pessoas que dividem o mesmo amor que a gente. Podemos falar sobre aquilo que tanto gostamos sem o julgamento que antes vinha acompanhado de uma careta. E que fomos fortes até demais por aguentar piadinhas e provocações enquanto a gente só queria ler, jogar ou falar sobre nossas paixões em paz.

Os adventures textuais uniram literatura de fantasia e ficção científica com tecnologia e programação, como na adaptação de The Hobbit (Imagem: Reprodução/Beam Software)

É muito bacana você se juntar com pessoas que dividem essa mesma paixão, que podem te escutar, trocar figurinhas e participar de momentos importantes junto de personagens e universos que você também ama. Um momento que vale ser referenciado, e com certeza muita gente vivenciou intensamente, foi a estreia de Vingadores: Ultimato nos cinemas. A sala parecia um estádio de futebol em final de campeonato.

Viver esse momento, com toda certeza, foi um marco para a nerd que era alvo de piadinhas na escola. E ter a chance de estar com pessoas que vibram com aquilo que você ama traz um poderoso sentimento de pertencimento a um grupo que era constantemente feito de chacota. É de uma grandeza e importância imensurável para todo mundo que passou por esses tempos mais solitários.

Ainda há o que mudar

E é aqui que entramos em um ponto que merece destaque. Mesmo sendo um grupo que historicamente foi alvo de ataques, por que ainda vemos aquele nerd chato se incomodando com certas coisas e tentando impor suas visões de forma excludente?

Por ser parte de um grupo que enfrentou piadas, brincadeiras de mau gosto e situações desrespeitosas, os nerds deveriam ser aqueles que mais compreendem o impacto negativo de ataques e xingamentos. E, infelizmente, apesar dos avanços dentro da comunidade, certos comportamentos tóxicos persistem.

Na música, Weezer ajudou a reunir os nerds com canções que tinham tudo a ver com o universo de quem gostava de X-Men, ouvia Kiss lendo literatura do século XIX enquanto esperava o próximo episódio de Twin Peaks (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

Ainda é comum ver o machismo escancarado, o racismo, a homofobia e outros preconceitos reinando em certos fóruns, comentários e interações online. Acredito que o Dia do Orgulho Nerd seja um momento não apenas de celebração, mas também de reflexão crítica, para que a comunidade continue a evoluir e a trazer um peso positivo para esta data tão importante.

Por isso, não vale a pena ser o “nerd chato” diante dessas questões. Lembre-se que você já pode ter sofrido o mesmo que muitas pessoas da comunidade ainda estão passando. Estamos juntos, ou deveríamos estar, unidos por uma causa maior que vale a pena lutar: um espaço nerd mais acolhedor e representativo. Não se trata de querer ser mais inteligente que ninguém, mas sim de agregar mais valor e respeito ao nosso universo compartilhado.

É por isso que o Dia do Orgulho Nerd merece ser celebrado: pelas portas que foram abertas para que mais pessoas se juntassem a nós; por aqueles que não conheciam tanto sobre certos temas e tiveram a oportunidade de aprender com os mais experientes de forma acolhedora. A comunidade nerd precisa ser cada vez mais receptiva. Mesmo que tenha melhorado, ainda há muita coisa para ser feita.

Portanto, não seja chato. Use esta data como um espaço para trazer mais pessoas para o seu mundo e compartilhar suas paixões de forma entusiasmada e respeitosa. É importante que você sempre se lembre que há lugar para mais gente, que ter uma data para comemorar um grupo que já foi tão excluído é algo incrível, e que podemos falar sobre o que quisermos de forma tranquila e construtiva. É sobre o momento, as trocas com outras pessoas, a celebração de vários fãs juntos.

Philip K Dick ajudou a estabelecer a ficção científica com seu universo cyberpunk (Imagem: Reprodução/Timba Smits)

Que o Dia do Orgulho Nerd seja sempre lembrado como um espaço para nós, apaixonados pelos universos fantásticos de Tolkien, pela complexidade social de George R.R. Martin, pela criatividade de Stan Lee, pela aventura de George Lucas, pela genialidade de Ursula K. Le Guin, pela visão de Isaac Asimov e tantos outros nomes importantes que moldaram nossa imaginação. Que possamos celebrar cada vez mais em um espaço digno, diverso e menos tóxico. Que a Força Esteja conosco, e, por favor, não entre em pânico!

*Colaborou Claudio Yuge

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

Por que gostamos de escutar música triste mesmo quando estamos felizes?

É comum nos pegarmos ouvindo uma música triste mesmo quando estamos felizes. Essa escolha, que pode parecer contraditória à primeira vista, na verdade revela aspectos profundos da forma como o ser humano lida com as emoções. Na visão dos especialistas, a música triste pode servir como um meio de catarse emocional, ajudando as pessoas a explorarem sentimentos difíceis sem se sentirem ameaçadas.

Segundo Sandra Garrido, pesquisadora da Western Sydney University, e Leigh Riby, professor de neurociência cognitiva da Northumbria University, há razões emocionais e neurológicas que explicam essa preferência. Quando estamos felizes, essa mesma música pode nos proporcionar uma forma segura de entrar em contato com memórias passadas ou sentimentos mais profundos, sem alterar nosso estado emocional de forma negativa.

Por exemplo, ouvir uma balada melancólica após um dia bom pode levar a uma reflexão sobre superações pessoais, relacionamentos passados ou fases importantes da vida. Isso nos conecta com nossa própria história, promovendo introspecção saudável.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Memórias e nostalgia impactam o cérebro

Leigh Riby aponta que uma das grandes forças da música está em seu poder de recuperar memórias, já que melodias e letras ativam regiões do cérebro ligadas à memória emocional, como o hipocampo e o córtex pré-frontal.

Mesmo músicas tristes podem trazer lembranças reconfortantes, como a sensação de superação após uma perda, ou de um momento especial com alguém querido. O resultado é uma mistura de sentimentos que, embora envolvam tristeza, são processados de forma positiva e reconfortante.

Tristeza não é sempre negativa

A tristeza é uma emoção natural e necessária, segundo especialistas (Imagem: Jovan Vasiljević/Pexels)

Sandra Garrido destaca que a tristeza é uma emoção natural e necessária. O problema surge quando ela se torna recorrente ou ligada a padrões de pensamento negativos, como ocorre em casos de depressão. No entanto, para indivíduos saudáveis, esse contato com a emoção pode ser benéfico, funcionando como um mecanismo de regulação emocional.

Isso explica por que muitas pessoas relatam se sentir bem após ouvir uma música triste, mesmo que brevemente se sintam melancólicas. A música proporciona uma oportunidade de processar sentimentos e voltar ao equilíbrio emocional.

Resposta neurológica à música triste

A música triste gerar altas respostas dopaminérgicas (ou seja, o cérebro libera dopamina, o neurotransmissor ligado ao prazer e motivação). Isso pode parecer contraintuitivo, mas a explicação está na complexidade emocional que essas músicas provocam. A experiência de escutar uma melodia triste, especialmente se ela for bela e significativa, ativa uma série de circuitos cerebrais associados à recompensa, emoção e memória.

Leia também:

VÍDEO | MÚSICA NA PELE

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

Conheça todos os personagens de Elden Ring Nightreign

Novo jogo da FromSoftware com foco em multiplayer, Elden Ring Nightreign é bem diferente do jogo base e não permitirá aos jogadores fazerem sua classe. Em vez disso, o game tem uma lista de personagens bem diferentes entre si, cada um com suas vantagens e desvantagens.

Ao todo são 8 personagens em Elden Ring Nightreign, todos já apresentados pela Bandai Namco em vídeos no YouTube. Para ajudar você a se preparar para essa nova aventura, vamos apresentar cada um dos personagens, suas habilidades e nossas expectativas sobre cada um deles.

Duchess

A habilidosa do grupo. A Duchess tem uma build de destreza com habilidades focadas em esquiva e evasão de forma mais rápida, além de ataques consecutivos. Sua habilidade passiva permite ataques e esquivas rápidos com consumo de estamina reduzido em relação aos outros personagens.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

 

Já sua habilidade principal aplica novamente os últimos danos causados ao inimigo não só por ela, mas também por todo o grupo. Além disso, ela consegue deixar todos os integrantes do grupo invisíveis por período de tempo, sendo essa sua técnica suprema, algo que ajuda no reposicionamento contra um chefe difícil, por exemplo.

Ironeye

Uma build voltada para ataques a distância com arco e flechas. Sua habilidade passiva aumenta a chance de drops dos inimigos. Caso um inimigo específico tenha um item ou equipamento mais raro, o Ironeye aumenta as chances desse drop acontecer.

Ao ativar sua habilidade única, esse herói consegue marcar os inimigos, os deixando mais vulneráveis a outros ataques. E sua habilidade suprema dispara uma flecha supersônica que atravessa todos os monstros em seu caminho.

 

Raider

O bárbaro e tanque do grupo de heróis de Elden Ring Nightreign. É um personagem focado em alto equilíbrio e armas pesadas. Sua habilidade passiva não o deixa ser derrubado ao usar a habilidade de retaliação. Essa, por sua vez, é um ataque pesado que causa stagger até nos inimigos mais fortes.

 

Já sua habilidade suprema levanta um totem gigante do chão, causando dano em todos os inimigos ao redor, ao mesmo tempo em que fortalece os integrantes do grupo e pode ser usado como plataforma enquanto estiver de pé, ideal para um dano extra com salto ou as flechas especiais do Ironeye.

Recluse

A única heroína focada em magia. Ela se aproveita dos resíduos elementares dos inimigos para ataque e defesa. Sua habilidade passiva coleta esses resíduos para encher sua barra de magia (FP). Já sua habilidade principal combina esses resíduos coletados para gerar um ataque mágico poderoso.

Seu ataque mais forte lança um feitiço no inimigo, e enquanto ele estiver valendo, todos os integrantes que atacá-lo irão restaurar sua vida e sua magia.

 

Guardian

Enquanto Raider é um tipo de tanque mais focado em ataque, Guardian é um outro tanque com habilidades de defesa. Ele tem uma postura de defesa difícil de ser quebrada como habilidade passiva. Sua técnica principal invoca um ciclone que derruba inimigos pequenos e consegue também repelir projéteis leves.

Até mesmo sua habilidade suprema traz proteção aos outros integrantes do grupo. Guardian voa aos céus e desce com potência atingindo todos os inimigos em uma área grande, além de proteger os seus aliados.

 

Wylder

O herói com atributos equilibrado. Wylder faz uso de um ganho, que consegue puxar inimigos mais leves ao estilo Scorpion de Mortal Kombat. A técnica também é útil para quebrar defesa. Sua habilidade mais forte executa um ataque explosivo e pode ser ainda mais mortal ao segurar o botão de ataque.

Já com a sua habilidade passiva, o herói literalmente engana a morte uma vez. Ela pode ser usada uma vez a cada retorno a um ponto de graça.

 

Existem ainda os heróis Executor e Revenant, que a Bandai Namco e a FromSoftware ainda não revelaram. Mas logo que eles os tornarem conhecidos, atualizaremos nosso artigo.

Veja mais do CTUP:

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

Galaxy Tab S10 FE Plus é o tablet perfeito para quem quer estudar

A Samsung lançou dois novos tablets no primeiro semestre de 2025 e o Galaxy Tab S10 FE Plus se destaca no segmento intermediário premium, com promessa de bom desempenho. Além disso, ele pode ser uma boa opção para quem quer um tablet para estudar, mas sem deixar de lado um bom desempenho para jogos ou navegação em redes sociais. 

Nós testamos o novo tablet da Samsung pelas últimas semanas e agora contamos tudo sobre ele. 

Nota geral do analista para o Galaxy Tab S10 FE Plus: 3,5; Design e construção: nota 4; Bateria: nota 5; Câmera: nota 3,5; Tela: nota 3,5; Desempenho: nota 3,5

Prós

  • Bom desempenho
  • Capa e caneta inclusas no kit
  • Formato ideal para estudos
  • Interface DeX para uso como “computador”

Contras

  • Tela LCD
  • Sem teclado incluso no kit

Design, construção e tela

O Galaxy Tab S10 FE Plus segue a mesma estética do seu antecessor, com um design bem discreto, pouca espessura e bordas consideravelmente grandes no painel. Aliás, isso é algo que o diferencia dos modelos mais avançados: ele não tem um entalhe para câmera, então ela fica na borda — como em celulares mais antigos. Sua posição, na lateral maior, facilita o uso de apps de videochamadas. 


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

A construção é robusta, com alumínio nas laterais e na traseira. Assim, o dispositivo traz uma construção mais premium, como a dos modelos topo de linha da marca. 

O painel pode ser considerado um “ponto negativo”, se comparado com os modelos mais avançados da linha S10. Isso porque o FE Plus tem um display IPS LCD, em vez do AMOLED. Essa tecnologia não chega a ser ruim, mas a Samsung poderia ter mantido uma tela de mais qualidade, já que se trata de um modelo da linha principal. 

Quanto ao tamanho, o tablet tem boas proporções, mas pode ser considerado “muito grande” para quem prefere telas pequenas. Com 13,1 polegadas, ele é pouca coisa menor que o Tab S10 Ultra, e tem uma tela ótima para quem quer ler, estudar ou assistir filmes, por exemplo. 

Galaxy Tab S10 FE Plus tem um design resistente e boa qualidade (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

Ele também atende consideravelmente bem quem quer jogar, já que sua tela tem taxa de atualização de 90 Hz. Pode não ser o melhor para quem quer jogos mais rápidos, especialmente de tiros em primeira pessoa, mas é o necessário na maioria dos casos. 

Desempenho e configurações

O Galaxy Tab S10 FE Plus é equipado com chip Exynos 1580 — o mesmo do Galaxy A56 — e entrega uma performance bem satisfatória para a categoria. Por aqui, aproveitamos o tablet para tarefas de produtividade e alguns jogos mais casuais e o dispositivo não teve nenhum problema de lentidão ou travamento. 

Aliado a isso, o tablet traz 128 GB de armazenamento interno com 8 GB de RAM. A memória é o suficiente para qualquer tarefa que o tablet se propõe, porém o espaço para salvar arquivos pode ser pouco, principalmente se você quer um dispositivo para armazenar muitos vídeos, apps ou arquivos no geral.

Galaxy Tab S10 FE Plus tem um bom desempenho entre os concorrentes (Imagem: Bruno Bertonzin/Canaltech)

O aparelho conta com a interface DeX, para uso do tablet no modo “desktop”, para simular o uso de um computador. Conectando a um mouse e teclado, dá para aproveitar esse sistema para trabalhar como se tivesse em um “PC de verdade”. 

Quanto ao teste de desempenho padrão, ele ficou dentro do esperado e atingiu 882.735 pontos gerais no app do AnTuTu. É uma boa média, considerando que o Galaxy A56 — que usa o mesmo chipset — marcou 909.057 e fica bem acima dos concorrentes no teste de benchmark. 

“O desempenho do Galaxy Tab S10 FE Plus é ótimo entre tablets intermediários, e ele oferece uma boa performance para quem quer um dispositivo para estudar ou aproveitar jogos mais casuais.”

— Bruno Bertonzin

Caneta inclusa no kit, mas sem capa teclado

O Galaxy Tab S10 FE+, — assim como outros tablets da Samsung — inclui uma S Pen, a caneta digital da Samsung, no kit. Assim, ele é uma ótima opção para quem quer um tablet para desenhar casualmente ou usar alguns apps de edição de vídeo ou imagem. 

Esse é um ponto positivo dele em relação a concorrentes, que geralmente vende o acessório separadamente.

Galaxy Tab S10 FE Plus vem com caneta inclusa no kit, mas sem teclado na capa (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

Um ponto negativo, porém, é que a capa inclusa na caixa do tablet não conta com função de teclado. Esse é um recurso que os usuários dos modelos mais avançados da linha Tab S estão acostumados, mas a Samsung não leva essa vantagem à série custo-benefício. Caso queira, é possível adquirir o acessório a parte no site da Samsung por R$ 1.199. Ainda assim, a capa protetora inclusa é de boa qualidade e ajuda a deixar o dispositivo mais seguro. 

“Eu senti falta de um kit mais completo para o Galaxy Tab S10 FE Plus. Entendo que o tablet é intermediário e a capa teclado é recurso exclusivo dos modelos mais caros, mas a Samsung poderia incluir o acessório neste intermediário premium, já que ele oferece uma boa navegação no modo DeX e é um bom tablet para estudos.”

— Bruno Bertonzin

Câmeras

Quanto ao conjunto de câmeras, o Tab S10 FE Plus tem configurações mais básicas, se comparado a um celular, mas está dentro do esperado para um tablet. Afinal, o uso dos sensores é mais indicado para participar de videochamadas. A este propósito, ele atende consideravelmente bem. 

Câmeras do Galaxy Tab S10 FE Plus são simples, porém atendem ao propósito (Imagem: Bruno Bertonzin/Canaltech)

Para gravações de vídeo, ele filma em 4K a 30 fps, então a taxa de quadros é bem baixa e o aparelho oferece pouca estabilidade. Em fotos, ele quebra o galho para alguns registros casuais ou para “escanear” documentos, mas não é o indicado para fotografias mais elaboradas. 

$(function() {
$(‘body’).append(“

n

n

n”);
iniciaGaleria($(‘#_34e765’));
});

Bateria e carregamento

O Galaxy Tab S10 FE Plus é equipado com uma bateria de 10090 mAh. Na prática, ele consegue aguentar bem um dia de uso com uma carga. No nosso teste de bateria padrão, seu consumo foi de 21%. Isso dá uma estimativa de duração de 28 horas. 

Como comparação, essa marca é bem melhor que seu antecessor, que marcou 26% de consumo no mesmo teste. 

Vale destacar que nosso teste de bateria padrão consiste no uso de diversos apps — como jogos, streaming e redes sociais — em um período de 6 horas, intercalando com um tempo de tela bloqueada. Assim, essa análise simula um uso “real”, baseado nos apps mais populares para celulares e tablets. 

Bateria do Tab S10 FE Plus é a melhor entre tablets concorrentes ou gerações passadas (Imagem: Bruno Bertonzin/Canaltech)

Concorrentes diretos

O principal concorrente do Galaxy Tab S10 FE Plus dentro do universo Android é o Xiaomi Pad 7. O dispositivo conta com chipset Snapdragon 7+ Gen 3 e também oferece um ótimo desempenho dentro do segmento intermediário, com processamento de sobra para tarefas cotidianas, para estudo ou aproveitar conteúdos de streaming. 

Já se preferir um modelo da Apple, o iPad 10 é um modelo de 2022 que ainda é vendido e oferece um desempenho equivalente. Apesar de ser um modelo de três anos atrás, o aparelho oferece um desempenho bem satisfatório, com o mesmo chip usado na linha iPhone 12

É importante destacar, porém, que o modelo da Apple oferece menos armazenamento que os outros dois, com uma versão de 64 GB mais popular no mercado brasileiro. Enquanto isso, os dois Android já são encontrados em versões de 128 GB. 

iPad 10 é uma boa opção de concorrente para o Galaxy Tab S10 FE Plus (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

Quanto à faixa de preço, o iPad e o Xiaomi Pad oferecem um preço equivalente, mas é importante destacar que o modelo chinês tem mais armazenamento. O Samsung, por sua vez, está pelo menos R$ 1.000 mais caro, mas este é um preço de lançamento, e pode cair mais ao longo dos meses. 

  • Xiaomi Pad 7 128 GB: R$ 2.700
  • Galaxy Tab S10 FE Plus 128 GB: R$ 3.500
  • iPad 10 64 GB: R$ 2.600

$(function() {
$(‘body’).append(“

n

n

n”);
iniciaGaleria($(‘#_15a6a3’));
});

Vale a pena comprar o Galaxy Tab S10 FE Plus?

Sim, vale a pena comprar o Galaxy Tab S10 FE Plus. Ele é um ótimo tablet para estudar e, mesmo que queira um dispositivo mais completo para jogos casuais, ele ainda te atenderá muito bem e oferecerá um desempenho bem fluído. 

Naturalmente, seu preço ainda está bem elevado — principalmente comparado à concorrência — mas se ele chegar à uma faixa de R$ 3.000, ele fará mais sentido, principalmente por já incluir uma S Pen no kit. 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

5 carros usados que valem mais a pena que os 0km

Comprar um carro 0km não é fácil, já que os preços estão cada vez mais altos no Brasil. A boa notícia, porém, é que muitas vezes, não é preciso procurar no mercado de veículos novos para encontrar o próximo “dono” da sua garagem… e do seu coração.

O CT Auto sabe disso e, para ajudar você, canaltecher que está em busca de um novo carro (e não necessariamente de um carro novo), preparou uma lista com 5 carros usados que valem mais a pena que os 0km.

Os critérios utilizados para elaborar essa relação foram bem amplos, e não baseados pura e simplesmente no preço — embora ele tenha um peso bem grande para determinar ou não uma compra. Confira, então, as nossas sugestões.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

5. Honda Civic

Vamos abrir a lista de 5 carros usados que valem mais a pena do que os 0km com o modelo que acumulou uma legião de fãs enquanto foi vendido por aqui, geração atrás de geração: o Honda Civic.

Um bom Honda Civic usado dá “caldo” melhor que muitos carros 0km, não acham? (Imagem: Divulgação/Honda)

Reconhecido pela confiabilidade mecânica e pela pouca manutenção, o Civic deixou de se produzido por aqui em 2021, na sua 11ª geração. Hoje, um modelo usado é uma opção bem interessante quando comparada aos sedans 0km do mercado.

4. Volkswagen Golf

Outro carro usado que vale mais apena do que muitos 0km do mercado atual é o Volkswagen Golf. Embora esteja de volta ao Brasil em 2025, ano em que completa 51 anos de existência, o preço do modelo novo é proibitivo para a maioria das pessoas.

Volkswagen Golf novo é caro, mas há ótimas opções entre os usados (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Se a busca for por um Golf usado, porém, a chance de levar para casa um dos carros mais icônicos da história da Volkswagen cresce consideravelmente. E nem precisa ser o GTI, o mais invocado da família: um Highline automático, com motor 1.4 turbo, de 140 cv, pode ser seu por menos de R$ 80 mil (o mesmo que um Mobi ou um Kwid).

3. Chevrolet Cruze

Um dos carros mais injustiçados do mercado brasileiro não poderia ficar de fora da nossa lista com 5 opções de usados melhores que os 0km. Estamos falando do Chevrolet Cruze, que por aqui foi vendido nas carrocerias sedan e hatch.

Chevrolet Cruze 2022 é um carro excelente, menor que muitos 0km de hoje em dia (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Fora de produção desde 2023, e do site da GM desde o ano passado, o Cruze Sport, ano/modelo 2022, pode ir para a sua garagem por cerca de R$ 100 mil. Não é barato, mas é mais em conta que modelos 0km menos equipados e com potência menor que seguem à venda no Brasil.

2. Fiat Uno

O Fiat Uno é outro carro que certamente vale mais a pena usado do que alguns concorrentes 0km, inclusive da própria “família”, como o Mobi. Afinal, ele era mais bonito, mais equipado e mais potente que o atual hatch de entrada da marca italiana.

Uno é opção bem mais interessante que o Mobi, também da Fiat (Imagem: Divulgação/Stellantis)

O Uno CIAO, edição de despedida do icônico modelo, hoje é vendido por pouco mais de R$ 50 mil nos principais e-commerces do Brasil. Uma chance e tanto para rodar por aí com um carro quase exclusivo, não acham?

1. Volkswagen Gol

Vamos fechar a lista de 5 carros usados que valem mais a pena que os 0km com ele, o rei do segmento quando o assunto são modelos que já saíram de linha: o Volkswagen Gol.

Campeão de emplacamentos no setor em 2024 e, também, no início de 2025, o Gol fez história no Brasil, não apenas por ser “pau para toda obra”, mas por sua agilidade no trânsito, pouca manutenção e facilidade para consertos eventuais.

Gostou das nossas sugestões? Então vamos relembrar, agora, quais são os 5 carros que selecionamos e valem mais a pena que os 0km, ok?

  1. Volkswagen Gol
  2. Fiat Uno
  3. Chevrolet Cruze
  4. Volkswagen Golf
  5. Honda Civic

Leia também:

Vídeo: Baterias BYD, a verdade por trás dos mitos

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

5 super-heróis da Marvel em séries e filmes que ninguém lembra

O Universo Cinematográfico Marvel (MCU) é gigantesco e reúne diversos super-heróis em seus filmes e séries. No entanto, com essa quantidade massiva de personagens sob suas asas, muitos permanecem esquecidos e possivelmente nunca voltarão a dar as caras em outras produções.

Nós do Canaltech reunimos os cinco principais personagens que fazem parte da cronologia da Marvel Studios, mas que foram jogados para escanteio e não devem reaparecer. Ao menos sem algum tipo de furo de roteiro, já que nem mesmo o Multiverso é capaz de consertar todas as inconsistências.

Confira os 5 super-heróis da Marvel que apareceram em séries e filmes que ninguém lembra ou considera mais como parte do MCU:


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

5. Medusa

Medusa é a rainha dos Inumanos, esposa do Raio Negro e uma das maiores super-heroínas da Marvel Comics. Seu poder é controlar livremente a movimentação de seu cabelo, o que pode dar muito trabalho aos vilões. Além disso, nas HQs, ela é responsável por acolher Ms. Marvel e diversos outros super-heróis que pertencem ao grupo dos Inumanos.

No MCU, seu caminho foi completamente jogado no lixo. Ela estava presente em Inumanos (2017), mas com diversas críticas e reclamações, tudo que existia na produção foi deixado de lado. Ou quase tudo, já que Anson Mount — que estrelou a série como o rei dos Inumanos — retornou ao seu papel como integrante dos Illuminati em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022). Enquanto isso, sua esposa continua na geladeira.

Imagem da Medusa
Não voltaremos a ver os cabelos de Medusa balançando nas produções da Marvel (Imagem: Reprodução/Marvel Studios)

4. Cavaleiro Negro

Em Eternos (2021), conhecemos Dane Whitman — que namora Sersi e é o detentor de uma sombria espada que lhe pode conferir poderes além do que imagina. Estas habilidades, nas HQs, permitem que ele se transforme no herói Cavaleiro Negro e viva diversas aventuras e inclusive se junte aos Vingadores.

No longa-metragem, sua conexão com a espada só é abordada em uma cena pós-crédito. Além disso, ele está interligado ao personagem Blade — cujo filme passou por diversos adiamentos e atrasos, então as chances dele voltar a aparecer até Vingadores: Guerras Secretas é basicamente nula. Mesmo que seja improvável, quem sabe no futuro voltem a abordar sua trajetória?

Imagem de Dane Whitman
O Cavaleiro Negro voltará a aparecer nos filmes e séries? Provavelmente não (Imagem: Reprodução/Marvel Studios)

3. Manto e Adaga

Entre todos os super-heróis que apareceram em filmes e séries da Marvel, tanto Manto quanto Adaga foram os que mais sofreram dentro da geladeira. Eles formam uma das principais duplas nas HQs e sua série, ainda que não tenha se mostrado tão popular, era extremamente consistente com o MCU e tudo que foi construído pela Marvel Studios. Não é à toa que teve duas temporadas.

Seus poderes seriam de grande ajuda aos Vingadores e demais personagens, principalmente quando abordamos o Manto: que pode criar portais dimensionais para transportar seus aliados e usa suas habilidades com maestria contra seus maiores inimigos. Desta lista, são os que mais se tornariam úteis em grandes eventos ou participações especiais.

Imagem do Manto e Adaga
Manto e Adaga poderiam ser facilmente transportados ao MCU (Imagem: Reprodução/Freeform)

2. Charlie-27

Os Guardiões da Galáxia tiveram três filmes, apareceram em dois dos quatro filmes dos Vingadores e conquistaram uma legião de fãs. Porém, são produções que deixaram completamente de lado os personagens que fizeram parte do grupo original (exceto por Yondu Udonta). Charlie-27 é um dos principais membros da equipe nas HQs, mas nos filmes só serviu para uma participação especial.

Ainda que seja uma belíssima cena, que mostra o luto dos antigos companheiros de Yondu após sua morte em Guardiões da Galáxia Vol.2 (2017), deixar ele e os demais de lado é algo a se lamentar. Antes de Peter Quill, Rocket e dos demais brilharem no MCU, Charlie-27 e todos os membros originais já construíram muitas histórias divertidas no passado. Hoje, ninguém se lembra deles. 

Imagem de Charlie-27
Charlie-27 é um importante personagem em Guardiões da Galáxia (Imagem: Reprodução/Marvel Studios)

1. Motorista Fantasma

Ainda que muitos fãs queiram Johnny Blaze ou Danny Ketch em sua icônica moto, não se esqueça que o MCU já tem o seu Motorista Fantasma: Robbie Reyes, que surgiu em Agents of S.H.I.E.L.D. (2013) com seu carro e elevou ainda mais os padrões da série como o detentor do Espírito da Vingança nas séries do estúdio.

E nem é possível reclamar de sua interpretação, já que ele tinha tudo o que os fãs mais queriam: o crânio em chamas, o traje de couro e a sua famosa corrente que envia seus adversários para o inferno — era o pacote completo. No entanto, a Marvel Studios esqueceu que um de seus maiores super-heróis já está presente neste universo compartilhado e deixou ele esquentando um banco do qual dificilmente sairá. 

Imagem do Motorista Fantasma
O Motorista Fantasma já existe no MCU, só falta lembrarem dele (Imagem: Reprodução/Marvel Studios)

Os super-heróis do MCU que ninguém lembra

Além destes, temos diversos outros que estão espalhados pelo Multiverso da Marvel nas séries e filmes. Como não mencionar Cable, que apareceu em Deadpool 2 (2018)? Ou do Pássaro Trovejante, um clássico herói dos X-Men que estava presente em The Gifted (2017)? 

Entre os principais, ninguém se lembra de:

  1. Motorista Fantasma
  2. Charlie-27
  3. Manto e Adaga
  4. Cavaleiro Negro
  5. Medusa

Leia também no Canaltech:

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...