Arial, Times New Roman, Comic Sans: quem inventou esses nomes?

Algumas fontes são muito populares nos editores de textos: Arial e Times New Roman passam um ar de formalidade e são aceitos na norma ABNT, enquanto Comic Sans traz um visual que virou um meme por si só. Cada um destes itens tem uma história e um grupo de inventores por trás.

Qual a origem dos nomes das fontes?

O Canaltech traz algumas curiosidades sobre a criação das três fontes em questão:

Arial

A fonte Arial foi criada em 1892 pelos designers Robin Nicholas e Patricia Saunders, do escritório Monotype Typography, do Reino Unido. O estilo foi um pedido da fabricante de computadores IBM, que procurava uma alternativa à fonte Helvetica (usada por muito tempo em sistemas da Apple), mas com licenciamento mais barato.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

A Arial se tornou um sucesso entre as fontes sem serifa (sem esses pequenos traços ou continuações entre as letras), instalada por padrão no Windows desde a versão 3.1. É, também, a fonte padrão no editor de texto Documentos do Google.

Arial, Comic Sans e Times New Roman são fontes populares do Windows (Imagem: Captura de tela/André Magalhães/Canaltech)

Comic Sans

Ame-a ou odeie-a, mas a Comic Sans é uma das fontes mais marcantes dos computadores. A tipografia foi criada pelo designer Vincent Connare para fazer parte dos PCs e fez sua estreia no Windows 95.

A fonte se inspira nos textos de revistas em quadrinhos para criar um resultado mais descontraído e apelativo para crianças, mas com o tempo também virou chacota pelo uso em situações mais formais, como apresentações.

Times New Roman

A Times New Roman é a mais antiga do trio, criada em 1931 para o jornal britânico The Times por Stanley Morison (também do escritório Monotype) e Victor Lardent, funcionário do departamento de anúncios do veículo. 

A fonte é um dos modelos serifados (com traços prolongados em cada letra) mais populares do mundo e está presente nos computadores Windows desde a versão 3.1

Quais fontes são usadas em apps e sites famosos?

É comum que aplicativos e sistemas operacionais mais populares usem fontes próprias, mesmo que sejam inspiradas em modelos mais famosos do mercado).

A Apple usou a Helvetica (a mesma que inspirou o Arial) por quase duas décadas, mas começou a usar a fonte San Francisco, desenvolvida pela própria empresa, em todos os seus sistemas desde 2015.

O Instagram usa uma fonte sem serifa própria na sua interface, conhecida como Instagram Sans, enquanto o Google criou a Roboto para usá-la nas telas do Android.

Leia também:

VÍDEO: qual comprar em 2025: Galaxy S23 vs S24 vs S25 (comparativo Samsung dos 11 celulares da marca)

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

Quando vale a pena comprar um processador Intel Core i5?

A linha de processadores Core i5 da Intel é uma das mais populares do mercado. Essa série conta com CPUs que não são simples como os i3, mas não chegam a ser um i7. Esse meio termo acabou atraindo muitos usuários, especialmente PC gamers, por entregar ótima relação custo-benefício desde a primeira geração, atendendo até mesmo as necessidades de uma demanda profissional menos exigente, como edição de vídeo e foto mais leve.

Por ser um processador que atualmente transita entre o segmento de entrada e intermediário por conta da série Core i9, que acabou subindo o nível a partir da 7ª geração, pode existir dúvidas se o Intel Core i5 é realmente para você. Vamos ajudá-lo a entender do que ele é capaz, assim você consegue decidir se essa CPU atende às necessidades.

O que é o Core i5? Entendendo onde ele se encaixa no lineup da Intel

Desde a primeira geração de processadores Intel Core, lançada entre 2009 e 2010, os Core i5 se posicionam entre os Core i3, segmento de entrada, e os Core i7, segmento superior. Seu foco era entregar 4 núcleos e 4 threads, ou seja, sem Hyper-Threading, com alguns modelos sendo equipados com 2 núcleos, mas com algumas vantagens em relação aos i3, como mais clock e cache.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

CPUs Intel Core i5 estão entre os mais escolhidos pelos PC gamers (Imagem: Intel)

Com o passar das gerações, esse segmento se tornou ainda mais interessante, entregando uma grande quantidade de núcleos, entre outras tecnologias, sem consumir muita energia. Em relação aos núcleos, quanto mais, melhor, pelo menos na teoria. As aplicações precisam ser otimizadas para múltiplos núcleos, algo que já acontece entre programas e jogos de forma geral atualmente.

Por isso, desde a chega da primeira geração, os Core i5 oferecem um ótimo equilíbrio entre desempenho e preço, sem exigir uma fonte potente ou uma placa-mãe mais preparada, ajudando o usuário a economizar ao montar um PC com essa CPU, mas sem abrir mão de um bom desempenho.

Gerações importam: por que um “Core i5” não é tudo igual

As gerações de processadores Intel Core evoluíram e o segmento dos Core i5 foi o que mais se beneficiou. Essa grande mudança começou na 8ª geração de CPUs, já que essa série passou a oferecer 6 núcleos, uma quantidade antes exclusiva dos Core i7. Essa mudança, inclusive, foi impulsionada pela chega do maior rival da história da Intel: os AMD Ryzen.

Porém, foi só a partir da 10ª geração que essa linha sofreu uma alteração significativa. Um Core i5-10600K, por exemplo, contava com 6 núcleos e 12 threads, com frequências máximas de quase 5 GHz, além da mesma quantidade de memória cache de um Core i7 de 9ª geração. Ou seja, um i5 passava a se tornar uma opção ainda mais interessante no lineup de processadores da Intel.

Essa evolução continuou nas gerações seguintes e o Core i5 passou a contar com 14 núcleos e 20 threads na 14ª geração, quantidade maior que um Core i7-12700K, por exemplo.

E falando em gerações, para identificá-las é fácil, basta localizar o número entre i5 e os três últimos dígitos. Exemplo: Intel Core i5-14600K, o “14” é referente à geração do processador. Além disso, no fim do nome dessas CPUs, existem letras como K, que indica que o processador é desbloqueado para overclock; F, sem vídeo integrado; além de H, P, U e HX, todas para notebooks, cada um com suas características.

O Core i5-14600K é um ótimo processador para uso geral (Foto: Sergio Oliveira/Canaltech)

Para quem o Core i5 é indicado?

Por ser um segmento que vai além do básico, o Core i5 consegue atender diferentes cenários de uso e workloads. Entre as principais, estão:

Uso diário, estudos e trabalho de escritório

Para um PC de escritório ou de estudante, qualquer CPU Intel Core i5 moderna é mais do que suficiente. Ela consegue dar conta de qualquer tarefa, seja elaborar apresentações no PowerPoint ou usar toda a suite Microsoft Office, navegar na internet, ou ainda videochamadas. Os modelos desse segmento oferecem um bom desempenho multitarefa que dá e sobra para essas aplicações.

Jogos: CPU equilibrada para games

Não seria exagero dizer que os Core i5 estão entre os processadores mais procurados para jogos desde a primeira geração. A quantidade de núcleos que essa linha oferece sempre foi suficiente para os jogos mais exigentes, como aqueles de mundo aberto com grande quantidades de NPCs como GTA V, The Witcher 3, Cyberpunk 2077, Starfield, entre vários outros.

Essa CPU também é ideal para setups com placas de vídeo de entrada e nintermediária. Embora esse não seja o foco desse processador, é possível conseguir ótima performance em games com GPUs AMD Radeon RX x700 ou GeForce RTX xx70, por exemplo.

Criação de conteúdo leve a moderado

Apesar de não ser um i7, um Core i5 oferece bom desempenho em aplicações profissionais para edição e criação de conteúdo, mas de forma mais leve. Projetos mais simples no Photoshop, Lightroom e Adobe Premiere para edição de fotos e vídeos em 1080p são possíveis nessa categoria de CPUs da Intel.

Essa categoria de processadores da Intel exige placa-mãe e fonte avançados (Foto: Sergio Oliveira/Canaltech)

Os processadores Intel Core i5 também podem ser uma boa porta de entrada para quem está iniciando nesse universo profissional e ainda não tem demanda de grandes projetos que precisam de CPUs mais fortes. É sempre bom ter em mente que trabalhos audiovisuais pesados exigem processadores mais potentes, por isso o i5 é limitado nesse aspecto.

Core i5 em desktops vs. notebooks: o que muda?

Os processadores Intel Core i5 estão nos PCs desktops e notebooks, mas existem diferenças entre eles. Primeiro, não é possível ter o mesmo design de CPU para um PC de mesa em um projeto mais limitado como o de um notebook. Isso causaria superaquecimento por causa da demanda energética de um modelo desktop, algo que, normalmente, um PC portátil não aguentaria.

Por isso, existem diferenças nas especificações. Um processador desktop pode ter mais núcleos, frequências maiores, mais memória cache e TDP maior. Essas características fazem de um Core i5 para desktops superior ao modelo para notebooks.

Por outro lado, os processadores mobile têm maior foco em eficiência energética. Eles precisam entregar o maior desempenho possível de seu segmento, mas consumindo pouco para não bater de frente com o problema de aquecimento e serem limitados por isso.

Notebooks gamer intermediários costumam ser equipados com Core i5 (Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

Com a Intel, os Core i5 terminados com U e P têm maior foco em baixo consumo energético, favorecendo à maior autonomia das baterias; já a linha H entrega mais desempenho e, por isso, normalmente é usada em notebooks gamer. Por conta dessas características, um Core i7 de notebook pode entregar desempenho próximo ao de um i5 de PC de mesa da mesa geração, por exemplo.

Quando um Core i5 PODE NÃO ser a melhor escolha?

A essa altura, você já sabe que os processadores Core i5 são uma linha intermediária e que existem modelos mais fracos e mais fortes do que eles. Esse segmento não é recomendado para quem busca uma máquina somente para tarefas muito básicas, como navegação na internet, e-mails, uso do pacote Office. Um Core i3 dá conta desse tipo de uso sem dificuldades.

Já quem quer ter a melhor experiência possível em games em altas resoluções como 4K, além de altas taxas de FPS, aliado a uma placa de vídeo intermediária ou high-end, o ideal é ir com um Intel Core i7 ou até mesmo um Core i9, ou os equivalentes da AMD (Ryzen 7 ou 9). Essas séries também são voltadas para uso profissional, especialmente renderização 3D e edição de vídeo em resoluções como 4K e 8K.

É sempre válido mencionar que, independentemente do nível de processador escolhido, é bom ficar de olho no restante do conjunto de componentes. Fontes, memória RAM, SSDs, placas-mãe e placas de vídeo são igualmente importantes, principalmente em uso mais intenso do PC.

Fatores determinantes antes de comprar um Core i5

Sempre ao montar um PC, o fator determinante é o orçamento disponível. Tenha em mente suas necessidades em primeiro lugar. Com tudo dito aqui, caso o Intel Core i5 é o que você procura, sempre priorize pelos modelos mais atuais. A partir da 12ª geração, existem diferentes modelos. Caso opte por um i5 com vídeo integrado, não escolha aqueles terminados com F. Se quiser se aventurar em overclock, escoha os SKUs terminados com K.

Mesmo mais simples que um Core i7, um i5 dá conta também de produção de conteúdo (Imagem: Intel)

Se estiver escolhendo um notebook e precisa ter o máximo de desempenho dessa linha de CPUs, priorize algum modelo com i5 terminado com H. Mesmo todos sendo um Core i5, eles têm propostas diferentes e é bom ficar atento a isso, principalmente porque essas questões impactam nos preços.

Vale ressaltar que é bom também ficar de olho em como as aplicações, sejam programas ou jogos, estão evoluindo. É preciso ter em mente que CPUs de segmentos mais baixos tendem a sentir os impactos das evoluções na programação antes dos mais fortes, obviamente. Por isso, se puder, priorize pelos Core i5 de última geração que darão mais fôlego à sua máquina.

Conclusão

Os processadores Intel Core i5 oferecem benefícios para uma grande parte dos usuários como vimos aqui. Mesmo que você queira montar um PC mais simples, mas queira investir em uma CPU dessas, porque não, certo? Se o orçamento permite, isso é mais vantajoso do que o contrário, e dará uma longevidade maior ao seu PC.

Busque sempre entender as diferenças de cada modelo, como quantidade de núcleos e threads, frequências, memória cache, consumo, gráficos integrados, se vem com cooler na caixa ou não. Essas questões são importantes para sua escolha ser mais certeira, além dos outros componentes, que precisam andar em conjunto com a sua escolha.

Por isso, busque por comparativos de desempenho de fontes confiáveis, compare também as especificações, algo que é possível de ser feito no próprio site da Intel.

Veja mais do CTUP:

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

O que é a unidade de medida Mach? Saiba o que tem a ver com a velocidade do som

A unidade de medida Mach, também conhecida como Número de Mach, é usada para medir a velocidade de um objeto, especificamente em relação às ondas sonoras. Resumidamente, ela descreve quantas vezes um corpo atingiu a velocidade do som, sendo usada principalmente na aviação, onde jatos e ônibus espaciais frequentemente a ultrapassam — Mach 1 é definido como 340 m/s (metros por segundo), ou 1.224 km/h.

Seu nome vem do físico do século XIX Ernst Mach, que estudou a dinâmica dos gases e teorizou acerca da velocidade do som, conseguindo medi-la pela primeira vez e fotografar as ondas de choque geradas por objetos que viajavam em alta velocidade, como balas.

O Número de Mach e o som

O Mach (Ma) ajudou a definir a velocidade de aviões, principalmente, que são descritos como subsônicos.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

  • subsônicos (abaixo da velocidade do som) Ma < 1; 
  • transônicos (que chegam próximos da velocidade do som); 
  • sônicos (Ma = 1); ]
  • supersônicos (entre 1,2 Ma até 3 Ma);
  • hipersônicos (Ma > 3);

Veja um jato ultrapassando a velocidade do som no vídeo abaixo:

 

Durante a 2ª Guerra Mundial, acreditava-se existir uma barreira do som, já que pilotos começaram a sentir o ar se comprimindo a altas velocidades, crendo ser impossível ultrapassar a velocidade do som por conta da barreira. Após os anos 1950, diversas aeronaves passaram a quebrá-la, levando o termo ao desuso.

O avião, como qualquer outro objeto, emite sons em ondas, usando o ar como meio de propagação, como uma pedra jogada em um lago. À medida que a aeronave se desloca, comprime o ar à sua volta, criando ondas de pressão. Abaixo da velocidade do som, as ondas viajam mais rápido do que ele, mas, em Mach 1, as ondas se acumulam na frente do avião, criando uma “parede” semelhante à tal barreira do som.

Para ultrapassar a barreira sônica, é necessário acelerar para além de Mach 1, gerando uma explosão sônica, com barulhos altos, causada pela mudança de pressão súbita, quando o ar ao redor do avião atinge grande compressão. O barulho de um chicote, a propóstio, é gerado pela quebra da velocidade do som na ponta. Esse efeito requer que a aerodinâmica de aviões muito rápidos, como jatos, seja adaptada à pressão, e, em veículos hipersônicos, à grande temperatura gerada.

Leia também:

VÍDEO: O carro mais rápido do mundo

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

Fraudes com deepfake: como golpistas burlam biometria no Gov.br

A tecnologia que facilita o nosso dia a dia também pode ser usada contra nós. Prova disso é o aumento nos casos de fraudes usando deepfake, vídeos e áudios falsificados com Inteligência Artificial para enganar sistemas de reconhecimento facial, inclusive em plataformas como o Gov.br.

Em entrevista ao Podcast Canaltech, Daniel Barbosa, pesquisador de segurança da ESET no Brasil, explicou como esses golpes funcionam, por que mesmo a biometria não é infalível e o que cada um de nós pode fazer para proteger nossos dados.

Ouça aqui:


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Biometria é segura, mas não perfeita

Segundo Daniel, a autenticação biométrica continua sendo uma forma segura de verificar identidades, mas ela não é 100% à prova de fraudes. “Os criminosos, tanto cibernéticos quanto do mundo físico, estão encontrando maneiras de burlar esses sistemas, seja com tecnologias avançadas ou com truques simples, como o uso de uma foto impressa”, explica.

Por isso, o especialista recomenda sempre usar múltiplas camadas de autenticação, por exemplo, combinar biometria com uma senha forte e autenticação em dois fatores.

Deepfake vai além das redes sociais

Apesar de muita gente associar deepfake a vídeos falsos de celebridades ou políticos nas redes sociais, os golpistas estão indo muito além. 

“Hoje, com apenas algumas fotos ou segundos de áudio da vítima, é possível criar vídeos altamente realistas que enganam até sistemas sofisticados”, alerta Daniel.

E o pior: essas ferramentas estão cada vez mais acessíveis. “Não é mais preciso ser um hacker de elite. Existem softwares gratuitos e fáceis de usar que fazem esse trabalho.”

Gov.br, bancos e apps de delivery na mira dos golpistas

Os ataques não se limitam ao Gov.br. Sistemas de autenticação facial são cada vez mais usados por bancos, fintechs, empresas de delivery e até consultórios médicos. E isso levanta uma preocupação ética e técnica: será que estamos protegendo adequadamente nossos dados mais sensíveis?

“A biometria é um dado extremamente pessoal e, se vazado, não pode ser alterado como uma senha. Por isso, é fundamental que as empresas sigam leis e regulamentos, como a LGPD, para proteger essas informações”, reforça Daniel.

Como se proteger de fraudes com deepfake

Para não cair nesse tipo de golpe, Daniel destaca algumas ações práticas:

  • Use senhas fortes e diferentes para cada serviço
  • Ative a autenticação em dois fatores
  • Evite expor fotos e vídeos desnecessariamente nas redes sociais
  • Mantenha seus dispositivos protegidos com antivírus e softwares atualizados
  • Cheque o histórico de acessos em plataformas como o Gov.br regularmente

O maior desafio é que, muitas vezes, a vítima só descobre que foi alvo de uma fraude muito tempo depois. Por isso, a vigilância precisa ser constante.

“Se notar algo estranho, como mudanças em seus dados ou acessos que você não reconhece, troque imediatamente a senha, ative a autenticação em dois fatores e registre um boletim de ocorrência. Também vale acionar o suporte da plataforma”, orienta.

Prevenção é o melhor remédio

As fraudes com deepfake estão crescendo e evoluindo rápido. Mas com informação, atenção e ferramentas de segurança, é possível reduzir bastante os riscos.“Não dá mais para depender só da tecnologia. A consciência do usuário também precisa evoluir”, finaliza Daniel.

Quer saber mais sobre segurança digital? Acompanhe os conteúdos e ouça o episódio completo do Podcast Canaltech com Daniel Barbosa da ESET.

Saiba mais:

  • Pesquisadores usam técnica da astronomia para identificar deepfakes
  • Este celular evita que você caia no golpe da deepfake
  • Biometria é para sempre: riscos, mitos e verdades sobre o uso do rosto e digital

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

7 piores séries da Netflix, segundo público e crítica

Provocando uma grande mudança na maneira como o público se relacionava com séries de TV, a Netflix conseguiu transformar o universo televisivo com novas tendências e formatos que reverberam até os dias de hoje. Um dos primeiros streamings a investir em conteúdos originais, o serviço começou sua trajetória com House of Cards até chegar em fenômenos absolutos de audiência na atualidade, como Stranger Things, Bridgerton e Wandinha.

Mas, com tantas produções chegando ao catálogo do serviço semanalmente, nem sempre a Netflix acerta. Muitas séries originais da empresa são tão decepcionantes que acabam caindo no esquecimento depois de receberem uma enxurrada de críticas negativas, tanto de profissionais especializados quanto do público.

Piores séries da Netflix, segundo público e crítica

Para quem ficou curioso para conhecer o pior lado da Netflix, o Canaltech selecionou as 7 piores séries da gigante do streaming, de acordo com a opinião dos usuários da plataforma e da crítica especializada. Confira mais detalhes sobre as séries a seguir:


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

  • Keep Breathing
  • Hoops
  • Sex/Life
  • Between
  • The I-Land
  • O Diabo em Ohio
  • Blockbuster

Keep Breathing

 

Estrelada pela atriz Melissa Barrera (Pânico 5), a série Keep Breathing decepcionou o público que estava em busca de um bom drama de sobrevivência quando chegou ao catálogo da Netflix, em 2022. Para se ter uma noção da recepção negativa, o programa conseguiu uma média de aprovação de 37% do público no Rotten Tomatoes. Do lado da crítica, a média foi um pouco maior, mas nada satisfatória: apenas 53%.

Em Keep Breathing, uma jovem sobrevive à queda de um avião no meio da selva do Canadá. Sozinha, ela precisa fazer o impossível para sobreviver em condições climáticas extremas, além de lidar com os próprios demônios.

Hoops

 

Lançada pela Netflix em 2020, a série animada Hoops não conseguiu passar da primeira temporada de tão decepcionante que foi. Destinada ao público adulto, a produção conseguiu uma aprovação de 14% dos críticos no Rotten Tomatoes, com o público sendo um pouco mais generoso (mas nem tanto) com uma média de 57%.

Com o ator Jake Johnson (New Girl) fazendo a voz do personagem principal, Hoops conta a história de um treinador de basquete mal-humorado que faz de tudo para que seu time se saia bem nos jogos para chegar às divisões principais do esporte. Porém, ele enfrenta diversos problemas com a falta de técnica da equipe.

Sex/Life

 

Embora tenha garantido duas temporadas, a série Sex/Life não deixou saudade em ninguém quando chegou ao fim. No Rotten Tomatoes, o programa tem uma média de aprovação de 53% do público e 44% da crítica especializada, mostrando como a produção não conseguiu agradar muita gente.

Na série, acompanhamos a história de uma mulher casada e mãe de dois filhos cujo passado de festas e aventuras sexuais com o ex ressurge, fazendo com que ela e o atual marido embarquem em uma jornada de autodescoberta para tentar salvar o casamento.

Between

 

Nem mesmo a popularidade de Jennette McCurdy (iCarly) foi o bastante para que Between fizesse barulho na Netflix. Apesar de ter conseguido uma renovação para a segunda temporada, o programa não repetiu o sucesso de outras produções da plataforma, conseguindo uma média de aprovação de 22% entre os críticos e de 50% entre o público.

Em Between, uma doença misteriosa mata todas as pessoas maiores de 21 anos em uma cidade. Com os sobreviventes forçados a ficar em uma quarentena imposta pelo governo, eles se veem no meio de uma guerra por poder e pela própria vida.

The I-Land

 

Tentando surfar na onda de Lost, a série The I-Land é uma das produções mais criticadas da Netflix. Lançado em 2019, o programa até caiu no esquecimento depois de receber uma enxurrada de comentários negativos, tanto do público quanto da crítica. No Rotten Tomatoes, a série tem apenas 8% de aprovação dos profissionais da área contra 34% dos espectadores.

The I-Land acompanha a misteriosa jornada de um grupo de desconhecidos que estão presos em uma ilha sem qualquer tipo de memória. Sem saber o motivo pelo qual estão ali, eles precisam fazer de tudo para sobreviver no local antes que o pior aconteça.

O Diabo em Ohio

 

Mais uma série que é considerada uma das piores da Netflix, segundo público e crítica, é o thriller O Diabo em Ohio. Com apenas uma temporada, a série tem uma média de aprovação decepcionante no Rotten Tomatoes, com 50% para a crítica e 29% para os espectadores.

Na série, uma psiquiatra abriga uma jovem que está fugindo de um culto misterioso. O problema é que, ao fazer a boa ação, ela não percebe que, na verdade, está colocando a própria família em risco.

Blockbuster

 

A sitcom Blockbuster tentou resgatar toda a nostalgia por trás das famosas locadoras, mas isso não foi o bastante para agradar o público e muito menos a crítica especializada. No Rotten Tomatoes, a produção estrelada por Melissa Fumero (Brooklyn Nine-Nine) e Randall Park (WandaVision) conseguiu uma média decepcionante de 44% do lado dos usuários e de 23% do lado dos profissionais da área.

No programa, o gerente da última Blockbuster luta para manter a loja aberta mesmo em meio às dificuldades. Para vencer a acirrada concorrência, ele conta com a ajuda dos funcionários para fazer com que o lugar volte a ter relevância, mas nem sempre o saldo é positivo.

Leia também:

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

GAC estreia no Brasil com SUV ‘Anti-BYD’ e outros 4 modelos

A fabricante de automóveis chinesa GAC (Guangzhou Group Company) desembarcou oficialmente no Brasil. Já faz alguns meses que a marca está confirmada por aqui, mas agora ela está de fato funcionando e com cinco carros (quatro elétricos e um híbrido) disponíveis para venda a partir deste sábado (24).

Por mais que a empresa seja uma desconhecida para nós brasileiros, a GAC é uma das maiores montadoras da China, com parcerias comerciais até mesmo com Toyota e Honda.

Natural de Guangzhou, como é de se esperar por seu nome, a fabricante já terá 33 concessionárias funcionando neste final de semana, além de outras 50 lojas espalhadas em shoppings por todo Brasil. Os modelos que estarão disponíveis são:


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

  • GAC Aion ES – R$ 169.990
  • GAC Aion Y Premium – R$ 174.990
  • GAC Aion Y Elite – R$ 184.990
  • GAC GS4 Hybrid Premium – R$ 189.990
  • GAC GS4 Hybrid Elite – R$ 199.990
  • GAC Aion V – R$ 214.990
  • GAC Hyptec HT – R$ 299.990
  • GAC Hyptec HT Ultra – R$ 349.990

A expectativa da chinesa é se firmar no Brasil e vê com bons olhos um crescimento exponencial da marca e da economia brasileira nesse processo, como disse o próprio Chairman da GAC, Feng Xingya. 

Não à toa, já foi anunciado um investimento de US$ 1 bilhão no Brasil, com planejamento de fábrica, centro de pesquisa e até produção local de um motor híbrido flex. Incluso nesse projeto também está um centro de distribuição local, que já está em funcionamento desde fevereiro e fica estrategicamente localizado em Cajamar, São Paulo. 

Em sua estreia, a GAC também contará com programa de carros por assinatura, recompra garantida dos carros por até 90% do valor da FIPE, revenda de seminovos certificados e até parceria com empresas de blindagem automotiva. 

Como são os carros da GAC disponíveis no Brasil?

Com cinco modelos de uma só vez, a empresa chega por aqui mostrando sua força e ambição de abocanhar parte do mercado de carros eletrificados, que atualmente é dominado por suas compatriotas BYD e GWM. 

GAC GS4 Hybrid Premium e Elite – R$ 189.990/R$ 199.990

GAC GS4 visto de lado
Design exterior remete ao Mitsubishi Eclipse Cross (Imagem:Lucas Parente/Canaltech)

Este talvez seja o modelo mais interessante e atrativo para o mercado brasileiro da GAC disponível inicialmente no Brasil, principalmente por seu sistema híbrido e preço.

O GS4 é um SUV médio com ótimas dimensões, como 4,68 m de comprimento e um enorme entre-eixos de 2,75 m. Seus principais rivais por aqui serão BYD Song Plus, Corolla Cross e outros que atualmente mandam no segmento por aqui.

Sob o capô temos um motor 2.0 aspirado de 140 cv trabalhando em conjunto de outro elétrico de 182 cv. Quando combinados, geram 234 cv de potência. Uma bateria de 2,1 kWh é responsável por fornecer energia a esse sistema, que é recarregado apenas por regeneração ou pelo motor a combustão. 

De acordo com a GAC, o GS4 pode rodar até 705 km com esta configuração, com um consumo médio de 14,1 kWh.

GS4 visto de frente
Entre-eixos é maior que o do Toyota Corolla Cross (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

O modelo  também vem de série com uma vasta lista de equipamentos, com destaque para o acabamento interno em couro sintético, carregador por indução, saídas de ar para os bancos traseiros, tela central de 10,1”, cluster digital de 10,25”, e head up display. Há ainda um pacote ADAS 2.0 completo, teto solar panorâmico e um gigantesco porta-malas de 631 litros. 

Por incrível que pareça, nenhum dos 5 modelos está equipado com entradas de carregador USB-C, como normalmente vemos nos carros novos. Todas são do tipo USB-A.

GAC Aion V – R$ 214.990

Aion V visto de frente
Design foi inspirado no T-rex, segundo a GAC (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Posicionado um pouco acima do modelo anterior, o Aion V é um SUV elétrico de porte médio para grande. São 4,60 m de comprimento e um entre-eixos ligeiramente maior que o do GS4, com 2,78 m. 

Ele vem equipado com uma propulsão totalmente elétrica e conta com apenas um motor montado no eixo traseiro que gera 204 cv de potência e um torque de 24,5 kgfm. O 0 a 100 km/h é feito em 7,9 segundos, de acordo com a GAC. Já a bateria é generosa, com 75,3 kWH de capacidade, possibilitando uma autonomia de 389 km, segundo o Inmetro.

Cabine Aion V
Cabine é refinada e com estofados de boa qualidade (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

O interior por aqui é mais refinado, com mais equipamentos sofisticados e até mesmo uma geladeira/forno que alcança temperaturas extremas, indo de -15ºC a 50ºC. 

GAC Hyptec HT e HT Ultra – R$ 299.990/R$ 349.990

Hyptec HT visto de lado
Porta em formato de asa-de-gaivota é o grande destaque do carro (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Carro-chefe da marca, o Hyptec HT é outro SUV elétrico mas voltado para o segmento premium, como pode ser visto por seu preço, que parte dos R$ 299.990.

Seu porte já grande, quase 5 m de comprimento e um entre-eixos alongado, se aproximando dos 3 m. O porta-malas também é muito grande, com 670 litros de capacidade e um compartimento na dianteira de 55 litros — o famoso ‘frunk’.

Além de ser o maior, o SUV também possui o conjunto mecânico mais potente da linha, com 245 cv de potência de 31,5 kgfm de torque. A bateria, porém, é menor que a do Aion V, com “apenas” 72,7 KWh e autonomia de 363, segundo Inmetro.

Hyptec HT visto de frente
Conjunto óptico do carro é totalmente em led (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

O destaque aqui vai para as portas asa-de-gaivota, disponíveis apenas na versão Ultra mais cara. O sistema é semelhante ao do Tesla Model X, com acionamento elétrico por botão. Há também uma enorme central multimídia, quadro de instrumentos digital posicionado um pouco acima do painel e um ótimo acabamento interno.

GAC Aion ES – R$ 169.990

Aion ES visto de frente
Sedã é o modelo de entrada e conta com acabamento mais simples (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Mesmo sendo o modelo de entrada da marca no Brasil, o GAC Aion ES merece destaque ao lado do GS4 híbrido. O sedã chega com um preço muito competitivo em um segmento dominado pelo Toyota Corolla e dimensões interessantes: são 4,81 m de comprimento e 2,75 m de entre-eixos.

Beliscar uma parte dessas vendas não é nada fácil — BYD King que o diga — mas o Aion ES chega com uma proposta diferente, principalmente, por conta de sua motorização elétrica. Ele vem montado com um motor de 136 cv e uma bateria de 55,2 kWh, podendo rodar até 314 km com uma única carga. 

Cabine Ayon ES
Há até velocímetro analógico no quadro de instrumentos (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

O design é mais simples em relação aos outros modelos da família, assim como o conjunto de equipamentos. Mas ainda entrega o suficiente. Há um pequeno cluster digital de 3,5”, uma central de infoentretenimento de 8”, sensores de estacionamento, 4 airbags e ar-condicionado de duas zonas. No entanto, é o único da linha sem conjunto ADAS de série.

GAC Aion Y Premium e Elite – R$ 174.990 e R$ 184.990

Aion Y visto de frente
Silhueta da carroceria parece a de uma minivan (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Por fim, o GAC Aion Y que chega disponível em duas variantes diferentes. O modelo é um SUV com “jeitão” de minivan, e combina um design futurista com um conjunto elétrico de 204 cv e 22,9 kgfm de torque. A bateria é de 63,2 kWh de capacidade, possibilitando o carro rodar 318 km no ciclo PBEV (Inmetro).

Cabine Ayon Y
No centro do painel há uma grande tela de infoentretenimento (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Mesmo sendo um modelo mais barato, o Aion Y não perdeu recursos importantes como ADAS, importante ele vem de série com ACC, frenagem automática de emergência, ajuste de permanência em faixa, etc. Há ainda central de 10,25”, quadro de instrumentos digital e um carregador por indução.

Leia também:

Vídeo: Baterias BYD: A Verdade por trás dos Mitos!

 

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

GAC estreia no Brasil com SUV ‘Anti-BYD’ e outros 4 modelos

A fabricante de automóveis chinesa GAC (Guangzhou Group Company) desembarcou oficialmente no Brasil. Já faz alguns meses que a marca está confirmada por aqui, mas agora ela está de fato funcionando e com cinco carros (quatro elétricos e um híbrido) disponíveis para venda a partir deste sábado (24).

Por mais que a empresa seja uma desconhecida para nós brasileiros, a GAC é uma das maiores montadoras da China, com parcerias comerciais até mesmo com Toyota e Honda.

Natural de Guangzhou, como é de se esperar por seu nome, a fabricante já terá 33 concessionárias funcionando neste final de semana, além de outras 50 lojas espalhadas em shoppings por todo Brasil. Os modelos que estarão disponíveis são:


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

  • GAC Aion ES – R$ 169.990
  • GAC Aion Y Premium – R$ 174.990
  • GAC Aion Y Elite – R$ 184.990
  • GAC GS4 Hybrid Premium – R$ 189.990
  • GAC GS4 Hybrid Elite – R$ 199.990
  • GAC Aion V – R$ 214.990
  • GAC Hyptec HT – R$ 299.990
  • GAC Hyptec HT Ultra – R$ 349.990

A expectativa da chinesa é se firmar no Brasil e vê com bons olhos um crescimento exponencial da marca e da economia brasileira nesse processo, como disse o próprio Chairman da GAC, Feng Xingya. 

Não à toa, já foi anunciado um investimento de US$ 1 bilhão no Brasil, com planejamento de fábrica, centro de pesquisa e até produção local de um motor híbrido flex. Incluso nesse projeto também está um centro de distribuição local, que já está em funcionamento desde fevereiro e fica estrategicamente localizado em Cajamar, São Paulo. 

Em sua estreia, a GAC também contará com programa de carros por assinatura, recompra garantida dos carros por até 90% do valor da FIPE, revenda de seminovos certificados e até parceria com empresas de blindagem automotiva. 

Como são os carros da GAC disponíveis no Brasil?

Com cinco modelos de uma só vez, a empresa chega por aqui mostrando sua força e ambição de abocanhar parte do mercado de carros eletrificados, que atualmente é dominado por suas compatriotas BYD e GWM. 

GAC GS4 Hybrid Premium e Elite – R$ 189.990/R$ 199.990

GAC GS4 visto de lado
Design exterior remete ao Mitsubishi Eclipse Cross (Imagem:Lucas Parente/Canaltech)

Este talvez seja o modelo mais interessante e atrativo para o mercado brasileiro da GAC disponível inicialmente no Brasil, principalmente por seu sistema híbrido e preço.

O GS4 é um SUV médio com ótimas dimensões, como 4,68 m de comprimento e um enorme entre-eixos de 2,75 m. Seus principais rivais por aqui serão BYD Song Plus, Corolla Cross e outros que atualmente mandam no segmento por aqui.

Sob o capô temos um motor 2.0 aspirado de 140 cv trabalhando em conjunto de outro elétrico de 182 cv. Quando combinados, geram 234 cv de potência. Uma bateria de 2,1 kWh é responsável por fornecer energia a esse sistema, que é recarregado apenas por regeneração ou pelo motor a combustão. 

De acordo com a GAC, o GS4 pode rodar até 705 km com esta configuração, com um consumo médio de 14,1 kWh.

GS4 visto de frente
Entre-eixos é maior que o do Toyota Corolla Cross (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

O modelo  também vem de série com uma vasta lista de equipamentos, com destaque para o acabamento interno em couro sintético, carregador por indução, saídas de ar para os bancos traseiros, tela central de 10,1”, cluster digital de 10,25”, e head up display. Há ainda um pacote ADAS 2.0 completo, teto solar panorâmico e um gigantesco porta-malas de 631 litros. 

Por incrível que pareça, nenhum dos 5 modelos está equipado com entradas de carregador USB-C, como normalmente vemos nos carros novos. Todas são do tipo USB-A.

GAC Aion V – R$ 214.990

Aion V visto de frente
Design foi inspirado no T-rex, segundo a GAC (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Posicionado um pouco acima do modelo anterior, o Aion V é um SUV elétrico de porte médio para grande. São 4,60 m de comprimento e um entre-eixos ligeiramente maior que o do GS4, com 2,78 m. 

Ele vem equipado com uma propulsão totalmente elétrica e conta com apenas um motor montado no eixo traseiro que gera 204 cv de potência e um torque de 24,5 kgfm. O 0 a 100 km/h é feito em 7,9 segundos, de acordo com a GAC. Já a bateria é generosa, com 75,3 kWH de capacidade, possibilitando uma autonomia de 389 km, segundo o Inmetro.

Cabine Aion V
Cabine é refinada e com estofados de boa qualidade (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

O interior por aqui é mais refinado, com mais equipamentos sofisticados e até mesmo uma geladeira/forno que alcança temperaturas extremas, indo de -15ºC a 50ºC. 

GAC Hyptec HT e HT Ultra – R$ 299.990/R$ 349.990

Hyptec HT visto de lado
Porta em formato de asa-de-gaivota é o grande destaque do carro (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Carro-chefe da marca, o Hyptec HT é outro SUV elétrico mas voltado para o segmento premium, como pode ser visto por seu preço, que parte dos R$ 299.990.

Seu porte já grande, quase 5 m de comprimento e um entre-eixos alongado, se aproximando dos 3 m. O porta-malas também é muito grande, com 670 litros de capacidade e um compartimento na dianteira de 55 litros — o famoso ‘frunk’.

Além de ser o maior, o SUV também possui o conjunto mecânico mais potente da linha, com 245 cv de potência de 31,5 kgfm de torque. A bateria, porém, é menor que a do Aion V, com “apenas” 72,7 KWh e autonomia de 363, segundo Inmetro.

Hyptec HT visto de frente
Conjunto óptico do carro é totalmente em led (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

O destaque aqui vai para as portas asa-de-gaivota, disponíveis apenas na versão Ultra mais cara. O sistema é semelhante ao do Tesla Model X, com acionamento elétrico por botão. Há também uma enorme central multimídia, quadro de instrumentos digital posicionado um pouco acima do painel e um ótimo acabamento interno.

GAC Aion ES – R$ 169.990

Aion ES visto de frente
Sedã é o modelo de entrada e conta com acabamento mais simples (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Mesmo sendo o modelo de entrada da marca no Brasil, o GAC Aion ES merece destaque ao lado do GS4 híbrido. O sedã chega com um preço muito competitivo em um segmento dominado pelo Toyota Corolla e dimensões interessantes: são 4,81 m de comprimento e 2,75 m de entre-eixos.

Beliscar uma parte dessas vendas não é nada fácil — BYD King que o diga — mas o Aion ES chega com uma proposta diferente, principalmente, por conta de sua motorização elétrica. Ele vem montado com um motor de 136 cv e uma bateria de 55,2 kWh, podendo rodar até 314 km com uma única carga. 

Cabine Ayon ES
Há até velocímetro analógico no quadro de instrumentos (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

O design é mais simples em relação aos outros modelos da família, assim como o conjunto de equipamentos. Mas ainda entrega o suficiente. Há um pequeno cluster digital de 3,5”, uma central de infoentretenimento de 8”, sensores de estacionamento, 4 airbags e ar-condicionado de duas zonas. No entanto, é o único da linha sem conjunto ADAS de série.

GAC Aion Y Premium e Elite – R$ 174.990 e R$ 184.990

Aion Y visto de frente
Silhueta da carroceria parece a de uma minivan (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Por fim, o GAC Aion Y que chega disponível em duas variantes diferentes. O modelo é um SUV com “jeitão” de minivan, e combina um design futurista com um conjunto elétrico de 204 cv e 22,9 kgfm de torque. A bateria é de 63,2 kWh de capacidade, possibilitando o carro rodar 318 km no ciclo PBEV (Inmetro).

Cabine Ayon Y
No centro do painel há uma grande tela de infoentretenimento (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)

Mesmo sendo um modelo mais barato, o Aion Y não perdeu recursos importantes como ADAS, importante ele vem de série com ACC, frenagem automática de emergência, ajuste de permanência em faixa, etc. Há ainda central de 10,25”, quadro de instrumentos digital e um carregador por indução.

Leia também:

Vídeo: Baterias BYD: A Verdade por trás dos Mitos!

 

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

IA nos estudos: como usar o NotebookLM no celular

O NotebookLM ganhou um aplicativo próprio para Android e iOS, garantindo o acesso à ferramenta de inteligência artificial do Google para estudos pelo celular e tablet sem depender do navegador. O app manteve os principais recursos e trouxe novidades ao “podcast” gerado com IA. 

Veja como usar o NotebookLM e no que ele se diferencia da ferramenta no computador. Neste conteúdo você confere:

  • Como usar o NotebookLM
  • O que posso fazer no NotebookLM?
  • Quais as diferenças da versão do PC para app

Como usar o NotebookLM

Para usar o app no celular, basta:


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

  1. Fazer o download do app (Android | iOS);
  2. Entrar com sua conta Google;
  3. Tocar em “Criar novo”;
  4. Adicionar alguma fonte;
  5. Interagir com o chatbot.
    capturas de tela do notebooklm
    A versão paga do NotebookLM permite um limite maior de cadernos criados (Imagem: Captura de tela/Reprodução/NotebookLM)

O NotebookLM aceita como fonte no app documentos em PDF, sites, vídeos do YouTube ou algum texto copiado. 

É possível inserir mais de uma fonte para a IA, e elas servirão como “base de dados” para as suas interações com o chatbot no caderno.

O que posso fazer no NotebookLM?

Na versão para celular e tablet, o NotebookLM manteve sua principal função: a interação com o chatbot para perguntas sobre as fontes enviadas.

Após enviar as fontes, na seção “Chat”, a ferramenta pode responder coisas como:

  • “Resuma o documento”;
  • “Dê três exercícios para fixação do conteúdo”;
  • “Faça um plano de estudos de uma semana sobre os materiais”.

Outro recurso que continuou na versão mobile foi o resumo em áudio, o “podcast” no NotebookLM. Na seção “Studio”, o usuário pode criar uma versão falada do resumo das fontes, no estilo podcast, com apresentadores e um texto mais fácil de se consumir. 

Agora, com o app, é possível fazer o download do resumo em áudio para ouvi-lo offline. 

Quais as diferenças da versão do PC para app

Desde o lançamento do app do NotebookLM em maio de 2025 até a publicação deste texto, alguns recursos existentes na versão para computador não estão no mobile. 

Os mapas mentais, por exemplo, ficaram de fora. Também não é possível fazer o upload de imagens para utilizar como fonte na conversa com o chatbot. 

Veja também:

VÍDEO: Chat GPT, Perplexity, Claude, Gemini: QUAL escolher?

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...