Carregamento sem fio não vai estragar a bateria do seu celular; entenda

Carregadores sem fio são cada vez mais populares, especialmente entre aparelhos topos de linha. Embora as recargas wireless sejam projetadas minuciosamente pelas marcas para não causar danos nas baterias, elas podem causar danos em algumas circunstâncias específicas.

Os estragos podem ocorrer principalmente se o carregador não for original e/ou não estiver certificado em algum padrão determinado internacionalmente, como o Qi/Qi2 ou o Power Delivery. Adaptadores vendidos de forma informal, e a preços muito baixos, costumam trazer os maiores perigos. 

Contudo, se o carregador for original da fabricante do celular, ou de marcas conhecidas (Anker, Baseus e outras), os riscos são mínimos. 


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Carregamento sem fio
Embora não seja a forma mais eficiente, carregamento sem fio não causa danos na bateria se forem usados acessórios confiáveis (Imagem: Danilo Berti / Canaltech)

Como o carregamento sem fio pode causar danos

Os problemas mais graves de se carregar sem fio com acessórios duvidosos estão associados à ineficiência de recarga, geralmente representada na forma de calor. O aquecimento é considerado um processo que causa estresse no componente, e por isso é importante evitá-lo ao máximo.  

O celular pode esquentar por conta de encaixes pouco precisos, que desalinham os componentes internos de recarga. Desta forma, pouca proporção da energia transferida realmente vai para a bateria, e grande parte se perde em forma de calor. 

Outra forma de entender o processo é imaginar o funcionamento de um fogão a gás. As chamas dele cumprem seu objetivo principal de esquentar uma panela (análogo a fazer o carregamento), mas sofrem com ineficiências na forma de calor que escapa pelos lados da panela (análogo ao calor que esquenta o celular e o carregador). 

O ideal é manter a bateria do smartphone longe dos extremos de 0% e 100% (Imagem: Reprodução/Power Your Gadget)

Essa perda pode ficar ainda mais grave quando são usadas capinhas ou outros obstáculos na parte traseira do dispositivo. Por isso, é recomendado encostar diretamente o painel posterior ao carregador.

Como otimizar a vida da bateria

As baterias passam por ciclos naturais de uso, e inevitavelmente perdem um pouco de sua capacidade total ao longo do tempo. A otimização da vida útil desses componentes é base de muita discussão entre especialistas e engenheiros, e algumas dicas podem fazer com que eles durem mais anos:

  • Evite extremos na carga da bateria: manter o aparelho mais distante do 0% ou 100% ajuda a forçar menos a bateria. Alguns aparelhos possuem modos que limitam o carregamento a 80%, o que auxilia na vida útil do componente; 
  • Prefira recargas mais lentas: recargas com fio a velocidades mais baixas oferecem as melhores condições possíveis para oferecer menos estresse para a bateria;
  • Não use o celular enquanto está carregando: isso causa esforço extra para a bateria, além de ser perigoso para a integridade física de quem está mexendo no aparelho;
  • Mantenha o celular em temperaturas frescas: evite carregar em ambientes muito abafados, ou com incidência direta de sol no aparelho.

No geral, as baterias de smartphones são projetadas para durar vários anos com capacidade próxima da máxima, e por isso os aparelhos que estão dentro dessa idade não precisam ter esse componente trocado, a não ser por conta de algum defeito distinto. 

Leia mais no Canaltech:

Saiba mais sobre carregamento sem fio e danos no celular:

 

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...

Socket Intel LGA-1954 para CPUs Nova Lake terá mesmo tamanho do LGA-1700

Alguns indícios apontam para uma mudança de socket com a nova geração de processadores Nova Lake da Intel. Mesmo com a quantidade de pinos maior, o tamanho do socket LGA-1954 em si deve permanecer o mesmo em relação ao LGA-1851 e LGA-1700, segundo documentos de envio do NBD.

Antes de partirmos para as dimensões, vale notar que esse documento de envio do NBD, uma prestadora de serviço de logística aérea e marítima, aponta para uma movimentação de parte da tecnologia em desenvolvimento entre as diferentes fábricas e laboratórios com a finalidade de avançar na produção.

Portanto, considerando essas informações que são críveis, o próximo socket da Intel terá 45 x 37,5 mm. Isso significa que, por mais que não seja possível encaixar um processador Raptor Lake ou um Arrow Lake nesse socket, será possível usar o mesmo CPU cooler dessas gerações, que foram feitos para essas dimensões.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Intel e sua tradição de mudança de sockets

É interessante pensar que a Intel está aumentando a quantidade de pinos em 254, mas preservando o mesmo tamanho entre LGA-1700 e LGA-1954. Existe ainda a altura do socket, que só saberemos quando as especificações completas forem reveladas.

Documento do NBD com as informações sobre o tamanho do socket Intel LGA-1954 (Imagem: NBD)

Essa mudança segue uma filosofia que a companhia vem seguindo há muitos anos. Pouquíssimos slots duraram mais que duas gerações, como o LGA-1151 que comportou da 6ª a 9º gerações, e LGA-1700 com a 12ª, 13ª e 14ª gerações. Os processadores Core Ultra 200S Arrow Lake, atual geração, têm seu próprio socket (LGA-1851).

É esperado que a CPU Nova Lake topo de linha chegue com uma configuração de mais de 50 núcleos, com 16 núcleos de performance, 32 núcleos eficientes e 4 núcleos de baixo consumo, totalizando 52 deles. Essa geração é esperada para chegar somente em 2026.

Veja mais do CTUP:

Leia a matéria no Canaltech.

Continue lendo...