10 jogos clássicos que merecem ser relançados com novos gráficos

Não é exagero dizer que estamos na era dos remakes e remasters. Esta geração tem sido marcada pelo retorno de clássicos como The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered, Resident Evil 4, Final Fantasy VII e muitos outros. Até mesmo jogos menos conhecidos, como Legacy of Kain, estão recebendo versões repaginadas.

Apesar da grande quantidade desse tipo de jogo, muitos clássicos permanecem esquecidos na gaveta, mas mereciam retornar aos consoles atuais. Pensando nisso, o Canaltech selecionou 10 games clássicos que merecem ser relançados com novos gráficos.

10 jogos clássicos que merecem ser relançados com novos gráficos


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A primeira coisa que queremos pontuar é que a definição de jogo clássico pode ser um pouco abrangente. Entendemos esses jogos como títulos que foram muito populares em sua época e acabaram sendo deixados de lado por suas respectivas produtoras.

1. The Legend of Zelda: The Minish Cap

Uma das vantagens de criar jogos 2D é que, muito provavelmente, eles terão uma vida útil maior e envelhecerão melhor do que os games em 3D. Esse é o caso de The Legend of Zelda: The Minish Cap, um dos títulos protagonizados por Link que chegaram ao Game Boy Advance.

O jogo da Nintendo continua muito bonito e, inclusive, foi adicionado recentemente ao Nintendo Switch Online. Porém, não poderíamos deixar de fora essa pérola, especialmente após o lindíssimo remake de Link’s Awakening, lançado para o Nintendo Switch em 2019.

Seria incrível ver os belos cenários e locais de Hyrule em The Minish Cap com o estilo “fofo” e estilizado de Link’s Awakening.

Link em The Legend of Zelda: The Minish Cap
The Legend of Zelda: The Minish Cap chegou recentemente ao Nintendo Switch Online (Imagem: Divulgação/Nintendo)

2. BLACK

Passando para um jogo com temática mais adulta, BLACK foi um grande sucesso entre os donos de PlayStation 2 e Xbox na época de seu lançamento. Até hoje, o título é lembrado por seus cenários destrutíveis, mesmo nos consoles da sexta geração.

Além de sua pegada cinematográfica, com cutscenes em live-action, BLACK apresentava gráficos impressionantes para a época.

Infelizmente, o FPS da Criterion Games — que posteriormente trabalhou em Star Wars: Battlefront, Need for Speed e Battlefield — e publicada pela Electronic Arts parece ter sido esquecida no baú. Seria fantástico vê-lo retornar com uma nova roupagem.

Gameplay de BLACK
Black cativou os fãs de FPS, mas acabou sendo deixado de lado em favor de Call of Duty (Imagem: Reprodução/Activision)

3. Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories

Embora o conceito de “jogo clássico” seja abrangente, ele se aplica perfeitamente a Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories, do PlayStation 1. O game fez parte da infância de muitos duelistas ao redor do mundo e trazia uma atmosfera um pouco mais sombria, seja pela direção de arte, seja pelo contexto da época, quando muitos pais e autoridades demonizavam o jogo de cartas.

A verdade é que Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories merecia retornar aos consoles atuais, não apenas como uma bomba de nostálgis. A franquia Yu-Gi-Oh! evoluiu bastante e hoje conta com um cenário competitivo complexo, inúmeras cartas e estratégias, além de ser fortemente voltada ao multiplayer.

Forbidden Memories era simples, com mecânicas um pouco diferentes das habituais na franquia (como a possibilidade de fundir diversos monstros livremente, sem necessidade de polimerização), e apresentava uma campanha single-player envolvente. Além de melhorias gráficas, um remake poderia trazer novas mecânicas criativas e ampliar o sistema de fusões.

Partida em Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories
Yu-Gi-Oh! era demonizado por pais e autoridades nos anos 2000 (Imagem: Divulgação/Konami)

4. Chrono Trigger

Queridinho de muitos jogadores veteranos, Chrono Trigger é um clássico atemporal que talvez não precise necessariamente de um remake — mas nem sempre queremos apenas o que é necessário!

O RPG é frequentemente apontado como o melhor do gênero, e há quem considere a obra — que contou com a participação de Akira Toriyama e outros mestres do JRPG da época — o melhor jogo de todos os tempos.

A Square Enix tem relançado diversos títulos clássicos com gráficos em HD-2D, oferecendo uma estética 2.5D com pixel art impressionante. Seria uma excelente oportunidade para trazer esse clássico a um novo público, incluindo opções de acessibilidade, como localização em português do Brasil.

Screenshot de Chrono Trigger
Chrono Trigger é considerado por muitos como o melhor RPG de todos os tempos (Imagem: Divulgação/Square Enix)

5. Dino Crisis

O survival horror foi um dos gêneros mais populares no PlayStation 1. Clássicos como Parasite Eve e Resident Evil fizeram sucesso na época e até hoje são lembrados por muitos jogadores. Mas talvez o mais esquecido entre eles seja Dino Crisis, o filho renegado da Capcom.

De vez em quando, Dino Crisis aparece em pesquisas da própria Capcom, embora a empresa raramente fale diretamente sobre o jogo. 

Claro, houve o tempo em que o assunto ‘dinossauros’ esteve mais em alta, mas exatamente por isso que talvez fosse uma boa ideia trazer Dino Crisis do baú. Mas convenhamos: Resident Evil 2 abriu as portas para remakes de jogos que tinham câmeras fixas — uma fórmula que combinaria perfeitamente com o horror protagonizado por dinossauros.

Trabalhar nos puzzles, aprimorar os gráficos e substituir a câmera fixa certamente dariam um novo fôlego à franquia — e por que não ressuscitá-la do cemitério da Capcom?

Gameplay de Dino Crisis no PC
Dino Crisis vendeu muito bem no PlayStation 1 (Imagem: Divulgação/Capcom)

6. Psychonauts

Embora não receba a atenção que ele merece, Psychonauts é outro que pode renascer com gráficos atualizados, como vimos na sequência lançada em 2021. O jogo é repleto de um humor excelente e ideias criativas, mesmo para um título de plataforma 3D.

Infelizmente, Psychonauts não envelheceu tão bem graficamente, embora ainda apresente uma jogabilidade bastante refinada. A Double Fine, liderada pelo lendário Tim Schafer, já lançou diversos remasters de seus clássicos point and click, como Full Throttle e Grim Fandango, então por que não Psychonauts?.

Um relançamento com o visual de Psychonauts 2 colocaria o primeiro jogo novamente no radar dos fãs e novos jogadores.

Raz em um barco no primeiro Psychonauts
Psychonauts ganhou uma sequência 16 anos depois (Imagem: Divulgação/DoubleFine)

7. Dante’s Inferno

Baseado no poema narrativo A Divina Comédia, de Dante Alighieri, Dante’s Inferno é um dos hack ‘n slash clássicos mais lembrados pelos jogadores até hoje. O jogo da extinta Visceral Games (Dead Space, James Bond 007) não envelheceu tão mal — afinal, estamos falando de um título do Xbox 360.

Contudo, o ressurgimento de Ninja Gaiden 2 por meio de um remaster reacendeu a chama entre os fãs do gênero.

Dante’s Inferno conta com cenários assustadores que ficariam ainda mais macabros com gráficos de nova geração e efeitos aprimorados de iluminação e partículas.

Combate em Dante's Inferno
Dante’s Inferno está disponível em plataformas atuais como PC e Xbox (Imagem: Divulgação/EA)

8. Fallout: New Vegas

Fallout: New Vegas é um dos jogos mais amados da franquia da Bethesda, mesmo sendo um spin-off desenvolvido pela Obsidian. Curiosamente, ambas as empresas agora pertencem à Microsoft, o que pode facilitar uma remasterização, remake ou até mesmo uma sequência.

O diretor do RPG, Josh Sawyer, já comentou algumas vezes que adoraria trabalhar novamente em um título da saga.

Apesar de ter sido lançado na mesma época que Dante’s Inferno, Fallout: New Vegas não envelheceu tão bem, principalmente por contar com um mundo aberto.

As texturas envelheceram bem mal, com aspecto borrado e desfoque presente em quase todo o jogo. Uma nova versão também poderia melhorar o design facial dos NPCs, além de incluir a sempre bem-vinda tradução para o português do Brasil.

Gameplay de Fallout New Vegas
O diretor de Fallout: New Vegas Josh Sawyer comentou algumas vezes que gostaria de trabalhar na franquia novamente (Imagem: Divulgação/Bethesda)

9. Bully

A Rockstar tem uma verdadeira mina de ouro quando falamos em clássicos que poderiam ganhar uma repaginada. GTA: San Andreas, Red Dead Redemption e Red Dead Revolver são alguns dos jogos que gostaríamos de ver de cara nova.

Contudo, nenhum deles chega perto de Bully, que se popularizou no PlayStation 2 e ainda mantém uma base de fãs considerável. Muitos jogadores pedem por qualquer novidade da franquia há anos, mas a Rockstar não parece ter planos para o jogo.

Se Bully voltasse, seu maior desafio seria adaptar suas questões polêmicas de uma forma que fizesse sentido na realidade atual. Dá para imaginar o caos que seria na internet se um remake do jogo ganhasse vida.

Captura de tea de Bully: Scholarship Edition na Steam
Bully é um dos jogos da Rockstar mais amados de todos os tempos (Imagem: Divulgação/Take-Two Interactive)

10. The Elder Scrolls V: Skyrim

Apesar de contar com forte apoio da comunidade mesmo 14 anos após seu lançamento, um remake de Skyrim ainda é o sonho de consumo de muitos jogadores. Com The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered vindo à tona, nos perguntamos se veremos algo de Morrowind ou do quinto jogo da série em breve.

The Elder Scrolls V: Skyrim é considerado, até hoje, um dos RPGs ocidentais mais influentes de todos os tempos. Basta jogar qualquer título do gênero lançado após Skyrim para comprovar que essa fama não é exagero.

Apesar de ter recebido várias versões ao longo dos anos, o game ainda poderia ganhar um upgrade visual mais consistente. Muitos modders já deram conta do recado, mas nada supera o lançamento de uma versão oficial refeita pela própria Bethesda.

Dragonborn enfrentando dragão em Skyrim
Skyrim é um dos RPGs ocidentais mais aclamados de todos os tempos (Imagem: Divulgação/Bethesda)

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Quantos brasileiros já foram ao espaço? Saiba se já temos mais alguém na fila

Você já se perguntou quantos brasileiros foram ao espaço? Se sim, saiba que o astronauta e atual senador Marcos Pontes e o engenheiro Victor Hespanha foram os únicos, até agora, que ultrapassaram a Linha de Kárman, uma fronteira imaginária a 100 km de altitude considerada o início do espaço. 

Marcos Pontes, natural de Bauru (SP), fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a ir ao espaço. Sua viagem espacial ocorreu em 2006 na Missão Centenário, que celebrou os 100 anos do voo de Alberto Santos Dumont, o pai da aviação, com o 14-Bis em Paris.

Acompanhado pelo cosmonauta Pavel Vinogradov e pelo astronauta norte-americano Jeffrey Williams, o astronauta brasileiro viajou em 29 de março daquele ano do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, em uma espaçonave Soyuz-TMA 8. O destino era a Estação Espacial Internacional.


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Eles chegaram ao laboratório orbital em 1º de abril.

Pontes foi o primeiro a seguir para a estação levando a bandeira do Brasil em mãos e passou oito dias por lá. Durante a estadia na microgravidade, ele realizou experimentos científicos de instituições brasileiras, gravou vídeos e tirou mais de 2 mil fotos. Pontes retornou em 8 de abril junto do cosmonauta Valery Tokarev e William McArthur, astronauta da NASA

Marcos Pontes, o primeiro brasileiro a ir ao espaço (Domínio Público)

Quase 20 anos depois, o engenheiro Victor Correa Hespanha, de Minas Gerais, se tornou o segundo brasileiro a ir ao espaço e o primeiro turista espacial do país. Ele viajou em um dos voos espaciais turísticos da Blue Origin, companhia aeroespacial do bilionário Jeff Bezos, após ganhar um sorteio da Crypto Space Agency. 

Diferentemente de Pontes, Hespanha e os demais tripulantes viajaram com o New Shepard, sistema da Blue Origin composto por propulsor e cápsula tripulada. O propulsor leva a cápsula até determinada altitude e desativa seus motores na sequência, enquanto a cápsula continua até chegar ao ponto mais alto da sua trajetória, acima da Linha de Kárman

É nesta etapa que os tripulantes podem soltar seus cintos de segurança para curtir a sensação de ausência de peso enquanto observam a curvatura da Terra em meio à escuridão do espaço.

A gente saiu da linha da atmosfera e via o preto do espaço, como se fosse noite mesmo, e embaixo, a camadinha da atmosfera, fina como a casca de um ovo”, recordou ele em entrevista ao Canaltech. 

Veja esta etapa do voo no vídeo abaixo:

Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), não há planos para uma próxima missão espacial tripulada com um brasileiro. É mais provável que o próximo brasileiro vá ao espaço em um voo espacial turístico da Blue Origin ou de alguma outra empresa que vem se aventurando neste setor crescente. 

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Vídeo: Os telescópios mais incríveis do espaço

 

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7 filmes japoneses para assistir na Netflix

Não é segredo para ninguém que o cinema oriental vem ganhando força no Ocidente. Embora o Japão, especialmente, sempre tenha revelado grandes estrelas ao mundo, desde as produções samurai de Akira Kurosawa até as animações inconfundíveis de Hayao Miyazaki, longas vindos do outro lado do mundo ganharam atualmente uma popularidade nunca antes vista.

Trabalhando estilos e temas de maneira muito particular, e provando ser uma caixinha de surpresas, o cinema japonês passeia por histórias que vão do belo e triste, como a vista em Drive My Car, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, até o arrepiante Godzilla Minus One, longa-metragem capaz de revitalizar a icônica franquia homônima.

Filme japoneses na Netflix

Para conhecer algumas dessas e de outras histórias vindas da terra do sol nascente, o Canaltech montou uma lista de 7 filmes japoneses para assistir na Netflix –atualmente uma das plataformas que mais contam com produções do país.


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Confira os títulos e não deixe de dar play!

  1. Drive my Car (2021)
  2. Godzilla Minus One (2023)
  3. Explosão no Trem-Bala (2025)
  4. Até que As Cores Acabem (2024)
  5. A Viagem de Chihiro (2001)
  6. 100 Coisas para Fazer Antes de Virar Zumbi (2023)
  7. A Saudade que Fica (2024)

1. Drive my Car

 

Baseado em um conto de mesmo nome de Haruki Murakami, Drive My Car é um filme que chegou causando frisson nos cinemas em 2021. Vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes, o título de Ryusuke Hamaguchi (Roda do Destino) é um drama intenso, que fala sobre temas como luto e busca por conexão.

Ambientado em Tóquio, o longa conta a história de Yusuke Kafuku, um ator e diretor de sucesso, cuja esposa morreu repentinamente, deixando além de luto, muitas dúvidas em sua vida. Dois anos depois da tragédia, mergulhado em uma nova peça de teatro, Rafuku passa a ser conduzido até o trabalho pela jovem motorista Misaki Watari, uma garota com quem desenvolve uma inesperada relação.

2. Godzilla Minus One

 

Filme japonês do gênero kaiju, Godzilla Minus One é um título épico de ação e ficção científica, que faz parte da franquia Godzilla. Dirigido por Takashi Yamazaki (Zero Eterno), que ganhou o Oscar de Melhores Efeitos Visuais pelo filme, o longa se passa no Japão de 1945, contando uma história que pode ser vista independente do resto da saga.

Já com uma sequência em andamento, Godzilla Minus One se passa em um Japão devastado pelo pós-guerra, que se vê ainda mais destruído quando uma terrível criatura surge do mar para assolar o país. É nesse cenário que seguimos Kōichi Shikishima, um piloto kamikaze, único de seu grupo a sobreviver ao ataque da criatura, que parte em uma jornada para vingar a morte dos companheiros.

3. Explosão no Trem-Bala

 

Produção original da Netflix, Explosão no Trem-Bala é um filme de ação e suspense lançado em 2025. Dirigido por Shinji Higuchi (Ataque dos Titãs), o título é uma versão moderna do longa-metragem The Bullet Train, de 1975, um clássico do estilo “alta velocidade” no Japão.

Estrelado por Tsuyoshi Kusanagi (Midnight Swan), o filme se passa no Hayabusa 60, um trem-bala com destino a Tóquio, alvo de um homem-bomba. Ao entrar em contato com a empresa ferroviária, o homem-bomba alega que só não explodirá o artefato caso a velocidade do trem se mantenha superior a 100 km/h, o que leva seu maquinista a uma corrida desesperada, mas que mantém a bomba em segredo dos passageiros.

4. Até que As Cores Acabem

 

Drama romântico escrito e dirigido por Takahiro Miki (Seus Olhos Dizem), Até que As Cores Acabem é um filme de 2024 estrelado por Natsuki Deguchi (Passeio na Primavera Azul) e Ren Nagase (A Torre de Tóquio). Original Netflix, o título é uma adaptação do romance escrito por Morita Aoi, que tornou-se best-seller no Japão.

Trama sentimental, que mexe com as emoções do público, o longa conta a história de Akito, um jovem diagnosticado com uma doença terminal que só tem mais um ano de vida. Desesperado com sua condição, Akito acaba encontrando um propósito em sua relação com Haruna, uma garota que, assim como ele, também tem uma doença terminal, mas encara seus últimos dias de maneira muito diferente a do garoto.

5. A Viagem de Chihiro

 

Uma das animações mais aclamadas do Studio Ghibli, A Viagem de Chihiro é um longa-metragem de fantasia que quebrou barreiras, sendo um dos primeiros títulos do gênero a ganhar popularidade no Ocidente. Escrito e dirigido por Hayao Miyazaki (Meu Amigo Totoro), o longa de 2001 ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim e levou para casa o Oscar de Melhor Filme de Animação.

Feito em animação tradicional 2D, A Viagem de Chihiro gira em torno da personagem-título, uma garotinha de 10 anos que está de mudança para uma nova cidade, quando se perde no caminho com a família. Presos em uma cidade sem nenhum habitante, seus pais acabam sendo transformados em porcos, enquanto Chihiro se vê adentrando um universo povoado de fantasmas e seres fantásticos.

6. 100 Coisas para Fazer Antes de Virar Zumbi

 

Comédia de ação e mortos-vivos, 100 Coisas para Fazer Antes de Virar Zumbi é uma adaptação live-action da série de mangá de mesmo nome produzida por Haro Aso e Koutaro Takata. Muito bem-humorado, o longa é estrelado por Eiji Akaso (Um Trem para o Apocalipse) e explora o gênero da comédia de absurdos para contar sua inusitada história.

Dirigido por Yusuke Ishida, o longa gira em torno de Akira Tendo, um jovem de 24 anos que é explorado na empresa onde trabalha e se sente mais morto do que vivo toda vez que precisa ir ao escritório. Quando um apocalipse zumbi estoura no Japão e Akire decide ficar em casa, ele descobre a felicidade, passando a realizar uma lista de desejos que deseja cumprir antes de virar zumbi.

7. A Saudade que Fica

 

Produção tocante, escrita e dirigida por Michihito Fujii (18 Anos Depois), A Saudade Que Fica é um drama japonês lançado em 2024. Título que fala sobre perdão, luto e aprendizados, o filme é estrelado por Masami Nagasawa (Embusteiros) e mostra uma história focada no amor incondicional e transcendental.

Original Netflix, o título segue os passos de Minako, uma mãe que após uma calamidade devastadora procura pelo filho desaparecido. Isso, ao menos, até perceber que é ela quem está morta e presa em um lugar em que as almas permanecem até realizarem seus últimos desejos. No local, Minako é acolhida por um grupo muito peculiar, que a ajuda a buscar o amor e perdão enquanto aprende a dizer adeus.

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O céu é mais azul no outono? Entenda as razões físicas por trás do fenômeno

O outono é uma estação marcada pela transição das temperaturas mais altas do verão para as mais baixas do inverno. Também é possível notar uma mudança no céu, que tende a ficar mais azul ao longo desse período. Mas você já se perguntou por que esse fenômeno ocorre justamente nessa época do ano?

Características como ar mais seco, menor umidade e menos nuvens são alguns dos fatores que contribuem para que o céu fique com uma coloração mais azulada no período entre março e junho. Porém, independentemente da estação, o tom mais intenso do céu ocorre devido a um efeito óptico específico.

Dispersão de Rayleigh

Céu azul com montanha
Dispersão de Rayleigh explica nossa percepção do céu azul (Unsplash/Edgardo Ibarra)

O tom azul do céu é resultado de um fenômeno conhecido como Dispersão de Rayleigh.


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Trata-se de um efeito óptico em que a luz do Sol, ao entrar na atmosfera da Terra, interaja com moléculas de gases — em especial o nitrogênio — provocando o espalhamento de diferentes comprimentos de onda. As cores violeta e azul são mais fortemente dispersadas, mas o azul se destaca por estar mais presente na luz solar.

“Cada cor é defletida (ou espalhada) com intensidade diferente por essas moléculas, sendo as cores violeta e azul muito mais espalhadas que as demais. Mas, há menos violeta que azul na luz solar. Como consequência, o azul se sobressai como cor predominante no céu devido a esse fenômeno de espalhamento pelas moléculas de nitrogênio”, explica o físico Alexandre Lima, professor do Instituto de Física da USP (IFUSP).

O que muda no outono?

As condições meteorológicas do outono no Hemisfério Sul, especialmente no Brasil, variam bastante ao longo do território. No entanto, o céu mais azul é uma característica mais comum nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Isso ocorre porque, nestes locais, há menos umidade atmosférica e menor incidência de nuvens se comparado com o verão, por exemplo. De dezembro a março, são comuns as nuvens cirrus, transportadas pela umidade. Apesar de finas, elas podem atenuar a luz solar e dificultar a visualização de um céu mais limpo. 

“Essas nuvens cirrus são muito finas, mas contribuem para atenuar a luz solar, causando um efeito geral de azul mais esbranquiçado ou esmaecido. As condições mais secas do outono, portanto, ajudam a termos essa percepção de um azul mais intenso nessas regiões”, destaca o especialista em física atmosférica.

Céu azul com árvores
Redução da umidade do ar e das nuvens contribui para um céu mais azul no outono (Unsplash/Adam Bouse)

Ângulo do Sol

Enquanto nos locais mais próximos à linha do Equador o Sol atinge regiões mais elevadas no céu, nas regiões Sul e Sudeste, o Sol percorre um caminho mais baixo no céu ao meio-dia, o que também contribui para a percepção de um azul mais intenso.

Apesar do céu mais limpo em alguns locais, o físico da USP alerta que a atmosfera mais seca no outono pode favorecer a ocorrência de fenômenos ambientais prejudiciais.

“As condições mais secas da atmosfera significam também maior propensão à ocorrência de focos de incêndios. Em grandes centros urbanos, fontes de poluição também se tornam significativas quando há redução de chuvas”, pontua Alexandre.

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VÍDEO | TELHA SOLAR

 

 

 

 

 
 

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4 maneiras pouco convencionais de controlar seu “vício em celular”

O uso excessivo de smartphones é um dos grandes problemas da sociedade atual, e reduzir as horas na frente da tela pode ser uma tarefa bastante desafiadora. Contudo, algumas soluções menos convencionais podem ajudar a diminuir o vício em celular, e aumentar a qualidade de vida a curto e longo prazo.

Veja abaixo algumas formas não convencionais para lidar com o vício em celular:

  1. Deixar o celular em preto e branco;
  2. Determine áreas “livres de smartphone” em casa;
  3. Mudar a língua da interface;
  4. Compre um feature phone.

1. Deixe o celular em preto e branco

Deixar a tela do celular apenas em tons de cinza pode parecer uma ideia ruim, mas é exatamente o contrário.


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Um estudo publicado na revista Science Direct mostrou que a prática pode melhorar a relação das pessoas com seus smartphones, tornando os conteúdos mostrados no display menos atrativos.

Afinal, os conteúdos mais coloridos podem ser atrativos para os olhos, e chamam a atenção para incentivar o uso ininterrupto. As próprias empresas desenvolvedoras de aplicativos, em geral, tendem a fazer com que seus serviços tenham ícones cada vez mais chamativos.

Celulares com Android ou iOS (iPhone) podem ser configurados para que a tela fique em preto e branco. Em geral, a opção está disponível dentro dos ajustes de acessibilidade.

Deixando celular em preto e branco
Deixar o celular em preto e branco pode reduzir a atratividade dos elementos vistos (Imagem: Captura de tela/Vinicius Moschen)

2. Determine áreas “livres de smartphone” em casa

Embora seja uma medida um pouco mais drástica, determinar áreas livres do smartphone em casa pode ser uma boa ideia para aproveitar melhor os espaços, sem distrações.

Se possível, vale a pena escolher o jardim ou uma varanda como um local em que o celular não entrará — a ideia é ter momentos de bem-estar desconectado em lugares considerados agradáveis.

Se a tática funcionar, é possível ir aumentando essa área ao longo do tempo, e chegar a ambientes mais comumente usados. Se a restrição for feita no quarto, há ainda o benefício de limitar o uso antes de dormir e logo após acordar, por exemplo.

Contudo, se a prática for muito difícil a princípio, outra possibilidade é deixar o celular carregando em locais de acesso mais difícil, como em mesas ou bancadas distantes.

Isso fará com que o uso do smartphone demande um esforço maior, e a quantidade de acionamentos dele tende a cair.

3. Mude a língua da interface

A ideia aqui é fazer com que o smartphone fique mais “difícil” de usar, e exija mais esforço mental. Nesse sentido, vale a pena trocar a língua do sistema para alguma que não seja nativa, como o inglês ou o espanhol, por exemplo.

Em geral, isso fará com que a navegação pelos menus se torne mais desafiadora. Os aplicativos também alterarão seus idiomas, caso estejam configurados para seguir a língua do sistema — o que é o padrão.

Mudando língua do celular
Mudar a língua do celular pode ter benefícios múltiplos (Imagem: Captura de tela/Vinicius Moschen)

Além de desestimular o uso excessivo do celular, a mudança do idioma ainda tem o efeito colateral positivo de treinar o cérebro para entender uma língua nova, desde que já exista um mínimo conhecimento básico para isso. Trata-se de uma configuração simples nos ajustes do smartphone, e que vale a pena tentar.

4. Compre um feature phone

Mesmo que não sejam mais tão populares como no passado, os “feature phones” (ou seja, aqueles que costumam ter teclado numérico e funções mais simples) ainda são vendidos por diversas marcas.

Pessoas que não precisam estar conectadas 24 horas por dia podem usar um celular desse tipo como dispositivo adicional, e carregá-lo durante a rotina.

Afinal, eles ainda entregam funções básicas e úteis para o dia a dia, como calculadora, mensagens e até alguns jogos mais simples.

A maior vantagem dos feature phones em relação a outros tipos de celulares está na ausência de notificações, o que ajuda muito na concentração. Em geral, os modelos básicos podem ser comprados por preços bastante baixos em diversas plataformas varejistas.

Além das maneiras não convencionais, também é possível recomendar algumas ações mais comuns para reduzir o uso de smartphone:

  • Usar um tema/launcher minimalista: são vários os temas minimalistas disponíveis nas lojas para Android e iOS. É o caso do “minimalist phone: Launcher”, que traz apenas as informações mais importantes para a tela inicial do dispositivo;
  • Use ferramentas que limitam o tempo de uso para cada aplicativo: os celulares mais recentes já possuem configurações nativas que alertam em relação ao tempo excessivo de exposição à tela. Basta acessar os ajustes do Bem-estar digital, do Android, ou o Tempo de Uso, no iPhone;
  • Desinstale os apps mais problemáticos: aplicativos como o Instagram, X, WhatsApp e outros podem ser verdadeiros matadores de produtividade. Vale a pena desinstalá-los, já que o próprio ato da reinstalação tende a ser uma ação que desestimula a retomada de consumo dessas plataformas.

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Saiba como a portabilidade com confirmação via SMS pode reduzir a quantidade de golpes:

 

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Tanatose | 5 animais curiosos que podem se fingir de mortos diante de ameaças

Uma das estratégias de sobrevivência mais intrigantes da natureza é a tanatose, ou seja: quando os animais se fingem de mortos diante de uma ameaça. É uma forma de enganar predadores que preferem presas vivas ou que perdem o interesse diante de um corpo aparentemente sem vida.

Diversas espécies adotam essa tática com maestria — e muitas delas podem te surpreender.

1. Saruê

Saruê é um dos animais que fingem de mortos (Imagem: fr0ggy5/Unsplash)

O saruê (Opossum) é um marsupial que habita principalmente as Américas do Norte e Central. Apesar de parecer inofensivo, quando se sente ameaçado, ele entra em um estado de rigidez corporal, baba e até exala um cheiro forte semelhante ao de um cadáver.


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Esse comportamento não é apenas uma atuação. O saruê realmente entra em uma espécie de transe involuntário, que pode durar de minutos a horas. Essa estratégia confunde predadores como cães e raposas, que perdem o interesse ao pensarem que a presa está morta e em decomposição.

2. Cobra-de-vidro

Cobra-de-vidro também finge a morte (Imagem: Everglades NPS/Wikimedia Commons)

A cobra-de-vidro, ou Ophisaurus, é na verdade um lagarto sem patas que se assemelha a uma serpente. Quando ameaçada por predadores, fica completamente imóvel e até com a boca entreaberta. Essa encenação é eficaz contra predadores que caçam com base no movimento. Em alguns casos, pode até desprender parte da cauda para distrair o atacante, como outro truque de defesa.

3. João-bobo

(Imagem: Carmem Sílvia de Paula Cabral/Wikimedia Commons)

O joão-bobo (Nystalus chacuru), encontrado nas florestas tropicais da América Central e do Sul, é uma ave de aparência peculiar, com plumagem escura e um bico grande. Quando percebe uma ameaça próxima, o joão-bobo pode se fingir de morto, deixando o corpo cair e ficando imóvel no chão da floresta. Esse comportamento é uma maneira de confundir predadores terrestres, especialmente aqueles que não se alimentam de carniça

4. Lagarto-de-cauda-azul

Lagarto-de-cauda-azul (Imagem: Bart Everson/Wikimedia Commons)

O lagarto-de-cauda-azul (Plestiodon spp.) vive em ambientes terrestres como florestas e áreas rochosas e é conhecido pela coloração vibrante da cauda, usada para distrair predadores. Quando em perigo, além de soltar a cauda como forma de distração, pode adotar a tanatose, permanecendo imóvel por tempo suficiente para que o predador perca o interesse. 

5. Besouro-vermelho-da-farinha

Besouro-vermelho-da-farinha (Imagem: Eric Day/Wikimedia Commons)

Já o Tribolium castaneum é um pequeno besouro muito comum em ambientes domésticos e depósitos de grãos. Também conhecido como besouro-vermelho-da-farinha, ele mede cerca de 3 a 4 mm e se alimenta de farinhas, cereais e produtos armazenados. Consegue entra em estado de tanatose quando ameaçado, ficando completamente imóvel por vários segundos ou minutos.

É uma estratégia contra predadores como aranhas ou outros insetos.

Vale lembrar que a arte de fingir de mortos pode parecer simples, mas exige precisão e timing para ser eficaz. É uma forma de garantir a vida. Até a imobilidade pode ser uma arma poderosa.

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Quanto custaria um Nintendinho hoje, com a inflação?

Houve um salto no preço dos videogames, com consoles como o Nintendo Switch 2, PS5 e Xbox Series recebendo um grande aumento devido ao cenário geopolítico atual. Porém, muitos não vivenciaram a tão aclamada “Era de Ouro” dos anos 1990, quando a indústria caminhava a passos lentos e com custos exorbitantes.

Se você acredita que os US$ 449 e US$ 499 (no Brasil, de R$ 3.500 a R$ 4.500) atualmente são valores altos demais, no passado esta questão era ainda mais inacessível. Ainda assim, vale a curiosidade de saber quanto um Nintendinho custaria hoje e se isso realmente seria “uma fortuna” nos dias atuais.

Para mostrar que, apesar de ainda estarem caros, as formas de comprar um videogame passaram por grandes avanços, o Canaltech mostra para você quanto custaria um Nintendinho hoje, com a inflação em pleno ano de 2025. Será que o videogame 8-bit seria caro demais para o seu bolso nos dias atuais?


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Lançamento do Nintendinho

Lançado em 1983, o Nintendinho representou um dos maiores passos de toda a história da Nintendo. Com jogos como Super Mario Bros., The Legend of Zelda, Excitebike, Kid Icarus e diversos outros, eles pavimentaram o seu caminho dentro da indústria gaming com sucessos e acertos que se tornaram referência — para outros desenvolvedores e para os fãs.

Imagem de Super Mario Bros
Foi no Nintendinho que franquias como Super Mario Bros. brilharam para o mundo (Imagem: Divulgação/Nintendo)

O console foi vendido nos Estados Unidos por a partir de US$ 179 em 1985, dando o pontapé inicial da companhia para o público ocidental. O NES, como também era conhecido, logo se tornou uma febre e abriu caminho para um sucesso ainda maior para o seu sucessor, o Super Nintendo, que chegou ao mercado em 1990.

Como pouquíssimos consoles da Nintendo chegaram oficialmente ao Brasil de forma simultânea (sendo lançados em terras tupiniquins através do mercado paralelo por muito tempo, às vezes por toda uma geração), o Nintendinho não teve um preço nacional predeterminado em seus primeiros anos no Brasil.

Para calcular o valor do Nintendinho, caso chegasse nas lojas hoje, com a inflação, nós tomamos o seguinte caminho: pegamos o preço do videogame em dólar, de 1985, e convertemos para os cruzeiros — moeda usada no Brasil até a chegada do Plano Real em 1994 — e depois transferimos este número para os reais. A partir daí, nós aplicamos os cálculos da inflação para chegar ao custo que ele teria se fosse lançado em 2025.

Imagem de notas de reais
O Plano Real foi implementado em 1994 em todo o Brasil (Imagem: Pixabay/Joel Santana)

Como pode notar, ele tinha o valor de US$ 179 em 18 de outubro de 1985. Aqui no Brasil, isso representaria o valor de CR$ 1.467.800 com o dólar em CR$ 8.200 nesta mesma data — de acordo com os dados apresentados pelo Banco Central (BACEN). 

Agora vamos relembrar alguns fatores antes de progredirmos nos cálculos: são quase CR$ 1.5 milhão para consumidores que recebiam um salário mínimo de CR$ 333.120 em outubro de 1985. Era um pouco mais de 4 vezes o valor que os brasileiros recebiam, em média, de salário. Isso significa que você teria de trabalhar por 4 meses, sem gastos como contas e alimentação, e um pouco mais para comprar um Nintendinho

É um valor que pesava no bolso, independentemente da classe social que a pessoa pertencia. Quando mudamos para o real em julho de 1994, temos uma noção um pouco diferente: os CR$ 333.120 seriam convertidos para R$ 121,13. Em um país cujo salário mínimo era de R$ 64,79 — ou seja, desta vez uma diferença um pouco menor, de pouco menos do que 2 vezes o salário do trabalhador. 

Condições melhores, mas é importante mencionarmos que isso não inclui algumas particularidades econômicas como os impostos e taxas do nosso país. Ou seja, a estimativa por cima dos valores de dólar não conta com estes custos maiores ou com a margem de lucro praticada pela companhia no Brasil (o que tornaria o seu preço aqui bem maior). 

Deve ser levado em consideração que a partir do valor de R$ 121,13 que podemos ter uma ideia de quanto o Nintendinho seria vendido em nosso país se fosse lançado em 2025. Com este valor, podemos calcular o quanto a inflação impactou este valor ao longo das décadas e o que representaria ao público nos dias de hoje.

Impactos da inflação

De 1994 a 2025, se passaram 31 anos e muitos desafios políticos e econômicos. Tivemos problemas e soluções de todos os tipos, o que mudou por completo todo o cenário monetário — tanto do Brasil, na relação do país com os demais países do planeta e de todo o cenário internacional.

Imagem do Nintendinho
O Nintendinho não chegou ao Brasil de forma oficial (Imagem: Montagem/Canaltech)

Utilizando a calculadora do Banco Central, os R$ 121,13 que víamos do Nintendinho em julho de 1994 (com a aplicação do Plano Real) se tornariam R$ 1.592,40 em abril de 2025 com cálculo do BACEN. Este número é alcançado com um índice de correção de 13,14621080 e valor percentual correspondente de 1.214,621080 %.

O valor representa um pouco mais do que temos no salário mínimo no ano de 2025, que é de R$ 1.518 — algo bem mais acessível do que víamos no seu início de vida útil, chegando a pouco mais de 4 vezes o salário que os brasileiros recebiam em 1985. Ou seja, o tempo foi generoso com o Nintendinho e deixaria ele com um valor menos salgado.

Porém, isso não significa que ele é baratíssimo e seria uma pechincha nos dias atuais. O console 8-bit estaria mais caro do que vemos o próprio Nintendo Switch Lite, que pode ser encontrado em promoções por cerca de R$ 1.000 e tem como preço sugerido cerca de R$ 1.500 (com variações dependendo do local que se busca). 

Imagem do Nintendo Switch
Hoje temos opções mais adequadas ao bolso com o Nintendo Switch (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Além disso, esse valor não preenche os impostos e a margem de lucro que a companhia aplica no território brasileiro. Isso significa que os R$ 1.592,40 seriam ainda mais altos — dependendo do que seria acrescido e como ele seria catalogado dentro das taxas que temos em nosso país. 

Outro ponto de vista

É importante notar uma “derrapagem” da Nintendo, já que nos últimos anos eles lançaram o NES Classic Edition — uma versão retrô do Nintendinho, com uma seleção de 30 jogos. Ainda que o produto não tenha vindo ao Brasil de forma oficial, ele era vendido no mercado paralelo entre R$ 600 e R$ 1.500 — um valor ainda menor e que nem exigia ficar caçando os clássicos cartuchos (e pagando preços abusivos praticados por “colecionadores”). 

Além disso, temos atualmente também a assinatura do Nintendo Switch Online. O seu plano mais básico, que custa R$ 120 anuais, já dá acesso a uma lista seleta de quase 80 jogos da plataforma. Ou seja, comprando um Switch Lite por menos de R$ 1.000 e pagando a oferta mais simples do serviço, o usuário já teria acesso a mais aventuras do que comprando um Nintendinho hoje em dia. 

Isso sem falar de práticas paralelas, como o desbloqueio de dispositivos para rodar ROMs ou o download de emuladores — que reduzem ainda mais os custos para o consumidor comum. Não que o preço seja muito elevado, mas o seu custo-benefício ainda assim não seria compatível com o mercado atual e o que nos é entregue hoje em dia.

Leia mais no Canaltech:

Video: nossa equipe esteve na Nintendo Switch 2 Experience e conta como será a experiência com o novo console e as novidades que ele trará ao mercado

 

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Marvel Comics revive antiga namorada do Homem-Aranha em nova HQ

Há algumas histórias que a Marvel Comics não costuma (ou não devia ter o costume) de mexer sobre o Homem-Aranha. Enquanto uma delas é relacionada à morte do Tio Ben, a outra está diretamente ligada ao romance entre Peter Parker e Gwen Stacy.

Claro, nos últimos anos tivemos a presença de Gwenpool e da Aranha-Fantasma — carinhosamente chamada de Spider-Gwen — variantes de realidades alternativas que interagem com outros personagens deste universo e mexem com os sentimentos dos nossos colegas aracnídeos. No entanto, não são a versão o Universo-616, que esteve na “grande tragédia”.

Todos sabem que a Marvel Comics matou Gwen Stacy ainda em junho de 1973, durante um conflito entre o Homem-Aranha e o Duende Verde. A trama foi adaptada de diversas formas ao longo dos anos, até nas telas do cinema em O Espetacular Homem-Aranha 2 (2014): que mostra a jovem sendo jogada de um lugar alto e Peter falhando em salvá-la. 


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Mudanças na trama de Gwen Stacy

A editora até que tentou mudar este fator em determinadas HQs, com a personagem retornando ou sofrendo retcons — que podem se dizer, no mínimo, polêmicas. Tentaram até inventar um romance dela com Norman Osborn, no qual acabou grávida de gêmeos e virou uma grande bagunça entre os fãs das histórias do Amigão da Vizinhança. 

Imagem de Spider-Man
A Marvel Comics tentou até trazer filhos gêmeos de Gwen Stacy e Norman Osborn (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

Além desta grande “pataquada”, também vimos uma tentativa falha de trazer a Gwen Stacy original dentro da saga A.X.E.: Judgment (2022). Nela, a Marvel Comics tentou ressuscitar a personagem de forma breve e também não agradou ao público. Isso sem contar as versões clonadas e as já citadas variantes do Multiverso.

O retorno na Marvel Comics

Em Gwenpool #1 (2025), vemos a própria personagem ao lado do Homem-Aranha e de Kate Bishop para enfrentar um ataque de Deathloks em uma base da Arma-X. Eles seguem vencendo o embate, até o sentido aranha de Peter Parker acionar e surgir a figura X-31 dentro do campo de batalha.

Enviada pelo Grande Arquiteto, a vilã chega no local e logo se revela ser a verdadeira Gwen Stacy — agora trabalhando como uma assassina sem emoções (ou quase isso) no lado errado das HQs da Marvel Comics. E não, caros leitores, não se trata de um What If…? ou de algum tipo de truque: a revista deixa bem claro que se trata da versão original.

Aparentemente, a ideia é trazer uma versão mais sombria e tenebrosa da antiga namorada do Homem-Aranha. Porém, ainda sem uma motivação aparente: afinal de contas, trouxeram ela de volta como uma mutante? Como uma das mais novas vítimas do programa Arma-X (que transformou para sempre o Wolverine e Deadpool)?

Um fato é que Gwen Stacy está de volta na ativa e trabalhando como X-31. É a mesma jovem que passou por uma verdadeira tragédia dentro das páginas da Marvel Comics, mas que agora age como uma assassina fria e sem o menor pudor de concluir suas missões. 

Imagem de Gwenpool #1
Gwen Stacy está de volta como a assassina X-31 (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

Pois é, isso causará muito trabalho para um Homem-Aranha que não costuma ser o melhor exemplo de estabilidade emocional. O fato de que parte da antiga Gwen continua ali também pode reacender uma velha chama entre os dois — o que atrapalhará ainda mais o mix que existe entre o personagem e qualquer outra do sexo oposto (já que ele está apenas abaixo do Demolidor como cafajeste). 

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É seguro usar celular sem capinha? Entenda a verdade por trás da proteção

Por muito tempo, comprar um celular novo era sinônimo de comprar uma capinha e uma película, como acessórios essenciais para o celular. Contudo, com a evolução das resistências dos celulares modernos, surgiu uma nova tendência de usar o celular sem capinha, mas será que vale mesmo a pena deixar a capa protetora de lado?  

Para responder essa pergunta, o jornalista Thomas Germain, da BBC, ficou um mês usando seu celular sem o acessório. Além disso, tivemos relatos da redação do Canaltech sobre o cotidiano de usar o celular sem capinha e vamos contar para você nossas impressões sobre o tema.

Vale a pena usar o celular sem capinha?

Segundo os testes do jornalista da BBC e na experiência da redação do Canaltech, não vale a pena usar o celular sem capinha. Apesar dos certificados de resistência dos celulares ter evoluído significativamente nos últimos anos, sobretudo, nada disso substitui a capa protetora.


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Quedas laterais, por exemplo, podem deixar marcas na construção do aparelho. Além disso, com o passar do tempo, a tendência é de que a proteção própria dos smartphones perca eficiência. Assim, o dispositivo fica mais propício a sofrer com quedas.

Ou seja, apesar dos testes rígidos das fabricantes, o ideal é manter o uso da capinha para aumentar a longevidade do celular.

A certificação militar e o vidro mais recente da Corning podem proteger o aparelho da primeira e da segunda queda, mas se você usa o celular sempre sem capinha, a chance de ele cair muitas vezes é grande, considerando que acabamentos em metal e vidro são realmente escorregadios.

Por outro lado, vale cada usuário ponderar se é necessário manter o design traseiro à mostra, claro, com cuidado redobrado para quedas.

capinha
É comum encontrar capinhas de diferentes cores para os celulares (Imagem: Murilo Tunholi/Canaltech)

Capinha oferece malefícios?

Também vale mencionar que a capinha pode proporcionar algumas desvantagens quando usada a todo momento. Confira abaixo alguns resultados de usar a capa protetora por tempo prolongado, que vão além do design e estética:

  • Dissipação de calor: por ficar na mesma área que a bateria, durante o carregamento, a capinha pode fazer com que o celular esquente na hora de carregar. Assim, o ideal é remover a capa durante a recarga se você perceber calor excessivo; 
  • Ergonomia: sem a capinha, o celular tende a ficar mais leve e, consequentemente, mais confortável de usar;
  • Sensação tátil: além de ficar mais leve, é comum encontrar usuários que preferem a sensação de usar o smartphone com o acabamento original, ou seja, sem a capa.

Em outras palavras, a menos que você seja extremamente cuidadoso com o celular e, em nenhuma hipótese, derrube ele, além de preferir o visual original do aparelho, o ideal é manter o uso da capinha, mesmo com a maior resistência dos celulares modernos.

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VÍDEO: Guia Prático: Escolhendo acessórios compatíveis para seu Smartphone

 

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Gasolina, etanol, diesel ou GNV: qual é o melhor combustível?

A escolha do combustível é uma decisão fundamental para qualquer proprietário de veículo no Brasil, impactando diretamente o bolso, a performance e até o meio ambiente. Com opções como gasolina, etanol, diesel e Gás Natural Veicular (GNV), entender as características, vantagens e desvantagens de cada um é crucial. 

Este guia detalhado oferece uma análise técnica comparativa para auxiliar na escolha entre gasolina, etanol, diesel ou GNV, considerando qual o melhor para diferentes perfis de uso e necessidades. Abordaremos desde as propriedades físico-químicas até os custos de operação e manutenção associados a cada combustível.

Características técnicas de cada combustível

Cada tipo de combustível possui propriedades distintas que influenciam diretamente seu comportamento no motor e a eficiência do veículo.


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Gasolina

  • Origem: Derivada do refino do petróleo.
  • Composição: Hidrocarbonetos, com adição de etanol anidro no Brasil (percentual regulamentado).
  • Tipos: Comum, aditivada (com detergentes e dispersantes) e premium (maior octanagem).
  • Densidade Energética: Alta (aproximadamente 32 MJ/L).
  • Vantagens: Ampla disponibilidade, boa partida a frio, compatibilidade com a maioria dos motores de ciclo Otto.
  • Desvantagens: Preço volátil, emissão de CO2 e outros poluentes de origem fóssil.

Etanol Hidratado

  • Origem: Renovável, produzido principalmente da cana-de-açúcar no Brasil.
  • Composição: Álcool etílico com uma pequena porcentagem de água.
  • Octanagem: Mais alta que a gasolina comum, permitindo taxas de compressão maiores e potencialmente mais performance.
  • Densidade Energética: Menor que a gasolina (aproximadamente 21 MJ/L), resultando em maior consumo em L/km.
  • Vantagens: Fonte renovável, menor emissão líquida de CO2 (considerando o ciclo da planta), pode oferecer mais potência em motores projetados para isso.
  • Desvantagens: Consumo maior, pode dificultar a partida a frio (mitigado por sistemas de pré-aquecimento ou tanquinho de gasolina), higroscópico (absorve água).

Diesel (Óleo Diesel)

  • Origem: Derivado do refino do petróleo.
  • Composição: Hidrocarbonetos mais pesados que os da gasolina.
  • Tipos: S500 (maior teor de enxofre, para veículos mais antigos) e S10 (menor teor de enxofre, obrigatório para veículos novos com tecnologias de pós-tratamento como DPF).
  • Densidade Energética: A mais alta entre os combustíveis líquidos (aproximadamente 36 MJ/L).
  • Vantagens: Maior eficiência energética (menor consumo L/km), motores a diesel geralmente oferecem alto torque em baixas rotações, ideal para cargas pesadas e longas distâncias.
  • Desvantagens: Restrições de uso em veículos de passeio no Brasil (salvo exceções), emissão de material particulado e NOx (óxidos de nitrogênio), custo de manutenção do motor e sistemas de pós-tratamento (DPF, Arla 32) pode ser elevado.

GNV (Gás Natural Veicular)

  • Origem: Gás natural (predominantemente metano) fóssil, extraído de reservatórios subterrâneos.
  • Apresentação: Comprimido e armazenado em cilindros de alta pressão no veículo.
  • Densidade Energética: Menor em base volumétrica (MJ/m³), mas a queima é eficiente. Comparação de custo por km rodado geralmente favorável.
  • Vantagens: Custo por quilômetro rodado geralmente inferior aos combustíveis líquidos, queima mais limpa (menor emissão de CO, NOx e particulados).
  • Desvantagens: Custo de instalação do kit GNV, perda de espaço no porta-malas devido ao cilindro, possível perda de potência no motor (dependendo da qualidade da instalação e regulagem), rede de abastecimento menos abrangente que a de combustíveis líquidos.
Posto de gasolina
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Desempenho, consumo e impacto ambiental

A performance do veículo, o gasto com combustível e as emissões poluentes variam significativamente.

Desempenho

  • Gasolina: Oferece um bom equilíbrio entre potência e dirigibilidade na maioria dos motores.
    Etanol: Pode gerar mais potência e torque em motores flex projetados para aproveitar sua maior octanagem, especialmente em altas rotações.
    Diesel: Destaca-se pelo alto torque em baixas rotações, favorecendo acelerações e retomadas, especialmente em veículos pesados ou carregados.
    GNV: Geralmente resulta em uma pequena perda de potência e torque (tipicamente entre 3% e 10%) em comparação com a gasolina, devido às características da combustão do gás.

Consumo (Eficiência)

A relação de consumo entre etanol e gasolina em carros flex costuma ser de 70% a 75% (ex: se faz 10 km/L com gasolina, fará cerca de 7 a 7,5 km/L com etanol). A escolha depende do preço relativo dos combustíveis.

O Diesel, por sua vez, oferece a maior autonomia por litro, sendo economicamente vantajoso para quem roda altas quilometragens. Enquanto o GNV é medido em m³/km. Embora o consumo em volume seja diferente, o custo por quilômetro rodado tende a ser o mais baixo, compensando a menor autonomia por “tanque” (cilindro).

Impacto Ambiental

  • Gasolina e Diesel: Combustíveis fósseis, contribuem para o efeito estufa (CO2) e emitem poluentes locais (CO, HC, NOx, material particulado – especialmente diesel). O diesel S10 e tecnologias como DPF e SCR (com Arla 32) reduzem significativamente as emissões de enxofre e particulados.
  • Etanol: Considerado menos impactante em termos de CO2 no ciclo de vida (planta absorve CO2), mas sua produção pode ter outros impactos (uso da terra, água). As emissões locais são geralmente menores que as da gasolina para alguns poluentes.
  • GNV: Possui a combustão mais limpa entre os quatro, com emissões significativamente menores de CO, HC, NOx e praticamente zero de material particulado e enxofre. Ainda é um combustível fóssil (metano), contribuindo para o efeito estufa.
Bomba de gasolina no posto
É importante ficar de olho na hora do abastecimento para não ser lesado pelo posto de gasolina (Imagem: Divulgação/Pexels)

Custos, manutenção e disponibilidade

Fatores econômicos e práticos também pesam na decisão.

Custos

O preço na bomba varia muito regionalmente e temporalmente. A regra de abastecer com etanol se custar até 70% (ou 75%, dependendo do carro) do preço da gasolina é um bom ponto de partida para carros flex. O Diesel costuma ter preço intermediário, mas a eficiência compensa para alto uso.

O GNV geralmente tem o menor custo por km rodado. Porém, por conta de seu custo de instalação, conversão para combustívelexige um investimento inicial significativo. Em contrapartida, pode haver descontos no IPVA para veículos a GNV em alguns estados.

Kit GNV no porta-malas de um Chevrolet Onix
Cilindro de gás normalamente é instalado no porta-malas do veículo (Imagem: Detran-AM/Divulgação)

Manutenção

  • Gasolina/Etanol (Flex): Manutenção padrão para motores ciclo Otto. Atenção à qualidade do combustível para evitar problemas em bicos injetores e bomba.
  • Diesel: Motores são robustos, mas componentes como sistema de injeção de alta pressão, turbo e sistemas de pós-tratamento (DPF, EGR, SCR) exigem manutenção especializada e podem ter custo elevado de reparo. Uso de diesel adequado (S10) é crucial.
  • GNV: Exige manutenção específica do kit (filtros, regulador de pressão) e reteste anual do cilindro (inspeção de segurança obrigatória). Pode haver desgaste ligeiramente acelerado de alguns componentes do motor (válvulas, velas) se o sistema não for bem ajustado ou o motor não for preparado.

Disponibilidade e Praticidade

  • Gasolina e Etanol: Amplamente disponíveis em todo o território nacional.
    Diesel: Amplamente disponível, mas o uso em carros de passeio é restrito por lei a modelos específicos (geralmente SUVs e picapes com tração 4×4 e reduzida).
    GNV: Rede de postos concentrada principalmente em grandes centros urbanos e rodovias principais. A instalação do cilindro reduz o espaço útil do porta-malas.

E então: qual o combustível ideal?

A escolha ideal entre gasolina, etanol, diesel ou GNV não é universal, ou seja, depende muito do “gosto do freguês”; ou melhor, do que é melhor para o seu dia-a-dia e suas necessidades.

Em resumo, podemos dizer que todos têm seus pontos positivos:

  • Veículos flex oferecem a conveniência de escolher entre gasolina e etanol com base no preço;
  • O diesel é imbatível em eficiência para longas distâncias e cargas, mas com restrições de uso e manutenção potencialmente mais cara;
  • O GNV brilha pelo baixo custo operacional por quilômetro, sendo uma opção atraente para motoristas de alta quilometragem em áreas com boa cobertura de postos.

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