Mês: maio 2025

Keeta deve chegar ao Brasil com estratégia agressiva de descontos e promoções. Medida foi usada na Arábia Saudita e acelerou crescimento do app no país.

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Ainda que veículos antropomórficos sejam mais comuns nos desenhos animados, ao longo dos anos, o fascínio do público por carros impulsionou dezenas de histórias de automóveis conscientes nos cinemas, transformando-os de fato em personagens de suas tramas.

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De carros que literalmente conversam como o icônico Benny de Uma Cilada Para Roger Rabbit, até aqueles que se comunicam por gestos e ações, como o querido fusquinha Herbie da franquia homônima, há vários carros que fizeram sucesso nas telonas por exprimirem inteligência e personalidade (boa ou má) em suas histórias.

Filmes com carros conscientes

Para relembrar alguns desses veículos icônicos, que fizeram fama nas telonas, o Canaltech montou uma lista de 5 longa-metragens que possuem carros conscientes, com vida própria. Confira e dê play na maratona!

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1. Transformers (2007)
2. Uma Cilada Para Roger Rabbit (1988)
3. Herbie – Meu Fusca Turbinado (2005)
4. Carros (2006)
5. Christine, o Carro Assassino (1983)

1. Transformers

Primeiro filme de uma das franquias de ação de maior bilheteria da história, Transformers introduziu nas telonas o conceito dos veículos não apenas inteligentes, mas também super poderosos, guerreiros e, literalmente, robôs de outro planeta.

 

Início de uma saga que hoje conta com sete filmes, o longa-metragem dirigido por Michael Bay se debruça sobre a história de duas raças alienígenas robóticas, que após anos de duelo vêm para a Terra em busca de um cubo superpoderoso.

Bumblebee, um batedor Autobot, fica por aqui disfarçado como um Camaro antigo, em imaginar que seu caminho vai se cruzar com o de Sam Witwicky (Shia LaBeouf), um jovem que só queria ganhar um carro, mas é presenteado com um possante com vida própria.

No título, personagens como Optimus Prime, Jazz, Ratchet e o próprio Bumblebee, todos disfarçados como veículos, possuem capacidades físicas e intelectuais variadas, podendo falar, mudar de forma para diferentes tipos de armas e objetos, e, claro, duelar.

Transformers pode ser visto na Netflix, Telecine e Universal+.

2. Uma Cilada Para Roger Rabbit

 

Um dos primeiros filmes de animação e live-action a fazer sucesso nos cinemas, Uma Cilada Para Roger Rabbit conta com Benny, um táxi amarelo falante de desenho animado, bastante engraçado e debochado.

Vencedor de três Oscar, o título de Robert Zemeckis se passa em uma cidade em que humanos e desenhos animados conscientes coexistem, e onde um detetive de carne e osso é contratado para investigar Jessica, a esposa do coelho Roger.

Quando o amante de Jessica, no entanto, é encontrado morto, Roger torna-se o principal suspeito do caso, e, enquanto tenta provar sua inocência com a ajuda de Eddie, um vilão surge em Toonstown querendo acabar de vez com os desenhos animados.

Em meio a toda essa confusão, Benny age muitas vezes salvando a vida de Roger e de Eddie, acelerando, tirando sarro e mudando de tamanho sempre que necessário.

Uma Cilada Para Roger Rabbit faz parte do catálogo do Disney+.

3. Herbie – Meu Fusca Turbinado

 

Um dos carros mais famosos do audiovisual, Herbie, o fusquinha branco 1963, já foi protagonista de muitos filmes, estrelando títulos como Se Meu Fusca Falasse, de 1968, até o mais recente Herbie – Meu Fusca Turbinado, de 2005.

O longa-metragem estrelado por Lindsay Lohan, inclusive, gira em torno de Maggie Peyton, uma jovem que cresceu em uma família de pilotos de corrida e ganha um carro “velho” como presente de formatura. O automóvel é ninguém menos do que Herbie, um fusca que fez sucesso no passado, mas que agora amarga seus dias em um ferro-velho.

Querendo voltas às pistas, Herbie engana Maggie para fazer com que ela desafie o campeão da NASCAR para uma corrida. Uma disputa que acaba mudando a vida da jovem e o destino do fusquinha para sempre.

Famoso por ser bem-humorado, determinado e cheio de truques, Herbie imortalizou sua imagem em Hollywood, e virou sinônimo de nostalgia e diversão em histórias de corrida.

Herbie – Meu Fusca Turbinado está disponível no Disney+.

4. Carros

 

Filme responsável por cravar de vez o protagonismo que esses veículos tanto mereciam, Carros é a largada para uma das franquias de maior sucesso do mundo das animações.

Primeiro título de uma saga que conta ainda com mais duas sequências e dois spin-offs, o longa-metragem segue os passos de Relâmpago McQueen, um carro de corridas ambicioso, que acredita poder fazer tudo sozinho, mas sofre um acidente no meio da estrada enquanto viaja para a Califórnia.

Sem conseguir encontrar Mack, o caminhão de sua equipe, Relâmpago chega na pequena cidade de Radiator Springs e se vê em uma realidade completamente diferente da sua. Um castigo que, pouco a pouco, começa a tornar-se uma benção.

Com personagens amados por diferentes gerações como Doc Hudson, Tom Mate, Ramone, Sally Carrera e o próprio Relâmpago McQueen, Carros dá vida a essas máquinas de maneira leve e divertida, imprimindo personalidade e estilos diversos para cada veículo da história.

Carros pode ser assistido no Disney+.

5. Christine, o Carro Assassino

Provando que nem só carros bonzinhos existem nos cinemas, Christine, o Carro Assassino chegou às telonas em 1983, causando frisson pelas maldades chocantes cometidas por seu Plymouth Fury vermelho e branco de 1958.

 

Baseado no romance de mesmo nome de Stephen King, o filme dirigido por John Carpenter conta a história do adolescente Arnie Cunningham, que obcecado em reformar o carro que comprou, começa a se afastar de seus amigos e família, e da própria realidade.

Ciumento e possessivo, o automóvel faz com que Arnie fique completamente submisso às suas vontades, e passa a eliminar todos aqueles a sua volta que ameaçam seu poder.

O carro diabólico transformou o filme em um clássico cult e ganhou uma legião de fãs que até hoje sentem fascínio e horror por Christine.

Christine, o Carro Assassino está disponível para compra e locação no iTunes e Amazon.

Leia a matéria no Canaltech.

Depois de dois anos, a 99 vai relançar a 99Food no Brasil com uma proposta chamativa: os restaurantes não terão que pagar comissões. O retorno da operação é fruto de um investimento bilionário da empresa, com a visão de longo prazo de criar um superapp para reunir mobilidade, finanças e entregas em um único lugar.

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“Nossa visão de longo prazo é criar um super app no Brasil que combina serviços essenciais aos brasileiros e oferece valor agregado, benefício real da combinação”, disse Bruno Rossini, diretor sênior da 99, ao Canaltech. “No nosso caso, começando com mobilidade urbana e meio de pagamento, e, agora, 99Food.”

O conceito de superapp vem de um caso de sucesso na China, o Weixin, conhecido como WeChat no ocidente. Além do mensageiro, o aplicativo garante uma plataforma de pagamento e outras funções em uma única plataforma.

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Para criar o ecossistema, a 99 anunciou um investimento de R$ 1 bilhão com objetivo de relançar o serviço de entrega de comida no país ainda em 2025. Neste caso, a plataforma vai entrar na intermediação entre os estabelecimentos e os consumidores nas operações de entrega.

Já na visão de curto prazo, Rossini conta que o objetivo do relançamento é devolver a oportunidade de lucratividade para os restaurantes e trazer alternativas de comida mais barata aos brasileiros ao cortar a comissão.

Esse fator também é uma estratégia da empresa para se tornar mais competitiva no mercado brasileiro, que tem a forte presença do iFood e que terá um novo player em breve: a chinesa Meituan.

Neste caso, os pedidos da 99Food terão apenas descontos de taxas de delivery e de transação de pagamento, de 4,5% e 3,2%, respectivamente. Dessa forma, um pedido de R$ 100 renderia um pagamento de R$ 92,30 ao comerciante, acima dos R$ 73,80 da “prática do mercado”, como exemplificou a 99.

Além disso, o executivo ressalta o relacionamento de mais de dez anos com o mercado brasileiro e o histórico de enfrentar condições de mercados adversas como diferenciais. 

“Somos uma empresa brasileira que, hoje, tem capital chinês, o que nos lega não só a capacidade de investimento, mas também a capacidade de inovação e tecnologia”, observa. A chinesa DiDi Chuxing, vale lembrar, é controladora da 99.  

Retorno ao Brasil

A 99 encerrou a 99Food no Brasil em 2023, um ano após a saída da Uber Eats. Na época, a empresa chegou a anunciar que o aplicativo funcionaria apenas como uma vitrine, sem intermediar as entregas dos restaurantes. Hoje, as opções de comida não estão mais disponíveis na plataforma.

Pouco mais de dois anos depois, a 99 faz o movimento inverso, mas não segue sozinha: nesta segunda-feira (12), a Meituan anunciou a estreia do app de delivery Keeta no mercado brasileiro, em meio a um investimento de R$ 27 bilhões de grupos chineses no Brasil.

Além da Meituan, que aplicou mais de R$ 5 bilhões para a entrada no país, a GWM anunciou expansão da sua operação no Brasil com um investimento de R$ 6 bilhões.

Questionado sobre os motivos por trás do retorno ao Brasil, o diretor da 99 elenca três fatores, com destaque para a oportunidade de mercado.

“O que o brasileiro mais pede é comida e a gente acabava atendendo, de certa forma os restaurantes”, disse ao mencionar o 99 Entregas. “Fomos conversar com eles e o clamor dos restaurantes para que existisse uma alternativa para o monopólio que tava instalado no mercado era muito grande.”

O executivo também destaca a mudança ocorrida em 2023, quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) celebrou um acordo que limita os contratos de exclusividade do iFood com restaurantes, e a experiência da DiDi no México.

“Quando a gente lançou a 99Food, a gente também lançou a DiDi Food no México. A gente ganhou muita capacidade, muita experiência, evoluiu muito com nossas empresas. Hoje, a DiDi Food no México é o app número 1 de entrega de comida”, observa.

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A Microsoft anunciou uma nova rodada de demissões nesta terça-feira (13), que afetará cerca de 3% da equipe global da empresa — aproximadamente 6.840 colaboradores. Trata-se da maior demissão desde 2023, quando a empresa dispensou 10 mil funcionários.

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As demissões em massa (ou layoffs) fazem parte de “mudanças organizacionais necessárias para posicionar melhor a empresa em um mercado dinâmico”. A decisão chega pouco tempo depois do anúncio dos últimos resultados fiscais da Microsoft, nos quais a companhia revelou a arrecadação de US$ 25,8 bilhões em lucro líquido trimestral.

Conforme apuração do portal estrangeiro CNBC, as demissões irão afetar todos os níveis, equipes e regiões. Isso significa que podem atingir todas as subsidiárias e departamentos da companhia, como Xbox, LinkedIn, Azure, entre outros.

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A divisão de games da Microsoft vem enfrentando baixas anuais severas. Vale lembrar que a empresa possui dezenas de estúdios sob seu guarda-chuva, incluindo subsidiárias da ZeniMax Media, Activision Blizzard, King e Xbox Game Studios.

Em 2024, a divisão Xbox sofreu cortes de mais de 2,7 mil colaboradores, incluindo 1,9 mil da Activision Blizzard. A empresa também decidiu por fechar os estúdios Arkane Austin (Prey, Redfall), Tango Gameworks (Hi-Fi RUSH, Ghostwire) e Alpha Dog (Mighty Doom), além de absolver a Roundhouse Studios. 

A Tango Gameworks, em uma reviravolta dramática, sobreviveu ao fechamento após a compra do estúdio pela Krafton, que manteve a propriedade intelectual de Hi-Fi RUSH. 

Ainda não se sabe o número exato de colaboradores do Xbox que serão afetados pela nova rodada de demissões, nem se a divisão será afetada.

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Fazer um carro voador “de verdade” (e não os já conhecidos eVTOLs) é o sonho do ser humano desde o século passado e, com o avanço da tecnologia, isso pode se tornar realidade já em 2026.

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Em 2022, a empresa de mobilidade europeia Klein Vision, mostrou o seu ambicioso projeto de carro voador. Trata-se do AirCar, um veículo capaz de ser pilotado na cidade e no céu.

Na época, a fabricante afirmou que estava próxima de chegar ao resultado final. Porém, depois de muitos anos de teste, parece que a empresa chegou ao resultado final agora, no ano de 2025.

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Com sede na Eslováquia, o projeto de carro voador da Klein Vision deve entrar para produção em 2026, segundo a própria empresa.

Como é o Klein Vision AirCar?

Em um primeiro olhar, você pode até pensar que o AirCar é apenas um carro comum, já que seu design esportivo e futurista transparece isso. No entanto, ao se preparar para voo, o modelo exibe duas enormes asas e chega aos 8,2 metros de envergadura.

Diferente de outros modelos de carros voadores, também chamados de eVTOLs, o veículo eslovaco foi desenvolvido com visual semelhante ao dos automóveis convencionais, mas com a capacidade de voar.

A frente é longa, com um grande nariz e um para-brisa arredondado, que fazem parte de um grande trabalho aerodinâmico da empresa. Assim como a parte traseira, que conta um grande aerofólio e uma asa semelhante a de aviões.

Motorização e capacidade aérea

O trem de força utilizado para fornecer energia ao AirCar é elétrico e desenvolvido por uma empresa sul-africana. Três versões serão oferecidas pela Klein Vision: a primeira com 280 cv, a segunda com 320 cv e a última com 340 cv. A autonomia não foi revelada.

Por conta de seu baixo peso, cerca de 800 kg, o AirCar poderá alcançar até 210 km/h em solo. Nos ares, o desempenho é ainda melhor, com uma velocidade máxima de 250 km/h.

Apesar da alta velocidade, o modelo “só” poderá subir até os 3.050 m de altura, já que não conta com uma cabine pressurizada.

 

Para chegar aos céus, o AirCar opera de forma semelhante a um avião convencional. É necessário pegar velocidade para alçar um voo diagonal.

Preço e disponibilidade

De acordo com a marca, o modelo chegará ao mercado disponível por US$ 800.000, algo em torno de R$ 4,5 milhões na cotação atual. A estreia está programada para o próximo ano, mas ainda não há uma data específica.

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O Google anunciou nesta terça-feira (13) novas medidas de segurança no Android para proteger usuários de golpes, fraudes e roubos de dados pelo celular. As novidades anunciadas são tanto para versões antigas quanto para as mais recentes do sistema operacional.

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O vice-presidente de Engenharia em Segurança e Privacidade do Android, Dave Kleidermacher, apresentou uma série de medidas de proteção inteligentes contra golpes por ligação.

Kleidermacher afirma que as pesquisas do Google mostram que a maioria dos golpes começa com o agente malicioso enganando a vítima para mudar alguma definição padrão de segurança. 

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Esse tipo de mudança torna o dispositivo mais suscetível à invasão e roubo de dados. Para evitar, não será possível realizar uma série de ações enquanto estiver em ligação. 

Por exemplo, celulares a partir do Android 6 não deixarão que o usuário desabilite o Google Play Protect. O serviço protege o dispositivo de apps maliciosos, independente da fonte do download. 

Já para os modelos com suporte ao Android 16, não será possível carregar um aplicativo pela primeira vez a partir de um navegador de internet ou app de mensagem. 

Também no Android 16, não haverá como dar mais permissões para aplicativos. Geralmente, softwares maliciosos pedem esse controle para roubar dados sensíveis, desde pessoais até bancários. 

Outra medida anunciada é o comando automático para que, caso o usuário esteja compartilhando sua tela em uma ligação, a transmissão será automaticamente interrompida ao final dela. 

Outras atualizações de segurança

Ainda nas medidas de proteção durante chamadas telefônicas, os modelos com Android 11 em diante receberão um aviso na tela caso compartilhem a tela com um app de banco aberto.

O usuário verá uma mensagem na tela com a opção de fechar o app do banco e parar de compartilhar tela, com apenas um toque.

No Google Mensagens, a detecção de golpe em tempo real ficou mais inteligente e abrange uma maior gama de tentativas de golpe. O app também ganha o Key Verifier, para ajudar na identificação dos contatos do usuário no mensageiro.

Para proteger os dados de celulares roubados, o Google anunciou que será mais difícil resetar um dispositivo aos seus padrões de fábrica. Haverá também maior controle sobre o recurso Remote Lock, para bloqueio remoto do telefone. 

Por fim, a big tech anunciou também o Programa de Proteção Avançada, seu sistema mais avançado de segurança que estará disponível no Android 16.

O programa dará mais segurança para pessoas como jornalistas, figuras públicas, políticos e também qualquer pessoa que ache necessário aumentar a proteção do dispositivo contra ameaças. 

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Cientistas de universidades europeias, chinesas e australianas descobriram evidências de que pode haver um oceano de água líquida no subterrâneo de Marte, equivalente à água das geleiras da Antártida. Em artigo publicado no último dia 25 de abril na revista científica National Science Review, os pesquisadores descreveram os estudos sísmicos que levaram à conclusão.

• Já houve água em Marte e o Hubble explica como ela sumiu
• A água que Marte perdeu pode não ter ido para o espaço, mas sim para a crosta

Água e oceanos em Marte

É sabido, à ciência, que o planeta vermelho já teve muita água, principalmente no seu período formativo, entre 4,1 a 3 bilhões de anos atrás, já que ostenta redes de vales, deltas e rochas sedimentares. À medida que Marte perdeu seu campo magnético, no entanto, a radiação solar removeu a atmosfera, fazendo a temperatura baixar e parte da água escapar para o espaço.

Outra porção congelou no subterrâneo ou nas calotas polares, e o restante ficou preso em minerais hidratados sob a crosta. Segundo estudos, esses fenômenos não teriam sido o suficiente para remover toda a água marciana, deixando um mistério no ar. Analisando dados sísmicos do módulo de pouso InSight, da NASA, que chegou a Marte em 2018, pode-se ter resolvido o enigma.

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Ondas sísmicas causadas pelo impacto de asteroides e martemotos em 2021 e 2022 parecem ter desacelerado entre 5,4 km e 8 km de profundidade, o que pode ter ocorrido por conta de água líquida em rochas porosas — tais ondas viajam mais devagar pelo líquido do que pelo sólido. Os supostos aquíferos marcianos podem ter o volume de água que faltava, calculado anteriormente.

Outras pesquisas também indicaram água congelada sob a superfície de Marte, e outro estudo, de 2024, sugeriu a presença do líquido em rochas entre 11,2 km e 21 km de profundidade. Como a água é essencial à vida como a conhecemos, saber de sua presença em outros planetas é muito importante para os cientistas. Se ela abriga formas de vida, mesmo que microscópicas, só saberemos quando perfurarmos a superfície marciana.

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