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Uma bola de fogo iluminou o céu de Maoming, na província de Guandong, sul da China, na noite de quarta-feira (28). A luz era tão forte que fez a noite virar dia por alguns instantes e, segundo especialistas da Academia Chinesa de Ciências, o fenômeno foi causado por um meteoro.
Segundo observadores, o evento ocorreu por volta das 21h33 no horário local (10h33 no horário de Brasília). Eles relataram ter visto uma bola de fogo no céu, que logo iluminou os arredores e causou um estrondo forte.
🇨🇳 | Compilation footage shows the moment a meteor/fireball streaked across the sky in Maoming City, Guangdong Province, China
On the evening of May 28, 2025, there was a loud bang in the sky, and a super bright fire meteor suddenly descended over the urban area of Maoming!. pic.twitter.com/jaCsZtvocI
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Para Gou Lijun, astrônomo dos Observatórios Astronômicos Nacionais, instituição da Academia Chinesa de Ciências, não há dúvidas: o fenômeno foi um meteoro do tipo bola de fogo.
Gou explicou que estes eventos ocorrem quando pequenas partículas de poeira ou asteroides entram na atmosfera da Terra, e a fricção com os gases no ar faz com que entrem em ignição. Segundo ele, a maior parte das bolas de fogo é completamente queimada antes de chegar ao solo.
Já o som pode ter sido causado pela explosão do objeto. Quando bolas de fogo bastante brilhantes atravessam a atmosfera e explodem a cerca de 50 km de altitude, causam um som forte que pode ser ouvido em solo. Devido à velocidade do som, o estrondo pode ser ouvido de um a quatro minutos após a explosão ser observada. Quando as bolas de fogo encerram sua viagem pela atmosfera desta forma, passam a ser chamadas de “bólidos”.
As principais dúvidas sempre estão relacionadas sobre a troca da placa, por exemplo: “Há algum prazo para substituir a placa cinza pela azul?”. Outras pessoas também se questionam sobre as taxas, se há ou não e qual o seu valor.
Por isso que o CT Auto preparou esta matéria para tirar todas suas dúvidas sobre a placa Mercosul.
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Afinal, há um prazo para c?
Apesar da placa Mercosul ser considerada a padrão para os carros no Brasil, não há um prazo legal determinado para realizar a troca da antiga cinza.
O que existe, por lei, são determinadas situações em que a troca da placa cinza pela padrão Mercosul é obrigatória, e é isso o que iremos elencar a seguir.
Mas, em alguns casos, a troca da placa cinza pela Mercosul é obrigatória. Veja a seguir:
Primeiro emplacamento: O comprador de um carro 0km é obrigado, por lei, a realizar o emplacamento com a placa padrão Mercosul;
Transferência de propriedade: No caso de compra de um carro usado ou seminovo, o proprietário também deverá solicitar a troca da placa cinza pela padrão Mercosul;
Mudança de estado ou município: O proprietário que mudar de município ou estado também deverá trocar a identificação veicular cinza pela placa padrão Mercosul para ficar dentro da lei em seu novo endereço;
Mudança de categoria: No caso de o veículo em questão passar a ser utilizado para fins comerciais, a placa cinza também deverá dar lugar à nova, padrão Mercosul;
Furto ou dano da placa: Se um veículo tiver a placa ou o lacre danificado ou furtado, a aquisição de um novo conjunto deverá, obrigatoriamente, ser de placas padrão Mercosul.Q
Troca da placa antiga (cinza) pela padrão Mercosul é obrigatória apenas em algumas situações (Imagem: Reprodução/Detran-AM)
Quanto custa trocar para a placa Mercosul?
Não há um valor tabelado para a troca de placa, portanto o preço pode variar de acordo com a sua situação, estado e mais.
Para adquirir a placa Mercosul, é necessário também solicitar a emissão de um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV). O valor do documento também varia de acordo com cada estado, mas normalmente custa em torno de R$ 200.
Em conjunto disso há também a necessidade de pagar a confecção da placa. Segundo o Conselho Nacional de Trânsito, o valor médio da Mercosul para carros é de R$ 138 e para motos R$ 114.
Como solicitar a troca e quais são os documentos necessários?
Para fazer a solicitação, você deve acessar o portal do Detran do seu estado e solicitar a emissão de um novo CRV. Após o pagamento do documento, o órgão público te dará algumas tarefas, como a vistoria do veículo, que será indicada pelo mesmo.
Após a vistoria, você deve procurar uma estampadora credenciada pelo Detran para realizar o emplacamento do seu veículo. E, claro, também realizar o pagamento da taxa. Assim você consegue realizar a troca de sua placa sem dor de cabeça e com facilidade.
A seguir você pode conferir os documentos necessários para o procedimento:
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) ou Certificado de Registro de Veículo (CRV);
CPF e documento de identidade (RG ou CNH);
Comprovante de pagamento da taxa de serviço do Detran;
Comprovante de residência;
Laudo de vistoria.
Placa Mercosul já utilizada desde 2018 (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)
Em quais países posso dirigir com a placa Mercosul?
Embora a troca da placa cinza pela identificação veicular padrão Mercosul não tenha prazo legal para ocorrer — exceto nas situações descritas — a adoção do acessório vem acompanhada de uma série de vantagens. Uma delas é a possibilidade de rodar livremente pelos países que fazem parte do bloco.
Mesmo o Mercosul (Mercado Comum do Sul) sendo um bloco econômico oficialmente com quatro nações (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), outros países também possuem acordos e compartilham de algumas regras em comum, entre elas, a das placas dos carros.
O primeiro país a adotar essa padronização foi o Uruguai, seguido pela Argentina. Mas, atualmente, praticamente todos os países da América do Sul adotaram a placa Mercosul. Com isso, é possível viajar para eles com o seu carro sem maiores problemas, além de facilitar a fiscalização e outros requisitos de segurança. Confira abaixo todos os países que adotaram a placa Mercosul:
A Receita Federal liberou o primeiro lote da restituição do Imposto de Renda de 2025 nesta sexta-feira (30). O contribuinte pode verificar a situação do pagamento no site do fisco para descobrir se receberá nesse primeiro momento ou nos próximos lotes.
A Receita tem critérios de priorização para liberar os valores. Quem recebe primeiro são os seguintes grupos:
Pessoas acima de 80 anos;
Pessoas acima de 60 anos, pessoas com deficiência ou com moléstia grave;
Professores cuja a maior fonte de renda é o magistério;
Pessoas que fizeram a declaração pré-preenchida e selecionaram o Pix para restituição;
Pessoas que fizeram a declaração pré-preenchida ou indicaram o Pix para restituição;
Demais pessoas.
A chave Pix indicada para receber a restituição deve ser, obrigatoriamente, o CPF do contribuinte. Assim, o valor do pagamento será enviado diretamente para a conta bancária informada pelo indivíduo e passa por correção da taxa Selic.
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Como consultar a restituição do IRPF 2025
É possível conferir a situação da restituição pelo site ou app da Receita Federal. Veja como:
Clique em “Consultar”. É possível conferir a situação da restituição pelo site ou app da Receita Federal (Imagem: Captura de tela/Emanuele Almeida/Canaltech)
Pelo app
Veja o processo para consultar a restituição pelo app da Receita:
A Receita Federal fez uma programação de maio até setembro para o IR de 2025. Veja o cronograma:
Primeiro lote: 30 de maio;
Segundo lote: 30 de junho;
Terceiro lote: 31 de julho;
Quarto lote: 29 de agosto;
Quinto lote: 30 de setembro.
Como em 2024, é possível que tenha o pagamento de restituição em lotes residuais adicionais que aconteceram entre 31 de outubro e 28 de fevereiro de 2025.
Esses lotes são criados para incluir quem não estava nos prazos regulares de restituição por conta de irregularidades na declaração, ou perda da data de entrega do documento.
O prazo para declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) de 2025 termina sexta sexta-feira (30) e quem não entregar no prazo fica sujeito ao pagamento de multa.
O contribuinte pode enviar até às 23h59 do dia 30 de maio, mas deixar a entrega para os últimos minutos é uma decisão arriscada, já que o grande volume de acessos simultâneos pode sobrecarregar o sistema. Caso esteja sem tempo disponível, é melhor entregar a declaração mesmo sem fazer todas as correções ou sem inserir todas as informações necessárias do que não entregá-la.
É possível fazer alterações na sua declaração após o envio, mas o cidadão que não cumprir com a obrigação dentro do prazo está sujeito a multa e pode ficar com o nome sujo.
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Regras para a declaração
Em fevereiro de 2024, o Governo Federal ampliou a isenção do IRPF para pessoas que recebem até dois salários mínimos, equivalente a R$ 2.824. Ou seja, neste ano, os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888,00 em 2024 (R$ 2.824 por mês) são obrigados a declarar.
Pessoas que receberam abaixo deste valor em 2024, que estão incluídos como dependentes ou que têm doenças graves não precisam declarar.
Prazo para declarar IR termina às 23h59 desta sexta-feira (Imagem: Divulgação/Ministério da Fazenda)
O primeiro lote da restituição está programado para este dia 30 de maio. O quinto e último será no dia 30 de setembro — quem deixar para o último dia provavelmente vai ser contemplado apenas nesse mês.
Após os grupos prioritários, aqueles que indicaram o Pix como forma de recebimento da restituição têm prioridade no recebimento. Para isso, o contribuinte precisa ter uma chave Pix do tipo CPF registrada.
Nesta quinta (29), a JOVI lançou seus dois primeiros smartphones no mercado brasileiro: o JOVI V50 5G e o V50 Lite 5G. O Canaltech foi convidado para participar da festa de lançamento, que foi realizada em São Paulo.
Ambos os smartphones tiveram produção nacional situada na Zona Franca de Manaus, além de marcarem uma parceria com a fabricante de lentes Zeiss. Os dois modelos são intermediários, mas visam ir além do que o segmento costuma oferecer para entregar uma experiência mais completa aos consumidores que derem uma chance para a marca.
O JOVI V50 5G é um intermediário premium da fabricante chinesa, visando combinar um design diferenciando com uma experiência fotográfica digna de um top de linha. O modelo tem tela de 6,77 polegadas com HDR10+ e taxa de atualização de 120 Hz, além de proteção SCHOTT Xensation, que garante avaliação máxima da SGS para quedas e impactos.
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A bateria tem potência de 6000 mAh com carregamento de 90 W, ficando um pouco acima da média em velocidade de recarga. O celular também dispõe de proteção IP69 e está sendo vendido em uma versão única com 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento.
O modelo traz uma câmera com três lentes traseiras de 50 MP, todas fabricadas pela Zeiss. A câmera principal traz um sensor premium de 1/1.55” e estabilização de imagem profissional CIPA 4.0, enquanto a grande-angular tem ângulo de 119 graus e autofoco múltiplo. A câmera frontal também tem 50 MP – e todas garantem gravações em resolução 4K.
Uma das principais particularidades do smartphone é a Aura Light, uma ring light integrada na ilha da câmera. É possível controlar essa iluminação extra da mesma forma que se usa o flash, garantindo uma fonte de luz portátil e prática. O V50 5G permite customizar a temperatura e a intensidade dessa luz.
O V50 5G chega ao Brasil em duas cores: Vermelho Âncora e Preto Acetinado. O preço sugerido é de R$ 4.999.
JOVI V50 Lite
O V50 Lite seria uma alternativa mais acessível do V50, mas que também não fica muito atrás do seu sucessor. A tela possui as mesmas proporções, dispondo de 6,77 polegadas com tecnologia AMOLED FHD+ – mas o modelo traz um design mais fino, com apenas 7,79 mm. Essa versão conta com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.
JOVI V50 Lite 5G (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI V50 Lite 5G (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI V50 Lite 5G (Renato Moura Jr./Canaltech)
A bateria deste modelo também é superior à do V50, trazendo uma potência de 6500 mAh com carregamento de 90 W. O modelo também tem proteção IP65 e duas câmeras traseiras de 50 MP, além de uma frontal com 32 MP. O V50 Lite também possui o recurso da Aura Light, mas sem a possibilidade de alterar a temperatura ou a intensidade da luz.
Ambos os modelos oferecem os recursos de IA do Gemini, além de terem o Pacote de Benefícios 5 Estrelas da JOVI: 1 ano de proteção de tela quebrada, 2 anos de garantia, 3 anos de troca de capa e película, 4 anos de garantia de bateria e 5 anos de revisão.
O V50 Lite também está disponível em duas cores: Ouro Titânio e Preto Eclipse, saindo pelo valor sugerido de R$ 3.199. No evento, a JOVI também trouxe modelos como o X200 Pro e o dobrável X Fold 3 Pro, mas sem previsão de lançamento no Brasil.
JOVI X Fold 3 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X Fold 3 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X Fold 3 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X Fold 3 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X Fold 3 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X Fold 3 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X Fold 3 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X Fold 3 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X200 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X200 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)JOVI X200 Pro (Renato Moura Jr./Canaltech)
Enfrentar um pneu furado é uma situação comum e inconveniente para qualquer condutor. No momento do aperto, surgem dúvidas sobre a melhor forma de consertar o pneu, especialmente sobre qual a diferença entre consertar pneu com macarrão e vulcanização e, principalmente, qual é mais seguro.
Este artigo visa esclarecer as características, vantagens, desvantagens e, principalmente, as implicações de segurança de cada um desses métodos de reparo, fornecendo informações técnicas para uma decisão consciente. Compreender esses processos é fundamental para garantir não apenas a continuidade da viagem, mas também a integridade estrutural do pneu e a segurança dos ocupantes do veículo.
Entendendo os métodos de reparo de pneus
Existem basicamente duas técnicas principais para o reparo de furos em pneus de carros e motos: o reparo tipo “macarrão” (ou plugue) e a vulcanização. Cada um possui um processo distinto e é indicado para situações específicas.
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O reparo tipo “macarrão” consiste na inserção de um plugue de borracha autovulcanizante, coberto por um adesivo, diretamente no furo do pneu, geralmente sem a necessidade de desmontá-lo da roda.
Processo: O furo é alargado com uma ferramenta específica (escareador) e, em seguida, o “macarrão” é introduzido com outra ferramenta (aplicador) até vedar a perfuração.
Materiais: Plugue de borracha (composto fibroso e emborrachado), adesivo/cimento de borracha.
Aplicação: Frequentemente utilizado como uma solução rápida e de emergência, podendo ser aplicado em borracharias ou até mesmo pelo próprio motorista com um kit de reparo. É mais indicado para furos pequenos e localizados exclusivamente na banda de rodagem (a parte do pneu que entra em contato com o solo).
A vulcanização, por sua vez, é um processo químico mais complexo que repara o pneu de dentro para fora, fundindo o material de reparo à estrutura original do pneu através da aplicação de calor e pressão.
Processo: O pneu é desmontado da roda e inspecionado internamente. A área danificada é limpa, lixada e preparada. Um manchão (um tipo de remendo de borracha) é aplicado internamente sobre o furo com um cimento vulcanizante. Em seguida, o conjunto é submetido a calor e pressão em um equipamento específico (vulcanizadora) para que o manchão se integre quimicamente à borracha do pneu. Para furos que atravessam o pneu, frequentemente se utiliza um reparo combinado (plugue-manchão), onde um plugue preenche o furo e um manchão sela internamente.
Materiais: Manchão de reparo, cimento vulcanizante (ou cola química), solventes para limpeza.
Aplicação: Realizada em borracharias especializadas ou centros automotivos com equipamento adequado. É considerada uma forma de reparo mais robusta e duradoura.
Parte do processo de vulcanização do pneu (Imagem: Almeida Pneus/Reprodução)
Qual o melhor: macarrão ou vulcanização?
Ao comparar os dois métodos, diversos fatores devem ser considerados, desde a praticidade até a eficácia e o impacto na estrutura do pneu.
Processo de aplicação e tempo
Macarrão: Rápido (poucos minutos), pode ser feito sem remover o pneu da roda. Ideal para situações emergenciais.
Vulcanização: Mais demorado (pode levar de 30 minutos a algumas horas), requer a desmontagem do pneu da roda e equipamento especializado.
Tipo e localização do dano
Macarrão: Indicado para furos simples, de pequeno diâmetro (geralmente até 6 mm), localizados estritamente na banda de rodagem. Não é recomendado para rasgos, cortes, furos próximos à lateral (ombro) ou na lateral do pneu (flanco), pois esta região sofre muita flexão e o reparo pode não ser seguro.
Vulcanização: Pode reparar uma gama maior de danos, incluindo furos maiores (dentro dos limites estabelecidos pelos fabricantes de pneus) e alguns tipos de danos que o macarrão não cobre. O reparo na lateral do pneu com vulcanização é tecnicamente possível para danos pequenos, mas é controverso; muitos fabricantes de pneus e especialistas não recomendam o reparo na lateral devido aos altos níveis de estresse e flexão nessa área, o que compromete a segurança.
Durabilidade e vedação
Macarrão: Embora possa durar por um tempo considerável se bem aplicado em um furo ideal, é frequentemente considerado um reparo temporário. Com o tempo, o plugue pode ressecar, encolher ou se deslocar, levando a vazamentos. A vedação depende da compressão do macarrão contra as paredes do furo.
Vulcanização: Oferece uma vedação mais completa e duradoura, pois o manchão é quimicamente fundido à estrutura interna do pneu, tornando-se parte integrante dele. É amplamente considerado um reparo definitivo.
Impacto na estrutura do pneu
Macarrão: O processo de alargamento do furo para inserir o macarrão pode, em alguns casos, danificar as cintas de aço internas do pneu se não for feito com cuidado. Além disso, se a vedação não for perfeita, a umidade pode penetrar e causar corrosão nessas cintas.
Vulcanização: Se realizada corretamente por um profissional qualificado, a vulcanização restaura a integridade estrutural da área danificada de forma mais eficaz, especialmente quando se utiliza um reparo combinado que sela tanto o trajeto do furo quanto a parte interna do pneu.
Esse objeto marrom é o famoso “macarrão” que concerta o furo no pneu (Imagem: Balconista/Reprodução)
Qual é mais seguro e quando escolher cada um?
A questão central para muitos motoristas é a segurança. Em termos de confiabilidade e segurança a longo prazo, a vulcanização é superior ao reparo com macarrão.
Segurança do reparo com macarrão:
Prós: Permite uma solução rápida para sair de uma situação de emergência, evitando que o motorista fique parado ou tenha que rodar com o pneu totalmente vazio, o que poderia danificá-lo irreparavelmente.
Contras: Risco de falha do reparo, especialmente em altas velocidades, sob carga pesada, ou se o furo for maior do que o ideal para este método. Não restaura a capacidade de velocidade original do pneu em muitos casos. A Norma Técnica Brasileira ABNT NBR NM 225 estabelece critérios para reparabilidade de pneus, e o reparo com plugue (macarrão) sozinho muitas vezes não atende a todos os requisitos para ser considerado um reparo permanente e totalmente seguro para todos os tipos de pneus e condições de uso.
Segurança da vulcanização:
Prós: Quando bem executada e dentro dos limites de reparabilidade do pneu (geralmente furos de até 6mm na banda de rodagem, conforme normas da indústria como as da TIA – Tire Industry Association), a vulcanização é considerada o método mais seguro e duradouro. Restaura a hermeticidade e grande parte da integridade estrutural da área afetada.
Contras: A qualidade do reparo depende da habilidade do técnico e do uso correto dos materiais e equipamentos. Um reparo mal feito pode ser tão perigoso quanto um reparo inadequado com macarrão.
Recomendações e quando escolher cada método:
Macarrão
Ideal como solução temporária de emergência para permitir que o veículo chegue a uma borracharia qualificada para um reparo definitivo (vulcanização) ou para a substituição do pneu, se necessário.
O macarrão é indicado para furos muito pequenos, retos e localizados exclusivamente no centro da banda de rodagem. Após um reparo com macarrão, é aconselhável verificar o pneu regularmente e considerar um reparo vulcanizado o mais breve possível.
Vulcanização
Sempre que se busca um reparo definitivo e seguro. Para a maioria dos furos na banda de rodagem que estejam dentro dos limites de reparabilidade.
Como procedimento padrão após um reparo de emergência com macarrão, para garantir a segurança e a vida útil do pneu. Geralmente é o método recomendado por fabricantes de pneus e especialistas em segurança veicular.
Em termos de custos, o reparo com macarrão é significativamente mais barato e rápido. A vulcanização, por ser um processo mais elaborado e que utiliza mais materiais e mão de obra especializada, tem um custo maior. No entanto, a diferença de custo não deve ser o fator determinante quando a segurança está em jogo.
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