Tomar café preto pode ajudar você a viver mais; mas tem um jeito de se consumir

Tomar café pode reduzir o risco de morte precoce, desde que consumido da forma correta. Um novo estudo da Tufts University, publicado no The Journal of Nutrition no último mês de maio, revelou que os benefícios só aparecem quando a bebida é ingerida sem adição de açúcar e gordura saturada, como leite integral. Para chegar a essa descoberta, os pesquisadores analisaram mais de 46 mil adultos.

A ideia de que o café traz benefícios à saúde não é nova. Diversos estudos anteriores já apontavam para uma redução no risco de mortalidade entre os consumidores da bebida. No entanto, a pesquisa é uma das primeiras a investigar o impacto específico dos aditivos, como açúcar e gordura, no potencial do café de contribuir para a longevidade.

Os pesquisadores constataram que os consumidores de café preto ou com baixa adição de açúcar e gordura tiveram um risco 14% menor de morte por qualquer causa, em comparação com quem não bebia café.


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Qual é o jeito certo de consumir café?

Tomar café preto pode ajudar você a viver mais (Imagem: pressfoto/freepik)

Para aproveitar os benefícios do café, o ideal é consumir puro ou com o mínimo possível de açúcar e gordura saturada. Segundo os dados, o acréscimo de ingredientes como leite integral, creme ou grandes quantidades de açúcar anula os efeitos positivos da bebida.

A recomendação é consumir de duas a três xícaras por dia, preferencialmente sem adoçantes calóricos ou laticínios gordurosos. Os benefícios parecem estar ligados à cafeína e a compostos bioativos presentes naturalmente no grão, que podem ajudar a proteger o organismo contra doenças crônicas.

Por outro lado, quem opta por café descafeinado não apresenta a mesma redução no risco de mortalidade, o que reforça o papel ativo da cafeína em ajudar você a viver mais

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Star Wars mostra Kylo Ren como agente duplo que se torna um herói Jedi

Todo fã de Star Wars sabe que a trilogia mais recente da Saga Skywalker nos cinemas teve uma trama bastante irregular, e uma das maiores críticas é relacionada ao desenvolvimento inconsistente da jornada de Kylo Ren. A dualidade Jedi/Sith é um de seus aspectos mais interessantes, e, para “corrigir” sua caracterização nos cinemas, a Disney e a Lucasfilm vêm se aprofundando muito mais em sua trajetória por meio dos quadrinhos da Marvel Comics.  

Atenção para spoilers de Star Wars: Legacy of Vader #5!

Star Wars finalmente mostrou aos fãs um vislumbre do herói que Kylo Ren sempre quis ser. Em vez de mostrá-lo apenas como um seguidor de seu avô corrompido pelo Lado Sombrio da Força, Darth Vader, a trama destaca sua faceta Jedi. 


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Kylo Ren aparece como um agente duplo em uma trama em que a Primeira Ordem planeja invadir e dominar Naboo, seu planeta natal. Assim, podemos ver um lado ignorado pelo cinema, com Kylo mostrando como ele era como Ben Solo. É uma bela exibição de seu legado como filho de Han Solo e Leia Organa, e sobrinho de Luke Skywalker, o tio que também foi seu mentor Jedi.

É uma bela adição à complexa caracterização de um personagem trágico. Como visto em outros quadrinhos canônicos de Star Wars, como A Ascensão de Kylo Ren, Ben Solo estava perfeitamente posicionado para ser um grande Cavaleiro Jedi.

Kylo Ren mostra seu lado rebelde Jedi como Ben Solo (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

Aprendiz de seu tio em Ossus durante a crescente academia Jedi de Luke, Ben foi um dos melhores e mais talentosos alunos de Luke. Contudo, as HQs que vem sendo publicadas sobre o personagem revelam que o rapaz era muito inseguro demais, o suficiente para acreditar que jamais corresponderia às expectativas em relação ao legado de sua família.

Palpatine notou esse temor de Ben, e enviou Snoke para ser um confidente, que fingia ser um ombro amigo para o desabafo do jovem, enquanto o manipulava e também o seduzia para usar as poderosas habilidades obscuras dos Sith.

Ben também se sentiu profundamente traído pela descoberta de que Darth Vader era seu avô, algo que foi revelado publicamente como um ataque contra sua mãe no Senado da Nova República, mas que havia sido mantido em segredo por sua família anteriormente.

Infelizmente, as inseguranças de Ben levaram Snoke a seduzi-lo gradualmente para o lado sombrio e a uma crescente atração pelo legado de Vader. Assim, bastou um momento de fraqueza de Luke Skywalker e o medo do que Ben poderia se tornar para empurrar o garoto diretamente para o lado sombrio. 

Kylo Ren como um herói Jedi

A nova edição oferece uma janela para outra linha do tempo da Saga Skywalker, a qual Ben poderia ter sido o herói rebelde perfeito. Em Legacy of Vader #5, lançada recentemente, a trama é ambientada em uma realidade paralela onde Kylo se torna o novo Líder Supremo após os eventos de Os Últimos Jedi.

Kylo ensina o povo de Naboo a lutar com táticas da Rebelião (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

E, quando a Primeira Ordem revela que o próximo alvo é seu planeta natal, Naboo, Kylo Ren surpreendentemente veste um disfarce e ensina ao povo como lutar contra os próprios invasores que lidera. Assim, eles transformam cada ponte e rua em uma caixa de destruição, usando a vantagem de ter um amplo conhecimento territorial.

Kylo mostra como seria Ben Solo formado nas táticas da Rebelião. Ele sabe como lutar contra um regime opressor, assim como sua família enfrentou o Império durante a Guerra Civil Galáctica. Mesmo que isso aconteça em uma linha temporal alternativa, é uma boa maneira de ver o personagem em uma perspectiva mais ampla — e, quem sabe, talvez essa representação sirva de inspiração para as futuras histórias de Star Wars nos cinemas.

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Disquete: como essa relíquia guardava dados e quanto cabia?

Feche os olhos e tente lembrar do som inconfundível de um computador dos anos 1990 em ação. Além dos bipes de inicialização, há outro ruído que transporta qualquer pessoa de volta para aquela época: o característico “clique-clique-whirr” de um drive de disquete funcionando. É, literalmente, o som da tecnologia funcionando, dos dados sendo salvos, dos programas carregando. É a trilha sonora de toda uma era da computação.

Por décadas, o disquete foi o companheiro inseparável de estudantes transportando trabalhos escolares, de escritórios compartilhando documentos e de toda uma geração descobrindo o poder dos PCs. Cada pequeno quadrado de plástico carregava a promessa de que os dados mais preciosos estariam seguros, transportáveis e acessíveis sempre que necessário.

Para compreender a dimensão da revolução digital que vivemos hoje, é imprescindível revisitar tecnologias do passado, que pavimentaram o caminho para a atual era da informação. O disquete foi protagonista de uma transformação que mudou a forma como trabalhamos, nos comunicamos e vivemos — e entender seu funcionamento nos ajuda a valorizar a evolução tecnológica que presenciamos nas últimas décadas.


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Origem e evolução do disquete

A história do disquete começou em 1967, e não como um produto destinado ao grande público, mas como uma solução para um problema específico da IBM. Alan Field Shugart, engenheiro mecânico que havia trabalhado no projeto RAMAC — o primeiro disco rígido da história —, liderava uma equipe com uma missão aparentemente simples: criar um dispositivo que pudesse carregar rapidamente o microcódigo nos mainframes IBM 370.

Quase do tamanho de uma capa de vinil, disquete de 8 polegadas revolucionou o armazenamento portátil com 80 KB de capacidade (Imagem: Reprodução/CuriousMarc)

O Shugart e a IBM não imaginavam é que estavam criando o futuro da computação pessoal. Em 1971, quando o primeiro disquete de 8 polegadas foi apresentado ao mundo, ele oferecia modestos 80 KB de capacidade — o equivalente a uma caixa inteira de cartões perfurados. Para os padrões da época, foi algo impressionante: pela primeira vez, era possível carregar um sistema operacional completo sem precisar empilhar centenas de cartões perfurados.

A evolução do disquete sempre balanceou três necessidades: maior capacidade, menor tamanho e maior confiabilidade. Em 1976, a Shugart Associates — empresa fundada pelo próprio Alan Shugart após deixar a IBM — lançou o disquete de 5,25 polegadas. Este formato reduziu significativamente o tamanho físico do disquete e também o tornou muito mais barato de produzir.

Os disquetes de 5,25 polegadas rapidamente se tornaram o padrão da indústria, especialmente após o lançamento do IBM PC em 1981. No entanto, sua superfície magnética ficava exposta, tornando-o vulnerável a poeira, impressões digitais e danos físicos. Era comum ver usuários cuidando de seus disquetes como se fossem relíquias preciosas.

Em 1984, chegou aquele que seria o formato definitivo: o disquete de 3,5 polegadas. Desenvolvido inicialmente pela Sony, ele revolucionou mais uma vez o conceito de armazenamento portátil. Sua capa rígida de plástico protegia o disco magnético interno, enquanto uma pequena aba metálica deslizante se abria automaticamente quando inserida no drive — resolvendo todas as questões do formato anterior.

Com capacidade inicial de 720 KB, os disquetes de 3,5 polegadas evoluíram rapidamente para os famosos 1,44 MB em sua versão HD (High Density). Alguns modelos posteriores chegaram a impressionantes 2,88 MB de capacidade na versão ED (Extra Density), embora ela nunca tenha alcançado popularidade comercial significativa. Durante os anos 1990, mais de 5 bilhões de disquetes de 3,5 polegadas eram produzidos anualmente, uma prova de que o formato estava mais do que consolidado e havia se tornado o padrão universal de armazenamento removível.

Em resumo, temos:

  • O pioneiro de 8 polegadas: Grande e desajeitado para os padrões posteriores, armazenava apenas 80 KB
  • O popular 5,25 polegadas: Mais comum em computadores domésticos dos anos 1980. Sua capacidade variava, mas o formato mais popular foi o de 360 KB — bem menos que qualquer foto de alta resolução atual.
  • O compacto 3,5 polegadas: Este se tornou o padrão nos anos 1990, mais rígido e protegido. Sua capacidade mais comum era de 1,44 MB. Para instalar um programa maior, era comum usar uma sequência de vários disquetes. Hoje, o Windows 11 ocuparia mais de 18 mil desses disquetes.
Armazenamento portátil evoluiu drasticamente nos últimos 50 anos e hoje sequer precisamos de um pen drive (Imagem: Reprodução/Pamporoff)

Por dentro da “caixinha mágica”: como o disquete funcionava

Abrir um disquete — embora não fosse recomendado — revelava uma engenharia surpreendente. No coração do dispositivo estava um disco magnético fino e flexível, feito de substrato plástico revestido com óxido de ferro. Este material ferromagnético tinha a capacidade quase mágica de “lembrar” informações através de minúsculas alterações em sua estrutura magnética.

O disco magnético girava livremente dentro de sua capa protetora, forrada internamente com um tecido especial que constantemente removia partículas de poeira. Uma abertura cuidadosamente posicionada permitia que as cabeças de leitura/escrita do drive acessassem a superfície magnética sem comprometer a proteção do disco.

Interior de um disquete de 3,5 polegadas: disco magnético flexível gira sobre anel de papel que previne acúmulo de poeira e partículas (Imagem: Reprodução/kayfabejason, reddit)

Quando você inseria um disquete no drive, iniciava-se uma dança mecânica de altíssima precisão. O sistema de alavancas do drive abria automaticamente a proteção metálica dos disquetes de 3,5 polegadas, enquanto o motor começava a girar o disco a uma velocidade constante. Era neste momento que o som característico do disquete se fazia ouvir — o “whirr” do motor combinado com os “cliques” das cabeças de leitura se posicionando.

As cabeças de leitura/escrita — geralmente duas, uma para cada face do disco — tocavam delicadamente na superfície magnética. Durante a escrita, impulsos elétricos eram convertidos em campos magnéticos que alteravam a orientação das partículas magnéticas em uma direção específica para representar um “0” ou em outra para representar um “1”. Na leitura, o processo se invertia: as variações magnéticas eram detectadas e “traduzidas” de volta para os 0s e 1s que o computador entendia.

A organização dos dados no disquete seguia uma geometria lógica. A superfície era dividida em trilhas concêntricas, numeradas de 0 (a mais externa) até o número máximo de trilhas do formato específico. Um disquete de 3,5 polegadas HD, por exemplo, possuía 80 trilhas por face.

Representação mostra estruturação de trilhas e setores onde dados são gravados no disquete (Imagem: Reprodução/Reprodução/RC700)

Cada trilha era subdividida em setores de tamanho fixo — geralmente 18 setores por trilha nos disquetes HD. Cada setor armazenava exatos 512 bytes de dados, a menor unidade que o computador conseguia ler ou escrever. A capacidade total era calculada através de uma fórmula simples: número de faces × número de trilhas × número de setores por trilha × 512 bytes por setor.

O som inesquecível do disquete

Há sons que definem épocas inteiras, e o ruído do drive de disquete certamente é um deles. Aquele conjunto único de cliques, whirrs e zumbidos era a voz da tecnologia se comunicando com os usuários. Cada som tinha seu significado: o motor girando indicava que o disco estava sendo lido, os cliques rítmicos mostravam a cabeça se movendo entre trilhas e o silêncio final confirmava que a operação havia sido concluída.

Som dos disquetes é tão característico que é possível identificar o tipo de operação que está sendo executada apenas por ele (Imagem: Reprodução/Jacek Halicki)

O som do disquete origina-se de dois componentes mecânicos principais: o motor de rotação do disco e o motor de passo que movimentava as cabeças de leitura/escrita. A cada mudança de trilha, um “clique” ecoava, criando padrões sonoros dependendo de como os dados estavam organizados no disco. Usuários experientes conseguiam até mesmo diagnosticar problemas pelo som — um ruído mais áspero poderia indicar sujeira nas cabeças, enquanto cliques repetitivos sugeriam setores defeituosos.

Curiosamente, alguns entusiastas descobriram que era possível controlar precisamente estes motores para criar música. Utilizando placas Arduino, hackers criativos transformaram drives de disquete em instrumentos musicais, tocando desde clássicos como “A Marcha Imperial” até complexas composições eletrônicas. O princípio era simples: cada posição das 80 trilhas produzia uma frequência ligeiramente diferente, permitindo criar melodias através do movimento controlado das cabeças de leitura.

Diferentemente dos dispositivos de armazenamento silenciosos de hoje, o disquete proporcionava um feedback audível constante. Este aspecto sonoro era, em certa medida, reconfortante — você podia literalmente ouvir seu computador trabalhando. Em escritórios e escolas dos anos 1990, a sinfonia de múltiplos drives de disquete operando simultaneamente foi a trilha sonora característica da era da informática nascente.

 

Como o disquete impactou a indústria e a vida digital das pessoas

O disquete transformou a forma como o software chegava às mãos dos usuários. Antes de sua popularização, programas eram distribuídos principalmente através de cartões perfurados ou fitas magnéticas — métodos caros, lentos e pouco práticos para o usuário comum e sem conhecimento técnico. O disquete democratizou o acesso, distribuição e instalação dos programas de computador da época.

Talvez nenhum outro exemplo ilustre melhor o papel central do disquete na era pré-internet do que a instalação do Windows 95. Para instalar este sistema operacional, os usuários precisavam de nada menos que 13 disquetes na versão padrão, podendo chegar a 21 disquetes na versão completa com drivers e extras. Era um verdadeiro ritual tecnológico: inserir o primeiro disquete, aguardar a leitura, retirar cuidadosamente, inserir o próximo e repetir o processo por horas.

Windows 95 foi distribuído em até 21 disquetes, dependendo da versão comprada pelo usuário (Imagem: Reprodução/Asanagi)

Se um único disquete apresentasse problemas durante a instalação, todo o processo precisava ser reiniciado. Essa realidade transformava a instalação de um sistema operacional em uma experiência tensa e meticulosa, onde cada disquete era tratado como uma peça preciosa de um quebra-cabeças. Para colocar em perspectiva: instalar o Windows 11 atual exigiria mais de 18.000 disquetes.

Os videogames também foram profundamente moldados pelos disquetes. Títulos icônicos como Doom, lançado em 1993, chegaram aos jogadores através de múltiplos disquetes cuidadosamente numerados. Cada um continha parte da experiência completa — texturas, sons, níveis — e a perda de um único quadradinho daqueles poderia significar a impossibilidade de jogar.

Essa limitação física criou uma cultura de cuidado e organização entre os jogadores. Era comum ver coleções de jogos organizadas em caixinhas especiais, com cada disquete etiquetado e protegido. A troca de jogos entre amigos se tornou um verdadeiro ritual social, ajudando a criar os primeiros networks informais de compartilhamento de software.

Doom chegou a ser distribuído gratuitamente em disquetes em sua versão shareware (Imagem: Reprodução/Pelle Wessman)

Na ausência de internet e dispositivos de armazenamento em massa, o disquete era praticamente a única forma de proteger dados importantes. Estudantes carregavam seus trabalhos escolares neles, profissionais faziam backup de documentos críticos e pequenas empresas dependiam deles para proteger informações valiosas. O dispositivo oferecia uma funcionalidade crucial: uma pequena aba que podia ser movida para proteger o disco contra gravação, garantindo que arquivos importantes não fossem acidentalmente apagados.

O disquete encontrou aplicações em contextos surpreendentes que perduraram muito além de sua era dourada. Até 2020, a frota de Boeing 747-400 da British Airways utilizava disquetes de 3,5 polegadas para carregar software de aviônicos críticos. Mais incrível que isso só o fato de que até hoje todo o tráfego aéreo dos EUA se apoia em disquetes e no Windows 95.

Conclusão

Hoje, quando clicamos no ícone “salvar” em qualquer programa de computador, raramente paramos para pensar que estamos olhando para a imagem de um disquete. É uma pequena ironia tecnológica que mostra como certas imagens se cristalizam no inconsciente coletivo: mesmo gerações que nunca viram um disquete real continuam usando sua representação como símbolo de salvamento de dados.

Para compreender verdadeiramente o legado do disquete, basta compará-lo com as tecnologias atuais. Um pen drive básico de 16 GB equivale a aproximadamente 11.378 disquetes de 1,44 MB. Os SSDs modernos, com capacidades medidas em terabytes, representam milhões de vezes mais espaço que um disquete. E o armazenamento em nuvem eliminou completamente as limitações físicas que definiram a era dos disquetes.

Mesmo com todo esse avanço, quem viveu a época dos disquetes lembra com muito carinho e emoção não só do som reconfortante dos dados sendo gravados, mas também como ele representou uma época repleta de descobertas e quando a computação começou a se tornar verdadeiramente acessível.

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Vale a pena comprar um Dophin Mini usado?

O Dolphin Mini segue imbatível na liderança do ranking de carros elétricos mais vendidos do Brasil. Desde que foi lançado por aqui, o subcompacto da BYD se transformou em um verdadeiro fenômeno, com números de fazer inveja até mesmo aos rivais movidos a combustão.

O preço de lançamento, porém, foi um pouco mais caro do que vinha sendo comentado antes do anúncio e, por isso, muita gente que havia se interessado pela compra do carro elétrico ainda não fez a aquisição.

Passados um ano e quatro meses da chegada do Dolphin Mini ao Brasil, já há ofertas no mercado de seminovos, principalmente por conta do posterior lançamento da versão com cinco lugares, mais completa e tecnológica.


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Por conta disso, uma dúvida que permeia a cabeça de muita gente é se já vale a pena comprar um Dolphin Mini usado ou, então, ainda é mais vantajoso investir em um 0km. Veja a análise do CT Auto e tire suas conclusões.

Subcompacto elétrico chegou ao Brasil e foi sucesso instantâneo (Imagem: Divulgação/BYD)

Quanto o Dolphin Mini usado já desvalorizou?

Lançado no Brasil em fevereiro de 2024 por R$ 115.800, o Dolphin Mini passou a valer R$ 100.251 em janeiro de 2025, de acordo com a tabela Fipe, uma redução de R$ 15.549 em pouco mais de 11 meses, equivalente a 13,42%.

Para efeitos de comparação, o Dolphin, outro campeão de vendas da BYD, caiu somente 9,63% depois de seu primeiro ano no mercado brasileiro. O “irmão maior” do Dolphin Mini custava R$ 149.800 quando chegou por aqui e, após 12 meses, valia R$ 135.462.

Dolphin Mini já desvalorizou 13,42% desde que foi lançado no Brasil (Imagem: Divulgação/BYD)

Vale a pena ou não comprar um Dolphin Mini usado?

Antes de responder se vale a pena ou não comprar um Dolphin Mini usado, é importante pontuar que as ofertas nos principais sites e e-commerces automotivos precificam o carro de uma forma diferente.

Em uma rápida pesquisa, o CT Auto encontrou unidades pouco rodadas por valores entre R$ 107.900 e R$ 109.400, preços mais altos do que os sugeridos pela Tabela Fipe, referência de mercado.

Com esses dados em mãos, dá pra dizer que, atualmente, não vale a pena comprar um Dolphin Mini usado, já que os preços pedidos pelos proprietários no mercado de seminovos ainda estão próximos do valor de um BYD 0km, que segue à venda a partir de R$ 115.800.

Vale a pena comprar um Dolphin Mini usado? Diferença é pouca para o 0km (Imagem: Reprodução/Webmotors)

De qualquer forma, novo ou usado, o BYD Dolphin Mini é um carro que oferece tecnologia e boa autonomia para uso urbano. Não à toa, foi eleito carro elétrico do ano na 8ª edição do Prêmio Canaltech e segue emplacando mais até mesmo que rivais com motor a combustão.

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Vídeo: Seu celular é smart, e seu carro? Conheça o BYD Dolphin Mini!

 

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5 mistérios que a ciência não conseguiu resolver totalmente (ainda)

A ciência já nos ajudou a entender muita coisa sobre o universo: desde a estrutura do átomo até a origem das estrelas. No entanto, nem tudo tem resposta. Existem fenômenos que continuam desafiando pesquisadores no mundo todo. Veja os mistérios que a ciência não conseguiu resolver totalmente (ainda).

1. O que é a matéria escura?

Quando os astrônomos observam o movimento das galáxias, percebem que elas se comportam como se tivessem muito mais massa do que conseguimos ver. Essa “massa invisível” foi chamada de matéria escura, enquanto a matéria que conhecemos corresponde a apenas 5% do universo.

Os cientistas acreditam que a matéria escura seja composta por partículas que não interagem com a luz, por isso, não conseguimos vê-las diretamente. Existem várias teorias sobre quais seriam essas partículas, mas nenhum experimento conseguiu detectá-las ainda. É como se estivéssemos tentando encontrar uma sombra sem saber quem ou o que a projeta.


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2. O que está acelerando o universo?

Em 1998, cientistas descobriram que o universo estava se expandindo cada vez mais rápido. Para explicar isso, surgiu a ideia da energia escura, uma força misteriosa que estaria empurrando tudo para longe.

A energia escura seria responsável por quase 70% do universo (68%, para ser mais preciso), mas até hoje ninguém sabe ao certo o que ela é. Pesquisadores já observaram seus efeitos através de supernovas e do fundo cósmico de microondas, mas a origem e o comportamento dessa energia ainda são um grande enigma.

3. Como surgiu a vida?

Ainda há mistérios que a ciência não consegue responder (Imagem: NASA/Unsplash)

Como as primeiras formas de vida apareceram na Terra a partir de matéria inanimada? Essa transição da química para a biologia é uma das perguntas mais antigas da ciência.

Existem várias teorias, como a do “mundo de RNA”, que sugere que essa molécula teria vindo antes do DNA e das proteínas. Outra hipótese envolve fontes termais no fundo do oceano. Mas nenhuma dessas ideias conseguiu ser reproduzida em laboratório até hoje.

4. O tempo de vida do nêutron

Quando um nêutron está fora do núcleo atômico, ele se desintegra em poucos minutos. Mas o problema é que dois métodos diferentes de medir esse tempo dão resultados diferentes, com uma diferença de cerca de 10 segundos.

Uma das explicações possíveis é que parte dos nêutrons pode estar se transformando em partículas que ainda não conhecemos. Isso ainda está sendo investigado.

5. O que acontece com a informação em um buraco negro?

A física quântica diz que a informação nunca se perde. Mas, segundo a teoria dos buracos negros, tudo que cai neles desaparece para sempre. Isso cria um paradoxo que intriga cientistas há décadas.

Algumas ideias tentam resolver essa contradição, como a hipótese de que a informação é preservada na borda do buraco negro, ou que ela sai em forma de radiação. Mas, por enquanto, não há nenhuma prova concreta de qual teoria está certa.

Mesmo com toda a tecnologia atual, ainda há perguntas que a ciência não conseguiu responder completamente. Isso não significa que estamos no escuro. Pelo contrário: temos pistas, dados e teorias que nos ajudam a avançar.

Ainda assim, esses mistérios continuam alimentando a curiosidade dos cientistas, e talvez, no futuro, possamos entender o que hoje ainda parece impossível de explicar.

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VÍDEO | A pesquisa mais perigosa do mundo! 

 

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5 aquecedores bons e baratos para comprar de olhos fechados neste inverno

A estação mais fria do ano chegou, trazendo a necessidade de deixarmos nossa casa mais quentinha e confortável. Por uma série de fatores, essa nem sempre é uma tarefa simples, então investir em um aquecedor pode ser a melhor saída para garantir esse conforto térmico no seu lar.

A seguir, recomendamos cinco modelos que podem ser comprados de olhos fechados! Confira:

  1. Britânia AB1100N
  2. Mondial A-08
  3. Cadence MiniConfort
  4. WAP Air Heat
  5. Ventisol Quartzo AQ01

1. Britânia AB1100N

Para quem procura um aquecedor compacto para ambientes pequenos, o AB1100N é um modelo ideal para espaços pequenos – principalmente pela sua potência, que impressiona. O produto dispõe de 1500 W e função dupla, sendo capaz de aquecer e ventilar.


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O AB1100N aquece uma área de até 25 m², sendo ideal para quartos ou apartamentos. Ele também conta com uma alça para transporte, facilitando na hora de transportá-lo pela casa. O produto pode ser encontrado por a partir de R$ 100 no varejo.

O AB1100N da Britania cobre áreas de até 25m² (Divulgação/Britania)

2. Mondial A-08 

O Mondial A-08 se encaixa na categoria dos termoventiladores, que funcionam como um “ventilador ao contrário”: uma resistência esquenta e uma ventoinha espalha o ar quente rapidamente pelo ambiente. 

Ele é altamente eficaz para aquecer espaços pequenos de até 12 m², como banheiros ou escritórios. Com seus 2000 W de potência, seu ponto forte é a rapidez para aquecer áreas direcionadas, trazendo dois níveis de intensidade e um design bem compacto.

O Mondial A-08 custa em média R$ 150, oferecendo um bom custo-benefício.

3. Cadence MiniConfort 

O Cadence MiniConfort é mais um modelo com excelente custo-benefício, compilando as principais vantagens vistas na categoria: um produto compacto, potente e perfeito para espaços pequenos.

Este modelo também é multifuncional, garantindo a circulação do ar enquanto aquece o ambiente. Ao todo, são dois níveis de temperatura com potência que varia dos 1500 aos 1800 W, dependendo da versão adquirida.

Lançamento no mercado, o produto está disponível por valores que vão dos R$ 120 aos R$ 150.

4. WAP Air Heat 

O Wap Air Heat se destaca por dois motivos: ele é um dos modelos mais compactos do mercado e ainda possui um sistema de segurança refinado. São apenas 19 cm de altura por 13 cm de largura, sendo perfeito para deixar em cima de móveis.

O WAP Air Heat é compacto e equipado com várias camadas de segurança (Divulgação/WAP)

Seu sistema de segurança evita que o calor se dissipe para outras superfícies, ou seja: ele não danifica o móvel ou outras estruturas em que estiver armazenado. São 1500 W de potência para uma área de cobertura de 12 m².

Hoje, o WAP Air Heat pode ser encontrado por a partir de R$ 150, podendo chegar a até R$ 250

5. Ventisol Quartzo AQ01 

Para aqueles que procuram um modelo baratinho apenas para se manter aquecido em momentos específicos, o Ventisol Quartzo AQ01 dá conta do recado. Este seria o aquecedor menos potente da seleção, mas também é o mais barato, tornando seu custo-benefício atrativo para algumas pessoas.

Com 800 W de potência e três níveis de temperatura, o Quartzo AQ01 cobre áreas de até 9 m² e também é bastante compacto, pois para aquecer bem, é necessário deixá-lo por perto. A melhor parte é que com menos de R$ 90 já é possível garantir o seu!

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Bolsa 100% gratuita ensina você a desenvolver apps do zero

A fintech meutudo, conhecida por oferecer crédito consignado 100% digital, anunciou uma parceria com a edtech DIO para lançar o Bootcamp meutudo – Mobile Developer. A iniciativa vai oferecer 5 mil bolsas de estudo gratuitas para quem deseja se especializar no desenvolvimento de aplicativos para celular com tecnologias modernas como Node.js, React Native e TypeScript.

Formação completa e focada no mercado de tecnologia

Com uma carga horária de 74 horas, o programa é voltado a quem quer atuar de ponta a ponta na criação de soluções digitais robustas, desde o back-end até o front-end. Durante a trilha, os alunos aprendem:

  • Fundamentos de Node.js e TypeScript no back-end
  • Criação de aplicações completas com React Native
  • Implementação de navegação complexa
  • Gerenciamento de estado
  • Consumo de APIs
  • Deploy de apps nas lojas oficiais

 Projetos práticos para ampliar o portfólio

A metodologia é baseada em 10 projetos práticos, inspirados em desafios reais do mercado de tecnologia. Entre os destaques, estão:


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  • Simulador de corridas do Mario Kart com Node.js
  • Clone funcional do ChatGPT com Fastify e TypeScript
  • API da Champions League usando Node e Express

“Esses projetos não só reforçam o domínio técnico, como também ampliam o portfólio dos participantes com soluções que chamam a atenção de recrutadores”, afirma Iglá Generoso, CEO e cofundador da DIO.

Acesso a mentorias e oportunidades reais de contratação

Os participantes também terão acesso a mentorias ao vivo com especialistas do mercado, além de destaque no Talent Match, plataforma da DIO que conecta talentos a empresas parceiras.

“É uma honra para a meutudo oferecer estas 5 mil bolsas para desenvolver talentos digitais”, comenta Márcio Feitoza, CEO da meutudo. “Investir em pessoas é investir no futuro da companhia e no crescimento do ecossistema fintech no país.”

As inscrições são gratuitas e já estão abertas. Para participar, basta acessar este link e garantir sua vaga.

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Honda | Como a montadora japonesa quer alcançar o espaço nos próximos anos

A Honda, tradicional montadora japonesa, acaba de dar um passo importante rumo à “fronteira final”. A empresa realizou recentemente um teste com um protótipo de foguete reutilizável, que foi lançado e pousou com sucesso. O resultado representa um avanço importante em um projeto discreto, mas ambicioso, de realizar lançamentos orbitais ainda nesta década — até 2029. 

O veículo vem da Honda R&D, uma divisão independente de pesquisa e desenvolvimento da montadora fundada em 1960. Este pequeno foguete experimental mede 6,3 m de comprimento e 85 cm de diâmetro, e tem tecnologias já existentes para outras áreas — inclusive a automotiva. 

 

O teste de lançamento e pouso na vertical (“VTOL”, na sigla em inglês) foi realizado em Taiki, em Hokkaido, conhecida como “cidade espacial” do Japão. Durante o procedimento, o veículo alcançou 890 m de altitude e pousou a apenas 37 cm do local desejado. 


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“Embora a pesquisa de foguetes da Honda ainda esteja na fase de pesquisa fundamental e nenhuma decisão tenha sido tomada com relação à comercialização dessas tecnologias de foguetes, a Honda vai continuar progredindo na pesquisa fundamental com a meta de desenvolvimento de tecnologia para alcançar a capacidade tecnológica para conseguir um lançamento suborbital até 2029”, declararam no comunicado sobre o teste do foguete.

Das estradas ao espaço

O lançamento foi recebido com surpresa pelo público, mas vale lembrar que o interesse da montadora pelo espaço não é novo. Em 2021, a Honda anunciou que estava investindo em tecnologias espaciais e que havia testado o motor reutilizável para seu foguete experimental

Além disso, a companhia anunciou em junho daquele ano uma parceria com JAXA, a agência espacial do Japão, para desenvolver tecnologias necessárias para a exploração espacial tripulada. A ideia era avaliar a viabilidade de um sistema de energia renovável com circulação, que poderia auxiliar rovers e bases tripuladas na Lua

Esquema do pequeno foguete que a Honda vem desenvolvendo (Honda)

Já no teste recente, a companhia mencionou que o desenvolvimento do seu sistema de lançamentos próprio vem da necessidade crescente de mais satélites, os quais podem beneficiar seus outros negócios. 

Se conseguir realizar o voo suborbital no cronograma proposto, a Honda terá conseguido um feito significativo; por outro lado, voos suborbitais não oferecem altitude suficiente para colocar um satélite em órbita. Assim, a Honda deve avaliar nos próximos passos se vai querer abraçar este mercado e competir com empresas privadas como a SpaceX e Blue Origin. 

Inovação e benefícios

O sucesso do teste do foguete mostra que as pesquisas da Honda em robótica têm aplicações diversas — basta lembrar que a empresa vem trabalhando para melhorar a autonomia dos seus robôs, algo essencial para missões espaciais

A Honda e a Jaxa vêm explorando sistemas que podem ajudar em missões tripuladas na Lua (Honda)

Os executivos da japonesa sabem disso: em 2021, eles destacaram em entrevista coletiva os desafios para controlar robôs a longas distâncias da Terra, causados pelos atrasos na comunicação em função das grandes distâncias. 

“Acreditamos que essa pesquisa vai levar ao uso mais amplo de ‘robôs avatares’ na superfície da Lua e em outros ambientes”, comentou Atsushi Ogawa, então diretor operacional de excelência em pesquisa inovadora da Honda R&D. 

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O que é um jogo side-scrolling? A história do gênero de Super Mario e Sonic

Desde que conhecemos o mundo dos games, independentemente da geração, os jogos side-scrolling estiveram presentes em nossas vidas. Títulos como Pitfall, Super Mario Bros, Prince of Persia, Sonic, Donkey Kong Country, Rayman e diversos outros apresentam este universo ao público e, se você já jogou algum deles em sua vida, teve contato direto com o gênero.

O conceito é bem simples e não é mistério para ninguém: como o nome já diz, são títulos de plataforma que permitem caminhar com o seu personagem para os lados — com a tela rolando conforme você se movimenta. O jogo pode ter saído para o Atari 2600 ou para o PlayStation 5, mas seu conceito segue o mesmo, independentemente da época.  

Ainda que não apresente complexidades, o Canaltech vai apresentar para você o que é um jogo side-scrolling e como o gênero se transformou em um verdadeiro fenômeno na indústria gamer. Além disso, também comentaremos como ele concebeu diversos outros subgêneros, como os jogos metroidvania, roguelites e outros que se tornaram tão icônicos.


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Como funciona um jogo side-scrolling?

Em termos simples, um jogo side-scrolling permite ao jogador acompanhar o personagem da história (seja o Mario, Sonic, Donkey Kong ou vários outros) por um plano horizontal — ou até vertical, em alguns casos —  pela câmera que cria uma ilusão de movimento.

Imagem de Super Mario World
O jogo Super Mario World se tornou um ícone dos side-scrolling no SNES (Imagem: Reprodução/Nintendo)

E como isso ocorre? Muitas vezes é através do background e da plataforma em que o personagem está inserido, que se move e dá a impressão de que ele está indo do ponto A para o B. Desta forma, temos a impressão de ver o personagem correndo, pulando e seguindo para diversas direções.

E neste aspecto, o gênero side-scrolling evoluiu bastante ao longo das gerações. Inicialmente apenas um fundo que se movia, ele se tornou uma tecnologia mais ampla com a chegada de recursos como o Parallax Scrolling (camadas que se movem em diferentes velocidades) e até com o Mode 7 do Super Nintendo (que trazia rotações e mudanças de escala). 

É importante ressaltar que há uma diferença pontual entre esses jogos dos chamados “side-scrolling 3D” — que utilizam recursos tridimensionais para interagir com os elementos bidimensionais. Em jogos como Hades e Ori and the Blind Forest, por exemplo, você tem um plano 2D e gráficos 3D. 

Imagem de Super Mario Bros
Super Mario Bros. estabeleceu os jogos side-scrollings na indústria gaming (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Esse conjunto de mecânicas se complementa, com diversos jogos utilizando um dos recursos ou até mesclando-os para apresentar uma imersão única. Não é à toa que personagens como Mario, Sonic e Donkey Kong se dão tão bem nesse gênero e na hora que precisam transitar para outros, com cenários completamente 3D. 

História e evolução dos jogos side-scrolling

A primeira vez que o conceito de jogo side-scrolling ganhou forma foi no ano de 1977, com Bomber, jogo produzido pela SEGA para fliperamas. Nele o jogador controla um avião que joga bombas em seus alvos, se movendo pela horizontal para derrotar seus inimigos. 

O objetivo era simples: atirar nos alvos (sejam eles outros aviões ou veículos) e “recarregar” nas torres de combustível (jogando bombas nelas, o que era curioso). Caso não fizesse isso, o avião descia lentamente até bater nas estruturas e ser destruído. 

Enquanto isso, outro jogo surgiu e serviu como uma das maiores bases para os jogos de plataforma: Space Panic. Lançado em 1980, ele permitia que o personagem escalasse uma construção para acabar com a invasão alienígena — o que serviu de base para Donkey Kong (1981), que trazia “Jump Man” com a incrível capacidade de pular, ampliando o seu gameplay.

Em 1981, o desenvolvedor Eugene Jarvis (que trabalhava programando pinballs para a Williams Electronics) trouxe ao mundo Defender. Inspirado por obras como Space Invaders e Asteroids, o título é um shooter side-scrolling que aprimorou tudo o que já tinha sido visto em Bomber e isso o tornou em um dos maiores sucessos que a companhia já produziu naquela geração.

Imagem de Defender
Defender foi o primeiro grande side-scrolling (Imagem: Reprodução/Williams Electronics)

Ele não apenas vendeu mais de 55 mil unidades (o que era assustadoramente colossal para aquela época), como também serviu de base para diversos outros shooters 2D que foram lançados com frequência durante duas décadas inteiras e deu vida aos shoot ‘em ups.

O sucesso de Defender gerou um verdadeiro “boom” no gênero side-scrolling. Um exemplo de jogo que surfou bem nessa onda e se destacou foi Jump Bug, que apresentava um carro que pulava (?) outros veículos, prédios, montanhas e até nuvens para seguir adiante. Além de trechos horizontais, ele também trazia percursos verticais — algo que surpreendeu na época.

Com a ascensão destes, em 1982 pudemos ver um jogo que se tornou um grande clássico, tanto desta categoria quanto dos games de plataforma: Pitfall. Produzido pelo desenvolvedor David Crane, a aventura permitia que os jogadores pulassem sobre buracos, jacarés e cobras e utilizasse elementos da tela como os cipós e escadas.

De certa forma, este foi o primeiro sucesso estrondoso de um jogo plataforma side-scrolling 2D (o formato que grande parte dos fãs amam) e serviu para abrir o caminho para os demais. A Namco (hoje Bandai Namco) viu que este era um nicho para se desenvolver e levou o seu sucesso Pac-Man para dentro do gênero com Pac-Land em 1984.

Imagem de Pac-Land
Pac-Land expandiu o universo de Pac-Man com um jogo side-scrolling (Imagem: Reprodução/Namco)

O jogador guia o famoso “Come-Come” para o fim de cada fase com o objetivo de devolver uma fada para o seu lar. Claro que há obstáculos, além da presença dos fantasmas clássicos que estão atrás do herói. Ainda que não tenha feito muito sucesso, a aventura foi elogiada e estabeleceu os padrões para um grande colosso que viria um ano após seu lançamento.

Em 1985, o designer Shigeru Miyamoto deu vida ao jogo Super Mario Bros. Produzido para o Nintendinho, o título definiu como todos os jogos side-scrolling de plataforma deviam se portar — seja com elementos da tela, power-ups, movimentação, animações e um carisma sem precedentes. 

O título é uma evolução não apenas para Mario Bros. (1983), mas também para todos os jogos do gênero. Outro grande acerto foi misturar uma ação que não parecesse tão curta para quem estava acostumado aos consoles, nem tão longa que desagradasse aos que vieram dos fliperamas. 

Jogos side-scrolling foram essenciais para essa transição, já que migraram uma grande quantidade do público que amava as experiências de plataforma e beat ‘em up nos arcades. O Atari 2600, NES e o Master System foram os maiores beneficiários desta movimentação — recebendo não apenas o suporte dos grandes estúdios, mas também dos fãs. 

A partir de Super Mario Bros., vimos o surgimento de diversos ícones dos videogames nas mais diversas plataformas. Dentro da própria Nintendo tivemos os primeiros The Legend of Zelda como side-scrolling também, assim como a linha Donkey Kong Country — produzida pela Rare. A Disney também entrou nessa onda com seus principais personagens: Mickey, os Ducktales, Rei Leão, Aladdin e diversos outros. 

Enquanto isso, a SEGA, Konami, Capcom e outras traziam o side-scrolling de várias formas distintas: seja em plataforma, como é o caso dos primeiros Castlevania, Contra, Alex Kidd, Wonder Boy e até Mega Man, que receberam a adição de personagens como Sonic the Hedgehog, Ristar e diversos outros no futuro. Vale o destaque para Castlevania, que ao lado de Metroid criou um gênero próprio dentro dos side-scrolling.

Imagem de Mega Man 3
Mega Man se tornou um dos side-scrolling mais icônicos de uma geração (Imagem: Reprodução/Capcom)

A base dos side-scrolling que trouxeram os verdadeiros ícones das gerações 8-bit e 16-bit, assim como criaram diversos gêneros conforme os desenvolvedores exploraram as suas opções. Já citamos os shoot ‘em up, beat ’em up, plataforma e os metroidvania, mas também podemos colocar os roguelites e run-and-gun nessa lista, que receberam grande influência da categoria.

Nesse sentido, o gênero demonstra uma clara evolução ao longo das décadas. Embora a fórmula permaneça inalterada, mantendo a tradição que atrai milhões de novos jogadores, ele se renova através de novos conceitos em cada experiência, mostrando que sempre há espaço para o crescimento.

O que define um jogo side-scrolling?

O gênero side-scrolling é definido pela progressão linear, exploração do ambiente nos âmbitos horizontais e/ou verticais e, em alguns casos, nos combates (seja pulando na cabeça dos inimigos, atirando neles ou realizando outras ações dentro do conceito). 

Imagem do Sonic Superstars
Sonic marcou uma geração com a aventura side-scrolling dinâmica (Imagem: Divulgação/SEGA)

Neste aspecto temos um grande destaque para Super Mario World, Donkey Kong Country, Sonic the Hedgehog, Mega Man (e suas variantes X) e chegamos aos tempos modernos com novos títulos recebendo os holofotes como Celeste, Limbo e Shovel Knight. 

E também temos os subgêneros dentro do side-scrolling. É impossível não citar os beat ‘em up, um grande sucesso que perdura desde os anos 1980. Se vimos títulos como Street of Rage e Final Fight ganharem o mundo naquela época, hoje o mercado continua aquecido com TMNT: Shredder’s Revenge, Marvel Cosmic Invasion e Scott Pilgrim Vs. The World: The Game. 

O mesmo vale para shoot ‘em up como Gradius e R-Type, run-and-gun como Contra e Cuphead assim como os jogos metroidvania — que têm como maiores representantes as franquias Metroid e Castlevania, mas que se expandiu para Hollow Knight, Dead Cells, Bloodstained e diversos outros que mantém o público preso na cadeira enquanto explora aventuras da mais alta qualidade. 

Imagem de Hollow Knight
Hollow Knight: Silksong, inclusive, é um dos jogos mais desejados em 2025 (Imagem: Divulgação/Team Cherry)

Vale incluir os jogos roguelites, que utilizam elementos de diversos gêneros para inserir uma experiência única. Se Dead Cells é um que se encaixa perfeitamente nesta descrição, também temos Neon Abyss, Spelunky, Rogue Legacy e muito mais dentro desta abordagem — que vem se destacando bastante nos últimos anos e mostra que veio para ficar.

Jogos side-scrolling mais icônicos

Entre gerações, tivemos vários jogos side-scrolling que ajudaram a estabelecer o gênero e mostraram a força que ele tem perante o público. Eles podem ou não ter ajudado a criar grandes franquias, mas o mais importante é que elevaram os padrões e fizeram história.

8. Metroid

Um dos maiores pilares do metroidvania, a franquia Metroid ainda apresenta grandes jogos side-scrolling que o público permanece engajado. Além de ser um dos percursores do subgênero, ele surpreendeu por apresentar uma heroína no papel principal — algo que fez o queixo de muitos caírem nos anos 1980.

 

7. Ori and the Blind Forest

Um dos melhores side-scrolling da atualidade, Ori and the Blind Forest (e sua sequência) possui um grande destaque pela delicadeza em que a sua narrativa é contada e pela beleza dos cenários. Ele tem um futuro promissor e é impossível não se apaixonar pela experiência conforme avança em seu universo.

 

6. Celeste

O jogo que concorreu contra God of War ao prêmio de Melhor Jogo do Ano em 2018, Celeste brilha por exigir uma precisão assombrosa de seus jogadores. O desafio é extremo e, além de apertar cada botão no momento exato, também é necessário visualizar todo o cenário para alinhar com a sua estratégia de chegar ao seu destino.

 

5. Cuphead

Misturando o run-and-gun e uma dificuldade absurda, Cuphead cativou milhões de fãs ao redor do mundo por ter sido um side-scrolling que, além destes fatores, foi todo desenhado à mão — no maior estilo desenho dos anos 1930, como as primeiras animações de Walt Disney. Seu charme atrai e a experiência prende os jogadores o suficiente para trazer muita diversão. 

 

4. Castlevania

A outra parte do gênero metroidvania, Castlevania trouxe uma história mais séria e sombria para seus personagens. No side-scrolling não teríamos encanadores bigodudos pulando em tartarugas ou ouriços correndo, mas sim um caçador de vampiros que derrota demônios e quer impedir o retorno do Drácula. Uma aventura e tanto, diga-se de passagem.

 

3. Mega Man

O famoso robô azul que é puro aço tenta salvar o mundo das garras das máquinas do Dr. Willy nesse side-scrolling. A franquia Mega Man pode estar na geladeira, mas conquistou o mundo pelo design do personagem, seus power-ups criativos e também pela liberdade de escolher o seu caminho até os confrontos finais. 

 

2. Sonic the Hedgehog

Quando se discute jogos side-scrolling, há dois games que não se pode deixar de falar. Um deles é Sonic the Hedgehog, que tem uma dinâmica única e aproveita a sua velocidade para ampliar os horizontes do público. Nele, a SEGA aplicou uma variedade de caminhos diferentes, todos te levando para uma aventura sem precedentes.

 

1. Super Mario Bros. 

O grande nome do gênero é Super Mario Bros., que apresentou ainda nos anos 1980 um mundo colorido e cheio de ação que permanece grandioso até os dias atuais. O uso de diversos elementos para aprimorar e trazer a experiência definitiva são aclamados até hoje, ajudando a Nintendo a subir seu patamar e se manter relevante — mesmo 40 anos depois.

 

Os jogos side-scrolling hoje em dia

Ainda que muitas vezes seja visto como um gênero infantil, o gênero side-scrolling sempre foi responsável por trazer experiências diversas para o seu público. Podemos ter um Super Mario de um lado, mas temos Sonic e Rayman sendo muitíssimo descolados do outro. Isso sem citar jogos mais sérios como Castlevania ou com uma narrativa tocante como na franquia Ori. 

Isso só se tornou possível porque muitos desenvolvedores ousaram, trazendo inovações e criando um cenário onde era possível construir sem ter de atropelar um ao outro. Claro que tivemos diversas cópias dos que fizeram sucesso, mas sempre há espaço para que um ou outro que traga um conceito distinto brilhe mais. 

Toda esta movimentação garante que o universo de jogos side-scrolling se mantenha vibrante e essencial para a indústria gamer, mesmo que continue apegado às suas raízes clássicas. Seja usando novas tecnologias, um estilo de arte diferenciado ou explore mecânicas distintas, a ideia é se renovar sem perder a sua essência — algo que conseguiram manter nas últimas décadas.

Dito isso, não há preocupações sobre o que pode vir no futuro dos jogos side-scrolling: enquanto mantiver a sua relevância e criatividade, eles continuarão entre nós. Seja através de personagens carismáticos ou de uma forte narrativa, basta que siga em frente para continuar se surpreendendo com estas aventuras. 

Qual era o seu jogo side-scrolling favorito? Compartilhe este artigo e nos conte quais as experiências que marcaram a sua trajetória gamer e como te ajudaram a aprender ainda mais sobre os videogames e fliperamas.

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6 membros dos X-Men que podem encarar Magneto no mano a mano

O Magneto sempre foi um dos vilões (e aliados) mais formidáveis dos X-Men, com seus poderes em nível Ômega apresentando um desafio e tanto quando ele é um adversário. Controlar metais, independentemente da sua composição (líquida, sólida etc.), é uma habilidade que podemos classificar como “apelona” — principalmente por quase tudo no planeta ser composto disso. 

Ainda que ele seja um grande oponente, Erik Magnus Lehnsherr não é invencível. Sua mutação que domina o magnetismo pode ser combatida por outros super-heróis, principalmente por aqueles que estão em um nível similar ao do malfeitor. Porém, você conhece quem venceria ele em um duelo mano a mano?

Nós do Canaltech reunimos quais são os 6 X-Men que conseguiriam impedir o Magneto de praticar qualquer maldade. Enquanto já vimos que grupo de estudantes de Charles Xavier já fez sua lição de casa, derrotando-o em algumas circunstâncias, em outras sabemos que ele não teria a menor chance contra alguns outros em um embate direto. Veja abaixo:


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6. Charles Xavier

Todos sabem que o Magneto usa um capacete especial para evitar que o Professor X invada sua mente e o controle, certo? Porém, lembre-se do ditado de que “onde há placa, há história” e perceba que sem ele o personagem seria um alvo fácil para o seu amigo de longa data.

Já vimos, por diversas vezes nas HQs da Marvel Comics, Charles aproveitando as fraquezas do mutante (sejam elas psicológicas ou mentais) para fazer ele abrir mão de seus planos — o que gerou muita mágoa entre os dois e mostrou ao vilão o quanto ele era impotente sem uma defesa apropriada. 

Imagem de Charles Xavier
Charles é a razão que leva Magneto a usar um capacete (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

5. Jean Grey

Mesmo se tirarmos a Fênix Negra da equação, Jean Grey é outra mutante de nível Ômega e isso indica que ela aguentaria um conflito direto contra Magneto. Em Original X-Men #1 (2023), vimos inclusive uma realidade alternativa onde o vilão tem a sua mente desligada por completo pela heroína (mesmo com o capacete), o que mostra que seus poderes devem ser levados em consideração.

Se Jean Grey consegue ter poder o bastante para derrubar o mutante por conta própria, ao lado da Força Fênix — uma entidade cósmica que controla toda a energia psiônica do multiverso — não haveria a menor chance dele ser capaz de ameaçar a ruiva mais poderosa dos X-Men. 

Imagem de Jean Grey
Nem o capacete de Magneto pode o defender de Jean Grey (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

4. Vulcano

Vulcano é o irmão mais novo do Ciclope e seu poder é tão apelão quanto o de Magneto: ele pode controlar de forma completa diferentes formas de energia como calor, eletricidade, luz, radiação e magia. Levando em consideração que o vilão pode manipular a energia eletromagnética para mover os metais, ele não teria chance alguma contra Gabriel Summers.

Ainda que Magneto tentasse, Vulcano já derrotou outros mutantes de nível Ômega por muito menos. Emma Frost foi superada pelo X-Men, assim como grandes super-heróis como Adam Warlock e o Gladiador foram vencidos por ele — o que eleva ainda mais o nível da disputa que ele poderia encarar. 

Imagem do Vulcano
Vulcano já venceu diversos super-heróis e vilões poderosos (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

3. Homem-de-Gelo

É muito simples para o Magneto manipular o metal e ter o controle sobre aquilo que ele quiser. Porém, isso não significa nada quando essa composição está envolta de camadas e mais camadas de gelo — como Bobby Drake apresenta domínio para se certificar como um mutante de nível Ômega.

Se o nível dele não é o bastante para você acreditar que o mestre do magnetismo teria problemas, saiba que em X-Men #18 (1963) o adolescente conseguiu vencer o vilão com os seus poderes. Se ele fez isso em sua juventude, imagine agora que ele atingiu o ápice de suas habilidades e capacidade? 

Imagem do Homem-de-Gelo
Magneto não consegue lidar bem com camadas de gelo (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

2. Nate Grey

Ainda que Nate Grey tenha uma origem complexa e confusa, é inegável que a telecinese do mutante é tão poderosa que nem mesmo Magneto conseguiria trazer um desafio ao super-herói. Considerado em um nível divino, suas habilidades são tão poderosas que ele pode até manipular a realidade — o que é algo absurdo, diga-se de passagem.

Magneto pode ser extremamente poderoso, perigoso e um oponente a ser considerado por qualquer adversário. Mas uma verdade precisa ser dita: ele nunca foi visto como um deus, de forma alguma. Logo, por escala de nomenclaturas, Nate seria um inimigo e tanto para enfrentá-lo no mano a mano.

Imagem de Nate Grey
Nate Grey é um dos poucos X-Men que poderia encarar Magneto (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

1. Hope Summers

Os poderes de Hope Summers não possuem limites ou qualquer ponto de controle, ela pode copiar — a nível de maestria — qualquer habilidade de um mutante que esteja próximo a ela. Se há vários, como no caso da equipe dos X-Men, ela pode copiar de todos simultaneamente.

Para Magneto sequer cogitar um confronto justo, ele teria de batalhar contra ela a alguns quilômetros de distância. No entanto, vamos ser honestos, embates “home office” não é a sua especialidade e a mutante não perderia em um embate mano a mano contra o vilão se não estiver com alguma condição adversa grave. 

Imagem de Hope Summers
Hope Summers nunca seria vencida por Magneto em condições comuns (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

O Magneto não é imune aos X-Men

Vale notar que, ainda que nenhum destes mutantes existissem, os X-Men sempre agiram em grupo e isto seria o suficiente para impedir que Magneto fizesse alguma maldade. Contanto que o Wolverine e seu corpo de Adamantium não se envolvam, as chances de vitória geralmente estão ao seu lado.

Porém, alguns conseguiriam enfrentá-lo no mano a mano em um duelo, que são:

  1. Hope Summers
  2. Nate Grey
  3. Homem-de-Gelo
  4. Vulcano
  5. Jean Grey
  6. Charles Xavier

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