É VERDADE que astronautas podem voltar mais altos do espaço; veja o quanto em cm

É verdade que astronautas podem retornar à Terra mais altos após um período no espaço. A explicação para esse fenômeno está relacionada à gravidade — ou melhor, à ausência dela (microgravidade) fora da atmosfera terrestre.

No ambiente de microgravidade, as vértebras da coluna vertebral tendem a se afastar levemente, o que leva ao alongamento da coluna e, consequentemente, a um aumento da estatura.

De acordo com a NASA, os astronautas podem crescer cerca de 3% ainda nos primeiros três ou quatro dias em ambiente de microgravidade, como a Estação Espacial Internacional (ISS).


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Contudo, assim que retornam à Terra e a gravidade volta a agir sobre seus corpos, os astronautas geralmente recuperam sua altura original em pouco tempo.

Uma astronauta 3 cm mais alta

Um exemplo de alteração na altura foi verificado com a astronauta da agência espacial norte-americana Kate Rubins, que viajou à Estação Espacial Internacional (ISS) em 2016 a bordo da espaçonave Soyuz MS

Na ocasião, a funcionária da NASA ficou no espaço entre o dia 7 de julho e 30 de outubro de 2016 e retornou à Terra cerca de três centímetros mais alta: partiu com 1,71 metro e voltou com 1,74 metro.

Kate Rubins durante sua estadia na ISS
Kate Rubins voltou da ISS com três centímetros a menos (Divulgação/NASA)

Atrofia muscular e perda de massa óssea

Pessoas que passam longos períodos no espaço também podem apresentar graus variados de atrofia muscular. Isso ocorre porque, em microgravidade, os astronautas flutuam quase o tempo todo, o que exige menos esforço muscular do que na Terra.

Outro efeito comum é a perda acelerada de densidade óssea. Enquanto um idoso na Terra tende a perder cerca de 1% de massa óssea ao longo de um ano, um astronauta pode perder essa mesma quantidade em apenas um mês no espaço.

Para minimizar esses efeitos, os astronautas realizam mais de duas horas de exercícios físicos diários durante as missões, utilizando bicicleta ergométrica, esteira e equipamentos que simulam levantamento de peso.

Alterações nos fluidos corporais

A ausência de gravidade também afeta a circulação dos fluidos corporais.

De acordo com a NASA, é comum que esses fluidos — como o sangue — se acumulem na região da cabeça. Isso pode causar inchaço do nervo óptico, achatamento da parte posterior do olho, dobras na retina e até aumento de volume cerebral.

Essa combinação de alterações é conhecida como Síndrome Neuro-Ocular Associada a Voos Espaciais (SANS) e pode provocar sintomas como visão embaçada.

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6 HQs mais marcantes dos anos 1990 adaptadas para o cinema

Muitos dos quadrinhos dos anos 1990 não foram apenas best‑sellers, e sim laboratórios de linguagem narrativa e visual que ampliaram os limites do que uma história de super-heróis podia ser. De sagas épicas e personagens complexos a estilos visuais ousados, essas HQs serviram como inspiração direta para os blockbusters do cinema atual.

Histórias como Desafio Infinito e Saga da Fênix na Marvel Comics, por exemplo, mostraram como jornadas épicas de proporções cósmicas podem ter grande apelo emocional — ambas foram adaptadas pelo Marvel Studios e Fox Films, respectivamente

Já Spawn e O Corvo foram pioneiros no anti-herói sombrio, enquanto O Máskara explorou a comédia. E até a versão obscura de Quarteto Fantástico, lançado na surdina no anos 1990, tiveram importância para interagir com os quadrinhos como filme cult de laboratório narrativo — e de aprendizado que nos trouxe ao momento atual.


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Seis histórias em quadrinhos dos anos 1990 que foram adaptadas 

Se hoje em dia temos um alto nível de competição entre a Marvel e a DC Comics nas telonas, com filmes como Superman e Quarteto Fantástico: Primeiros Passos dividindo a preferência da crítica e dos público em alto nível, é porque o cinema vem tentando trazer para outra mídia histórias consagradas nos quadrinhos há décadas.

Abaixo os quadrinhos de sucesso que já receberam adaptações desde os anos 2000:

  1. X-Men
  2. Desafio Infinito
  3. Spawn
  4. Sin City
  5. Corvo
  6. Máskara

1. X-Men #1 (1991)

Imagem: Reprodução/Marvel Comics

A revista escrita por Chris Claremont com arte de Jim Lee vendeu mais de 8 milhões de cópias — um recorde absoluto da indústria. 

O sucesso dessa fase redesenhou o universo dos personagens e pavimentou o terreno para os filmes dos X-Men inaugurados em 2000, que trazem temas como discriminação e diversidade.

2. Desafio Infinito (1991)

Imagem: Reprodução/Marvel Comics

Este arco avassalador da Marvel colocou Thanos no centro do universo e tornou-se referência em narrativa cósmica. 

O conceito direto das Joias do Infinito e o gancho emocional foram adaptados com fidelidade no MCU, especialmente em Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato.

3. Spawn (1997)

Imagem: Reprodução/Image Comics

O anti-herói de névoas sombrias e estética sombria das páginas de Todd McFarlane deve ganhar em breve uma nova adaptação. 

O primeiro filme homônimo estrelado por Michael Jai White foi um dos primeiros longas baseados em quadrinhos da Image Comics, abrindo espaço para um tipo de super-herói menos convencional.

4. Sin City (1995)

Imagem: Reprodução/Dark Horse

Frank Miller criou um mundo noir em preto-e-branco com violência estilizada, que virou filme cult dirigido por Robert Rodriguez e Miller. 

A estreia cinematográfica influenciou o uso de computação gráfica com estética de quadrinhos como Watchmen e 300 de Esparta.

5. O Corvo (1994)

Imagem: Reprodução/Dark Horse

Ainda que lançado primeiro como HQ no final dos anos 1980, o filme cult de 1994 tornou-se ícone daquela década.

Com tom juvenil sombrio e estética gótica, antecipou a sensibilidade emocional de filmes como Batman e influenciou o clima dramático de várias adaptações futuras.

6. O Máskara (1994)

Imagem: Reprodução/Dark Horse

Baseada em quadrinhos da Dark Horse, ganhou adaptação de enorme sucesso com Jim Carrey em tom de comédia divertida e fantasia visual exagerada. 

Sua estreia provou que quadrinhos irreverentes também têm lugar no cinema, influenciando adaptações mais cômicas e cartunescas.

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NVIDIA revela quando encerrá o suporte as GPUs GTX 900 e GTX 10

Logo que o mês de julho começou, a NVIDIA anunciou que estava encerrando o suporte às GPUs das séries GTX 900 e GTX 10, Maxwell e Pascal, respectivamente, com o driver 580. Esse dia chegou: o driver foi lançado, mas o suporte ainda permanece. O Time Verde anunciou que o encerramento oficial acontece com algum outro driver previsto para outubro.

O encerramento do suporte a placas de vídeo antigas é algo natural e acontece com certa frequência na indústria de hardware. Até o encerramento do suporte às GTX 700 (GTX 750/750 Ti), GTX 900, GTX 10 e Titan V em outubro, o período de suporte total completa 11 anos, “bem além do normal da indústria”, segundo a NVIDIA.

Principais GPUs NVIDIA GTX afetadas com o fim do suporte

A partir de outubro, as arquiteturas Maxwell, Pascal e Volta receberão uma atualização de segurança por trimestre pelos próximos 3 anos, ou seja, até outubro de 2028. As GPUs afetadas são:


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Maxwell

  • GTX 745 (OEM)
  • GTX 750
  • GTX 750 Ti
  • GTX 950
  • GTX 960
  • GTX 970
  • GTX 980
  • GTX 980 Ti
  • Titan X
  • Série Quadro K
  • Série Geforce 800M
  • Tegra X1 (chip usado no Nintendo Switch)

Pascal

  • GTX 1050
  • GTX 1050 Ti
  • GTX 1060
  • GTX 1070
  • GTX 1080
  • GTX 1080 Ti
  • Série Quadro P

Volta

  • Titan V
A GTX 1080 Ti é a GPU não RTX mais forte (Imagem: NVIDIA/Divulgação)

Com o fim do suporte, as GTX 16 — baseadas na arquitetura Turing, mesma das RTX 20, mas sem os núcleos RT e Tensor — são as últimas GPUs não RTX da NVIDIA que ainda contam com suporte, que deve durar ainda pelo resto desta década, já que chegaram em 2019.

A GTX 1080 Ti, a GPU não RTX mais forte da NVIDIA e uma das mais icônicas, ainda é capaz de entregar bom desempenho em jogos, mesmo sendo inferior à RTX 5050, atual GPU mais fraca do Time Verde. Com seus 11 GB de VRAM, ela se destaca em jogos mais pesados que exigem muita memória de vídeo.

A NVIDIA também anunciou que está estendendo o suporte a drivers de vídeo para o Windows 10. O sistema operacional da Microsoft será encerrado em outubro de 2025, mas os drivers para as GeForce continuarão chegando por mais um ano, até outubro de 2026.

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Carregamento de iPhones é leiloado pela Receita; valores partem de R$ 500 cada

A Receita Federal do Brasil anunciou um novo leilão de produtos que foram anteriormente apreendidos. Os lotes oferecidos incluem opções com celulares, inclusive iPhones, com preços bem abaixo do mercado. 

Os itens poderão ser visitados e buscados em cidades do estado de São Paulo, incluindo a capital e região metropolitana, Araraquara, Bauru, Santos e mais.

Veja abaixo alguns dos lotes disponíveis no leilão mais recente da Receita Federal, assim como os respectivos preços mínimos:


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iPhone de leilão
Leilão é forma de comprar iPhone mais barato (Imagem: Reprodução/Receita Federal)

As propostas de preços para o leilão poderão ser feitas a partir do dia 07/08, com prazo até 11/08. A sessão para lances está prevista para o dia seguinte. Veja todos os lotes do leilão aqui.

Como participar de um leilão da Receita Federal

Qualquer pessoa física ou jurídica pode participar dos leilões da Receita Federal, que acontece de forma virtual. Para ter acesso ao sistema, basta seguir uma série de procedimentos:

  1. Obtenha um certificado digital e acesse o portal e-CAC, com uma conta gov.br de nível prata ou ouro;
  2. Apresente uma proposta na primeira fase. Aquelas com valores até 10% inferiores à maior proposta serão classificados para a próxima fase;
  3. Entre no pregão propriamente dito, em que propostas ocorrem diretamente, e em tempo real. Quando a oferta mais recente não for contestada, encerra-se o leilão;
  4. Caso vencedor, realize o documento correspondente e vá recolher os produtos adquiridos. A Receita Federal não se responsabiliza pela entrega dos dispositivos.

Vale lembrar que os produtos do leilão não possuem garantia, e não estão sempre em perfeitas condições. Como são itens vindos de apreensões, é comum que estejam novos e aptos para uso, embora eventualmente com mofo, ressecamento ou descoloração.

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Google testa tecnologia para adaptar conteúdos com base na idade

O Google está desenvolvendo uma tecnologia de aprendizado de máquina capaz de determinar a idade dos usuários, filtrar e adaptar conteúdos em todas as suas plataformas. O recurso ainda está em fase de testes, por enquanto apenas nos Estados Unidos.

“A verificação de idade nos ajuda a garantir que adultos possam acessar as informações e os serviços de que precisam, ao mesmo tempo em que aplicamos as proteções adequadas para nossos usuários mais jovens. Nossa abordagem utiliza uma combinação de estimativa de idade e, quando necessário, verificação de idade”, informou a empresa em comunicado publicado em seu site.

Para isso, a ferramenta analisará dados das contas do Google, incluindo detalhes de buscas e categorias de vídeos assistidos no YouTube, para determinar a idade do usuário.


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Quando o recurso identificar que um usuário tem menos de 18 anos, ele receberá um e-mail com explicações sobre as mudanças nos produtos do Google aplicadas a sua conta.

Caso o usuário perceba que foi classificado como menor de idade por engano, poderá recorrer da decisão e comprovar sua idade enviando a foto de um documento de identidade oficial ou uma selfie.

O que pode mudar?

O Google informa que, para usuários com menos de 18 anos, serão oferecidas “proteções aprimoradas” para garantir experiências mais adequadas à idade, como:

  • Ativação de ferramentas de Bem-Estar Digital no YouTube, incluindo lembretes para fazer pausas e ir dormir;
  • Adição de salvaguardas às recomendações, limitando visualizações repetitivas de certos tipos de conteúdo;
  • Desativação da linha do tempo no Google Maps;
  • Desativação de publicidade personalizada e restrição de categorias de anúncios sensíveis à idade;
  • Bloqueio do acesso a aplicativos restritos para adultos no Google Play.

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Corra que a Polícia Vem Aí é bom ou bomba? Veja a opinião dos críticos

Corra que a Polícia Vem Aí!, comédia de ação estrelada por Liam Neeson que chega em 14 de agosto no Brasil, tem tudo para ser um hit. Ao menos é isso o que tem apontado a crítica especializada, que já teve acesso ao filme antecipado e, nos últimos dias, vem rasgando elogios ao longa-metragem.

Quarta parcela da franquia de comédia pastelão homônima, que fez enorme sucesso nos anos 1990 e era ela mesma baseada na série Police Squad!, transmitida nos inícios dos anos 1980 pela ABC, a produção era uma grande incógnita para a maioria do público, após ser resgatada de um hiato de quase 30 anos com Liam Neeson como estrela principal.

Embora o astro de 73 anos tenha uma longa carreira em Hollywood, Nesson sempre foi conhecido por seu ar mais sisudo e por ser uma figura constante em filmes mais dramáticos. Algo bastante distante da comédia de humor físico que marcou a franquia com Leslie Nielsen na década de 1990.


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O comediante canadense que estrelou filmes como Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu! (1980) e Spy Hard (1996) sempre foi referência nos filmes que envolviam ação e comédia, e esteve à frente dos três títulos de Corra Que a Polícia Vem Aí! na pele de um detetive de bom coração, mas totalmente atrapalhado, que teve sua imagem intrinsecamente ligada à franquia.

 

Ao que tudo indica, no entanto, Liam Neeson, o diretor Akiva Schaffer e os atores Pamela Anderson, Paul Walter Hauser, Kevin Durand e Danny Huston, que também estrelam o novo filme, conseguiram dar outro fôlego à saga.

Até o momento com 121 reviews no site Rotten Tomatoes, o filme teve nada menos do que 92% de aprovação da crítica, ficando à frente de alguns dos lançamentos mais comentados do último mês como Superman, que teve 83% de aprovação, e Quarteto Fantástico: Primeiros Passos com 86%.

Crítica tem rasgado elogios ao filme

Já com selo fresh no agregador de críticas, o que significa que mais de 60% dos especialistas fizeram avaliações favoráveis sobre a produção, Corra que a Polícia Vem Aí! vem colecionando bons reviews, como foi o caso da resenha feito pelo jornalista Mick LaSalle do San Francisco Chronicle que elogiou as atuações de Nesson e Anderson.

“Neeson é uma delícia e parece estar se divertindo tanto quanto o público. Mas a surpresa aqui é Anderson, que estava triste e melancólica em “The Last Showgirl” e agora se revela uma comediante talentosa e consciente de si mesma”, escreveu

Ricardo Lawson da Vanity Fair falou sobre como o filme resgata um tipo de comédia que sempre foi de maneira geral muito desprezada, não tendo seu devido valor reconhecido e sendo apagada com os anos.

“Na melhor das hipóteses, este novo Corra que a Polícia Vem Aí é uma delícia boba e maluca, um retorno ao tipo de comédia que era lamentavelmente subestimada em seu auge e agora quase não existe mais”, revelou o jornalista.

Pamela Anderson foi muito elogiada pela crítica como uma das estrelas do novo Corra Que a Polícia Vem Aí! (Imagem: Divulgação/Paramount) Pictures

Adam Graham do xxxx elogiou ainda outros aspecto muito importante do filme: o de conseguir se conectar tanto com o público fã do material original, honrando o legado de Corra Que a Polícia Vem Aí!, quanto com a nova audiência, que está sendo apresentada pela primeira vez às trapalhadas da saga.

“Uma gargalhada fresca, divertida e hilariante que honra seu material original e o reinventa para um público e uma geração totalmente novos. Você vai rir até doer, e vai se sentir muito bem”, pontuou.

Ainda sobre o assunto, Donald Clarke do Irish Times destacou que “a cultura pop contemporânea se infiltra [no longa]. Mas o novo filme essencialmente trabalha com as velhas estruturas”. Além disso, o jornalista comentou sobre o quão boa é a impressão que o longa-metragem passa de ter sido prazeroso de ser feito.

“Não tenho certeza se o público vai se divertir assistindo ao filme tanto quanto os roteiristas claramente se divertiram ao colocá-lo no papel. Mas eles certamente se mantiveram fiéis à proposta com admirável diligência”, escreveu

Liam Neeson em cena de Corra Que a Polícia Vem Aí (Imagem: Divulgação/Paramount Pictures

Com produção executiva de Seth MacFarlane, Corra que a Polícia Vem Aí! conta a história de Frank Drebin Jr., filho do protagonista original da franquia, que precisa resolver um caso de assassinato para evitar que o departamento de polícia seja fechado.

Com lançamento nos Estados Unidos agendado para 1º de agosto, Corra Que a Polícia Vem Aí! chega em 14 agosto nos cinemas brasileiros.

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Prejuízo milionário: ignorar IA custa 35% mais caro em vazamentos de dados

O custo médio de uma violação de dados no Brasil atingiu R$ 7,19 milhões em 2025, um aumento de 6,5% em relação aos R$ 6,75 milhões registrados no ano anterior, segundo o mais recente relatório Cost of a Data Breach (CODB) da IBM divulgado nesta quarta-feira (30).

O levantamento, que celebra duas décadas de pesquisa sobre violações de dados, analisou 600 organizações globais entre março de 2024 e fevereiro de 2025, mostrando que a adoção acelerada da inteligência artificial está criando novas vulnerabilidades ao mesmo tempo em que oferece ferramentas mais eficazes para combater ameaças cibernéticas.

A pesquisa, conduzida independentemente pelo Ponemon Institute e patrocinada pela IBM, entrevistou 3.470 líderes de segurança e executivos com conhecimento direto sobre incidentes de violação em suas organizações, abrangendo 17 setores em 16 países e regiões. Os dados coletados incluem violações que variaram de 2.960 a 113.620 registros comprometidos, oferecendo uma visão ampla do panorama atual de cibersegurança mundial.


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Pela primeira vez em seus 20 anos de existência, o relatório mergulha profundamente na intersecção entre inteligência artificial e segurança cibernética, explorando tanto os riscos quanto os benefícios dessa tecnologia disruptiva. E os achados revelam uma realidade preocupante: enquanto 97% das organizações que sofreram violações relacionadas à IA não possuíam controles de acesso adequados, aquelas que adotaram extensivamente ferramentas de segurança baseadas em IA e automação conseguiram reduzir seus custos médios em até 26%.

Uso de ferramentas de segurança baseadas em IA reduz custos em até 26% (Imagem: Reprodução/Inside Telecom)

Equipes de cibersegurança pressionadas

O aumento de 6,5% nos custos de violação de dados no Brasil para R$ 7,19 milhões reflete uma pressão crescente sobre as equipes de cibersegurança do país, que enfrentam um ambiente de ameaças cada vez mais sofisticado. Esta alta contrasta com a tendência global, onde os custos médios caíram pela primeira vez em cinco anos, para US$ 4,44 milhões, mostrando desafios específicos do mercado brasileiro.

Os setores mais impactados no país expõem a amplitude dos riscos enfrentados pelas organizações. A área da Saúde lidera com custos médios de R$ 11,43 milhões por violação, seguida pelo setor Financeiro com R$ 8,92 milhões e Serviços, com R$ 8,51 milhões. “Nosso estudo mostra que já existe uma lacuna preocupante entre a rápida adoção da IA e a falta de governança e segurança adequadas, e agentes mal-intencionados estão explorando esse vácuo”, explica Fernando Carbone, Sócio de Serviços de Segurança da IBM Consulting na América Latina.

Tais números refletem não apenas o valor direto das violações, mas também os custos indiretos associados à interrupção operacional, perda de confiança dos clientes e conformidade regulatória. No setor de Saúde, por exemplo, as violações levam mais tempo para serem identificadas e contidas, com um tempo médio de 279 dias — mais de cinco semanas acima da média global de 241 dias.

Complexidade cada vez maior dos ataques tem pressionado equipes de cibersegurança em praticamente todos setores (Imagem: Reprodução/DC Studio, Freepik)

Essa complexidade adicional contribui diretamente para a elevação dos custos, já que quanto mais tempo uma violação permanece ativa, maior seu impacto financeiro e operacional.

IA e automação ajudam a reduzir custos

A adoção de inteligência artificial e automação na cibersegurança está se revelando um divisor de águas para as organizações brasileiras. Os dados do relatório mostram uma clara relação entre o nível de implementação dessas tecnologias e a redução dos custos de violação. Organizações que adotam extensivamente IA e automação seguras reportaram custos médios de R$ 6,48 milhões, enquanto aquelas com implementação limitada apresentaram custos de R$ 6,76 milhões.

Organizações que confiam sua segurança apenas em mecanismos tradicionais tem custos 35% maiores (Imagem: Reprodução/Wirestock, Freepik)

O contraste é ainda maior quando analisamos empresas que ainda não utilizam essas tecnologias: nesse caso, os custos médios sobem para R$ 8,78 milhões, uma diferença de 35% em relação às organizações mais avançadas tecnologicamente. Essa disparidade demonstra que a IA e a automação não são apenas ferramentas complementares, mas essenciais para uma estratégia eficaz de cibersegurança.

Globalmente, organizações que usam IA e automação de forma extensiva reduziram o tempo médio de violação em 80 dias e diminuíram seus custos médios em US$ 1,9 milhão. Essas ferramentas permitem detecção mais rápida de ameaças, resposta automatizada a incidentes e redução significativa no volume de alertas falsos, aliviando a carga sobre equipes de segurança já sobrecarregadas.

No entanto, o relatório indica que apenas cerca de um terço das organizações utiliza essas ferramentas de forma extensiva em todo o ciclo de vida da segurança, sugerindo que ainda há muito potencial de redução de custos através da automação inteligente.

Governança de IA é chave para mudar cenário

O relatório identifica elementos específicos que podem reduzir significativamente os impactos financeiros de uma violação de dados, com destaque para a implementação de inteligência de ameaças e tecnologias de governança de IA. A implementação de inteligência de ameaças demonstrou capacidade de reduzir custos em uma média de R$ 655.110, enquanto o uso de tecnologia de governança de IA proporcionou economia de R$ 629.850 por incidente.

Essas iniciativas funcionam criando camadas de proteção proativa que permitem às organizações antecipar e neutralizar ameaças antes que causem danos significativos. A inteligência de ameaças oferece visibilidade sobre o panorama global de riscos, permitindo que as equipes de segurança ajustem suas defesas com base em informações atualizadas sobre táticas, técnicas e procedimentos utilizados por cibercriminosos. Já a governança de IA estabelece controles e processos que garantem o uso seguro e responsável de sistemas inteligentes, evitando que se tornem vetores de ataque.

Contudo, a implementação dessas tecnologias no Brasil ainda é preocupantemente baixa. Apenas 29% das organizações estudadas no país utilizam tecnologia de governança de IA para mitigar riscos associados a ataques direcionados a modelos de IA. Mais alarmante ainda é o fato de que 87% das organizações dos país relataram não possuir políticas de governança de IA em vigor, e 61% operam sem controles de acesso adequados à IA.

Governança de IA é imprescindível para mitigar riscos relacionados a ataques direcionados (Imagem: Reprodução/Freepik, rawpixel)

Esta diferença entre o potencial de economia e a implementação real sugere que muitas organizações estão perdendo oportunidades significativas de redução de custos por falta de conhecimento, recursos ou priorização inadequada dessas tecnologias de segurança avançadas.

Principais causas de violação de dados no Brasil

O mapeamento das principais causas de violação de dados no Brasil revela um cenário complexo e multifacetado de ciberameaças. O phishing se destacou como o principal vetor de ameaça, representando 18% das violações e resultando em um custo médio de R$ 7,18 milhões por incidente. Essa predominância comprova a eficácia contínua dos ataques de engenharia social, especialmente quando potencializados por ferramentas de IA que permitem criar mensagens mais convincentes e personalizadas em escala.

Outras causas incluem o comprometimento de terceiros e da cadeia de suprimentos, responsável por 15% das violações com custo médio de R$ 8,98 milhões — o mais alto entre todos os vetores identificados. A exploração de vulnerabilidades representa 13% dos casos, com custo médio de R$ 7,61 milhões. Credenciais comprometidas, erros internos acidentais e infiltrados mal-intencionados também figuram entre as principais causas, demonstrando que as ameaças surgem tanto de fontes externas quanto internas às organizações.

Fatores adicionais que contribuem para o aumento dos custos incluem a complexidade do sistema de segurança, que adiciona em média R$ 725.359 ao custo total da violação. O uso não autorizado de ferramentas de IA, conhecido como “shadow AI”, gera um aumento médio de R$ 591.400 nos custos, enquanto a própria adoção de ferramentas de IA, apesar de seus benefícios, adiciona um custo médio de R$ 578.850 às violações.

Esses dados indicam que, embora a IA ofereça benefícios significativos para a segurança, sua implementação inadequada ou não governada pode criar riscos adicionais que se traduzem em custos maiores quando incidentes ocorrem.

Phishing ainda é o principal vetor de ameaça no Brasil (Imagem: Divulgação/Resecurity)

Brasil no cenário global de cibersegurança

Quando analisado no contexto global, o Brasil apresenta características distintas que o posicionam como um mercado com desafios específicos no panorama mundial de cibersegurança.

Enquanto o custo médio global de violações de dados caiu pela primeira vez em cinco anos para US$ 4,44 milhões, o aumento de 6,5% registrado no país contrapõe com essa tendência global de redução, sinalizando pressões locais que podem estar relacionadas à maturidade das práticas de segurança, complexidade regulatória ou características específicas do ambiente de ameaças brasileiro.

No restante do mundo, o relatório revela que 13% das organizações relataram violações envolvendo seus modelos ou aplicações de IA, enquanto 8% não sabiam se haviam sido comprometidas dessa forma. Entre as organizações comprometidas, 97% relataram não ter controles de acesso adequados para IA. No Brasil, os números são ainda mais preocupantes, com 87% das organizações sem políticas de governança de IA, comprovando que o país está ainda mais vulnerável a essa nova categoria de ameaças.

O panorama global também mostra tendências que afetam diretamente o Brasil, como o fato de que 16% das violações estudadas envolveram hackers utilizando ferramentas de IA, frequentemente para ataques de phishing ou deepfake. Com 63% das organizações globalmente se recusando a pagar resgates em casos de ransomware — comparado a 59% no ano anterior — observa-se uma resistência crescente às demandas dos criminosos.

Para o Brasil, esses desenvolvimentos globais representam tanto desafios quanto oportunidades: desafios na forma de ameaças mais sofisticadas e oportunidades na adoção de melhores práticas de segurança já testadas em outros mercados. A posição do país no macrocenário aponta para a necessidade de acelerar a adoção de tecnologias de segurança baseadas em IA e estabelecer frameworks robustos de governança para acompanhar o ritmo das ameaças, que não param de evoluir.

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