Como resgatar dinheiro investido com o app do FGC

Quem possuía valores aplicados no Banco Master, que teve sua liquidação extrajudicial decretada recentemente, pode utilizar o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para recuperar o dinheiro. 

O processo de recuperação é digital e feito diretamente no aplicativo do FGC. Mas, apesar da garantia, o pagamento não é automático – o credor precisa solicitar o reembolso seguindo algumas etapas de segurança.

Abaixo você confere um guia prático de como utilizar a ferramenta e outras dúvidas gerais sobre o FGC. Neste texto há:


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  • Como usar o app do FGC para resgatar dinheiro investido
  • O que é o FGC?
  • Qual o valor máximo que pode ser resgatado?
  • Em quais casos a pessoa pode ser ressarcida?
  • Como saber se uma instituição faz parte do FGC?

Como usar o app do FGC para resgatar dinheiro investido

O processo de ressarcimento é totalmente digital para pessoas físicas, sem necessidade de ir à uma agência. 

Para que o cliente possa pedir a devolução do dinheiro investido, o liquidante nomeado pelo Banco Central (BC) precisa consolidar a lista de todos os clientes e valores devidos, e enviá-la ao FGC. O processo leva em torno de 30 dias. 

Depois que a lista com seu nome for enviada, siga estes passos:

  1. Baixe o aplicativo do FGC (Android | iOS);
  2. Selecione “Novo usuário” e preencha seus dados;
  3. Toque em “Solicitar garantia” e faça validação de identidade;
  4. Informe uma conta corrente ou poupança na sua titularidade em outra instituição financeira;
  5. Assine o termo.

O pagamento costuma acontecer em até 48 horas úteis após a validação final. 

É possível já fazer o seu cadastro e preencher seus dados (etapa 2) antes da consolidação da lista de clientes. A diferença é que a opção “Solicitar garantia” não estará disponível. 

Para Pessoas Jurídicas, o processo não é pelo app, mas sim pelo Portal do Investidor no site do FGC (portal-investidor.fgc.org.br). 

app FGC
Só é possível fazer o procedimento de ressarcimento se você for cliente de algum banco liquidante (Imagem: Captura de tela/Marcelo Fischer/Canaltech)

O que é o FGC?

O Fundo Garantidor de Créditos é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que funciona como um tipo de “seguro” para o sistema financeiro nacional

Ele não utiliza dinheiro público. Seus recursos vêm de contribuições mensais feitas pelos próprios bancos e instituições associadas.

O objetivo principal do fundo é proteger depositantes e investidores em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial de uma instituição financeira, como ocorreu com o Banco Master, garantindo estabilidade no sistema econômico.

Qual o valor máximo que pode ser resgatado?

A garantia do FGC cobre até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira ou conglomerado. Esse valor inclui tanto o montante principal investido quanto os rendimentos acumulados até a data da decretação da liquidação.

Valores que excederem os R$ 250 mil por banco entram na “massa falida” e só são recuperados — se houver recursos — após um longo processo judicial.

Há também um teto global. Cada investidor tem um limite de garantia de R$ 1 milhão a cada quatro anos. Ou seja, se você tiver investimentos em vários bancos que quebrem simultaneamente, o ressarcimento total não ultrapassa essa faixa.

Em quais casos a pessoa pode ser ressarcida?

Nem todos os investimentos são cobertos. A garantia do FGC aplica-se aos produtos mais conservadores e populares de renda fixa. Estão cobertos:

  • Conta corrente e poupança;
  • CDB (Certificado de Depósito Bancário) e RDB (Recibo de Depósito Bancário);
  • Letras de Crédito (LCI e LCA);
  • Letras de Câmbio (LC) e Letras Hipotecárias (LH).

Aplicações como fundos de investimento, debêntures, ações, previdência privada e títulos do Tesouro Direto não contam com garantia do FGC.

Como saber se uma instituição faz parte do FGC?

A grande maioria dos bancos comerciais, bancos de investimento e sociedades de crédito do Brasil são associados obrigatórios. 

A lista completa e atualizada está no site do FGC (fgc.org.br). 

Veja também:

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JBL Tour One M3 x Sony WH-1000XM6: quem vence a batalha de gigantes?

Usar um bom fone de ouvido é um caminho sem volta: você nunca mais vai querer voltar para um modelo de qualidade inferior. Quando falamos do JBL Tour One M3 e do Sony WH-1000XM6, estamos nos referindo aos tops de linha das duas marcas, ou seja: não dá para ficar melhor do que isso!

Ambos têm a proposta de entregar máxima qualidade de áudio com cancelamento de ruído pesado. Qual deles leva a melhor nesta batalha de gigantes? O Canaltech responde:

Desempenho e cancelamento de ruído

O JBL Tour One M3 impressiona por seu cancelamento de ruído adaptativo (ANC 2.0) com 8 microfones (quatro em cada concha), o que proporciona um isolamento muito eficiente. Em ambientes públicos e barulhentos, esse ANC é capaz de abafar ruídos de fundo sem exigir um volume muito alto.


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O Sony WH-1000XM6, por sua vez, eleva o ANC a outro patamar: com 12 microfones e processador QN3, eles bloqueiam não apenas os sons graves, mas também ruídos de alta frequência, como vozes ou até mesmo digitação. Para quem quer máximo silêncio, a vantagem vai claramente para a Sony, embora o M3 da JBL também entregue uma experiência sólida.

Qualidade sonora e experiência de áudio

No Tour One M3, a JBL traz drivers de 40 mm bem potentes, com graves marcantes, médios equilibrados e agudos bem cristalinos. O som é agradável para vários gêneros musicais e o aplicativo JBL Headphones permite uma equalização personalizada (12 bandas) com teste auditivo via Personi-Fi 3.0 para ajustar ao seu perfil.

Na prática, testando esses fones para ouvir rock clássico, os graves realmente sobem de nível — mas se você quiser controlar cada frequência, o app dá uma liberdade interessante. Já os WH-1000XM6 mantêm a tradição da Sony com um timbre acolhedor e bem balanceado. Basta um pouco de ajuste na equalização para garantir excelente clareza na separação de camadas da música.

O JBL Tour One M3 traz graves mais encorpados, se destacando em estilos como rock e eletrônica (Gabriel Furlan/Canaltech)

A Sony também disponibiliza equalizador no app e suporta codecs como LDAC e LC3, garantindo boa qualidade via Bluetooth. Dito isso, podemos afirmar que o modelo da Sony entrega o combo mais poderoso de qualidade e cancelamento de ruído, se destacando mais uma vez frente ao concorrente.

Contudo, o áudio do Tour One M3 não fica abaixo da excelência, então a diferença de um para outro nesse quesito é bem menor.

Conforto, construção e autonomia

No Tour One M3, a construção é bastante premium: as conchas são confortáveis, com espuma macia, e a construção passa sensação de robustez e durabilidade. A autonomia de bateria é outro destaque: em nossos testes, o fone entregou cerca de 60 a 70 horas, o que acaba variando de acordo com o uso do ANC.

Além disso, há uma versão com transmissor Smart Tx, que permite usar o fone com fontes de áudio via USB-C ou entrada 3,5 mm sem depender apenas do Bluetooth — ótimo para voos ou ao conectar no computador.

Já no Sony WH-1000XM6, o conforto também é um ponto alto: o fone é bem leve e ganhou um headband mais largo, com conchas reposicionadas para melhor ergonomia. O encaixe fica mais firme após algum tempo de uso e a construção inclui partes metálicas que reforçam a durabilidade.

Se comparado com o modelo da JBL, ele perde em autonomia, ficando com cerca de 40 horas com ANC ligado; ainda assim, é uma excelente duração, considerando que o cancelamento de ruído é um recurso bem exigente.

Funcionalidades extras

Um diferencial do Tour One M3 é o rastreamento de cabeça com som espacial pelo JBL Spatial 360, que torna a experiência de filmes e jogos mais imersiva. Combine isso com o app para personalização e você tem um fone muito versátil, tanto para diversão quanto para trabalho.

Quanto ao WH-1000XM6, o novo modo de escuta (Listening Mode) se destaca. Ele permite alternar entre ANC e som ambiente de forma mais inteligente, o que melhora a usabilidade em diferentes ambientes (no metrô, no escritório, em casa etc.).

O Sony WH-1000XM6 se destaca no cancelamento de ruído e separação das camadas de áudio (Gabriel Furlan/Canaltech)

Qual vale mais a pena?

Ambos os fones são excelentes representantes de seus fabricantes e, ainda que o modelo da Sony se sobressaia em qualidade de áudio e cancelamento de ruído, o páreo ainda é muito duro. A faixa de preço de ambos também é muito próxima, variando de R$ 2.100 a R$ 2.700 – ou seja: ambos são caros!

Escolha o JBL Tour One M3 se você prioriza autonomia de bateria, uso prolongado, uma construção sólida e recursos extras como o transmissor Smart Tx. Também é ideal para quem quer um som mais “impactante”, com graves poderosos, e valoriza a personalização via app.

Por outro lado, prefira o Sony WH-1000XM6 se o seu foco é cancelamento de ruído máximo, som equilibrado com boa separação de instrumentos e conforto em uso prolongado. É uma ótima escolha para viagens, trabalho em ambientes barulhentos e para quem ama ajustes finos via equalizador e codecs avançados.

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Quais marcas de carros podem derrubar os preços na Black Friday?

O fim de novembro traz a tão aguardada Black Friday, que promete promoções e descontos inclusive para o mercado automotivo. Vale a pena ficar de olho nas ofertas da Chevrolet, Hyundai, Nissan e outras marcas, que devem trazer ótimos bônus para quem quer encerrar o ano de carro novo

Antes de seguirmos para as possíveis ofertas do período, vale reforçar os cuidados para evitar ciladas na hora da compra. É importante acompanhar os preços dos modelos de interesse com alguma antecedência (como um mês ou mais, se possível), para evitar condições não tão vantajosas assim. Também é necessário ficar de olho na Tabela Fipe, já que é ali que estão os preços oficiais dos veículos, que servem de base para os descontos. 

Abaixo, você confere as marcas e seus respectivos modelos que podem receber condições vantajosas:  


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1. Chevrolet Onix

O hatch da GM é líder de vendas e, sabendo disso, a montadora norte-americana deve oferecer boas condições para o modelo. Atualmente, o Onix 2025/2026 com motor 1.0 custa R$ 99.990 no site da montadora. 

O Onix pode receber bons bônus (Lucas Parente/Canaltech)

A versão do Onix mais em conta traz sob o capô com motor 1.0 aspirado flex com potência de até 82 cv e 10,6 kgf/m, com câmbio manual de seis marchas.  

2. Hyundai HB20

O rival sul-coreano do Onix não deve ficar de fora dos descontos do período — tanto que já dá para encontrar o HB20 com bônus de R$ 9.600, mas só na configuração Comfort, de entrada, e na cor preto Ônix. 

O HB20, da Hyundai (Felipe Ribeiro/Canaltech)

Quem esperar para conferir as ofertas da marca pode encontrar boas condições para as versões Comfort e Limited MT. Ambas contam com motor 1.0 Kappa aspirado flex, com potência de até 80 cv e 10,2 kgf/m. 

3. Nissan Kicks Sense 220 T 2026

Procura um SUV de porte médio e nova motorização? Se sim, o Nissan Kicks na linha 2026 pode ser uma boa pedida. Por ora, o SUV já conta com desconto de até R$ 20 mil na versão Sense, de entrada, mas só para quem oferecer um usado como entrada. 

A nova geração do Nissan Kicks já chegou ao mercado brasileiro (Nissan/Divulgação)

Com motor atualizado, o modelo traz sob seu capô um 1.0 turbo flex de três cilindros, potência de até 125 cv e torque de 20,4 kgf/m. 

4. Peugeot 2008 e 208 

Os modelos Peugeot 2008 e 208 já têm desconto de R$ 9 mil e R$ 3 mil, respectivamente, em suas versões de entrada; o primeiro é um SUV compacto, e o outro, um hatch. As opções mais em conta do 208 e 2008 trazem motor 1.0 aspirado, com potência de até 75 cv e 10,7 kgfm e câmbio manual. 

O Peugeot 208 pode receber descontos, mas não tão expressivos (Stellantis/Divulgação)

Como as marcas do grupo Stellantis costumam anunciar seus modelos com descontos interessantes, é possível que os descontos da Black Friday não sejam tão expressivos

5. Renault Kwid 

Chegamos ao fim desta lista com um modelo que já foi o mais acessível do país e que é conhecido por seu baixo consumo de combustível. Por outro lado, a montadora francesa aumentou o preço da linha 2026 do Kwid, deixando o posto de carro mais barato do Brasil para o Fiat Mobi. 

Com a nova linha, o Kwid deixou de ser o carro mais barato do Brasil (Divulgação/Renault)

Mesmo assim, é possível que o Kwid receba descontos interessantes, tornando-se uma opção ainda mais atraente para quem busca um carro zero

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Vídeo: CARREGADOR ULTRA RÁPIDO BYD | SALÃO DO AUTOMÓVEL XANGAI |

 

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4 coisas em que Black Ops 7 é melhor que Battlefield 6

A guerra entre os shooters online já ganhou a edição 2025 com Battlefield 6 e Call of Duty: Black Ops 7, lançados em outubro e novembro, respectivamente. A essa altura, você já deve saber o que ambos oferecem e talvez até teve sua própria experiência. Um foi mais bem aceito do que o outro, e não existe dúvida quanto a isso.

Black Ops 7 está sendo amplamente criticado e a comparação com Battlefield 6 é inevitável. Sim, os dois são shooters multiplayer, mas cada um tem sua proposta, oferecendo particularidades que agradam mais alguns, e menos outros.

O jogo da EA está sendo considerado superior em todos os aspectos, então será que o mais novo Call of Duty faz algo melhor?


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4. Combate recompensador para um jogador

Apesar de não ter um modo solo, assim como Battlefield 6, Black Ops 7 traz mais a sensação de evolução particular em relação ao rival. Isso, em minha opinião, se deve ao estilo mais arcade que a franquia oferece, algo que está ficando mais forte a cada novo título. Esse aspecto é algo que Battlefield 6 não oferece por ser tático e mais focado em grupos.

 

Ambos os jogos contam com modos de equipes contra equipes, mas COD não oferece pequenos grupos (os squads). Apesar de pertencer a uma equipe em geral, você consegue atuar por conta própria, principalmente porque não é preciso ajudar nenhum colega caído.

3. Dinamismo e velocidade

Como dito acima, Battlefield 6 é muito mais tático, já que simula uma guerra. Já Black Ops 6 entrega combates com muita velocidade, com personagens mais ágeis, com diferentes habilidades de movimentação, como deslizar no chão com rápida recuperação, saltos na parede e movimentação mais rápida em geral, deixando o gameplay mais dinâmico.

E aliado a essa velocidade, está o seu retorno ao campo de batalha. Ao morrer, você já pode retornar em poucos segundos, já que a única coisa que precisa fazer é pular o replay da sua morte e retornar ao jogo. Isso é algo que Battlefield 6 não proporciona, já que seu foco é sua equipe pequena, e depois um reposicionamento estratégico dependendo de como está a partida.

2. Um tipo de realismo

Battlefield 6 tem cenários mais variados e todos muito bem-feitos, com gráficos que ajudam na imersão da guerra. Isso é algo que Black Ops 7 não entrega nesse aspecto, mas entrega em outro. A modelagem dos personagens é mais bem feita no game da Activision, e por mais que isso seja algo irrelevante para um jogo com foco online, é um detalhe legal.

Os personagens de Black Ops 7 são mais detalhados em relação ao Battlefield 6 (Imagem: Activision/Divulgação)

As cinemáticas pré-renderizadas da campanha apresentam visuais de ponta, beirando o realismo, e dá até para achar que Milo Ventimiglia, ator hollywoodiano que interpreta o protagonista David Mason, está lá em carne e osso, de tão real. Battlefield 6 não faz feio nesse aspecto, mas seu rival faz melhor.

1. Campanha cooperativa

Campanhas não chamam a atenção dos jogadores de Call of Duty como no passado. Nesse caso, eles não estão perdendo muita coisa, já que a campanha de Black Ops 7 é um tanto inusitada, para não dizer desastrosa. Para se ter uma noção desse baixo interesse, somente 0,3% dos jogadores completaram a primeira missão da história no Steam.

Porém não dá para negar que a possibilidade de jogar a história com outros jogadores não seja legal. Aliás, isso é quase obrigatório, já que algumas missões são bastante injustas para um jogador só, e acredito que os desenvolvedores fizeram isso de propósito para que você se junte a outras pessoas. O coop é legal, algo que não existe em BF6, mas bem que a Activision poderia pegar leve para quem quer jogar sozinho, não é?

A verdade é que essas vantagens citadas aqui foram, digamos, “coletadas” depois de espremer bastante dessa laranja, tanto que o gosto amargo do bagaço pode até ser sentido. Call of Duty: Black Ops 7 desliza bastante, assim como os soldados durante a partida e por isso tem tido a reação negativa pelos jogadores.

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Apple Pencil para iPhone? Veja o projeto que a Apple jogou no lixo

Steve Jobs não curtia as canetas Stylus, mas a Apple quase lançou uma para o iPhone. Conheça a história do “Apple Marker”, o projeto cancelado para proteger o iPad e a filosofia da empresa. Entenda por que as canetas não foram assumidas pela Maçã.

De baixa qualidade à precisão técnica

Em 2007, Steve Jobs decretou: “Ninguém quer uma stylus”. Naquela época, ele estava certo. As telas eram resistivas (exigiam força física para o toque) e as canetas eram imprecisas, lentas e fáceis de perder.

Steve Jobs não queria canetas no iPhone (Imagem: Divulgação/Apple)

A Apple revolucionou ao apostar em telas capacitivas de alta qualidade, feitas para o dedo. Porém, a tecnologia evoluiu. Hoje, canetas digitais não são mais simples pedaços de plástico que imitam um toque grosseiro na tela.


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Dispositivos como o iPad e a linha Galaxy S Ultra usam camadas extras na tela para identificar milhares de níveis de pressão. Isso permite desenhar com traços finos ou grossos apenas variando a força da mão.

Essa tecnologia também permite a “rejeição de palma”. Você pode apoiar a mão na tela enquanto escreve, e o software sabe ignorar sua pele, focando apenas na ponta precisa da caneta. O iPhone, nativamente, não tem essa camada extra.

Apple Marker de 50 dólares

Apesar da resistência histórica, engenheiros da Apple trabalharam em um projeto secreto. Rumores e vazamentos de códigos indicam a existência de um protótipo chamado internamente de “Apple Marker”.

Diferente do Apple Pencil profissional do iPad, que custa caro e tem bateria, o Marker seria um produto de entrada. O preço estimado seria de US$ 50.

A tecnologia seria similar à S-Pen antiga da Samsung: passiva. Ele não teria bateria interna. Funcionaria com indução eletromagnética da própria tela ou chips passivos, similar a como um cartão de crédito funciona por aproximação.

Isso resolveria o problema do carregamento, mas traria limitações. Ele provavelmente não teria sensores de pressão complexos, servindo mais para anotações rápidas e navegação do que para arte profissional.

Filosofia da empresa

Por que o projeto morreu antes de chegar às lojas? A principal razão corporativa pode ser a “canibalização”. A Apple temia que um iPhone com caneta roubasse o mercado do iPad Mini ou dos iPads de entrada.

O Apple Pencil é um diferencial de venda dos tablets da marca. Levar isso para o celular, o produto mais popular da empresa, poderia enfraquecer a linha de tablets que domina o setor educacional e artístico.

Além disso, existe o peso da filosofia de Steve Jobs. Lançar uma caneta para o iPhone seria admitir que a concorrência (como a antiga linha Galaxy Note) tinha razão em certos aspectos.

No fim, a Apple optou pela simplicidade. O iPhone continua sendo um dispositivo focado na interação direta com os dedos, sem a complexidade de hardware adicional que uma stylus exigiria. O “Apple Marker” foi engavetado.

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Assista: Apple Pencil para iPhone, o protótipo de stylus no iOS

 

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Obsolescência programada: porque alguns eletros estragam mais rápido que outros

A ideia de que produtos são “projetados para durar menos” acompanha o consumidor há décadas. A obsolescência programada é a suspeita de que alguns produtos são feitos pelas marcas justamente para estragar mais rápido, seja por escolha de materiais, componentes mais baratos ou até pela pressa em lançar novidades.

Mas será que a obsolescência programada realmente existe? Segundo o engenheiro eletricista e professor da PUCPR, Voldi Costa Zambenedetti, antes de falar em programação para falhas, é essencial entender que todo equipamento tem uma vida útil natural.

Com isso, cada componente possui um número esperado de ciclos de funcionamento. Essa soma de ciclos define o que, tecnicamente, chama-se MTBF (Mean Time Between Failure), ou tempo médio entre falhas.


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Em outras palavras, “quanto maior a vida útil de cada componente, maior a vida útil do equipamento final”, afirma Zambenedetti.  No entanto, componentes mais duráveis também custam mais, o que afeta diretamente o preço final do produto.

Desgaste natural x decisão de projeto

De acordo com o professor, não é possível afirmar categoricamente que produtos são feitos para durar pouco, embora seja tecnicamente possível projetar um equipamento com mais ou menos tempo de vida útil. Isso não significa uma armadilha, mas uma escolha de qualidade que influencia tanto o custo quanto a durabilidade.

Zambenedetti lembra que todo projeto envolve escolher um nível de qualidade.

“Em produtos feitos para grandes compradores, como indústrias e montadoras, é comum exigir especificações de durabilidade. Já em produtos de consumo, essa exigência não existe”, diz o professor. “Cada fabricante decide o padrão de qualidade que deseja atingir”.

Apesar disso, há casos históricos de intencionalidade, como o famoso cartel Phoebus, que reduziu deliberadamente a vida útil das lâmpadas no início do século XX. Esse episódio reforça a desconfiança do público até hoje.

Por que alguns eletros estragam mais rápido?

Segundo o professor, a percepção de que celulares e eletrônicos duram pouco é real. Esses aparelhos dependem de blocos eletrônicos complexos, difíceis de reparar individualmente. Além disso, sofrem com a obsolescência tecnológica, que torna modelos de um ou dois anos “velhos” rapidamente.

Eletrodomésticos tradicionais, como geladeiras, ventiladores e liquidificadores, tendem a durar mais (Imagem: Freepik)

eletrodomésticos tradicionais, como geladeiras, ventiladores e liquidificadores, tendem a durar mais. Eles têm menos eletrônica sensível, utilizam motores robustos e permitem manutenção mais simples.

Zambenedetti destaca ainda que muitos eletrônicos se tornaram commodities, produzidos em massa por diversas empresas. Isso barateia o produto, mas reduz a qualidade dos componentes e, consequentemente, a vida útil.

Como saber se um produto foi feito para durar pouco?

Para o consumidor comum, é difícil identificar intencionalidade. “A rigor, apenas um ensaio sistemático poderia fornecer este dado”, explica o professor. Na prática, valem algumas pistas:

  • Avaliações de consumidores;
  • Histórico da marca;
  • Tempo de garantia oferecido além do exigido por lei;
  • Políticas de reparabilidade.

O engenheiro ainda destaca avanços como o Índice de Reparabilidade, já adotado na União Europeia, e leis que obrigam fabricantes a oferecer peças de reposição por um período mínimo.

Quando produtos duram menos, o resultado envolve mais lixo e mais gastos. O professor alerta para o aumento do descarte de resíduos e a pressão sobre sistemas de reciclagem. A solução passa por logística reversa, em que fabricantes recolhem e reaproveitam seus produtos, e pela conscientização dos consumidores sobre o descarte correto.

Então a discussão vai além de simplesmente apontar fabricantes ou produtos “que quebram rápido”. A obsolescência existe, mas nem sempre de forma intencional ou maliciosa. Todo produto tem uma vida útil natural, e muitas vezes a escolha de materiais, componentes e processos de fabricação determina se ele vai durar mais ou menos.

Como explica o professor Voldi Costa Zambenedetti, “apenas um ensaio sistemático poderia comprovar se um produto foi projetado para durar menos”. Ainda assim, exemplos históricos mostram que, em alguns casos, essa prática já foi deliberada (ou seja: obsolescência programada).

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VÍDEO | Eletrodomésticos ESSENCIAIS para montar uma casa NOVA

 

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De 9h a 20 minutos de trabalho: nova IA promete ‘liberar o tempo’ de advogados

Já pensou em realizar uma tarifa que duraria, normalmente, 9 horas em apenas 20 minutos? Essa é uma das promessas do novo CoCounsel Core, o novo assistente de inteligência artificial (IA) da Thomson Reuters com foco em departamentos jurídicos, que busca liberar “horas faturáveis” dos advogados.

A aposta gira em torno do sistema que chegou ao Brasil recentemente, fruto de um investimento anual de mais de US$ 100 milhões em IA para criar chatbots e demais soluções para atender profissionais de setores específicos.

Ao Canaltech, o vice-presidente de Legal Professionals para a América Latina Rodrigo Hermida pontua que o Brasil possui um volume e grau de complexidade alto em comparação com outros países da região. Isso faz com que boa parte do tempo do advogado seja voltado para um trabalho manual e repetitivo.


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Na visão do executivo, tarefas como fazer resumos e análises, extrair dados, rascunhar documentos, entre outras, podem ser facilmente feitas por ferramentas de IA. Assim, é possível “desbloquear” um “tempo valioso” para focar em atividades mais estratégicas.

Parte dessa promessa é garantida nas funcionalidades para buscar, analisar e comparar informações e documentos do CoConcil Core. Com interface similar ao ChatGPT, é possível anexar arquivos e enviar comandos (prompts) para buscar cláusulas específicas de contratos, por exemplo, e recebê-las em um texto corrido ou até mesmo em uma tabela equiparando cada ponto.

Hermida destaca, com base no uso diário de clientes, que há atividades com duração de sete a nove horas sendo concluídas em apenas 20 minutos com a tecnologia. Afinal, não é necessário ler documento por documento para encontrar detalhes, montar resumos, e afins.

No lugar, basta anexar os arquivos, preparar o prompt com a solicitação desejada, e enviar. Depois, como em outras IAs, a solução vai gerar a resposta após analisar os dados inseridos.

Essas informações ainda podem ser utilizadas posteriormente não apenas para consultas, mas para preparar rascunhos de contratos, petições, cartas e afins. Também é possível estruturar elementos gráficos, como linhas do tempo, para auxiliar equipes no trabalho do dia a dia.

Além do tempo, o executivo destaca que a solução reduz o risco de erro humano, uma vez que há menos desgaste da equipe no dia a dia da operação.

“Se você tem que ler vários documentos de centenas páginas cada para extrair o ‘core’ do contrato, próximos passos, prazos, e mais, o risco humano é alto”, exemplifica. “Não porque a pessoa vai cometer um erro, mas porque fica cansada depois de tanto trabalho.”

CoCounsel Core analisa arquivos, gera rascunhos de documentos e demais ações com IA generativa (Imagem: Divulgação/Thomson Reuters)
CoCounsel Core analisa arquivos, gera rascunhos de documentos e demais ações com IA generativa (Imagem: Divulgação/Thomson Reuters)

Veto às alucinações

Apesar de facilitar o trabalho no dia a dia, plataformas de IA generativa não são totalmente confiáveis. Afinal, desde a estreia do ChatGPT e de outros apps, como o Gemini, Perplexity e Claude, há registros de erros em retornos sobre notícias, pessoas e até alimentos.

Esse fator se torna ainda mais crítico ao considerar o uso profissional, especialmente em áreas sensíveis, como a jurídica. Neste sentido, o vice-presidente da Thomson Reuters explica que algumas preocupações foram levadas em conta para evitar episódios de “alucinação” e outras falhas em potencial.

Além de um time interno de advogados e especialistas que realizam testes e ajustes periódicos na ferramenta, o treinamento conta com uma curadoria de dados feita pela própria empresa. Clientes ainda conseguem integrar o seu repositório de documentos, a fim de “especializar” o CoCounsel Core nas necessidades do dia a dia do escritório.

A gerente de produto Patrícia Garro também destaca que há uma camada extra de configuração de prompts para “vetar” as respostas para que tenham um fenômeno de alucinação ou de criação espontânea. A ideia do ajuste é impedir retornos fora da documentação ou da informação que o usuário forneceu no prompt.

As notas de rodapé integram a lista de recursos para garantir mais segurança aos usuários. Neste caso, o chatbot dispõe um link que abre o documento usado como fonte e mostra o local exato de onde a informação foi extraída.

“Isso facilita que o cliente dê esse check, essa assinatura final, para vir e falar: ‘não, de fato essa informação aqui é verídica, de fato toda essa análise está respaldada na documentação que eu forneci para a plataforma’”, disse Garro.

O CoCounsel Core, cabe ressaltar, atua apenas como um assistente. Assim, de maneira similar a outras plataformas semelhantes, o advogado ou juiz é sempre o responsável pelas decisões finais.

Essa visão também foi compartilhada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, em uma palestra no Web Summit Rio sobre o uso de IA na corte. Na ocasião, ele destacou que “o juiz vai ser sempre responsável pela decisão” ao utilizar sistemas de inteligência artificial, ressaltando a importância de confirmar as informações antes de usá-las.

IA da Thomson Reuters usa API da OpenAI (Imagem: Bruno De Blasi/Canaltech)
IA da Thomson Reuters usa API da OpenAI (Imagem: Bruno De Blasi/Canaltech)

GPT-5

A similaridade com o ChatGPT vai além da interface: para processar e fornecer informações, a plataforma da Thomson Reuters utiliza a API da OpenAI, com acesso ao GPT-4o, GPT-4.1 e o GPT-5. “A ideia é migrar toda a atividade para o GPT-5, que é o que temos de mais novo hoje”, afirmou a gerente de produto.

Esses modelos operam “sob o capô” da ferramenta, e em conjunto conforme as necessidades para oferecer melhores soluções para leitura, gerar textos, e afins. A ideia é que a escolha da tecnologia ocorra de maneira transparente e automática, para que o usuário se preocupe apenas com a sua atividade, e não em selecionar a “melhor IA”.

Para garantir mais segurança, especialmente ao considerar que muitas das informações trabalhadas são confidenciais, o CoCounsel Core não retém dados para treinamento. Neste caso, os arquivos anexados são enviados apenas durante o uso do app, sem retenção para aperfeiçoamento.

A plataforma, no entanto, está disponível apenas para clientes corporativos.

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VÍDEO: Por que tudo agora tem Inteligência Artificial gratuita? É de graça mesmo? E a paga?

 

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Como rastrear uma compra no TikTok Shop

As compras no TikTok Shop só podem ser rastreadas dentro do app. A plataforma traz todas as informações de entrega na área de pedidos, em que o usuário pode acompanhar o status do envio e acessar o histórico completo de atualizações.

A seguir, tire suas dúvidas sobre:

  • Como rastrear compras no TikTok Shop?
  • Onde ver os cupons disponíveis no app?
  • Tem como mudar o endereço de entrega?

Como rastrear compras no TikTok Shop?

O rastreio das compras no TikTok Shop só pode ser feito dentro do próprio aplicativo:


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  1. Entre o TikTok e acesse seu perfil;
  2. Toque em “Seus pedidos”;
  3. Vá em “Pedidos”;
  4. Abra no pedido que deseja rastrear e clique em “Exibir mais” para ver todo o histórico de atualizações da entrega.

Onde ver os cupons disponíveis no app?

Dá para ver e resgatar os cupons de desconto disponíveis no TikTok Shop na tela inicial da loja. Veja:

  1. Entre no TikTok;
  2. Clique em “Loja” no menu superior;
  3. Abaixo da lupa, toque nos cupons para visualizar todas as promoções disponíveis e resgatar as que desejar.
TikTok Shop
Os pedidos do TikTok Shop só podem ser rastreados dentro da rede social. (Imagem: Imagem: Reprodução/Unsplash/getswello)

Tem como mudar o endereço de entrega?

No TikTok Shop, é possível ajustar o endereço tanto no perfil quanto diretamente em um pedido já realizado.

Alterar endereço padrão

Para alterar o endereço de entrega padrão, siga os passos abaixo:

  1. Abra o TikTok e acesse seu perfil;
  2. Toque em “Seus Pedidos”;
  3. Vá em “Catálogo de endereços”;
  4. Clique em “Editar”;
  5. Ajuste as informações do seu endereço de entrega e toque em “Salvar”.

Alterar endereço do pedido

Agora, se você realizou um pedido e adicionou um endereço errado, você pode alterar o local de entrega antes de o produto ser enviado. Veja como:

  1. Entre no TikTok e abra seu perfil;
  2. Vá em “Seus pedidos”;
  3. Toque em “Pedidos”;
  4. Acesse o pedido desejado;
  5. No endereço de entrega, clique em “Mudar”;
  6. Faça a alteração e salve.

Confira outros conteúdos do Canaltech:

VÍDEO: Prazo final para o TikTok nos EUA é adiado por Trump para 16 de dezembro.

 

Leia a matéria no Canaltech.

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Cada vez mais poderoso: 4 coisas que você pode fazer no Bloco de Notas

O Bloco de Notas do Windows por muito tempo foi conhecido pela sua estrutura simples, com recursos limitados para fazer anotações. Contudo, nos últimos dois anos, o editor de textos recebeu novas funcionalidades, incorporando até mesmo ferramentas de inteligência artificial (IA).

Esse processo de renovação do Bloco de Notas aconteceu quase paralelamente à descontinuação do tradicional WordPad, que teve o fim decretado pela Microsoft em 2023.

Desde então, o Bloco de Notas passou a incorporar recursos voltados à edição e formatação, tornando-se cada vez mais útil aos usuários — mesmo sem atingir a complexidade do Word dentro do sistema da Microsoft.


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4 recursos adicionados ao Bloco de Notas

As funcionalidades adicionadas ao Bloco de Notas do Windows nos últimos dois anos oferecem agora uma nova experiência aos usuários dentro da plataforma. Entre os recursos integrados, estão:

  • Tabelas;
  • Formatação de texto e links;
  • Salvamento automático;
  • Assistente com inteligência artificial.
     

1. Tabelas

Uma das maiores mudanças no Bloco de Notas é a possibilidade de inserir tabelas para estruturar as anotações no documento. O recurso pode ser acionado na barra de formatação, permite adicionar ou remover linhas e colunas, e é essencial para manter listas organizadas.

Por enquanto, esse recurso está disponível apenas para testadores no Programa Windows Insider, nos canais Canary e Dev do Windows 11.

Tabelas no Bloco de Notas
Windows começou a liberar o recurso de Tabelas no Bloco de Notas (Divulgação/Microsoft)

2. Formatação de texto e links

A mesma barra de formatação que está recebendo o recurso de tabelas já conta com outras opções voltadas ao estilo dos textos. Usuários podem agora editar trechos em negrito ou itálico, bem como adicionar hiperlinks.

Também é possível destacar títulos e intertítulos, a fim de otimizar a leitura na plataforma. Com essas atualizações, o Bloco de Notas passou a ser ainda mais útil para rascunhos de e-mails, por exemplo.

Formatação no Bloco de NOtas
Bloco de Notas conta com opções de formatação no texto (Divulgação/Microsoft)

3. Salvamento automático

Quem utiliza o Bloco de Notas há bastante tempo sabe o que era conviver com o medo de fechar o aplicativo sem querer e perder todo o conteúdo. Felizmente, o editor conta agora com a funcionalidade de salvamento automático, permitindo fechar a janela e retomar o trabalho exatamente de onde parou.

Salvamento automático no bloco de notas
Usuários podem fechar o Bloco de Notas e abrir novamente sem perder o conteúdo (Divulgação/Microsoft)

4. Assistente de IA

A Microsoft também fez questão de que o Bloco de Notas acompanhasse as evoluções no mundo das IAs e integrou o Copilot — a inteligência artificial da big tech — ao editor. É possível usar a ferramenta para ações como resumir e reescrever textos, alterar o formato e o tom, ou tornar o conteúdo mais curto ou longo.

Uma atualização permite também utilizar o copilot para auxiliar na interptetação de trechos do texto. Esse recurso, contudo, ainda não foi disponibilizado a todos os usuários. 

Copilot Bloco de Notas
Integração do Copilot é uma das grandes novidades do Bloco de Notas (Divulgação/Microsoft)

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VÍDEO: Adeus, Windows 10! 👋 A Microsoft encerrou o suporte, e agora é hora de dar um upgrade

 

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Vale a pena esperar a Black Friday para comprar um carro novo?

A Black Friday, criada nos Estados Unidos como uma data de liquidações após o Dia de Ação de Graças, se consolidou como o maior evento global de descontos no varejo. No Brasil, a prática ganhou força nos últimos anos — inicialmente concentrada em eletrônicos e eletrodomésticos, mas hoje impactando praticamente todos os setores, inclusive o automotivo.

Atualmente, quase todas as grandes montadoras com operação no país participam da ação, oferecendo condições especiais para atrair consumidores ao longo de todo o mês de novembro.

Como funciona a Black Friday automotiva

Diferente dos Estados Unidos, onde as promoções costumam durar apenas um dia, no Brasil a Black Friday geralmente se estende durante todo o mês. No setor automotivo, as marcas costumam antecipar as campanhas já no início de novembro, oferecendo bônus de fábrica, condições especiais de financiamento e descontos diretos no preço de tabela.


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Nos últimos anos, Volkswagen, Fiat, Hyundai e Chevrolet estiveram entre as montadoras que ofereceram abatimentos significativos em modelos de grande volume, além de taxas zero ou entrada reduzida em planos de financiamento. Algumas concessionárias também complementam as ofertas com emplacamento gratuito, IPVA pago ou pacotes de revisões incluídos.

O desconto é real? 

Apesar das oportunidades, é importante ter cautela na hora de comprar um carro novo durante a Black Friday. Diferente de adquirir uma televisão ou smartphone, trata-se de um investimento alto, com impacto financeiro de longo prazo.

Antes de se deixar levar pelas ofertas, o consumidor deve:

  • Verificar o valor de tabela do modelo antes do início das campanhas, já que algumas montadoras podem reajustar preços nas semanas anteriores;
  • Comparar propostas entre diferentes concessionárias da mesma marca;
  • Avaliar custos adicionais, como documentação, seguro e manutenção;
  • E considerar se o veículo passará por reestilização ou nova geração nos meses seguintes — o que pode desvalorizar a compra atual.

Em muitos casos, o desconto anunciado não cobre esses custos extras ou não representa uma economia real em relação a outros períodos do ano.

Vale esperar (ou não) pela Black Friday

Se o consumidor já tem um modelo definido e encontra uma condição comprovadamente abaixo da média de mercado, a Black Friday pode ser uma boa oportunidade de compra. É justamente nesse cenário que as promoções realmente fazem sentido no setor automotivo.

Para 2025, a expectativa é de que as campanhas continuem focadas em SUVs e compactos nacionais, segmentos que concentram a maior parte das vendas no Brasil. Mas atenção: nem toda promoção é real. Por isso, pesquise com antecedência, analise as condições com calma e desconfie de descontos muito altos. Na dúvida, vale consultar o histórico de preços e negociar diretamente com diferentes concessionárias.

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