O que é um jogo beat ‘em up?

O fliperama brilha, as palavras “INSERT A COIN” piscam na sua tela. Você insere a ficha na máquina para começar o seu jogo e o que vê? Vários oponentes surgem, enquanto você avança para cima de cada um, seja com socos, chutes ou no uso de alguma arma que achou no chão. 

Seja em Final Fight, Fatal Fury, Teenage Mutant Ninja Turtles, Double Dragon, Cadillac and Dinosaurs ou centenas de outros entre os anos 1980 e 1990, isto representava o ápice da experiência nos arcades. O prazer de derrubar vários inimigos e um chefão ao fim das fases, sem qualquer pudor.

Com muita diversão, brigas de rua e a possibilidade de reunir seus amigos para uma jogatina cooperativa, os beat ‘em up foram uma verdadeira febre nos fliperamas e nos consoles. E não é para menos, já que geralmente atraem pelos seus fortes personagens, ação desenfreada e muitas cores.


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No entanto, você sabe o que realmente define um jogo do gênero para outras experiências — como ação e aventura? Para responder essa questão, nós do Canaltech apresentamos o que faz um título um membro da categoria beat ‘em up, como ele surgiu e evoluiu ao longo dos anos. INSERT A COIN:

Imagem de Cadillacs and Dinosaurs
Jogos beat ‘em up são sobre armas brancas e punhos, mas isso não impede uma bazuca aparecer aqui e ali (Imagem: Reprodução/Capcom)

O que é um jogo beat ‘em up?

O gênero é conhecido por apresentar personagens que avançam nos cenários side-scroller, enquanto enfrentam vários inimigos em seu caminho. É comum a temática urbana, de vigilantes contra o crime organizado ou em busca de vingança, mas também há alguns que exploram o lado fantasioso.

O objetivo é ir de um lado do mapa para outro, sem ter sua vida reduzida pelos oponentes. Para enfrentá-los, os jogadores contam com os punhos, pés e armas brancas que podem ser encontradas pelo cenário em um gameplay simples (soco, chute, pulo, especial e movimentos).

Além das armas, podem ser encontrados power-ups que recuperam os pontos de vida, aumentam sua força e oferecem outras melhorias. De barras de chocolate, latas de refrigerante a até caixas de pizza (COWABUNGA!), sua função é de aprimorar os habilidosos que sobreviveram aos desafios. 

Imagem de TMNT: Turtles in Time
As Tartarugas Ninjas se beneficiam de pizzas que encontram no caminho (Imagem: Reprodução/Konami)

Ainda que seja predominante os beat ‘em up no formato 2D side-scroller, o avanço da tecnologia também agregou os jogos tridimensionais neste pacote. Experiências clássicas como The Warriors, Fighting Force, Yakuza e até mesmo o recente Sifu se encaixam nesta categoria. 

Por natureza, a categoria segue padrões repetitivos. Em quase todos você verá os mesmos inimigos, elementos do cenário e até a distribuição de itens em um “ciclo” até o fim da aventura. 

Para driblar esta dinâmica, os beat ‘em up possuem uma dificuldade elevada (você não conseguirá ver repetições se não passar de fase, não é?), cenários diferentes de fundo e até uma seleção de personagens com características únicas — geralmente com armas ou combos próprios.

Embora concebidos para serem jogados de forma solo, eles se destacaram bastante por avançarem ao formato cooperativo. Não apenas por ser mais divertido confrontar bandidos ou monstros com amigos, mas por exigirem na época que cada um deles compre uma ficha a mais nos fliperamas. 

Ultrapassamos a “era de ouro” dos arcades, mas a possibilidade de reunir os amigos se tornou um pré-requisito para um bom beat ‘em up. Alguns como Scott Pilgrim Vs. The World – The Videogame e TMNT: Shredder’s Revenge, por exemplo, permitem até 4 pessoas simultaneamente. 

A história do beat ‘em up

Você sabia que o gênero nasceu com Bruce Lee? Na verdade, foi quase isso. Em 1978 estreou o filme Jogo da Morte (Game of Death), com o ator no elenco e o mostrava subir uma pagoda enquanto enfrentava uma série de oponentes com suas técnicas de kung-fu.

Imagem de Jogo da Morte
O filme de Bruce Lee inspirou desenvolvedores a criarem o gênero beat ‘em up (Imagem: Divulgação/MUBI)

E o que isso tem a ver com beat ‘em up? Simples, a categoria surgiu com inspiração deste longa-metragem, porém com elementos de outra produção: Detonando em Barcelona (Wheels on Meals, no original), de 1984. O jogo Kung-Fu Master acompanha Thomas — no filme, interpretado por Jackie Chan —- enquanto encara diversos inimigos e tenta salvar Sylvia das garras do vilão Mr. X. 

A experiência foi extremamente popular, principalmente nos Estados Unidos. Ao permitir que o personagem lutasse, com pulos e agachamentos, o público não largava os fliperamas para encarar seus desafios. Porém, ele fez muito mais do que abrir as portas para o beat ‘em up na indústria do entretenimento.

Um exemplo disso foi a versão para Nintendinho, que teve o envolvimento direto de Shigeru Miyamoto como diretor. O projeto trouxe experiência e o inspirou a criar sua própria aventura. Para a surpresa de todos, Super Mario Bros. nasceu em 1985 (no ano seguinte ao lançamento de Kung-Fu Master). 

O diretor da versão para fliperamas era Takashi Nishiyama, que usou as batalhas contra chefões como base para criar a base de um “tal” de Street Fighter, em 1987. Depois disso, ele trabalhou na SNK e estabeleceu pilares para franquias como Fatal Fury e The King of Fighters.

E não foi apenas nos games, o beat ‘em up inspirou o mangaká Akira Toriyama — que trabalhava em um mangá com o nome de Dragon Ball. Kung-Fu Master levou o artista a desenvolver o arco Red Ribbon, o que ajudou a estabelecer Goku como uma das maiores figuras do Japão.

Outros tentaram replicar seu sucesso e, apesar da popularidade, só um inovou as suas mecânicas: Nekketsu Kõha Kunio-kun (1986). Ao invés do personagem principal andar apenas para os lados, ele também podia se movimentar para cima e para baixo — o que se tornou um padrão aos demais.

Imagem de Renegade
No mercado ocidental, Nekketsu Kõha Kunio-kun virou Renegade (Imagem: Reprodução/Technos Japan)

Enquanto Kung-Fu Master mostrava Thomas em uma torre, Nekketsu Kõha Kunio-kun foi o primeiro a popularizar os cenários urbanos e temas como vingança dentro dos beat ‘em up. No mercado ocidental, o título ficou conhecido pelo nome de Renegade.

Apesar do gênero se tornar comum, ele só se tornou um grande sucesso nas mãos de Double Dragon (1987). Ele foi o primeiro a adicionar o modo cooperativo para 2 jogadores, assim como aprimorou as movimentações de seus personagens. Estes fatores o tornaram um hit instantâneo e ajudaram a mantê-lo como o principal pilar da categoria.

A partir dele, grandes estúdios ficaram de olho e decidiram trazer suas próprias experiências ao mercado. E assim nascem Streets of Rage, Final Fight, Golden Axe e games inspirados em HQs como Teenage Mutant Ninja Turtles e Cadillac and Dinosaurs. 

Apesar de ter perdido popularidade na era dos jogos 3D, o gênero sobreviveu de certo modo. Na geração do PlayStation 2, Xbox e GameCube, ele foi “substituído” pelos hack-and-slash. A ideia era usar a base do beat ‘em up e adaptar isso para ambientes tridimensionais maiores.

Imagem de Golden Axe
Golden Axe é um grande exemplo de que beat ‘em up não é apenas briga urbana (Imagem: Reprodução/Capcom)

God of War, Devil May Cry, Bayonetta e outros usam muito de suas mecânicas, apesar de terem uma identificação própria. Enquanto isso, outros games como a franquia Yakuza se manteve fiel aos moldes tradicionais e o preservou por um longo período. 

O renascimento do beat ‘em up

Nos anos 2010, eles voltaram a aparecer com maior frequência — muito pela onda retrô que os jogadores queriam. Isso foi responsável pelo surgimento de muitas franquias, assim como o retorno de outras clássicas ao longo dos anos.

Com a ascensão de estúdios independentes, foi possível tirar alguns projetos do papel como Guacamelee!, Streets of Rage 4 e Teenage Mutants Ninja Turtles: Shredder’s Revenge — 3 games aclamados pela crítica e pelo público, que conseguem inovar ao mesmo tempo que se mantêm fiéis à sua base.

E eles não param por aí. Mighty Morphin’ Power Rangers: Rita’s Rewind tenta trazer a glória dos heróis clássicos para os tempos modernos; assim como Marvel Cosmic Invasion — que revive as maiores aventuras dos super-heróis da Casa das Ideias dentro do gênero. E a promessa é que isso avance mais.

5 características dos jogos beat ‘em up

Algumas características tornam fácil a identificação de um jogo beat ‘em up dos demais. Confira abaixo a essência dos títulos presentes no gênero:

  • Pancadaria solta: todo bom jogo da categoria te leva para uma pancadaria, seja com mãos, pés ou armas brancas
  • Progressão linear: os jogadores avançam na trama de forma linear (seja no formato 2D ou 3D), com fases que têm início, meio e fim
  • Similaridade com jogos de luta: eles não só se parecem, como estão interconectados. A diferença é que os combates não são 1v1, mas sim um ou mais jogadores contra uma horda de inimigos em sequência
  • Gameplay simples: apesar de terem combos, os movimentos de cada personagem são fáceis de executar e memorizar. Até quem não tem experiência conseguiria assimilar sem dificuldades
  • Estrutura de desafio: muitos títulos abrem espaço para o desafio não ser apenas os oponentes e chefões. Carros que passam na rua, vasos que caem de janelas e outras interações podem te comprometer de vários modos. Os jogadores talvez possam usar elementos similares do cenário contra inimigos

Desta forma, pode reconhecer mais facilmente quando vê um beat ‘em up e compará-los com outros gêneros. Entre as principais produtoras, a Dotemu e SNK são vistas hoje como as principais companhias que continuam a investir neste mercado. 

5 subcategorias do gênero beat ‘em up

Os jogos beat ‘em up se garantem em uma estrutura básica, mas que pode receber diversas nuances conforme os jogadores encontram experiências mais imersivas. Desta forma, abre as portas para subgêneros e categorias que podem estar atreladas à base até hoje ou se tornaram únicas. São eles:

Imagem de Scott Pilgrim vs. The World - The Videogame
Os beat ‘em up foram responsáveis por expandir a indústria de jogos e criaram subcategorias (Imagem: Divulgação/Ubisoft)
  • Beat ‘em up side-scrolling: é um design simples e funcional, que permite os personagens apenas se moverem da direita para a esquerda (similar aos jogos de plataforma). Um exemplo disto é Viewtiful Joe, lançado em 2003
  • Beat ‘em up belt-scroll: além de se mover para os lados, os personagens também podem se movimentar para cima e para baixo. Double Dragon, Final Fight, Street of Rage e alguns outros popularizaram este entre os fãs
  • Beat ‘em up 3D: a diferença é apenas a forma como os jogadores enxergam os personagens, mas mantém a mesma base dos moldes 2D. Yakuza, Fighting Force e The Bouncer estão dentro desta vertente 
  • Hack and Slash: sejam eles 2D (como Shinobi, Strider, Golden Axe) ou 3D (Devil May Cry, God of War, No More Heroes), aqui a ideia é se manter focado em combates, mas com destaque para armas brancas
  • Musou: o formato de combates de 1v1000 surgiu dos beat ‘em up, no qual personagens em ambiente tridimensional tem de encarar milhares de inimigos simultâneos. Assim como o Hack and Slash, ele é um dos únicos que seguiu um caminho próprio e teve acrescentado seu próprio conjunto de regras

5 jogos beat ‘em up essenciais

Se você é fã dos jogos beat ‘em up ou quer começar a aprender como funciona o gênero, algumas experiências se tornaram clássicos que merecem ser visitados — sejam eles antigos ou versões mais modernas. Confira:

5. Streets of Rage 2

Lançado no Mega Drive em 1992, Streets of Rage 2 é descrito até os dias atuais como o melhor game da categoria já levado aos consoles de mesa. Ele representou um verdadeiro milagre técnico para a sua época e continua atual, mesmo na geração atual.

Sua grande vantagem é usar a fórmula de Final Fight e aperfeiçoar ela ao máximo — com mecânicas e movimentos fluídos, golpes especiais que consomem a vida dos personagens (e os obrigam a agir de forma estratégica) e a presença de uma trilha sonora aclamada até hoje.

Imagem de Streets of Rage 2
Streets of Rage 2 é uma verdadeira aula de como fazer um beat ‘em up bem-feito (Imagem: Reprodução/SEGA)

4. Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name

Uma grande homenagem ao caminho de Kiryu Kazuma, Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name foi lançado em 2023 para que o público mais atual soubesse as conquistas do personagem ao longo da franquia. Ele serve para complementar a história de Yakuza: Like a Dragon.

Aqui os jogadores encontram um beat ‘em up 3D completo, com o herói a relembrar seus tempos dourados e melhores histórias enquanto tenta esconder sua verdadeira identidade dos seus inimigos. Ele é uma verdadeira aula de como se traz um jogo destes para a geração atual em grande estilo

 

3. Cadillacs and Dinosaurs

O beat ‘em up de 1993 se tornou um verdadeiro clássico cult, principalmente no Brasil. Na experiência você vê exatamente o que o nome Cadillac and Dinosaurs sugere: carros lindos, personagens (masculinos e femininos) atléticos e, claro, dinossauros que vão aparecer em seu caminho.

Ele é baseado nas HQs “Xenozoic Tales”, que mostra um futuro pós-apocalíptico onde os humanos escaparam para o subterrâneo para escapar da poluição e desastres climáticos. Quando voltaram à superfície, descobriram que os répteis voltaram a comandar a cadeia alimentar.

Imagem de Cadillacs and Dinosaurs
Aqui é permitido dar socos em dinossauros e tentar derrubar os poderosos répteis na mão (Imagem: Reprodução/Capcom)

2.Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge

Ainda que muitos recomendem TMNT: Turtles in Time (1991), foi Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge (2022) que fez ressurgir a paixão dos jogadores pelos irmãos quelônios mais descolados do planeta – depois de gerações de títulos medianos para ruins.

Com a possibilidade de controlar até 4 personagens simultâneos, experiência multiplayer online, diversos aliados das Tartarugas Ninjas jogáveis e uma aventura marcante, ele logo caiu nas graças do público e se tornou um dos beat ‘em up mais amados da atualidade

 

1. Double Dragon

O clássico que popularizou os jogos beat ‘em up e moldou toda a base dele como a conhecemos. Double Dragon surgiu em 1987 e mostrou como era a experiência de forma cooperativa pela 1ª vez — com um formato belt-scroll, o que tornou tudo ainda mais estratégico e imersivo.

Ao lado dos irmãos Lee, muitos viram mecânicas que se tornaram emblemáticas dentro do gênero: roubar armas de inimigos, mundo side-scrolling contínuo e um formato mais simples de comandos nos controles. A série vive até hoje, com Double Dragon Revive (2025).

Imagem de Double Dragon
Beat ‘em up só se tornou uma experiência cooperativa após Double Dragon (Imagem: Divulgação/Arc System Works)

A vingança dos beat ‘em up

Mesmo distantes dos seus tempos dourados, os beat ‘em up mostraram resistência e continuam a atrair uma legião de fãs ao redor do mundo. Basta notar a popularidade que TMNT: Shredder’s Revenge e dos games da linha Yakuza — esta que vem crescendo ano após ano.

Sem fugir de suas raízes e com muitas evoluções, não há uma desaceleração de seu ritmo, apenas mais formas das experiências se tornarem mais imersivas. Elas seguiram um longo caminho e, até onde a vista enxerga, ainda vão conquistar mais pessoas enquanto expandem.

Seja de forma solo ou com companhia (filhos, par romântico, amigos etc.), nos fliperamas, consoles de mesa ou dispositivos portáteis, a nossa recomendação é que não deixe as letras INSERT A COIN piscarem por muito tempo. Insira a ficha e dê play na diversão para explorar mais deste universo, que não haverá arrependimentos — apenas uma grande aventura.

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Por que ChatGPT e Copilot vão parar de funcionar no WhatsApp em 2026?

Microsoft e OpenAI recentemente anunciaram que vão remover os perfis de Copilot e ChatGPT do WhatsApp a partir de janeiro do ano que vem. Isso significa que não será possível conversar com as IAs no mensageiro da Meta, abrindo caminho para usar os respectivos apps ou o assistente Meta AI.

O motivo é o mesmo: o WhatsApp mudou as políticas de uso da plataforma e incluiu uma nova seção para limitar a distribuição de LLMs de terceiros. O Canaltech explica o cenário:

  • Por que algumas IAs não vão funcionar no WhatsApp?
  • Quando os serviços vão parar de funcionar?
  • A medida afeta todos os chatbots?
  • O que fazer com as conversas com cada chatbot?

Por que algumas IAs não vão funcionar no WhatsApp?

O WhatsApp mudou as políticas de acesso à API da plataforma na versão Business — ou seja, a medida impacta diretamente as empresas que oferecem serviços a partir do mensageiro. 


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Uma das menções aborda os “provedores de IA” (empresas que oferecem LLMs e plataformas de IA generativa) e proíbe o uso do WhatsApp Business para “fornecer, entregar, oferecer, vender ou de outra forma disponibilizar tais tecnologias quando estas forem a funcionalidade principal (e não incidental ou auxiliar)”.

Dessa forma, as empresas que usavam o WhatsApp como um canal extra para acessar os seus respectivos chatbots não poderão mais manter os perfis ativos com a mudança. A Meta alega que tais serviços poderiam sobrecarregar a plataforma e dificultar o funcionamento de outros clientes.

Por outro lado, a medida também pode ser interpretada como uma forma de priorizar o acesso ao assistente Meta AI, oferecido de forma nativa no app.

Integração do ChatGPT foi liberada no final de 2024 e será encerrada em janeiro de 2026 (Imagem: Bruno De Blasi/Canaltech)

Quando os serviços vão parar de funcionar?

Os novos termos entram em vigor a partir de 15 de janeiro de 2026. Microsoft e OpenAI vão suspender seus respectivos serviços no app a partir da mesma data.

A medida afeta todos os chatbots?

Não. Empresas que usam um chatbot de IA para atendimento ao cliente poderão manter a ferramenta ativa, por exemplo.

A mudança nas políticas afeta principalmente aquelas empresas que usavam o LLM como único atrativo para atrair clientes no app.

O que fazer com as conversas com cada chatbot?

A Microsoft já confirmou que não será possível sincronizar o histórico de conversas do Copilot no WhatsApp com o aplicativo do assistente em outras plataformas. 

Por outro lado, a OpenAI permite vincular a conta do ChatGPT ao WhatsApp e importar o histórico de conversas feitas pelo mensageiro.

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VÍDEO: Meta IA no WhatsApp: PERIGOSO ou não?

 

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3 anos de ChatGPT: relembre como era a primeira versão do chatbot de IA

A OpenAI lançou o ChatGPT em 30 de novembro de 2022 e abriu um novo caminho para a IA generativa. Três anos depois, o app é um dos mais usados no Brasil e no mundo — o país, inclusive, está entre os três que mais usam o chatbot.

É difícil imaginar uma rotina sem o ChatGPT no dia a dia: a ferramenta pode tirar dúvidas simples, fazer tarefas autônomas, gerar imagens e até analisar dados de outros aplicativos. Porém, no lançamento, a interface era bem mais simples (e com algumas limitações).

O Canaltech relembra o início do chatbot:


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  • Como era a primeira versão do ChatGPT?
  • O modelo original da IA ainda pode ser usado?
  • O que mudou?

Como era a primeira versão do ChatGPT?

Ao considerar apenas a interface, o ChatGPT não mudou muito comparado à primeira versão. A tela inicial tem sugestões diferentes, mas a experiência geral nos computadores é parecida — ainda que a versão atual tenha mais botões e recursos disponíveis.

A grande diferença está na capacidade da IA. O modelo GPT-3.5, usado na estreia em 2022, ganhou destaque pelas tarefas criativas e por responder aos prompts como se estivesse numa conversa, mas ainda tinha muitas limitações.

Uma delas era o limite temporal: o GPT-3.5 era treinado com dados até setembro de 2021, então não era confiável para responder sobre assuntos mais recentes. As respostas envolviam apenas textos e as alucinações (quando a IA inventa informações) eram bem mais frequentes.

Primeira versão do ChatGPT mostrava limitações e habilidades da IA na tela inicial (Imagem: Reprodução/OpenAI)

O modelo da IA ainda pode ser usado?

Não. O LLM da primeira versão ChatGPT, GPT-3.5, foi descontinuado pela OpenAI em 2023 e não pode ser mais acessado

A desenvolvedora publica novas versões mais avançadas regularmente e chegou até a versão GPT-5.1 em 2025.  

O que mudou desde então?

O ChatGPT se transformou numa plataforma cada vez mais completa e quer alcançar outros setores do cotidiano digital, como o uso de navegadores.

A primeira grande revolução foi a capacidade multimodal do modelo GPT-4, que permitia interações em áudio, imagem e texto. Posteriormente, o modelo se tornou mais inteligente e também começou a pesquisar por dados na internet em tempo real, o que aumentou a confiabilidade de respostas de temas mais novos.

A IA conta com interfaces diferentes para programação, modos mais avançados de pesquisa na internet e até espaços adaptados para estudos. Há, também, um gerador de imagens, enquanto o gerador de vídeos da OpenAI está limitado a um app separado.

Usar os recursos mais avançados da ferramenta também ficou mais caro com a chegada de planos de assinatura em 2023. O ChatGPT não apenas é um aplicativo popular no dia a dia, mas também tenta expandir para mais casos de uso, incluindo carros e um novo navegador com agentes.

Ainda que o sonho da Inteligência Artificial Geral (AGI) não tenha sido atingido pela empresa, o chatbot marcou o início de uma nova era para a IA e abriu caminho para muitas outras plataformas similares.

Leia também:

VÍDEO: Cuidado com o que você pede para o ChatGPT (tem jeito certo de perguntar para a IA?)

 

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8 prompts para criar infográficos precisos com o Gemini

Com a chegada do Nano Banana Pro, o Gemini ficou melhor na criação de infográficos, diagramas e protótipos. A nova versão entende layouts complexos, organiza dados com mais precisão e gera imagens em alta resolução com controle de estilo, cores e materiais.

8 comandos para criar infográficos com o Gemini

Veja oito comandos para criar infográficos com a tecnologia Nano Banana Pro no Gemini:

  1. Linha do tempo;
  2. Diagrama em corte;
  3. Dashboard de dados;
  4. Mockup de interface;
  5. Infográfico explicativo;
  6. Protótipo de produto;
  7. Comparativo visual;
  8. Fluxograma de processo.

1. Linha do tempo

O Nano Banana Pro usa o raciocínio lógico e os dados atualizados da Pesquisa do Google para gerar linhas do tempo. Com isso, ele entende a ordem dos fatos e gera imagens com textos e datas super nítidas devido à sua capacidade de renderização.


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  • Prompt: “Crie uma linha do tempo visual sobre a história de [insira o assunto]. O período deve ir de [ano inicial] até [ano final]. Destaque marcos importantes, como [insira 2-3 eventos]. O estilo deve ser [ex: minimalista / colorido / corporativo] com texto legível e datas claras.”

2. Diagrama em corte

O modelo entende a estrutura interna dos objetos e aplica luz e profundidade para criar cortes realistas. O grande diferencial é a edição localizada, que deixa você alterar partes específicas da imagem sem refazer o diagrama.

  • Prompt: “Gere uma imagem técnica mostrando um diagrama em corte de [insira o objeto]. Mostre detalhes internos,como [peças internas específicas]. Aplique uma iluminação realista de estúdio e renderização 3D para destacar a profundidade e os materiais.”

3. Dashboard de dados

O Gemini usa dados reais para interpretar números e tendências para criar gráficos coerentes e dashboards organizados.

  • Prompt: “Crie um design de dashboard de dados moderno focado em [tópico]. Inclua visualizações como [tipos de gráfico]. Use uma paleta de cores [cores desejadas] e garanta que os títulos e rótulos dos eixos pareçam nítidos e profissionais.”
    Nano Banana Pro
    O Nano Banana Pro melhorou a capacidade do Gemini de gerar infográficos, diagramas e protótipos. (Imagem: João Melo/Canaltech)

4. Mockup de interface

Com conhecimento de padrões de design, o Gemini monta telas de apps e sites com aparência profissional, incluindo botões, cards e textos alinhados.

  • Prompt: “Desenhe um mockup de alta fidelidade para a interface de um [tipo de App/Site]. A tela deve mostrar a funcionalidade de [ação específica, ex: checkout]. Inclua elementos de UI, como botões arredondados, cards de imagem e ícones de navegação. Estilo: [ex: Clean e Branco / Dark Mode].”

5. Infográfico explicativo

Com raciocínio multimodal avançado, o Nano Banana Pro transforma conceitos complexos em visuais didáticos. Para isso, ele usa ícones, setas, legendas e diagramas.

  • Prompt: “Crie um infográfico explicativo vertical sobre [tema]. Organize o layout usando ícones planos, setas de fluxo e blocos de texto curtos. O objetivo é explicar o conceito de forma simples para [público-alvo]. Use cores [defina cores].”

6. Protótipo de produto

Com geração em alta resolução e controle de luz e materiais, o Nano Banana Pro cria imagens realistas de produtos em vários ângulos e dá mais controle para fazer ajustes finos.

  • Prompt: “Gere uma imagem fotorrealista de um protótipo de [produto]. O produto deve ser feito de [materiais]. Mostre o objeto em um ângulo de [ângulo] com iluminação cinematográfica.”

7. Comparativo visual

A tecnologia do Nano Banana Pro é capaz de identificar diferenças entre categorias e montar comparativos lado a lado, com colunas e rótulos que facilitam a leitura.

  • Prompt: “Crie um infográfico de comparação lado a lado entre [item A] e [item B]. Use duas colunas distintas. O lado A deve representar [característica A] e o lado B deve representar [característica B]. Use ícones e rótulos claros para diferenciar as categorias.”

8. Fluxograma de processo

Com forte noção de sequência, o modelo organiza seus processos visualmente. Ele organiza etapas em ordem lógica e desenha fluxos com caixas e setas.

  • Prompt: “Desenhe um fluxograma com detalhes do processo de [processo]. Comece com [etapa inicial] e termine com [etapa final]. Use caixas retangulares conectadas por setas direcionais. Mantenha o fundo limpo e o texto fácil de seguir visualmente.”

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VÍDEO: A MELHOR IA PRA CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE IMAGENS? Conheça o Google Nano-Banana!

 

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Testamos o capacete inteligente da Keeta que detecta quedas e atende ligações

A Keeta distribuirá capacetes inteligentes para os entregadores da plataforma, tanto ciclistas quanto motociclistas. O aplicativo da empresa chinesa Meituan iniciou a operação no Brasil em outubro – na Baixada Santista – e chega à capital paulista nesta segunda-feira (1º).

O Canaltech esteve presente na coletiva de imprensa do lançamento do app em São Paulo e testou o capacete para ciclistas. Confira abaixo o que o item tem de diferente e como foi a experiência. 

O que faz o capacete inteligente da Keeta?

A principal função do capacete inteligente é, de acordo com Marcos Gomes, Safety Product Manager da Keeta, minimizar ao máximo o tempo que o entregador passa com o celular na mão. 


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Além dos recursos de conectividade, o equipamento físico conta com uma viseira para proteção contra detritos e linhas de pipa, faixas reflexivas e uma luz traseira (lanterna) para aumentar a visibilidade e segurança durante entregas noturnas.

O item possui alto-falantes embutidos que ficam próximos às orelhas de quem o usa. Além disso, há um botão na lateral do capacete, um microfone e um sensor interno. 

O entregador consegue atender ligações telefônicas apertando o botão e pode ouvir por direcionamentos do aplicativo da Keeta e também de outros de mobilidade – como Maps e Waze.

Além disso, o capacete funciona como um dispositivo bluetooth “comum”. Ou seja, o usuário pode escutar músicas do Spotify, YouTube, Deezer e outros enquanto faz entregas. 

capacete keeta
Capacete da Keeta e, à direita, destaque para o sensor interno (Imagem: Marcelo Fischer/Canaltech)

Sensor de quedas

A principal funcionalidade de segurança do capacete inteligente é a detecção de quedas ou acidentes. Como possui um sensor interno, o equipamento entende quando o entregador cai da sua bicicleta ou moto. 

Após 12 segundos do incidente, o app da Keeta mostra algumas opções de ajuda na tela, que são:

  • Ligar para o 192 (emergência);
  • Nada grave – acionar seguro;
  • Estou bem. 

Simultaneamente ao aviso no aplicativo, a central de operações de segurança da empresa recebe o sinal de alerta e tenta contato imediato com o parceiro para verificar a gravidade da situação.

A empresa consegue controlar também os momentos em que o entregador está ou não usando o protetor de cabeça, para monitoramento de segurança 24h.

Confira abaixo um vídeo do botão do capacete e do sensor interno:

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Quais entregadores terão o capacete?

Segundo comunicado da Keeta, os capacetes serão oferecidos para todos os entregadores parceiros. 

O planejamento é que todos os ciclistas tenham o item de segurança até o fim do ano, e futuramente expandir para os motociclistas. 

O capacete funciona com outros apps de entrega?

Caso o entregador utilize o capacete da Keeta em outro app de delivery, ele não terá acesso aos recursos de segurança. 

Mas, outras funcionalidades – como ouvir música e atender ligações – ainda estarão disponíveis, já que o capacete é um dispositivo bluetooth. 

Como foi usar o capacete

Durante a coletiva de imprensa, foi possível testar o capacete inteligente. Ele não é mais pesado que um capacete comum, e, à primeira vista, só possui a viseira como “algo a mais” do que os modelos tradicionais. 

Mas, a “mágica” ocorre quando recebemos uma ligação e a atendemos pelo capacete. O toque do celular soa em bom volume, assim como a voz da pessoa que está te ligando.

O som parece vindo “da sua cabeça”. Acredito que, para entregadores, não será um volume nem muito alto para atrapalhar o foco da direção e nem baixo demais, de forma que o barulho do trânsito o impeça de ouvir a chamada. 

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Testamos também o recurso de detecção de queda. Após jogar o objeto de proteção no chão, o app da Keeta não demorou a alertar o incidente

Vale ressaltar que os testes foram feitos com o modelo de capacete para ciclistas, já que o para motociclistas não foi apresentado. 

Veja também:

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5 melhores emuladores para jogar Nintendo 64 no celular

O Nintendo 64 marcou uma geração. Crianças e adolescentes que conseguiram ter um nos anos 1990 se divertiram de uma forma diferente, já que o console trazia, pela primeira vez, suporte a quatro controles e jogos com gráficos melhores do que nunca. Não demorou muito e a emulação logo apareceu nos PCs, tornando praticamente imortal toda a biblioteca da plataforma.

Hoje, com cada vez mais pessoas jogando em smartphones, os emuladores também já estão presentes nesse segmento da indústria de games e é possível matar a nostalgia na palma das mãos. Com tantos emuladores disponíveis para o icônico console da Nintendo, o Canaltech escolheu os cinco melhores para Android e iOS.

1. M64Plus FZ Emulator (Android)

Considerado o melhor para Android, o grande trunfo do M64Plus FZ Emulator é a compatibilidade extrema: graças à vasta biblioteca de plugins de vídeo, ele corrige falhas gráficas complexas que outros apps não processam. Ideal para puristas, oferece alta fidelidade visual, suporte a cheats e ajustes técnicos profundos. Embora exija configuração, é a escolha obrigatória para quem prioriza performance e precisão acima da facilidade de uso.


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Interface do M64Plus FZ Emulator (Imagem: Reprodução)

2. Delta Game Emulator (iOS)

O Delta define a experiência premium no iPhone. Com design elegante e intuitivo, ele elimina barreiras técnicas e parece um app nativo da Apple. Seus diferenciais incluem suporte a skins de controle, vibração háptica e, principalmente, sincronização automática de saves via nuvem (Google Drive/Dropbox). É a opção perfeita para quem busca uma emulação bonita, plug-and-play e sem complicações no iOS.

3. RetroArch (Android e iOS)

Mais que um emulador, é uma central completa para o público hardcore. Ele roda diversos consoles em um só lugar e brilha nos recursos avançados: filtros que simulam TVs de tubo (shaders), sistema de conquistas (RetroAchievements) e multiplayer online (Netplay). Sua interface exige aprendizado, assim como na versão de PC, mas entrega a personalização mais profunda do mercado para quem deseja controlar cada detalhe da emulação.

O RetroArch, disponível também no Steam, emula literalmente qualquer outro console (Imagem: Reprodução)

4. Lemuroid (Android)

A definição de simplicidade e eficiência. Totalmente gratuito e sem anúncios, o Lemuroid automatiza o processo: escaneia jogos, baixa capas e configura o sistema sozinho. Baseado na tecnologia Libretro, oferece recursos modernos como salvamento automático e avanço rápido, mas sem menus confusos. É a escolha ideal para o jogador casual que quer apenas abrir e jogar, sem perder tempo com configurações técnicas.

Lemuroid é um dos mais populares para Android (Imagem: Reprodução)

Quase todos os emuladores dessa lista conseguem emular diversos consoles, mas mesmo esses são indicados para a emulação do Nintendo 64, e por isso nossa lista fica assim:

  1. M64Plus FZ Emulator
  2. Delta Game Emulator
  3. RetroArch
  4. Lemuroid

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3 smartwatches que testamos e aprovamos para comprar na Cyber Monday sem medo

Se você deixou passar as promoções de Black Friday, não se preocupe. A Cyber Monday é tradicionalmente a “prorrogação” focada 100% em tecnologia e eletrônicos. É a última chamada do ano para garantir um smartwatch novo com preços agressivos. Confira três modelos que devem brilhar nas ofertas desta segunda-feira.

1. Samsung Galaxy Watch 7: o rei do custo-benefício

O Galaxy Watch 7 é uma ótima opção custo-benefício (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

O Galaxy Watch 7 se consolidou como a melhor oportunidade para usuários Android. Ele entrega boa parte da performance do recém-lançado Watch 8, compartilhando o mesmo processador potente (Exynos W1000) e o GPS de Dupla Frequência, essencial para corredores que buscam precisão.

O alvo da Cyber Monday: Na sexta-feira, vimos ofertas rompendo a barreira dos mil reais. Se você encontrá-lo por R$ 780 ou menos, compre sem medo. É um aparelho premium com preço de intermediário.


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2. Samsung Galaxy Watch FE: opção acessível

O Watch FE pode ser visto como a opção mais em conta (Imagem: Thalles de Souza Ribeiro/ Canaltech)

Para quem quer gastar pouco, o Galaxy Watch FE (Fan Edition) é a aposta. Ele é uma versão atualizada do clássico Watch 4, agora equipado com uma tela de Cristal de Safira, muito mais resistente a riscos. É o modelo ideal para quem busca o primeiro relógio inteligente, oferecendo monitoramento de saúde competente e acesso ao ecossistema Google.

O alvo da Cyber Monday: O preço mágico aqui é R$ 700. Se aparecer por esse valor (ou menos), é uma excelente compra para entrar no mundo dos wearables com um produto novo e garantia.

3. Apple Watch SE 3 (2025): a escolha da Maçã

O Apple Watch SE 3 é a escolha com melhor equilíbrio pelo lado da Maça (Imagem: Ivo Meneghel Jr/ Canaltech)

Para os donos de iPhone, o Apple Watch SE 3 é uma escolha interessante. Lançado em 2025, ele traz o chip S10 (o mesmo dos modelos mais caros), garantindo fluidez e longevidade. Embora não tenha a tela sempre ativa, ele entrega o essencial com maestria: detecção de queda, monitoramento de sono preciso e a integração perfeita com o iOS.

O alvo da Cyber Monday: Como modelo de entrada, ele é a estrela do varejo. Um preço de R$ 3.000 ou menos torna o SE 3 imperdível para quem quer segurança e desempenho sem pagar o preço dos modelos Series 10 ou Ultra.

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Assista: Um SMARTWATCH pode SALVAR a sua VIDA?

 

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Black Friday 2025: 3 acessórios em promoção para equipar seu carro

Black Friday trouxe descontos expressivos em acessórios automotivos que aumentam conforto, proteção e praticidade. Itens para viagens e manutenção estão entre os destaques.
 

1. Proteção contra o Sol

protetor contra o Sol é um item que promete proteger o interior do seu carro nos dias mais quentes. Além de simples, leve e portátil, este acessório ajuda a proteger o painel e o volante contra os efeitos nocivos do sol, evitando o ressecamento e rachaduras do material

A proteção contra o Sol ajuda a conservar o interior do carro (Aleksey Veretennikov/Unsplash)

O protetor pode ser encontrado a partir de R$ 130 no e-commerce. 


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2. Maleiro de teto

Planeja pegar a estrada nas férias? Se sim, um maleiro de teto pode ajudar, e muito, na hora de guardar as malas para viagens no fim de ano, porque pode oferecer mais de 300 L extras para levar bagagens. Fique atento na hora de comprar, pois grande parte das lojas não oferece a cinta necessária para fixar o acessório ao veículo. 

O maleiro de teto pode ser uam boa pedida na hora de pegar a estrada (Imagem via ChatGPT)

O maleiro pode ser adquirido a partir de R$ 163 nos principais e-commerces.

3. Luva para limpeza

Vale a pena ficar de olho em itens que facilitam a limpeza do carro, como a luva de microfibra. A vantagem deste item é a praticidade que proporciona para remover impurezas, como sujeiras e fuligem, sem riscar a pintura do carro e nem da moto. Nada mau, né?

A esponja de microfibra pode ser uma ótima aliada na hora de limpar o carro (Imagem via Gemini)

A esponja de microfibra pode ser encontrada no e-commerce a partir de R$ 14.  

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Vídeo: CARREGADOR ULTRA RÁPIDO BYD | SALÃO DO AUTOMÓVEL XANGAI |

 

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O que esperar de Metroid Prime 4: Beyond?

Demorou 8 anos, mas finalmente a Nintendo trará Metroid Prime 4: Beyond. Anunciado na E3 2017, o título promete um grandioso retorno de Samus Aran à ação desde os jogos clássicos lançados no GameCube e Wii entre 2002 e 2007.

Com lançamento previsto para o Nintendo Switch e o Switch 2, em 4 de dezembro de 2025, o capítulo promete ser o início de uma nova fase da heroína em suas aventuras em planetas inóspitos e contra grandes ameaças.

No entanto, o que a Big N tem preparado para os fãs em Metroid Prime 4: Beyond? Hoje o Canaltech te mostra o que esperar do novo título de Samus, com várias novidades que vão expandir ainda mais seu universo.


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Onde a nova aventura se encaixa?

Como o próprio número indica, o novo jogo da Nintendo será uma sequência direta da 3ª aventura da heroína — lançada em 2007 no Wii. O antagonista da aventura, Sylux, inclusive aparece em um final secreto do seu antecessor.

 

Então precisa ter jogado o anterior para se divertir em Metroid Prime 4: Beyond? Não é obrigatório, apesar de que isso enriqueceria ainda mais a sua experiência. Em Metroid Prime 3: Corruption vemos o fim do arco Phazon, logo este será o início de uma nova aventura para a protagonista.

Haverá referências e menções aos eventos anteriores, isso é claro, mas grande parte do que encontrará será sobre o que ocorre dentro de sua própria narrativa. Ou seja, talvez vá perder alguns detalhes, mas nada que vai atrapalhar a forma como a história será contada.

Alguns títulos contam com recapitulação dos jogos anteriores para abraçar novos jogadores. Não é certo que Metroid Prime 4: Beyond trará este recurso, mas virou uma tendência recente da indústria gaming e seria muito bem-vindo — principalmente pela distância de 18 anos desde o último capítulo numerado.

A nova história de Samus Aran

No game, Samus Aran acaba de eliminar a ameaça de Phazon e recebe um chamado caótico: o Centro de Pesquisa UTO da Federação Galáctica é atacado pelo vilão Sylux, então cabe a você ir até o local e salvar o dia.

Nesse cenário, um desastre acontece e envia a heroína e diversos agentes para o planeta Viewros. O lugar misterioso foi lar de uma civilização perdida, então tudo o que encontrará lá serão ruínas e monstros.

Enquanto tenta compreender o que acontece em Metroid Prime 4: Beyond e como fugir de Viewros, Samus terá de auxiliar os membros da Federação Galáctica que estão espalhados pelo vasto mapa. E não só isso, já que ela também contará com o apoio deles em quebra-cabeças e nos confrontos.

Imagem de Metroid Prime 4: Beyond
Viewros esconde muitos mistérios, assim como o vilão Sylux (Imagem: Reprodução/Nintendo)

Não foi revelado como Sylux a encontrará para terminar seu embate, assim como o objetivo do vilão dentro do jogo. Ele é um Caçador de Recompensas assim como os demais, mas nutre um grande ódio pela organização da qual a heroína faz parte e quer usar seu poder para destruí-la. 

Recursos inéditos

Como todo bom FPS que se preze, você poderá resolver parte dos seus problemas em Metroid Prime 4: Beyond com o canhão localizado no braço de Samus Aran. Porém, esta não será a única forma de encarar as situações.

A personagem contará com uma série de habilidades que vão a acompanhar na sua jornada. Uma delas é a possibilidade de escanear resquícios da civilização que viveu em Viewros no passado, que revelará segredos de que tipo de lugar era ali e como encontrar uma saída do planeta. 

Além disso, os jogadores também verão uma nova habilidade psíquica da heroína. Ela permitirá levitar certos objetos, mover coisas e até mesmo possui um tiro especial que pode ser guiado através da mente de Samus. 

Isso tudo são adições bacanas para Metroid Prime 4: Beyond, mas nenhum deve ter empolgado tanto os jogadores quanto a inclusão de Vi-O-La: a moto que poderá controlar enquanto explora o grandioso mapa.

Imagem de Metroid Prime 4: Beyond
Samus usará a moto Vi-O-La em Metroid Prime 4: Beyond (Imagem: Reprodução/Nintendo)

Em cima dela, você poderá enfrentar inimigos, destruir rochas para coletar materiais e até explorar algumas áreas dentro do game. De acordo com a Nintendo, se ela estiver acessível nos trechos, basta apertar um botão que ela aparecerá de imediato.

Isso sem mencionar o que Samus Aran já traz das experiências antigas e clássicas da franquia. Além de poder controlá-la em primeira pessoa e na Vi-O-La, por exemplo, os jogadores podem transformá-la em Morph Ball para acessar áreas diferentes dentro do mapa e das instalações.

Fatores técnicos

Segundo informações apresentadas pela Big N, Metroid Prime 4: Beyond será o verdadeiro carro-chefe da companhia neste ano de 2025. Primeiro pelo seu fator visual – já que a experiência rodará em resolução de até 4K e com 60 FPS no modo TV do Nintendo Switch 2.

Também é possível alternar para o Modo Desempenho, que reduz a qualidade de imagem para 1080p, mas impulsiona a sua taxa de quadros para 120 FPS. No formato portátil ele alcança 1080p e 60 FPS no Modo Qualidade, assim como 720p e 120 FPS no Modo Desempenho. 

Ele permitirá usar funções exclusivas do novo console híbrido, como o uso do Joy-Con 2 como mouse. A ideia é replicar o que muitos jogadores têm no PC para jogos de tiro, com mira e navegação mais precisas e aprimoradas.

Outro aspecto positivo de Metroid Prime 4: Beyond é que ele chega ao nosso país localizado em português brasileiro. A Nintendo não se pronunciou sobre dublagem, mas ao menos legendas e menus serão traduzidos. 

Isso sem mencionar o suporte a diversas outras tecnologias, como o HDR em displays compatíveis e com os AMIIBO (figuras NFC da companhia). Serão lançados 3 em celebração ao jogo: Samus, Samus & Vi-O-La e Sylux. 

Reclamações do público

Por mais que seja um jogo muito esperado e exista uma legião de fãs ansiosa para dar seus primeiros passos, Metroid Prime 4: Beyond já recebe críticas negativas sobre alguns dos aspectos revelados em seus trailers.

O principal é a presença dos agentes da Federação Galáctica, que estão espalhados pelo mapa. Alguns são muito falantes, o que apontam como uma grande contradição ao espírito mais solitário dos jogos clássicos. 

Imagem de Metroid Prime 4: Beyond
A presença de Myles em Metroid Prime 4: Beyond incomodou muita gente (Imagem: Reprodução/Nintendo)

O temor de muitos é que personagens como Myles MacKenzie e outros tornem Metroid Prime 4: Beyond em um longo papo sobre as raízes da organização espacial e o que a rodeia atualmente. 

A comunidade é clara e vocal sobre isso: Samus Aran “deve” permanecer sozinha e isolada. Porém, o produtor da franquia, Kensuke Tanabe, já constrói este cenário desde Metroid Prime 2: Echoes. O plot original da experiência era ver a heroína ao resgate dos patrulheiros da Federação.

Mesmo que a ideia tenha sido descartada, Tanabe quis explorar mais destes personagens. Assim nasceram projetos como Metroid Prime: Hunters (onde Sylux foi apresentado) e o infame Metroid Prime: Federation Force.

Isso sem mencionar que Metroid Prime 3: Corruption e até Metroid: Other M mostram que estes NPCs têm espaço para se destacar dentro da franquia. Na própria narrativa destes é visto uma relação mais próxima de Samus com os demais membros, diferente de Metroid Dread. 

Imagem de Metroid Dread
Em Metroid Dread, disponível no Switch, Samus está mal acompanhada, mas nunca sozinha (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Outro ponto de atenção é em relação ao mapa, com temores de que a franquia tenha trocado seus labirintos e quebra-cabeças inteligentes por um sistema de mundo aberto. Não parece ser o caso de Metroid Prime 4: Beyond, já que diversos trailers destacam Samus em locais fechados.

Metroid Prime 4 será tudo isso?

As expectativas são altíssimas e não somos apenas eu e você que sabemos disso. A Nintendo reiniciou o projeto algumas vezes, desde seu anúncio em 2017, por saber que o público queria ver a experiência definitiva da personagem no Switch e no Switch 2.

O projeto não seria lançado se não entregasse justamente o que prometeu. Além de já terem se passado 8 anos, há um motivo pelo qual ele é lançado em dezembro e não em junho — mês em que o Switch 2 chegou ao mercado. Esse seria um excelente game simultâneo, mas escolheram esperar. 

Mesmo que haja dúvidas, uma coisa é certa: a Nintendo moveu céu e terra para trazer Metroid Prime 4 Beyond ao público. Antes de mergulhar em discussões online, é importante ver a forma como ele vai chegar e se ele atende às expectativas ou se as reclamações prévias são justificadas. 

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Aluminium OS: o que esperar do Android para computadores?

O Google planeja uma nova entrada no mercado de computadores com um sistema operacional baseado em Android e de codinome Aluminium OS. A novidade ainda passa por testes e desenvolvimento, mas deve marcar uma fusão entre o Robozinho e o Chrome OS nos PCs.

A seguir, o Canaltech traz as principais informações disponíveis sobre o sistema:

  • O que é Aluminium OS?
  • O que esperar do sistema?
  • Quando chega?
  • O que vai acontecer com o Chrome OS?

O que é Aluminium OS?

Aluminium OS é o codinome de um novo sistema operacional para PCs feito com base no Android. Não necessariamente será o nome comercial da plataforma, mas o site Android Authority confirma que o termo foi usado em vagas de emprego do Google.


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O projeto vai juntar Chrome OS (sistema do Google usado em Chromebooks) com Android na mesma plataforma.

Uma prévia do SO já rendeu elogios do CEO da Qualcomm, Cristiano Amon — rumores ainda apontam que a fabricante já testa o Android 16 em chips para notebooks de arquitetura ARM.

O que esperar do sistema?

Por enquanto, ainda não existem muitas informações concretas sobre o Aluminium OS, mas a expectativa é de uma versão do Android ainda mais adaptada para telas grandes. O Google já melhorou a experiência em tablets com o Android 16, mas o sistema pode representar um salto ainda maior.

Além disso, há a expectativa de uma integração ainda maior entre os produtos do ecossistema do Google, incluindo acesso aos recursos de IA do Gemini.

Quando chega?

Ainda não há previsão de um anúncio oficial ou lançamento da plataforma.

O que vai acontecer com o Chrome OS?

O novo sistema provavelmente será uma junção do Chrome OS com Android, mas não é possível saber se os chromebooks receberão atualizações separadas.

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