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A Black Friday consolidou-se como uma das datas mais movimentadas do varejo brasileiro — e o setor automotivo também aproveita o momento. Montadoras, concessionárias e plataformas digitais de venda de veículos anunciam promoções com taxas especiais, bônus de fábrica e condições que parecem irresistíveis.
Mas, junto das promoções legítimas, surgem também armadilhas e fraudes. Golpes virtuais, anúncios clonados e páginas falsas costumam se espalhar pela internet durante o mês de novembro.
Para proteger seu investimento, o CT Auto preparou cinco recomendações práticas para quem pretende comprar um carro novo ou seminovo com segurança durante a Black Friday.
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5. Verifique a Autenticidade
Pode parecer óbvio, mas é fundamental: antes de clicar em qualquer oferta de carro Black Friday, confirme se o endereço digital realmente pertence à montadora ou a uma concessionária credenciada. Fique atento a endereços de sites suspeitos, erros gramaticais e páginas que tentam copiar o visual das marcas.
O ideal é entrar diretamente no site da fabricante — Volkswagen, Fiat, Chevrolet, Honda, entre outras — e procurar a campanha da Black Friday a partir dali. Outra dica crucial é verificar CNPJ e endereço físico no rodapé do site para confirmar a autenticidade da empresa.
4. Preço de tabela vs. oferta
Descontos existem, mas têm limite. Se o valor anunciado estiver 30% ou 40% menor que o preço de tabela Fipe, é sinal de alerta.
Ofertas exageradas quase sempre escondem anúncios falsos ou golpes financeiros criados para roubar dados ou induzir o comprador a fazer transferências antecipadas. Compare sempre o preço com a média do mercado para evitar cair em fraudes na Black Friday.
3. Atenção no pagamento
Mesmo diante de uma boa oportunidade, nunca faça qualquer pagamento antecipado (PIX ou TED) sem confirmar a procedência da loja e ver o carro pessoalmente. Criminosos costumam pedir “sinais de reserva” prometendo grandes descontos, e depois desaparecem.
O pagamento deve ocorrer somente na concessionária, após a assinatura do contrato e emissão da nota fiscal. Se o vendedor insistir em antecipações, encerre o contato na hora.
2. Se atente na procedência do anúncio
Quem busca seminovos ou usados precisa investigar a procedência antes de fechar o negócio. Utilize plataformas reconhecidas, como OLX Autos, Webmotors ou CheckAuto, e peça relatórios de histórico veicular.
Esses documentos citados indicam se o automóvel tem débitos, registros de sinistro, passagem por leilão ou adulterações — e confirmam se ele está realmente em nome do vendedor. Mesmo em promoções de Black Friday, essa verificação é indispensável para uma compra segura.
1. Priorize sites e lojas oficiais
Durante o período de Black Friday, as próprias fabricantes e suas concessionárias oficiais oferecem promoções verdadeiras e seguras. Além da garantia de fábrica, essas empresas emitem nota fiscal e contam com suporte de pós-venda estruturado.
Marketplaces e revendedores independentes também podem oferecer boas oportunidades, mas devem ser usados com cautela: confirme sempre se o vendedor é autorizado ou parceiro oficial da marca para evitar golpes na compra do seu carro.
O evento reuniu lideranças políticas, empresariais e da sociedade para debater temas estratégicos para o desenvolvimento do país Da Redação (*) Brasília – O ministro do Turismo, Celso Sabino, participou nesta sexta-feira (28.11) do painel de abertura do Seminário Esfera Rio de Janeiro. O evento reuniu lideranças políticas, empresariais e da sociedade para debater temas […]
Disponível desde o dia 10 de outubro, Battlefield 6 se antecipou na guerra de shooters em 2025, seguido de seu rival direto, Call of Duty: Black Ops 7, cerca de um mês depois.
O novo game da EA voltou às suas raízes, trazendo uma guerra moderna de qualidade, com bastante imersão, depois do desastre que foi BF2042. Já o rival Call of Duty foi para um caminho um tanto questionável, trazendo, mais uma vez, uma guerra futurista que os jogadores já mostraram que não gostam tanto, com alguns detalhes adicionais bem estranhos.
Battlefield 6 é melhor, mas o quão melhor ele é?
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4. Guerra real vs. guerra genérica
A temática escolhida pela EA para Battlefield 6 é uma guerra moderna, que se passa nessa década, mostrando uma briga entre a OTAN e um exército privado que apareceu tocando o terror, com uma (grande) pitada de política. Não é das melhores campanhas, não tem personagens memoráveis como os de Bad Company 2, mas é muito, mas muito melhor do que Call of Duty: Black Ops 7.
Baseado nos anos em que ambos os jogos se passam, não existe nem 10 anos de diferença entre BO7 e BF6 (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
Muito provavelmente, você já deve ter se deparado com diferentes cenas da campanha do shooter da Activision, e sim, é esquisito daquele jeito. E esse nem é o problema sozinho, já que a guerra futurista faz parecer tudo muito genérico e sem vida, por conta do excesso de tecnologia de uma guerra que se passa em 2035. Por isso, BF6 nem teve dificuldade de se destacar.
3. Imersão que o leva para uma guerra
Essa é uma característica conhecida dos jogos Battlefield: pura imersão de guerra. E ela não só acontece com uma temática acertada, mas também através de vários quesitos técnicos. O primeiro deles é o visual, Battlefield 6 é muito bonito, principalmente nos cenários, já que o novo COD tem personagens mais bem modelados, uma das pouquíssimas vantagens do game da Activision.
Ainda no campo visual, a destruição de cenários ajuda muito a aumentar a imersão. E isso acontece com uma granada explodindo perto de uma parede, até um tanque de guerra passando por cima de tudo. A destruição de cenários também afeta objetos menores, ou carros parados, por exemplo, algo completamente inexistente em Black Ops 7.
Além disso, existe um cuidado na qualidade sonora, algo essencial para uma imersão em um campo de batalha: balas passando raspando, tanques de guerra explodindo tudo, pessoas gritando. O caos auditivo é repassado através de um excelente design de som.
2. Batalhas em escala de guerra real
Essa questão tem a ver com gosto pessoal. Battlefield 6 oferece partidas com escalas de guerra, com mapas grandes o suficiente para oferecer até veículos aéreos como helicópteros e caças de guerra, embora eles sejam opcionais. Por isso, cabe mais estratégia, dá para ser stealth com sniper, ou o louco “Leeeeeroy Jenkins” correndo para a linha de frente, “peitando” todo mundo, ou ainda pilotando um caça ou qualquer outro veículo.
Isso não acontece em Black Ops 7, que tem mapas bem menores, focando em um combate com mais velocidade, que exige muito mais destreza do jogador, já que é possível ser muito rápido ao deslizar no chão e pular na parede, sem veículos e zero percepção de que uma guerra real está acontecendo.
Battlefield 6 é bonito e isso fica claro rapidamente (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
A aceitação caiu para 65% depois da chegada da primeira temporada e o modo battle royale, que dividiu opiniões. Mas, antes disso, ele beirou os 90% de aprovação. No Metacritic, o game tem nota 83 entre a crítica e 7.0 entre os jogadores.
Já os números de Black Ops 7 são bem mais baixos: 100 mil jogadores no lançamento com média diária de mais de 70 mil; 58% de aprovação (número que já começou a subir); 70 e 7.1 no Metacrític. Além disso, o novo Call of Duty virou meme na internet com sua campanha, acredito que nenhum jogo sonhava em ser um meme antes de sair.
Alguns usuários do Instagram podem ter notado que, entre os vídeos do feed darede social, aparece uma sugestão para acessar o feed do aplicativo Meta AI, com a exibição de vídeos gerados por inteligência artificial (IA). Mas, se você cansou de visualizar esses conteúdos, há uma forma de ocultar essa aba.
O atalho é uma forma de integrar os recursos do Instagram com os vídeos gerados por IA publicados no AI Vibes, dentro do app Meta AI.
A sugestão aparece com a mensagem “experimente ferramentas gratuitas de criação de IA”, mas pode representar um incômodo ao interromper a sequência de conteúdos tradicionais do Instagram.
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Como remover o feed do Meta AI no Instagram?
Para quem se cansou do feed do Meta AI no Instagram, há uma forma de ocultá-lo. Quando a sugestão aparecer, basta:
Toque nos três pontos ao lado da mensagem do Meta AI;
Vá em “Ocultar”. Usuários podem ocultar exibição do feed do Meta AI no Instagram (Captura de tela/André Magalhães/Canaltech)
É importante destacar que esse processo oculta apenas a aba de sugestão do Meta AI no feed no Instagram. Vídeos gerados por inteligência artificial continuam aparecendo nos Reels da rede social, por exemplo.
A proposta da Meta é que esse seja um espaço de experimentação e criatividade, onde os usuários podem postar conteúdos gerados do zero por IA ou remixados a partir de outros vídeos compartilhados no aplicativo.
Você já se deparou com algum item e pensou: “por que eu compraria isso”? Alguns gadgets chegam ao mercado e despertam aquela sensação de dúvida. À primeira vista, eles podem parecer superficiais. Justiça seja feita: muitos deles realmente são. No entanto, outros aparelhos são subestimados, pois podem transformar a rotina e tornar tarefas simples mais práticas, confortáveis ou eficientes.
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2. Chaveiro rastreador bluetooth
3. Lâmpada inteligente
4. Purificador de ar
5. Anel inteligente
1. Aspirador robô
Vamos começar com aquele que foi subestimado, mas agora já está conquistando uma legião de fãs. O robô aspirador é aquele tipo de aparelho que muita gente acha frescura até ver funcionando na própria casa.
Robô aspirador é um item subestimado (Imagem: Kowon vn/Unsplash)
Ele cuida sozinho da poeira, dos pelos e da sujeira diária, mantendo o ambiente limpo sem esforço, especialmente útil para quem tem pets, rotina corrida ou simplesmente detesta varrer.
O mais curioso é que, além de substituir a faxina, ele cria um padrão de limpeza contínua, evitando o acúmulo de sujeira e deixando a casa com uma sensação constante de organização.
2. Chaveiro rastreador Bluetooth
Perder chaves, carteiras ou mochilas é um problema comum e, muitas vezes, irritante. O chaveiro rastreador Bluetooth resolve isso de forma simples: conectado ao smartphone, ele permite localizar objetos em segundos.
Parece apenas um truque moderno, mas para quem vive em movimento ou mora em casas grandes, o aparelho economiza tempo e reduz o estresse do dia a dia. O retorno de quem usa é unânime: uma vez que começa, é impossível voltar à vida sem ele.
3. Lâmpada inteligente
A lâmpada inteligente é um daqueles gadgets que muita gente subestima à primeira vista, pensando ser apenas uma forma de mudar cores no ambiente.
Na prática, ela vai muito além, já que permite ajustar a intensidade da luz de acordo com a hora do dia, criar cenários de iluminação para concentração, relaxamento ou leitura, e até economizar energia com programações automáticas.
Para quem passa tempo em casa ou trabalha em horários variados, a diferença é perceptível, porque a iluminação deixa de ser apenas funcional e passa a influenciar conforto, produtividade e bem-estar.
4. Purificador de ar
O purificador de ar pode parecer apenas um item de decoração, mas seu impacto vai muito além da estética. Ele filtra poeira, ácaros, poluentes e odores, tornando o ambiente mais saudável, especialmente para quem tem alergias ou vive em cidades com muita poluição.
O purificador de ar ou umidificador tem grande valia (Imagem: deep bhullar/Unsplash)
Mesmo os purificadores de mesa, que são pequenos e discretos, melhoram a qualidade do ar de forma contínua, proporciona sensação de frescor e até contribui para noites de sono mais tranquilas.
5. Anel inteligente
O anel inteligente pode parecer um aparelho superficial, apenas um acessório de luxo, mas concentra funções surpreendentemente úteis. Com sensores embutidos, ele pode monitorar atividades físicas, frequência cardíaca, qualidade do sono e até envia notificações discretas do celular direto no dedo. Para quem busca tecnologia minimalista e integração contínua com o dia a dia, o anel se torna um aliado.
A Apple costuma ajustar o iPhone a cada geração, muitas vezes de forma tímida. Mas, ao longo de gerações, muita coisa mudou: alguns recursos ganham melhorias, enquanto outros são deixados de lado em nome do design, da inovação ou do impacto ambiental. O resultado nem sempre agrada a todo mundo.
Muitos dessas tecnologias, sejam botões físicos, materiais ou até mesmo a caixinha do produto, criaram uma identidade para o smartphone. Relembramos nove mudanças que a Apple fez ao longo dos anos e que, de alguma forma, deixaram saudades nos usuários.
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O botão de silenciar (Mute Switch);
As laterais curvadas e confortáveis;
As versões Plus e mini;
O carregador na caixa;
A traseira sem câmeras saltadas;
A gaveta para o chip (SIM card);
A traseira de alumínio;
O Touch ID;
A cor (Product)RED.
1- O fim do Mute Switch
Por mais de uma década, o “Mute Switch” foi uma marca registrada do iPhone. O pequeno botão físico na lateral permitia silenciar o aparelho de forma tátil, sem nem precisar tirá-lo do bolso. Era um recurso simples, mas bem funcional e amado pelos usuários.
Nos modelos Pro recentes, a Apple substituiu o mute switch pelo “Botão de Ação”, que é programável, mas perdeu a simplicidade do “liga/desliga” do som.
Mute switch foi substituído pelo botão de ação nas últimas gerações (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)
A remoção do componente eliminou uma conveniência. A checagem tátil para saber se o celular estava no silencioso era instantânea. Agora, é preciso ligar a tela para verificar o status, o que quebra a fluidez do uso no dia a dia.
2- As laterais curvadas
Até o iPhone 11, os modelos tinham laterais arredondadas. Esse design, embora visualmente menos “moderno” que o atual, tinha uma vantagem clara: a ergonomia. O celular se encaixava perfeitamente na mão, e a pegada era confortável por longos períodos.
A partir do iPhone 12, a Apple retomou o design de laterais retas e angulares, inspirado no clássico iPhone 4. Embora o visual seja considerado mais bonito e premium por muitos, ele sacrificou o conforto. As “quinas” do aparelho podem incomodar na mão após algum tempo.
Na última geração, a Apple voltou a usar a lateral mais curvada, e agradou a parcela de usuários que prefere o conforto que essa característica traz, sem abrir mão de um visual premium.
3- Aposentadoria das versões Plus e mini
Por anos, a Apple tentou acertar o tamanho ideal. Tivemos o iPhone 12 e 13 mini, perfeitos para quem buscava um celular topo de linha realmente compacto. Também tivemos os iPhones 14, 15 e 16 Plus, que oferecia a tela grande do Pro Max por um preço menor.
Ambos os formatos foram aposentados. O “mini” não vendeu o esperado, e o “Plus” deu lugar ao iPhone Air na geração atual. O modelo foca em um design ultrafino, mas para isso faz cortes de recursos, como na capacidade da bateria e versatilidade em câmeras.
A Apple eliminou as opções para quem gostava de extremos: o muito pequeno e o “grande mais acessível”. Agora, a linha é mais unificada, mas quem busca um celular compacto e potente ficou sem opção.
4. O carregador na caixa
Essa é uma das mudanças mais sentidas no bolso do consumidor. A partir do iPhone 12, a Apple removeu o adaptador de tomada da caixa, com a justificativa de reduzir o lixo eletrônico e o impacto ambiental.
Nova geração volta com borda levemente arredondada (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)
A intenção ambiental é válida, mas a medida forçou milhões de usuários a comprar o acessório separadamente, já que muitos não tinham um carregador USB-C compatível. Para quem compra um iPhone pela primeira vez, o gasto extra é inevitável.
A “saudade” aqui é da conveniência de comprar um produto e ele estar 100% pronto para o uso, sem a necessidade de uma compra adicional. A experiência de “unboxing” ficou menos completa e satisfatória para quem amava a sensação de tirar vários acessórios da caixa.
5- Módulos de câmera protuberantes
A cada ano, as câmeras do iPhone ficam melhores, mas isso tem um custo físico. Os módulos de câmera, especialmente nos modelos Pro, estão cada vez maiores e mais saltados. O iPhone 16 e 17 Pro levaram isso ao extremo.
O resultado é um celular que não fica mais plano sobre a mesa. Ele balança ao ser tocado, e irrita quem gosta de usar o aparelho apoiado. Além disso, o “calombo” da câmera é a primeira coisa a arranhar ou bater.
Faz falta a época em que o celular tinha uma traseira lisa, como no iPhone 5s, ou um “calombo” mínimo, como no iPhone 8. O design era mais limpo e funcional para o uso em superfícies. Mas este é o preço necessário a se pagar para ter um smartphone com sensores mais eficientes.
6- A gaveta para o chip (SIM card)
A transição para o eSIM, o chip digital, é um caminho sem volta. Nos Estados Unidos, os iPhones já não têm a gaveta física para o SIM card há algumas gerações. No Brasil, os modelos mais novos seguem essa tendência e se tornam cada vez mais comuns.
O chip físico oferece uma simplicidade que o eSIM ainda não alcançou. Trocar de celular era tão fácil quanto tirar o chip de um e colocar no outro. Em viagens internacionais, comprar um chip pré-pago local era prático.
O eSIM depende das operadoras, e o processo de ativação ou transferência ainda é burocrático e, por vezes, confuso. A remoção da gaveta tirou o controle e a simplicidade das mãos do usuário. Vale destacar que, até mesmo no Brasil, o iPhone Air não tem versão com gaveta para o chip.
7- O fim da traseira de alumínio
O iPhone 7 foi o último modelo topo de linha a usar um corpo inteiramente de alumínio. Esse material era leve, durável, não quebrava como o vidro e oferecia uma sensação tátil muito agradável, além de esconder marcas de dedo.
A partir do iPhone 8, a Apple adotou a traseira de vidro para viabilizar o carregamento com MagSafe. Embora o vidro, e mais recentemente o titânio nas bordas, seja considerado mais “premium”, ele é mais frágil e um ímã para marcas de dedo.
A tranquilidade de usar um celular que não trincaria a traseira inteira em uma pequena queda faz falta. O alumínio era mais robusto e prático para o uso diário, e muitas vezes dispensavam o uso de capinha.
8- A remoção do Touch ID
O Touch ID, leitor de impressão digital no botão Home, era um sistema de biometria rápido, confiável e que funcionava em qualquer situação. A Apple o abandonou nos modelos principais em 2017, com o iPhone X, para dar lugar ao Face ID e a uma tela “infinita”.
O Face ID é seguro, mas tem suas falhas. Ele não funciona bem com o celular apoiado na mesa ou de certos ângulos. Muitos usuários sentem falta da praticidade do Touch ID: desbloquear o celular discretamente com o polegar enquanto o tira do bolso era um gesto natural.
9- O fim da versão (Product)RED
Por muitos anos, a cor (Product)RED foi uma das mais icônicas da linha. Além de ser um vermelho vibrante e muito bonito, a compra dessa versão significava que parte do valor seria destinada ao Fundo Global de combate a pandemias.
Versão (product)RED faz falta no portfólio da Apple (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)
Nas últimas gerações, a Apple parece ter aposentado essa parceria em seus modelos principais. As paletas de cores dos iPhones 16 se tornaram mais sóbrias, e o vermelho forte e característico desapareceu. Apenas no iPhone 17 a marca retomou o uso de cores mais vibrantes com o laranja na linha Pro.
A versão (Product)RED não era apenas uma cor bonita; era uma “compra com propósito”. A remoção dela tira uma opção de cor ousada do portfólio e também encerra uma longa parceria de filantropia que era uma marca da empresa.
O The Game Awards surgiu em 2014 e, desde então, premia anualmente os melhores jogos e produtoras do mercado. E, como é de praxe, também é responsável por bater o selo de “Melhor Jogo do Ano” em uma das experiências, que representa não apenas o melhor que tivemos em 12 meses, mas toda a comunidade.
De lá para cá foram 11 premiações, com games de diversos gêneros e gostos que receberam o troféu máximo. Alguns podem ter gerado polêmica, outros eram totalmente esperados, mas a regra é clara: apenas um, e somente um, é chamado de “GOTY” pelos fãs.
Conheça todos os vencedores do Jogo do Ano do The Game Awards, assim como a razão pela qual eles se tornaram emblemáticos — cada um ao seu próprio modo.
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12. Dragon Age Inquisition (2014)
A primeira vez que um título ganhou o troféu de Jogo do Ano pelo The Game Awards, Dragon Age Inquisition foi o ápice do que a Electronic Arts e a BioWare já atingiram juntas. O RPG era mais do que completo, com gráficos, ação e uma narrativa que faziam jus à toda a franquia.
Ainda que ele tenha disputado espaço contra experiências fortes, como Dark Souls II, Bayonetta 2 e Terra-Média: Sombras de Mordor, o projeto é tão grandioso que não teve para ninguém. Ele é tão emblemático que até os dias atuais a BioWare não conseguiu superar sua própria conquista.
11. The Witcher III: Wild Hunt (2015)
A CD Projekt Red trouxe The Witcher III: Wild Hunt e ele não é apenas o Melhor Jogo do Ano de 2015, mas de toda uma geração. A aventura de Geralt moveu milhões de fãs a explorar seu mapa, acompanhar a sua jornada e conhecer seus principais personagens — muitos pela 1ª vez.
O RPG de ação trouxe não apenas um dos melhores mundos abertos e gráficos, como uma narrativa forte que se mantém de pé até mesmo contra jogos lançados nos dias atuais. Tanto que ele não deu o menor espaço para sucessos como Bloodborne, Metal Gear Solid V – The Phantom Pain ou Fallout 4 naquele ano.
10. Overwatch (2016)
Uma das grandes polêmicas do The Game Awards é a vitória de Overwatch como Melhor Jogo do Ano em 2016. Ele disputava contra Uncharted 4: A Thief’s End e DOOM, o que deixou muitos desapontados pelo caminho que tomaram ao entregar o troféu para um título multiplayer online.
Em defesa da Blizzard, o primeiro Overwatch era extremamente divertido e criou uma comunidade colossal logo no seu 1º ano — antes de PUBG Battlegrounds e Fortnite sequer aparecerem. Ele era “o futuro” dos jogos online e foi responsável por empresas como a Sony mudarem toda a sua estratégia para replicar a fórmula (e fracassar, como visto em Concord).
9. The Legend of Zelda: Breath of the Wild (2017)
2017 foi o ano de lançamento do Nintendo Switch e a Big N trouxe consigo The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Sem grandes gráficos e um desempenho abaixo do que era visto no PS4 e Xbox One, o título varreu toda a concorrência para baixo do tapete e faturou o Melhor Jogo do Ano.
A aventura levava Link para o mundo aberto, com um mapa gigantesco e todo o mapa de Hyrule para ser explorado. Misturado à narrativa tocante, momentos marcantes, personagens carismáticos e uma jornada épica, não teve o menor espaço para Super Mario Odyssey e Horizon Zero Dawn no The Game Awards.
8. God of War (2018)
Em God of War não vemos apenas o reinício da aventura de Kratos, mas a reinvenção de toda a franquia. Muitos podem discutir que Red Dead Redemption 2 merecia ganhar naquele ano, mas a coragem que a Santa Monica Studio teve em mudar seu próprio status quo e fazer jus ao que construiu, com maestria, são muito louváveis.
Naquele mesmo ano tivemos a presença de Marvel’s Spider-Man e Monster Hunter World também, mas nada foi mais poderoso quanto recomeçar — em outro gênero, com um protagonista mais velho e pronto para embarcar em uma batalha que jurou que não estaria mais. Aqui o estúdio e a Sony mostraram o verdadeiro significado de “voltar em grande estilo”.
7. Sekiro: Shadows Die Twice (2019)
A FromSoftware disputou muitos GOTY ao longo dos anos, mas o primeiro veio com Sekiro: Shadows Die Twice em 2019. Aqui não temos apenas gráficos, mas um soulslike que torna até o mais inepto dos jogadores em um verdadeiro mestre do parry dentro de qualquer gameplay.
Mesmo contra clássicos contemporâneos como Control e Death Stranding, sua jogabilidade se sobressaía aos demais e garantiu o primeiro Melhor Jogo do Ano para o gênero. O intuito do The Game Awards aqui foi de premiar o zelo do time de desenvolvimento em relação aos comandos, desempenho e toda a construção narrativa que acompanha o Lobo em sua jornada.
6. The Last of Us Part II (2020)
O primeiro The Last of Us foi lançado em 2013, um ano antes do The Game Awards surgir — o que significa que raspou de ganhar seu tão merecido troféu na época. Porém, em 2020 surgiu a redenção em The Last of Us Part II, que faturou o prêmio de Melhor Jogo do Ano.
No 2º game, a Naughty Dog aprimorou ainda mais a experiência da franquia e trouxe duas narrativas em colisão. A forma de contar a história, gráficos realistas e performance de tirar o fôlego foram os responsáveis pela vitória do título sobre Hades, Ghost of Tsushima e Animal Crossing: New Horizons.
5. It Takes Two (2021)
No ápice da pandemia de COVID-19, muito se buscou conexões que aproximassem as pessoas — mesmo que de forma digital. E isso também era esperado dentro dos videogames. Então, a Hazelight lançou It Takes Two e mostrou que isso não era apenas um sonho distante, principalmente dentro de uma indústria que vinha a eliminar cada vez mais projetos cooperativos.
A tendência da indústria gaming era seguir dois caminhos distintos: narrativa solo ou multiplayer online competitivo. o The Game Awards 2021 deu o troféu para It Takes Two por representar uma resistência no meio disso, algo que mesmo “básico”, tinha se tornado incomum dentro dos videogames. Ou seja, ainda valia apostar em projetos simples e que unem os jogadores.
4. Elden Ring (2022)
Sekiro: Shadows Die Twice não foi o suficiente para a FromSoftware e ela lançou seu projeto mais ambicioso em 2022: Elden Ring. O soulslike trazia um mundo livre para ser explorado, repleto de segredos e personagens poderosos que desejam eliminar os Imaculados que ali viajam.
Com todos os aprimoramentos que vieram dos “Souls”, de Sekiro e de outros projetos, Elden Ring mostrou que dava para combinar gráficos exuberantes com um gameplay intenso — sem perder nada no seu caminho. Ele é considerado por muitos um dos melhores jogos dos anos 2020 e o troféu do The Game Awards só reforça que ele se tornou icônico por esforço próprio.
3. Baldur’s Gate III (2023)
Mesmo em meio a The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, Alan Wake 2 e Marvel’s Spider-Man 2, Baldur’s Gate III abriu caminho no meio de tudo isso para reforçar a presença de excelentes narrativas e histórias que se abrem conforme as escolhas do público. O resultado foi um sucesso massivo.
Videogames se fazem de boa jogabilidade e gráficos de ponta, mas também de boas histórias e personagens — algo que este título da Larian Studios até transbordou em seu lançamento. Eles fizeram por merecer, principalmente no que diz respeito ao suporte à comunidade que sempre foi transparente e trouxe inúmeras interações extras para os jogadores dentro e fora do jogo.
2. Astro Bot (2024)
Em uma maré crescente de gráficos realistas, Unreal Engine 5 e uma busca incessante por desempenho máximo em resolução e FPS, a Sony e a Team Asobi trouxeram Astro Bot — um game de plataforma com o robô que estava presente em cada edição vendida de PS5.
E mesmo que tenham virado o rosto ao ver Astro vencer títulos como Black Myth: Wukong e Final Fantasy VII Rebirth, sua vitória serviu para passar uma mensagem para a indústria: jogos precisam ser divertidos, essa é a sua essência maior e o que os votantes do The Game Awards enxergaram para premiá-lo. Podem reclamar de tudo, menos que ele não traz diversão.
1. 2025?
Em 2025, seis jogos disputam o prêmio de Melhor Jogo do Ano no The Game Awards. São eles Clair Obscur: Expedition 33, Death Stranding 2: On the Beach, Hades II, Hollow Knight: Silksong, Donkey Kong Bananza e Kingdom Come: Deliverance II.
A presença de 3 jogos independentes na lista, assim como a nova tentativa de Hideo Kojima de levar o seu primeiro prêmio — que não foi obtido com Metal Gear Solid V: The Phantom Pain ou com o 1º Death Stranding — mostram uma grande diferença dos demais e tem tudo para tornar a edição de 2025 histórica. O prêmio será entregue no dia 11 de dezembro de 2025.
Qual deles será o Melhor Jogo do Ano na The Game Awards 2025? (Imagem: Canaltech)
Os melhores jogos de todos os tempos
Um game receber o prêmio de Melhor Jogo do Ano significa que ele é a experiência mais completa de determinado período? Nem sempre. Isso varia muito de preferências e opiniões. Vale notar que Uncharted 4 e Red Dead Redemption 2 são considerados até hoje “grandes injustiçados” da TGA.
Porém, os vencedores do prêmio máximo do The Game Awards carregam todo um significado e são responsáveis por estabelecer os caminhos para a indústria gaming. Overwatch criou tendência, assim como The Legend of Zelda: Breath of the Wild e It Takes Two. Entre aqueles que ganharam o troféu, estão:
O Google iniciou a liberação da integração entre o Quick Share do Android e o AirDrop do iOS — mas a novidade não está disponível para todos os celulares. O objetivo da empresa é aproximar os dois sistemas operacionais ao facilitar o envio de fotos, vídeos e arquivos de forma nativa.
Essa ampliação da conectividade entre as plataformas segue a tendência observada com o avanço do RCS, padrão que substitui o SMS e conta com recursos como confirmação de leitura, digitação em tempo real e envio de mídia em alta qualidade.
Quais celulares Android podem enviar arquivos para o AirDrop?
O acesso de celulares Android a esse recurso de integração entre o Quick Share e o AirDrop ainda é bastante restrito. De acordo com o Google, atualmente apenas os modelos da linha Pixel 10 — Pixel 10, Pixel 10 Pro, Pixel 10 Pro XL e Pixel 10 Pro Fold— podem compartilhar arquivos por aproximação com os dispositivos da Apple.
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Apenas dispositivos Android da linha Pixel 10 são compatíveis com a integração entre Quick Share e AirDrop (Divulgação/Google)
Quais celulares Android podem receber a integração?
O Google destacou que mais dispositivos Android receberão essa integração futuramente, mas não forneceu detalhes sobre quais serão os aparelhos nem o prazo exato para a disponibilização do recurso.
No entanto, a Snapdragon fez uma publicação na sua conta oficial no X (antigo Twitter) compartilhando a notícia, e confirmou que smartphones equipados com seus processadores — como aparelhos da Samsung, Motorola e Xiaomi — terão compatibilidade com a novidade em breve.
Can’t wait for people to use this once enabled on Snapdragon in the near future. https://t.co/IUvT23p5pq
Como funciona a integração entre Quick Share e AirDrop?
A integração permite que dispositivos com o Quick Share se conectem automaticamente, por proximidade, com aparelhos que utilizam o AirDrop. O sistema identifica o celular vizinho e, na sequência, habilita o envio de arquivos, eliminando a necessidade de pareamento manual, login ou instalação de aplicativos de terceiros.
O objetivo é que o compartilhamento de arquivos entre Android e iOS seja tão rápido e fluido quanto os envios realizados entre dispositivos do mesmo sistema operacional.
A Black Friday 2025 chegou e, como ocorre todos os anos, diversas marcas de carros aproveitaram a data para oferecer seus produtos com descontos imperdíveis para quem está à caça de um veículo 0km.
BYD, Chevrolet, Fiat e outras fabricantes derrubaram os preços de uma série de modelos, com reduções que chegam a ultrapassar a casa dos R$ 50 mil em cima do valor tabelado.
Confira, a seguir, 5 carros selecionados pelo CT Auto que estão com descontos imperdíveis nessa Black Friday… e boas compras.
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5. Volkswagen Tiguan
Vamos abrir a lista de 5 carros que estão com descontos imperdíveis na Black Friday 2025 com um dos mais luxuosos da relação: o Volkswagen Tiguan, que no Brasil é vendido somente na configuração Allspace R-Line.
Tiguan está R$ 51 mil mais barato na Black Friday 2025 (Imagem: Divulgação/Volkswagen)
A marca alemã quer zerar os estoques da linha 2025 e, para isso, está oferecendo o SUV com R$ 51 mil de desconto. Até o fim de novembro, quem quiser levar o luxuoso Tiguan para casa vai pagar R$ 254.990,00. Lembrando que o preço original é de R$ 305.990,00.
4. Fiat Fastback
Outro SUV que está com um desconto imperdível na Black Friday 2025 é o Fiat Fastback. A versão Audace Hybrid, que normalmente custa R$ 160.990,00, pode ser comprada por R$ 136.990,00, desde que um carro usado seja utilizado como moeda de troca.
Fastback Audace Hybrid está com desconto imperdível nessa Black Friday (Imagem: Divulgação/Stellantis)
O Fastback Audacce Hybrid é equipado com o motor T200 1.0 Turbo, que trabalha em conjunto com o sistema elétrico. Além disso, o SUV oferece chave presencial, partida remota, carregador de celular por indução e outros bons recursos tecnológicos.
3. BYD Song Plus
Se tem híbrido em promoção, tem campeão em emplacamentos também. O BYD Song Plus, na versão Premium, está quase R$ 40 mil mais barato na Black Friday 2025 e, por tempo limitado, pode ser encontrado por R$ 259.990,00.
Campeão em emplacamentos, o híbrido Song Plus está quase R$ 40 mil mais barato (Imagem: Divulgação/BYD)
O SUV da marca chinesa ficou ainda melhor em sua nova versão e, agora, oferece bateria de 26,6 kWh (antes era de 18,3 kWh). Isso significa que é possível rodar até 87 km somente no modo elétrico, já segundo o exigente PBEV do Inmetro.
2. Chevrolet Onix
O Chevrolet Onix, um dos hatches mais vendidos do Brasil, também está com descontos imperdíveis na edição 2025 da Black Friday e, dependendo da versão escolhida, pode ficar até R$ 15 mil mais em conta.
Onix de entrada está R$ 15 mil mais em conta na Black Friday (Imagem: Lucas Parente/Canaltech)
A variante com câmbio manual e motor 1.0 aspirado, por exemplo, custava R$ 99.990,00 e, na Black Friday, sai por R$ 84.990,00. A Premier, que já é turbo, pode ser encontrada com R$ 10 mil de desconto, por R$ 119.990,00.
1. Renault Kardian
Vamos fechar a lista de carros que estão com descontos incríveis na Black Friday 2025 com o Renault Kardian. O SUV compacto da marca francesa tem na versão Evolution MT 2026sua melhor oferta.
Renault oferece bônus de até R$ 5,7 mil no Kardian Evolution MT com usado na troca (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)
O Kardian nessas configurações pode sair até R$ 13,7 mil mais barato: R$ 5,7 mil por conta do desconto oferecido pela marca e outros R$ 8 mil retirados do preço final caso o cliente coloque um carro usado na troca.
A inteligência artificial não deve ser mais encarada apenas como uma ferramenta de automação de software, mas como uma “nova espécie” que exige interação ativa para gerar valor real aos negócios. A análise é do futurista Neil Redding, uma das principais vozes globais sobre inovação, que esteve na capital paulista nesta semana para o Bus Summit 2025, evento de tecnologia voltado ao setor de transporte rodoviário promovido pela ClickBus.
Para uma plateia de executivos, Redding explicou que a barreira de entrada para a eficiência na próxima década reside em uma competência específica: “dominar o prompt”.
Redding utilizou a própria reestruturação profissional, como “near futurist”, para ilustrar a mudança de paradigma no mercado de trabalho. O especialista disse que dispensou estruturas tradicionais de assessoria pessoal e passou a gerir sua rotina e demandas complexas operando simultaneamente seis plataformas distintas de inteligência artificial.
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Segundo ele, o mercado já ultrapassou o estágio inicial de deslumbramento sobre IA e agora entra na fase de “participação”, em que a qualidade da resposta da máquina depende diretamente da qualidade do contexto fornecido pelo ser humano.
Durante a palestra, o analista abordou o temor corporativo de que a IA se torne incontrolável ou gere resultados distópicos.
Para explicar a dinâmica necessária, Redding recorreu a uma analogia com a paternidade, ao comentar que assim como o distanciamento dos filhos pode gerar comportamentos imprevisíveis, o isolamento dos sistemas de IA em relação aos problemas reais das empresas cria “alucinações” e erros.
A recomendação do especialista é manter “linhas de comunicação abertas”, tratando os algoritmos como parceiros de pensamento que precisam ser alimentados constantemente com dados proprietários e nuances do negócio para operarem com precisão.
Neil Redding no palco do Bus Summit, em São Paulo (Imagem: Anaísa Catucci/Canaltech)
Investimento de R$ 15 milhões na era do diálogo
O diagnóstico de Redding serviu de pano de fundo para o movimento estratégico apresentado pela anfitriã do evento. Alinhada à tese de que a interface do futuro será conversacional, a ClickBus anunciou a transição de seu modelo de marketplace para uma “camada de IA do rodoviário”.
A companhia reportou um investimento superior a R$ 15 milhões em 2025 para desenvolver uma arquitetura proprietária, treinada com um banco de dados de mais de 85 milhões de passagens vendidas, visando adaptar os grandes modelos de linguagem (LLMs) às especificidades do transporte brasileiro.
A convergência entre a visão do futurista e a aplicação prática da indústria aponta para o fim das interfaces baseadas apenas em cliques.
A nova infraestrutura busca permitir que consumidores utilizem linguagem natural para resolver questões complexas, como documentação para crianças ou transporte de animais, em tempo real.
O objetivo é transformar a busca por passagens em um diálogo fluido, em que a tecnologia atua como um agente resolutivo, materializando a “participação” defendida por Redding como o novo padrão de interação digital.