Microsoft vai ampliar produção do Xbox com “truque” para fugir de tarifas

O ano de 2025 foi um dos piores para os consoles Xbox Series X e S. Na verdade, a Microsoft vem registrando baixa nas vendas de hardware há vários trimestres, intensificada pela mudança de estratégia do Xbox em levar jogos first-party para o PlayStation e Nintendo Switch. No entanto, parece que veremos um aumento na produção dos consoles e acessórios, segundo matéria da Reuters publicada na última quarta-feira (3).

Foi revelado, em documentos enviados a autoridades locais, que as empresas Foxconn e Luxshare-ICT pretendem expandir suas produções de consoles no Vietnã, o que inclui fabricação de unidades adicionais de peças, acessórios e consoles Xbox, segundo a reportagem.

Diversas fabricantes de eletrônicos, incluindo Sony e Nintendo, moveram parte da produção de hardware da China para países como o Vietnã e Camboja, para tentar driblar a ‘guerra tarifária’ promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste ano.


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Agora, parece que é a vez da Microsoft contar com um polo de produção fora da China. Segundo a Reuters, a Fushan Technology (subsidiária da Foxconn) está buscando licenças para produzir especificamente hardware do Xbox. O plano da companhia é aumentar a produção dos consoles para 4,8 milhões de dispositivos. A reportagem não informou quais são os dispositivos, mas é bem provável que se trate do Xbox Series e acessórios, como os controles do Xbox.

Preços de alguns modelos do Xbox Series ultrapassaram o PlayStation 5 Pro (Divulgação/Microsoft)

Já a chinesa Luxshare-ICT planeja produzir até 4,5 milhões de consoles por ano em uma fábrica localizada no Vietnã a partir de 2026. Segundo o portal Windows Central, estas expansões não englobariam o ROG Xbox Ally, visto que o portátil apenas utiliza a marca e sistema operacional do Xbox, com a fabricação a cargo da ASUS.

Console Xbox enfrenta seu pior ano

Como dito anteriormente, o Xbox Series passou por maus bocados em 2025. No início do ano, a Folha de S.Paulo noticiou que os consoles da Microsoft estavam sumindo das principais varejistas no Brasil. Vimos isso na prática: os preços do Xbox Series X chegaram a bater R$ 10 mil em certos marketplaces no início do ano, mesmo antes do anúncio das tarifas. Hoje, o console pode ser encontrado na casa dos R$ 5 mil, ainda bem acima do PlayStation 5 e do Nintendo Switch 2.

Este problema de abastecimento e preços altos não atingiu apenas o Brasil. Diversos portais estrangeiros reportaram falta de estoque em vários mercados do mundo ao longo do ano.

Aliado à escassez, a linha Xbox Series sofreu dois aumentos de preços em menos de seis meses, com alguns modelos custando mais caros que o PlayStation 5 Pro (em dólar).

Xbox Series X chegou a custar R$ 10 mil no Brasil (Divulgação/Microsoft)

A expectativa é que um terceiro aumento aconteça em breve, visto a demanda do setor de Inteligência Artificial que quadriplicou os preços de componentes de memória RAM, o que pode acometer ainda mais o Xbox Series, visto que a Microsoft não estocou peças o suficiente, diferente da Sony.

É possível que esta expansão da produção de hardware para o Vietnã estabilize um pouco a situação, permitindo pagar um preço melhor pelo console caso essas novas unidades também sejam destinadas ao Brasil — o que é difícil, visto a expansão do Xbox Cloud Gaming no país e o investimento da Microsoft em infraestrutura de nuvem em solo brasileiro.

GTA 6 pode ser motivo da expansão do Xbox Series no Vietnã

Outra grande possibilidade para a expansão é o lançamento de GTA 6, previsto para 19 de novembro de 2026 após um segundo adiamento. O jogo é um dos mais aguardados de todos os tempos e pode ser uma excelente janela para a Microsoft impulsionar vendas do Xbox Series e sair da queda trimestral em seu setor de hardware.

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Aspirador 5 em 1 feito para “limpar cães e gatos” chega ao Brasil; veja o preço

A Kärcher anunciou a chegada ao Brasil do Pet Clean, um aparelho 5 em 1 voltado para quem convive com cães e gatos em casa. A proposta é combinar ferramentas de higiene do animal com um sistema de limpeza doméstica pensado para lidar com pelos, sujeira fina e procedimentos básicos de cuidado.

O equipamento reúne cinco funções no mesmo corpo: aspirar, tosar, escovar, desembaraçar e limpar superfícies. Trata-se da primeira investida da marca alemã em um produto multiuso para o segmento pet no país, mercado que segue em expansão e já movimenta bilhões por ano segundo entidades do setor.

O Pet Clean inclui um sistema de coleta de pelos com filtro HEPA, capaz de capturar partículas em suspensão e poeira fina do ambiente — algo relevante para casas onde alguém sofre com alergias.


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Para vários tamanhos de pelo

O reservatório é transparente, pode ser esvaziado sem contato direto com a sujeira e vem acompanhado de acessórios para diferentes rotinas: tosador com quatro pentes de corte (3 mm, 6 mm, 9 mm e 12 mm), escovas e bicos para vários tipos de pelagem.

Segundo a empresa, o nível de ruído foi reduzido para minimizar estresse durante a tosa e a escovação.

Marca alemã diz que o motoro do Pet Clean tem ruído reduzido para minimizar estresse do animal (Imagem: Divulgação/Kärcher)

A ideia é permitir que o tutor faça em casa tarefas que normalmente exigiriam equipamentos específicos, reduzindo a quantidade de pelos espalhados pela casa e organizando a rotina de cuidados.

De acordo com Eduardo Ataide, gerente de produtos da Kärcher Brasil, o movimento é parte da estratégia de ampliar a atuação da marca no ambiente doméstico.

“Observamos um crescimento contínuo no número de lares com animais de estimação e, junto a isso, uma demanda por soluções que facilitem tanto o cuidado com os pets quanto a manutenção da casa”, disse em comunicado à imprensa.

O Kärcher Pet Clean chega ao mercado brasileiro com preço sugerido de R$ 749,90 e já está disponível no e-commerce oficial da marca.

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Incêndio em equipamento causa evacuação de voo no Aeroporto de Guarulhos

Um equipamento de carregamento de bagagens pegou fogo na pista do Aeroporto de Guarulhos (SP) na quinta (4), deixando fumaça intensa na área do terminal. Os passageiros do voo LA3418, operado pela LATAM Airlines, foram evacuados após o início das chama.

Os vídeos do incidente mostram as chamas na parte interior do veículo, enquanto passageiros aparecem desesperados no interior da aeronave. Os passageiros foram evacuados pela porta de embarque do avião e pelo escorregador. 

Segundo a Latam, o incêndio foi causado por um equipamento em solo, que foi suado para o carregamento de cargas do veículo. O dispositivo foi usado por uma empresa terceirizada, a responsável pela operação. 


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Evacuação e impacto nas operações

A evacuação foi feita com o apoio dos funcionários e a operação correu rapidamente, sem nenhum ferido. Durante o período do incidente, o fluxo de aeronaves foi paralisado por pelo menos dez minutos para garantir a segurança da operação.

A companhia buscou minimizar o impacto na viagem dos clientes. Em nota, a Latam informou que 159 dos passageiros foram remanejados e seguiram viagem para Porto Alegre (RS) na madrugada seguinte. Outros dez viajantes foram realocados para outros voos da companhia ou seguiram viagem por via terrestre

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Hackers usam tática do jogo da cobrinha em nova campanha de espionagem

Um grupo de hackers do Irã chamado MuddyWater chamou a atenção de especialistas em cibersegurança recentemente por usar uma tática de um game antigo bastante conhecido pelo público brasileiro: o Snake, o famoso jogo da cobrinha.

A campanha foi identificada em meio às notícias de que o grupo de espionagem iraniano anda atacando organizações israelenses com um novo malware que consegue burlar o sistema de segurança para instalar vírus nos dispositivos visados.

Para concretizar esses ataques, os cibercriminosos apostaram em uma técnica similar à do jogo que fez sucesso em aparelhos da Nokia no fim dos anos 1990 que tinha uma ideia simples: controlar uma cobra em um segmento de linha, evitando a colisão com as bordas do tabuleiro. O objetivo era fazer a cobrinha comer a comida que aparecia em locais aleatórios da tela, rendendo pontos ao jogador.


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É justamente esse joguinho tão inofensivo que o MuddyWater “adaptou” para usar em suas campanhas contra organizações de Israel.

Sucesso no fim dos anos 1990, o famoso jogo da cobrinha se parece com tática usada por hackers em ciberespioangem (Imagem: Reprodução/Peter Gudella/Shutterstock).

Jogo da cobrinha para espionagem

Uma análise de especialistas da ESET detectou que o grupo iraniano de hackers usa uma técnica de camuflagem avançada para esconder o malware no sistema, evitando que ele seja facilmente encontrado.

Batizado de Fooder, o programa malicioso se inspira na forma como a cobrinha se move. No jogo, o movimento ocorre a partir de um breve loop em tempo real, com intervalos fixos em que a cobra continua se movendo na mesma direção até que o jogador decida alterá-la.

É basicamente isso que ocorre com o malware do MuddyWater. O Fooder tem um mecanismo de loop próprio que, em vez do instalador ser executado assim que infecta o dispositivo, se atrasa por um período longo de tempo, permanecendo inativo como se estivesse “adormecido”. O programa malicioso só é ativado depois de fazer uma inspeção completa do sistema, alterando a rota conforme a ação do usuário.

Evolução de táticas

Geralmente, o MuddyWater costuma usar táticas parecidas na hora de orquestrar ataques digitais. Na grande maioria dos casos, o grupo usa e-mails de spear-phishing, que possuem um PDF anexado que hospeda um tipo de ferramenta de monitoramento e gerenciamento remoto. Caso a vítima instale o programa, o malware infecta o dispositivo, dando acesso total aos hackers.

O “diferencial” do MuddyWater é que o grupo não costuma ser muito sutil em suas campanhas. Os especialistas sempre encontram rastros das atividades ilegais dos hackers, já que essas técnicas usuais deixam registros no sistema da vítima antes de exfiltrar dados, por exemplo.

Hackers evoluem táticas de ciberespionagem com uso de malwares (Imagem: Shutterstock/pruslee).

É por isso que o esquema do jogo da cobrinha levantou um sinal vermelho, pois demonstra uma evolução do grupo de ciberespionagem, que parece estar mais apto a esconder suas ações no meio digital.

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Meta vai remover conta de menores de 16 anos na Austrália; entenda o caso

A Meta iniciou nesta quinta-feira (4) o processo de exclusão de contas de usuários com menos de 16 anos em suas plataformas na Austrália. A medida afeta o Instagram, o Facebook e o Threads, se antecipando à uma nova legislação no país que bane o acesso de crianças e adolescentes às redes sociais.

A decisão faz parte de um esforço para cumprir a lei aprovada pelo governo australiano, considerada a primeira do tipo no mundo, que passa a valer oficialmente a partir do dia 10 de dezembro.

Como funciona o bloqueio

A Big Tech começou a notificar os usuários com menos de 16 anos sobre o encerramento de seus perfis. A estimativa é que centenas de milhares de contas sejam afetadas.


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No Instagram, há cerca de 350 mil usuários australianos que têm entre 13 e 15 anos de idade.

Para mitigar o impacto da perda de dados, a Meta informou que os adolescentes poderão baixar e salvar seu histórico online, incluindo postagens e mensagens, antes que a exclusão seja concluída.

Além disso, a empresa enviou comunicados prometendo que, assim que o usuário completar 16 anos, o acesso será restabelecido e o conteúdo restaurado da forma como foi deixado.

Caso algum usuário seja categorizado incorretamente como menor de 16 anos, a plataforma oferecerá um recurso para revisão. 

Apesar de cumprir a norma, a companhia criticou a abordagem. De acordo com a AFP, um porta-voz da empresa afirmou que a responsabilidade pela verificação de idade deveria recair sobre as lojas de aplicativos – como App Store e Google Play.

O que diz a lei australiana

A nova legislação da Austrália impõe uma das regulações mais rígidas do mundo sobre o uso de internet por jovens. 

O governo exige que as gigantes de tecnologia bloqueiem o acesso de menores de 16 anos, sob pena de multas que podem chegar a 49,5 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 174 milhões) caso não adotem “medidas razoáveis” para o cumprimento da regra.

A proibição se estende também a outras plataformas populares, como TikTok, Snapchat, X e Reddit. 

O YouTube, que será afetado, confirmou que banirá contas de menores, embora tenha criticado a lei argumentando que ela pode deixar os jovens “menos seguros”, já que eles poderiam continuar acessando vídeos sem estar logados e, portanto, sem os filtros de segurança da conta.

Por outro lado, alguns serviços permanecem isentos da proibição por enquanto. É o caso do WhatsApp (também da Meta), Google Classroom, YouTube Kids e plataformas de jogos e educação como Roblox e Duolingo, embora a lista de exceções possa passar por revisões futuras.

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Google libera modelo mais poderoso da IA Gemini, mas nem todo mundo pode usá-lo

O Google liberou, nesta quinta-feira (4), o Gemini 3 Deep Think, modelo de inteligência artificial (IA) mais poderoso da Big Tech. O novo modo conta com melhorias significativas em diversos recursos, mas só está disponível para assinantes de planos pagos da empresa.

A empresa afirma que o Deep Think chega com avanços importantes em raciocínio, capacidade de lidar com problemas matemáticos complexos e lógicos, e informações aprofundadas na área da ciência. Segundo o Google, os recursos do novo modo foram validados em importantes testes de benchmark.

“O Gemini 3 Deep Think é líder de mercado em benchmarks rigorosos como o Humanity’s Last Exam (41,0% sem o uso de ferramentas) e o ARC-AGI-2 (um resultado sem precedentes de 45,1% com execução de código)”, destacou a companhia no comunicado de lançamento.


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O novo modo é baseado em variantes do Gemini 2.5 Deep Think, e seu bom desempenho nas avaliações se deve à sua capacidade de analisar e testar várias soluções e possibilidades de forma simultânea, sem precisar terminar uma tarefa para iniciar outra.

Gemini
Gemini 3 Deep Think está disponível apenas para assinantes do plano Google AI Ultra (Viviane França/Canaltech)

Quem tem acesso ao Gemini 3 Deep Think?

O Gemini 3 Deep Think está disponível apenas para assinantes do plano Google AI Ultra, que custa R$ 1.209,90 por mês, mas conta com um desconto que o reduz para R$ 609 nos três primeiros meses.

Para utilizar o novo modo, basta selecionar “Deep Think” na barra de comandos (prompt) do Gemini.

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VÍDEO: Google Gemini: Gênio ou Problema? 😮

 

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Netflix anuncia compra Warner Bros. Discovery e será dona da HBO

A Netflix confirmou um acordo nesta sexta-feira (05) para adquirir a divisão de estúdios e streaming da Warner Bros. Discovery (WBD), o que inclui HBO Max, HBO e outras franquias de sucesso da Warner, como Harry Potter e o Universo DC.

O valor da operação é de aproximadamente US$ 72 bilhões (cerca de R$ 430 bilhões na cotação atual), com previsão para completar a aquisição até o terceiro trimestre de 2026. O anúncio oficial surgiu após relatos de que a Netflix tinha vencido o leilão pela compra da gigante do entretenimento, superando concorrentes como a Paramount. 

O processo ainda vai passar por análise de órgãos regulatórios. No entanto, caso se confirme, será uma das maiores junções da história do entretenimento recente: títulos como Friends, The Big Bang Theory, Harry Potter, Game Of Thrones, Universo DC e séries originais da HBO farão parte do catálogo do streaming. 


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O que muda?

De acordo com o comunicado da Netflix, a companhia vai adicionar o catálogo de filmes, séries e documentários de HBO e HBO Max ao serviço. Além disso, a operação atual da Warner Bros. será mantida, então lançamentos no cinema continuarão de acordo com o cronograma planejado.

Com o acervo reforçado, a Netflix também pretende “otimizar planos para consumidores” com mais opções de reprodução e acesso expandido a conteúdos — ainda não existem detalhes sobre como isso poderia acontecer.

Vale destacar que essa compra não inclui canais de TV pertencentes ao Grupo Warner Bros. Discovery. A WBD separou suas operações entre dois ramos diferentes em junho deste ano — Streaming & Studios e Global Networks. A segunda divisão vai ficar com a Discovery Global, dona de emissoras como CNN, TNT Sports e Discovery. 

A separação oficial das marcas também deve ocorrer no terceiro trimestre de 2026, antes da aquisição pela Netflix.

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