A linha iPhone 17 foi lançada no mês passado, e os novos celulares trazem algumas características únicas que poderiam ser adotadas por aparelhos Android. Veja abaixo cinco lições que a Motorola e a Samsung podem aprender com o anúncio da Apple.
- Câmeras de alta resolução em todo o conjunto
- Selfies com rotação por software
- Impulso da tecnologia eSIM
- Carregamento rápido padronizado em toda a linha
- Tela antirreflexo em toda a linha
1. Câmeras de alta resolução em todo o conjunto
Todas as câmeras traseiras de todos os modelos de iPhone 17 têm 48 MP. Esse tipo de padronização permite que fotos e vídeos tenham transições mais suaves ao alternar entre lentes, além de fornecer mais nitidez em conteúdos com qualquer distância focal disponível.

Outra vantagem da alta resolução é a tecnologia de agrupamento de pixels, que une os pontos em grupos para formar um grande pixel. Na prática, isso significa que a captação de luz é otimizada, o que ajuda em ambientes mais escuros.
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Para efeito de comparação, o Galaxy S25 Ultra traz um conjunto mais desequilibrado, com altas resoluções de 200 MP e 50 MP para a câmera principal e teleobjetiva 5x, respectivamente. Elas convivem com o sensor de 10 MP para o zoom 3x, por exemplo.
2. Selfies com rotação por software
O suporte para rotação da orientação da câmera selfie por software chamou a atenção de entusiastas durante a apresentação do iPhone 17. Apesar de ser um recurso relativamente simples, ele ajuda ao evitar que seja necessário virar o celular nas mãos para tirar uma foto em modo paisagem, por exemplo.
O truque é possível por conta do formato quadrado do sensor de 18 MP na câmera frontal. Trata-se de um design semelhante ao utilizado em câmeras de ação, como a GoPro Hero 11.
A tecnologia ainda se diferencia por funcionar de forma automática. Ou seja, na hora de tirar uma selfie em grupo, o celular identifica a situação e aumenta sozinho os ângulos de visão.
3. Impulso da tecnologia eSIM
Embora o iPhone 17 não venha exclusivamente com tecnologia eSIM, ela tem sido impulsionada em diversos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, o aparelho é vendido apenas em sua versão que não exige chip de operadora.

A tecnologia já está disponível de forma facultativa em celulares da Motorola e Samsung. No entanto, ao “forçar” essa mudança e remover a bandeja de chip de operadora, a Apple consegue aproveitar o espaço para colocar uma bateria maior, por exemplo.
É o que acontece com o iPhone Air, único celular da linha vendido apenas com eSIM em escala global. A estratégia permite que o dispositivo utilize o máximo de sua estrutura interna, que já é limitada por causa da construção ultrafina.
4. Carregamento rápido padronizado em toda a linha
Toda a linha iPhone 17 conta com suporte para recargas rápidas de 40 W, além da compatibilidade com o padrão magnético Qi 2.2. A tecnologia, chamada pela Apple de MagSafe, permite encaixar o carregador com ímãs, o que reduz ineficiências de carregamento.
Já a Samsung, por exemplo, tem suporte para recargas de 45 W apenas nas opções mais avançadas da linha Galaxy S, incluindo o S25 Plus e o Ultra. O modelo base é limitado aos 25 W, potência comparável ao visto em celulares intermediários.
Rumores anteriores já mostraram que a Samsung deve implementar o novo padrão Qi na linha Galaxy S26, então é provável que esse tópico seja resolvido muito em breve.
5. Tela antirreflexo em toda a linha
Ainda que a tela antirreflexo do Galaxy S25 Ultra seja majoritariamente elogiada por parte da imprensa especializada, ela permanece como um recurso ausente nos outros S25. Já o iPhone 17 tem escudo cerâmico antirreflexo em todos os modelos.
Em geral, a medida é considerada essencial para melhorar a qualidade da visualização dos celulares em ambientes abertos, especialmente quando associada a um display com alto nível de brilho.
Notícias recentes apontaram que o Galaxy S26 Ultra pode ganhar outro recurso bastante útil na tela: uma espécie de película integrada por software, que evitará a ação de pessoas curiosas que ficam espiando. Caso seja adotada, será uma lição da Samsung para as empresas rivais.
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