A Ferrari se prepara para uma nova era. Após décadas de motores a combustão lendários, o Ferrari Elettrica (nome ainda não confirmado) será o primeiro modelo totalmente elétrico da marca — e promete redefinir o conceito de esportividade eletrificada, sem abrir mão do DNA de performance que fez o Cavallino Rampante famoso.
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Previsto para ser revelado oficialmente em 2026, o superesportivo reúne mais de 60 patentes inéditas e combina avanços em engenharia, aerodinâmica e som. A seguir, separamos as cinco tecnologias impressionantes que farão do Ferrari Elettrica um marco na história da marca italiana.
1. Arquitetura inédita e chassi de alumínio reciclado
O chassi do Elettrica foi desenvolvido do zero e utiliza 75% de alumínio reciclado, o que reduz em até 6,7 toneladas de CO₂ por unidade produzida. A bateria estrutural é totalmente integrada à carroceria e faz parte do próprio esqueleto do carro.
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Com isso, o centro de gravidade fica 80 mm mais baixo que o de um Ferrari a combustão, e a distribuição de massa ideal (47% dianteira e 53% traseira) garante equilíbrio e agilidade nas curvas. O modelo também estreia um subchassi traseiro elástico, desenvolvido para reduzir vibrações e ruídos sem comprometer o comportamento dinâmico — uma inovação inédita em Maranello.
2. Quatro motores elétricos com DNA de Fórmula 1
O Elettrica conta com quatro motores síncronos de ímãs permanentes, dois em cada eixo, desenvolvidos pela própria Ferrari com tecnologia derivada da Fórmula 1.
Os propulsores entregam mais de 1 000 cv de potência total em modo boost, acelerando de 0 a 100 km/h em 2,5 s e atingindo 310 km/h de velocidade máxima, segundo as previsões da Ferrari
Os motores traseiros têm densidade de potência de 4,8 kW/kg, enquanto os dianteiros alcançam 3,23 kW/kg, ambos com eficiência de 93%. O uso de rotores Halbach e ímãs segmentados melhora a eficiência magnética e reduz o peso. O sistema ainda conta com vetorização de torque ativa e controle individual de tração por roda, garantindo curvas mais rápidas, precisas e seguras.
3. Bateria estrutural feita pela Ferrari
Desenvolvida e montada em Maranello, a bateria do Elettrica faz parte da própria estrutura do carro, reforçando a rigidez e reduzindo o peso total. Com densidade de 195 Wh/kg, tensão de 880 V e 15 módulos de células, o conjunto garante autonomia superior a 530 km e pode ser recarregado em até 350 kW em estações ultrarrápidas.
A distribuição das células entre os eixos, com 85% do peso concentrado no piso, melhora o centro de gravidade e a estabilidade. O sistema de refrigeração líquida integrada à carroceria mantém a temperatura das células estável mesmo em uso extremo — essencial para preservar desempenho e segurança.
4. Suspensão ativa com controle dinâmico em tempo real
O superesportivo estreia a terceira geração da suspensão ativa de 48 V, também presente no Purosangue, mas aqui completamente recalibrada.Sensores e atuadores monitoram o comportamento do carro 200 vezes por segundo, ajustando em tempo real o amortecimento, a tração e a direção.
Cada roda conta com controle independente das forças verticais, longitudinais e laterais, e o sistema trabalha em conjunto com as quatro rodas direcionais. O resultado é um equilíbrio raro entre conforto de GT e precisão de pista — uma das maiores conquistas técnicas do Elettrica.
5. Som elétrico com assinatura Ferrari
Em vez de reproduzir artificialmente o ronco de um motor a combustão, o Ferrari Elettrica adota um som autêntico e orgânico, amplificado a partir das vibrações do eixo traseiro.
Um sensor de alta precisão capta as frequências mecânicas e as transforma em áudio metálico e progressivo, que cresce conforme o torque e as rotações aumentam. O som é ativado apenas quando o motorista acelera ou solicita mais potência, tornando-se parte da experiência de condução — uma trilha sonora real criada pelo próprio carro, e não por alto-falantes.
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