6 embalagens e objetos plásticos que parecem ser recicláveis, mas não são

Tecnologia

A produção de lixo doméstico exige um esforço cada vez maior para que os resíduos sejam descartados nos locais adequados. No entanto, alguns itens comumente considerados recicláveis, na verdade, não são.

Isso ocorre com produtos como esponjas de lavar louça, embalagens de salgadinhos e cotonetes, que ou não podem ser reciclados devido à composição mista de materiais e substâncias contaminantes, ou raramente são aceitos pelas centrais de triagem.

Confira, a seguir, uma lista de itens que frequentemente são descartados na coleta seletiva, mas que não são reaproveitados pelas cooperativas de reciclagem.


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1. Isopor

Copo de isopor
Produtos feitos de isopor são raramente aceito pelas empresas de coleta seletiva (Unsplash/Archer Fu)

Usado na composição de caixas de ovos e copos de café, o isopor (poliestireno expandido) é raramente aceito pelas empresas de coleta seletiva. Isso ocorre porque sua estrutura é leve e porosa, dificultando o processamento nas centrais de triagem.

Como resultado, o produto costuma ser descartado em aterros sanitários e, por não ser biodegradável, pode levar centenas de anos para se decompor. A recomendação é reutilizar os itens que contenham isopor ou descartá-los em pontos de coleta específicos, quando disponíveis.

2. Cabides plásticos

Cabides
Compostos por materiais mistos, a reciclagem de cabides plásticos têm empecilhos (Unsplash/Jana Knorr)

Os cabides feitos de plástico geralmente contêm materiais mistos — como tinta e partes metálicas — o que dificulta a reciclagem em muitos sistemas. Além disso, seu formato irregular atrapalha o manuseio nas centrais de triagem.

Para evitar esse problema, uma boa alternativa é doar cabides em bom estado para brechós ou lavanderias. Caso estejam danificados, o descarte adequado é no lixo comum.

3. Esponja de cozinha

Esponja de cozinha
Alternativa às esponjas tradicionais são as buchas vegetais (Freepik/senivpetro)

Fabricadas com diferentes tipos de polímeros sintéticos e expostas a resíduos orgânicos e produtos químicos ao longo do uso, as esponjas de cozinha são extremamente difíceis de reciclar.

Uma alternativa é substituir o item por buchas vegetais, que são biodegradáveis. No entanto, se o uso da esponja de plástico for necessário, o correto é descartá-la no lixo comum.

4. Lixo hospitalar

Seringa
Itens como seringas, luvas e curativos devem ser levados a farmácias ou postos de saúde (Unsplash/Ozkan Guner)

Itens como seringas, luvas e curativos não são recicláveis por serem classificados como resíduos infectantes, com potencial risco à saúde pública e ao meio ambiente. Por isso, também não devem ser descartados no lixo comum.

A recomendação é que esses materiais, quando utilizados em casa, sejam entregues em farmácias ou postos de saúde que disponham de coletores adequados para esse tipo de resíduo.

5. Cotonetes

Cotonetes
Combinação de plástico com algodão dificulta a reciclagem de cotonetes (Unsplash/Etactics Inc)

Apesar de serem produzidos com materiais teoricamente recicláveis, como plástico e algodão, os cotonetes não são aceitos na reciclagem. Isso se deve à combinação de materiais diferentes e ao pequeno tamanho do item, que torna o processo economicamente inviável.

O ideal é descartá-los no lixo comum, separando, sempre que possível, o algodão da haste. Outra alternativa mais sustentável é optar por cotonetes com hastes de papel ou madeira, que são biodegradáveis.

6. Embalagens finas metalizadas

Embalagem de salgadinho
Finas e com combinação de plástico com alumínio, embalagens de salgadinho têm reciclagem dificultada (Pexels/Kaboompics)

Comuns em produtos como salgadinhos, essas embalagens são feitas de BOPP, um tipo de plástico que combina camadas plásticas e metalizadas, geralmente alumínio. Essa composição dificulta a reciclagem, além de o material ser muito fino e com baixo valor comercial.

Nesses casos, o descarte deve ser feito no lixo comum, a não ser que haja orientação local diferente. Algumas cooperativas aceitam o material, mas a decisão sobre seu reaproveitamento varia conforme a estrutura disponível.

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