7 mitos sobre a bateria do seu celular que você tem que parar de acreditar

Tecnologia

Todo mundo é ou já foi um pouco paranóico com a bateria do seu celular. Os famosos conselhos como “não deixe carregar a noite inteira” ou “só coloque para carregar quando a bateria acabar” acabam criando a impressão de que qualquer coisa pode estragar sua longevidade e, na prática, não é bem assim que acontece.

A verdade é que muitos desses hábitos são baseados em informações ultrapassadas ou até mesmo “lendas urbanas”. Para ajudar você a cuidar melhor do seu celular, listamos sete mitos sobre a bateria que é hora de deixar para trás.

  1. Carregar a noite inteira estraga a bateria
  2. É preciso esperar a bateria descarregar totalmente antes de carregar de novo
  3. Usar o celular enquanto carrega danifica a bateria
  4. Carregadores genéricos sempre prejudicam o celular
  5. Modo economia de energia aumenta a vida útil da bateria
  6. Carregar no computador é ruim para a bateria
  7. O celular esquenta porque a bateria está ruim

1. Carregar a noite inteira estraga a bateria

Os celulares modernos utilizam sistemas inteligentes de gerenciamento de energia. Quando a bateria chega a 100%, o carregamento é interrompido automaticamente, ou seja: deixar o aparelho plugado enquanto dorme não causa sobrecarga. O que pode acontecer é um leve aquecimento, mas nada que comprometa a saúde da bateria no dia a dia.


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A única recomendação é que o celular não seja mantido próximo do travesseiro ou em cima da cama, por questões de segurança.

2. É preciso esperar a bateria descarregar totalmente antes de carregar de novo

Esse conselho fazia sentido em baterias antigas, que eram feitas de níquel e sofriam com o chamado “efeito memória”. Hoje, as baterias de íon-lítio funcionam melhor quando carregadas em ciclos parciais

O ideal é manter a carga entre 20% e 80%, evitando quedas bruscas para 0%, que podem reduzir a vida útil do componente. Todo smartphone possui um recurso que bloqueia o carregamento automaticamente ao chegar na casa dos 80%, que visa prolongar a longevidade da bateria; vale a pena ativá-lo para não precisar se preocupar com isso

Procure carregar seu celular antes de chegar nos 20% e, se possível, até no máximo 80% da carga (Freepik/pvproductions)

3. Usar o celular enquanto carrega danifica a bateria

Utilizar o aparelho enquanto ele está plugado não traz prejuízo direto à bateria. O único cuidado é usar carregadores originais ou certificados, já que acessórios de baixa qualidade podem causar aquecimento excessivo ou até curto-circuito. Fora isso, assistir a vídeos ou mandar mensagens durante o carregamento não é um problema.

4. Carregadores genéricos sempre prejudicam o celular

Nem todo carregador de outra marca é nocivo. O que realmente importa é que o acessório seja certificado pela Anatel e tenha as especificações corretas de voltagem e amperagem para o seu dispositivo. 

Somente carregadores falsificados ou de procedência duvidosa representam risco de sobreaquecimento, e podem causar acidentes. Esses devem ser evitados a todo custo.

5. Modo economia de energia aumenta a vida útil da bateria

Na verdade, esse recurso serve para prolongar a carga no curto prazo, e reduzir o consumo do sistema. Ele desativa processos em segundo plano, diminui o brilho da tela e limita notificações, mas não aumenta a vida útil da bateria. É apenas uma solução temporária para quando você não puder recarregá-lo imediatamente.

O modo de economia de energia serve apenas para poupar carga temporariamente (Reprodução/Unsplash) 

6. Carregar no computador é ruim para a bateria

Carregar o celular via USB em um computador apenas fornece menos potência em comparação a uma tomada convencional. Isso significa que o carregamento será mais lento, mas não há impacto negativo na bateria.

7. O celular esquenta porque a bateria está ruim

O aquecimento do celular nem sempre está relacionado à saúde da bateria. Jogos pesados, aplicativos em segundo plano ou até o brilho da tela no máximo podem aumentar a temperatura. Embora seja importante monitorar, calor não é sinônimo automático de defeito.

Existem celulares com sistemas de resfriamento mais sofisticados que não chegam a esquentar da mesma forma que os outros, então muito desse superaquecimento representa uma limitação do próprio dispositivo

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