As ações da Meta subiram mais de 12% no mercado de ações após a divulgação dos resultados financeiros do segundo trimestre (Q2) de 2025 nesta quarta-feira (30). A empresa de Mark Zuckerberg superou as expectativas e apresentou US$ 47,52 bilhões em receita, quase 3 bi a mais que o esperado, em grande parte por conta de avanços com inteligência artificial.
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Em comparação com o Q2 de 2024, a receita aumentou em 21,6%. Em todo o primeiro semestre deste ano a Meta gerou US$ 89,83 bi em receitas, um crescimento de 18,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
O CEO Mark Zuckerberg afirmou na reunião com os acionistas que o bom desempenho no Q2 se dá principalmente pelos “ganhos de eficiência no nosso sistema de anúncios graças à IA”.
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De acordo com o executivo, o novo modelo de recomendação com inteligência artificial gerou 5% mais conversões no Instagram e 3% a mais no Facebook.
O mercado reagiu com otimismo às notícias da Meta. Após a abertura do mercado de ações nos Estados Unidos, as ações da empresa apresentaram alta de mais de 12%, atingindo a marca histórica de US$ 783,25 por ação.
Os ativos da companhia vem atingindo números recorde desde o anúncio do investimento de US$ 16 bilhões em IA no mês de junho e da criação da equipe dedicada ao desenvolvimento de uma superinteligência artificial.
Superinteligência na mira
Durante a reunião com os acionistas nesta quarta-feira, Mark reforçou o compromisso da Meta no desenvolvimento de uma superinteligência artificial, que segundo definição da própria empresa “supera a inteligência humana em todos os aspectos”. Segundo o CEO, “o progresso ainda é lento, mas inegável”.
Os investimentos em IA foram, no último trimestre, a maior parte dos gastos da dona do Facebook, tanto com a aquisição de profissionais da área quanto com em infraestrutura, desenvolvimento e pesquisa.
Zuckerberg tem reforçado diversas vezes nos últimos meses, e novamente durante a reunião de ontem, que levam a superinteligência à sério internamente. E, de acordo com o fundador, a novidade não vai demorar para impactar a sociedade, e “moldará nossos sistemas em poucos anos, não décadas”.
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