A IA generativa faz parte das soluções tecnológicas do banco Bradesco desde 2023. A empresa usa a tecnologia tanto em processos internos, como auxílio de gerentes, como em suporte direto aos clientes, como uso da assistente BIA no WhatsApp para atender correntistas.
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A analista de governança de dados do Bradesco, Marilia Frias, detalhou a estrutura de trabalho para projetos com inteligência artificial durante o evento IA Conference Brasil, realizado nesta quarta-feira (13) em São Paulo.
O branco tem uma plataforma própria de IA chamada Bridge, usada para concentrar todas as soluções da empresa no campo. Além disso, tem um que framework passa por experimentações, mecanismos de segurança e aplicabilidade em diversos setores da companhia.
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Suporte aos clientes
A assistente BIA existe no Bradesco desde 2016, mas ganhou suporte à IA generativa apenas no ano passado. Desde então, a ferramenta consegue trazer resultados mais específicos a partir de conversas mais naturais, inclusive com presença no WhatsApp.
O banco liberou um recurso de Pix inteligente neste ano, capaz de fazer transferências por comandos de voz a partir do mensageiro. Com frases como “faça um Pix para minha mãe”, a IA consegue identificar o destino final e ajustar a transferência.
“Inicialmente, a gente passou a parte informacional da BIA para clientes para a IA generativa, depois veio a parte transacional. Então tem Pix, pagamento de boletos e um série de habilidades garantidas pela plataforma”, explica Marília Frias.
Capacitações internas
A Bridge ainda conta com ferramentas que auxiliam no dia a dia de funcionários do banco. Frias traz o exemplo de um chatbot treinado com a documentação interna da empresa, ideal para melhorar atendimentos de gerentes.
“A IA se baseia ali no nosso sistema normativo e uma série de outras documentações para responder para o cliente sobre produtos, traz uma série de informações para que o gerente consiga atender melhor um cliente”, comenta.
Importância de acompanhar todo o processo
Toda novidade com IA que surge no Bradesco passa por um extenso processo de experimentação e um framework consolidado para acompanhar o desenvolvimento.
Marília Frias destaca que a governança tem um papel fundamental para garantir que a inteligência artificial tenha limites de uso dentro da plataforma, mesmo sem legislações vigentes sobre regulamentação da tecnologia no Brasil.
“O framework visa mitigar riscos. Estamos sempre atentos para as respostas que a IA generativa dá. A curadoria é muito importante para não termos nenhum contéudo enviesado, ofensivo ou que possa afetar a reputação”, conclui.
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