Desde a chegada dos processadores Ryzen em 2017, a AMD começou a retomar um caminho já trilhado no passado: disputar em pé de igualdade com a eterna rival Intel. Um novo levantamento da Mercury Research mostra que, no segmento desktop, o Time Vermelho cresceu quase 10% em um ano, chegando agora a 32,2% de participação de mercado.
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Esse dado é referente ao segundo trimestre de 2025, um crescimento de mais de 4% sobre os três primeiros meses do ano, o suficiente para os processadores AMD Ryzen ocuparem pouco mais de um terço do mercado. A Intel ainda segue dominando com folga, mas é visível o avanço da rival nos últimos meses.
O período de crescimento acentuado nesse segmento aconteceu depois do lançamento da arquitetura Zen 5, presente nas CPUs Ryzen 9000, que chegaram há um ano. A série apertou os Intel Core Ultra 200, entregando mais desempenho e eficiência energética. Não só essa geração mais recente, como as anteriores também ainda atraem muitos usuários de PC.
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Queda em notebooks e crescimento em data centers
Embora a AMD tenha registrado crescimento expressivo em CPUs para PCs de mesa, o mesmo não aconteceu em notebooks. Esse é um segmento que o Time Vermelho tem se esforçado para conquistar seu espaço, lançando SKUs bem competentes como os Ryzen AI 300 e a série MAX com mais desempenho. Mesmo assim, a AMD perdeu 2% de participação entre o primeiro e o segundo trimestre do ano, voltando à estaca zero de um ano atrás.
Nesse ramo, a AMD vinha ganhando espaço desde o terceiro trimestre de 2022 e continuou subindo até o final de 2024, quando começou a cair e a voltar ao mesmo patamar que estava no segundo trimestre de 2024 (20%).
Outro segmento que o Time Vermelho vem conquistando terreno é o de data centers. Esse novo relatório mostra que a empresa liderada por Lisa Su vem crescendo aos poucos desde 2018, chegando a 27% de participação em 2025. No período de um ano, o aumento foi de quase 3%. Um outro levantamento recente, no entanto, mostra a AMD ocupando quase 40% desse cenário, com crescimento muito acentuado em 2025.
De qualquer forma, é inegável o avanço da companhia nesses últimos anos em diferentes segmentos de processadores, o suficiente para ela se gabar disso.
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