O Volkswagen Tera, novo “fenômeno” do mercado brasileiro, segue sem refletir nos emplacamentos registrados o sucesso que fez quando a marca alemã abriu as vendas do SUV compacto. Isso, porém, tem data para acabar.
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Após privilegiar a produção do Polo, modelo com o qual o Tera divide as esteiras da fábrica em Taubaté, no interior paulista, a Volkswagen oficializou uma data para, enfim, produzir o SUV compacto com a atenção que ele merece.
Em evento de lançamento dos novos Golf GTI e Jetta GLI, Ciro Possobom, CEO da Volkswagen no Brasil, admitiu aos jornalistas que a marca “ainda não está com o volume desejado do Tera”, algo normal por conta do aumento da demanda pelo Polo, mas fez uma revelação importante.
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Segundo o executivo, a partir do próximo mês de setembro o Tera passará a contar com “capacidade plena de produção”. De acordo com Possobom, todos podem esperar “uma progressão muito forte desse carro”, pois “a marca atenderá aos pedidos o mais rápido possível”.

Tera High é o preferido do público
De acordo com o CEO da Volkswagen, os ajustes até a produção do Tera se normalizar são comuns e recorrentes, especialmente quando se trata de carros cercados de expectativa antes do lançamento, como é o caso do SUV popular.
Segundo Possobom, a procura pelo Tera fez aumentar em quase 50% o movimento nas concessionárias da marca, e os consumidores têm mostrado interesse principalmente pela variante High, topo de linha do SUV.
O Tera passou recentemente pela avaliação do CT Auto, justamente em sua versão topo de linha, equipada com o pacote de acessórios Outfit The Town Edition. Os testes comprovaram que o Tera tem tudo para se tornar um novo ícone, mas ainda carece de alguns ajustes, especialmente no que se refere a desempenho.








































Além da High Outfit The Town Edition, que custa perto de R$ 150 mil, o SUV é vendido em outras três configurações: MPI (aspirada, com câmbio manual), TSI (turbo, com câmbio manual) e Comfort (mesmo conjunto da Outfit, mas com menos acessórios). Os preços partem de R$ 105.890,00, cerca de R$ 4 mil a mais que um Basalt 1.0 aspirado.
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