O que o smartwatch tem que a smartband não tem? Veja qual vale a pena em 2025

Tecnologia

Nós já explicamos o porquê as smartbands superam os smartwatches em alguns quesitos, mas o contrário também acontece. Um relógio inteligente possui diversas particularidades que os tornam mais completos que as pulseiras digitais — o que também justifica serem mais caros.

A seguir, listamos os principais pontos que tornam os smartwatches a escolha certa para quem quer uma experiência tecnológica completa no dia a dia:  

Tela, design e experiência de uso

Os smartwatches oferecem telas grandes, coloridas e de alta resolução, que tornam a navegação mais prática e a visualização de notificações, widgets e aplicativos muito mais agradável. Já as smartbands priorizam a simplicidade, com displays menores que apresentam apenas informações essenciais como passos, batimentos cardíacos e mensagens rápidas. 


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Essa diferença no design reflete diretamente no estilo de uso: enquanto o smartwatch vai além de uma mera extensão do smartphone, a smartband é voltada para quem busca discrição e praticidade. Há também a distinção mais direta no formato dos dispositivos: quase todo smartwatch é redondo, enquanto as smartbands são quadradas com bordas retangulares.

Funcionalidades e autonomia

Quando o assunto são funcionalidades, o smartwatch se aproxima cada vez mais de um celular de pulso. Ele permite atender chamadas, responder mensagens, controlar músicas, realizar pagamentos por NFC, usar aplicativos independentes e aproveitar recursos como GPS integrado, ECG e até detecção de quedas. 

Os smartwatches se destacam por serem mais completos e independentes dos smartphones (Ivo Meneghel/Canaltech)

Em contrapartida, as smartbands se mantêm focadas no básico, com monitoramento de passos, sono, frequência cardíaca, oxigenação do sangue e níveis de estresse. Essa limitação, porém, traz uma grande vantagem: a bateria

Enquanto os smartwatches geralmente precisam de recarga a cada um ou dois dias, as smartbands podem durar entre 10 e 14 dias sem precisar de uma nova carga.

Saúde e desempenho técnico

No que diz respeito à saúde, os smartwatches atingiram um novo patamar. Modelos como o Apple Watch Series 10 e o Pixel Watch 3 já oferecem sensores avançados capazes de realizar eletrocardiogramas, medir o oxigênio do sangue, identificar apneia do sono e até detectar arritmias, tudo isso com o suporte da inteligência artificial para gerar relatórios personalizados. 

Além disso, pode-se esperar que em breve a conectividade 5G chegue aos smartwatches em larga escala, para ampliar as possibilidades de uso em tempo real. Já as smartbands, embora mais simples, continuam evoluindo com foco em eficiência energética e monitoramento básico

Conectividade e usabilidade

A diferença também é alta na conectividade. O smartwatch é um dispositivo independente que roda aplicativos sem a necessidade de um smartphone. Alguns modelos oferecem até suporte a Wi-Fi ou 4G integrado, e permitem uma experiência quase completa sem depender do celular

As smartbands, por outro lado, são totalmente dependentes do smartphone. Embora consigam exibir notificações, controlar músicas e disparar alarmes, não vão muito além dessas funções sem estarem conectadas a um aparelho principal.

Para quem busca algo além de uma extensão do smartphone, os smartwatches entregam tudo e mais um pouco (Pexels/Ingo Joseph)

Qual escolher?

Se a sua prioridade é simplicidade, praticidade e autonomia de bateria, a smartband continua sendo uma escolha excelente. Por outro lado, se o que você procura é conectividade total, acesso a aplicativos, design sofisticado e recursos de saúde mais avançados, o smartwatch é o investimento que faz mais sentido

Contudo, a diferença de preço acaba sendo um divisor de águas. Nos wearables da Samsung, por exemplo, uma smartband Galaxy Fit 3 sai por valores entre R$ 250 e R$ 300, enquanto a versão mais recente do Galaxy Watch Ultra custa a partir de R$ 4.500.

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