A Apple conseguiu um ganho significativo de autonomia nos iPhone 17 Pro e Pro Max ao eliminar o slot para chip físico em alguns mercados. As versões apenas eSIM dos dois modelos Pro chegam a 39 horas de reprodução de vídeo, duas horas a mais que as versões com slot SIM tradicional.
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O aumento de bateria é resultado direto do aproveitamento do espaço antes ocupado pelo slot do chip físico. A Apple usou essa área extra para acomodar uma bateria maior, e mostrou como pequenos ajustes de design podem gerar benefícios práticos significativos para o usuário.
Vale destacar que não é a primeira vez que a gigante de Cupertino lança uma versão com suporte apenas para chip virtual. Desde o iPhone 14, os modelos comercializados nos Estados Unidos eram vendidos sem a gaveta para o cartão de operadoras.
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Agora, porém, a empresa decidiu aproveitar o espaço extra gerado pela retirada do componente para melhorar as especificações. Assim, quem optar pela versão eSIM do iPhone 17 Pro terá uma bateria com mais longevidade no dia-a-dia.
A marca não revela as especificações exatas da bateria dos seus celulares. Segundo sites especializados, porém, as capacidades são bem superiores tanto no iPhone 17 Pro quanto no iPhone 17 Pro Max. Confira:
iPhone 17 Pro Max
- Versão com gaveta: 3988 mAh
- Versão eSIM: 4252 mAh
iPhone 17 Pro Max
- Versão com gaveta: Li-Ion 4832 mAh
- Versão eSIM: 5088 mAh
Impacto no design e futuro
A eliminação do slot SIM representa uma tendência que a Apple já adota gradualmente há gerações. A empresa começou a oferecer versões apenas eSIM nos Estados Unidos com o iPhone 14, e agora expande a estratégia para mais mercados com os modelos Pro, e com o iPhone 17 Air, que não tem gaveta para SIM em nenhum país.
O ganho de duas horas de bateria mostra como cada milímetro interno do iPhone é valioso. Com smartphones cada vez mais finos e complexos, aproveitar o espaço do slot SIM para bateria pode ser uma solução que outras marcas também adotem.
Não há informações claras sobre o futuro, mas é evidente que a Apple planeja extinguir de vez a gaveta de SIM no futuro. Nos Estados Unidos, por exemplo, só é vendida a versão sem entrada para chip de operadora.
O que é eSIM e suas vantagens
O eSIM é um chip digital integrado ao aparelho, que oferece maior flexibilidade que o SIM físico tradicional. A tecnologia permite trocar de operadora sem precisar manusear chips físicos, além de facilitar o uso de múltiplas linhas em um mesmo aparelho.
Para viajantes, o eSIM traz conveniências práticas. É possível contratar planos de dados locais ou manter o roaming internacional da operadora de origem sem precisar trocar chips. O iOS 26 ainda simplifica o gerenciamento de eSIMs de viagem com uma configuração mais intuitiva.
O eSIM também oferece vantagens de segurança que o chip físico não consegue igualar. Em caso de roubo ou perda do iPhone, o eSIM não pode ser fisicamente removido, o que dificultao uso do aparelho por terceiros.
Essa característica torna mais complicado para criminosos “limpar” um iPhone roubado, já que não conseguem simplesmente remover o chip para evitar rastreamento. O eSIM permanece vinculado ao aparelho mesmo após reset de fábrica.
Limitações para o mercado brasileiro
No Brasil, a adoção do eSIM ainda enfrenta barreiras. Nem todas as operadoras oferecem suporte completo à tecnologia, e muitos usuários ainda preferem a flexibilidade do chip físico para trocar de aparelho rapidamente.
A ausência das versões apenas eSIM no mercado brasileiro significa que usuários locais não terão acesso ao ganho extra de bateria. Os modelos vendidos no país continuarão com slot SIM físico e a autonomia padrão de 37 horas de reprodução de vídeo.
A estratégia da Apple reflete uma transição gradual para o futuro sem chips físicos, mas reconhece que diferentes mercados têm velocidades distintas de adoção de novas tecnologias.
Disponibilidade limitada
As versões apenas eSIM dos iPhone 17 Pro e Pro Max estarão disponíveis inicialmente em 12 mercados: Bahrein, Canadá, Guam, Japão, Kuwait, México, Omã, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Ilhas Virgens Americanas.
Essa estratégia reflete a maturidade da infraestrutura eSIM nesses países, onde mais de 500 operadoras já oferecem suporte à tecnologia. No Brasil, ainda não há previsão para a chegada das versões apenas eSIM, já que o país mantém grande dependência do chip físico.
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