É FALSO que o carregamento rápido estraga a bateria do celular. Com os smartphones se tornando cada vez mais indispensáveis no dia a dia, muitas vezes surge a necessidade de recarregar rapidamente o dispositivo. E uma alternativa são os carregadores rápidos.
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Esse tipo de acessório utiliza potências mais altas — geralmente entre 18 W e 65 W — para alcançar velocidades maiores de recarga. Contudo, tanto os carregadores quanto os celulares contam com recursos que evitam transferências de carga superiores à capacidade da bateria.
“Os carregadores rápidos são mais complexos que os tradicionais e fornecem correntes elétricas diferentes ao longo de todo o ciclo de recarga justamente para não danificar as células das baterias. Assim, o carregador fornece mais potência nos momentos em que a bateria pode receber essa energia sem causar prejuízos”, explica Lucas Cavalcante, especialista de Produtos Infinix na Positivo.
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Isso significa que, graças a esse gerenciamento de energia, a tendência é que o celular recarregue mais rápido no início — quando o nível de bateria está baixo — e mais lentamente à medida que se aproxima da carga completa.
Cuidado com carregadores falsos
Nem todos os carregadores rápidos são igualmente seguros para a bateria. Carregadores falsificados que não passaram pelo processo de certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e não possuem o selo do órgão regulador podem representar riscos.
Isso ocorre porque esses acessórios podem não contar com mecanismos básicos de segurança contra aquecimento excessivo ou sobretensão — quando a tensão elétrica fornecida é maior do que a capacidade do dispositivo.
Esses fatores aumentam o estresse dos materiais internos da bateria, acelerando reações químicas que resultam na degradação e redução da vida útil.
Cuidados simples, como não usar o celular durante o carregamento e evitar recarregar em ambientes muito quentes, ajudam a manter a bateria em temperaturas seguras e reduzem a probabilidade de degradação.
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