
Resumo
- Apple lançou um comercial satirizando a pane do Windows causada por uma falha da CrowdStrike em julho de 2024.
- O incidente resultou na “Tela Azul da Morte” em PCs Windows, afetando globalmente setores como companhias aéreas e bancos.
- Na ocasião, computadores com o sistema macOS e Linux não foram afetados.
A Apple lançou nesta terça-feira (07/10) um novo comercial que satiriza a pane que afetou milhões de computadores Windows em julho do ano passado. O anúncio promove a segurança da plataforma Mac e reacende uma rivalidade histórica entre os sistemas.
A peça publicitária tem mais de oito minutos e foi publicada no YouTube. Ela mostra uma equipe fictícia se preparando para uma feira de negócios. No enredo, uma falha generalizada nos PCs gera caos, exibindo a temida “Tela Azul da Morte” e paralisando todos os expositores que usam Windows, referência direta ao incidente da CrowdStrike.
A solução do vídeo é migrar para dispositivos Apple, permitindo que o trabalho continue. O comercial termina com a frase: “Não há segurança como a do Mac”.
Relembre a pane no Windows
Além de remeter à clássica campanha “Get a Mac”, lançada há quase duas décadas para criticar as supostas falhas do Windows, o novo comercial da Apple faz referência direta ao incidente de 19 de julho de 2024, que paralisou empresas e serviços no mundo todo.
Na ocasião, uma atualização defeituosa do software Falcon, da empresa de cibersegurança CrowdStrike, causou uma falha crítica em computadores que rodavam o Windows. O resultado foi a exibição da famosa “Tela Azul da Morte” (ou BSOD, na sigla em inglês) — erro que impede o sistema de continuar funcionando.

A CrowdStrike confirmou, na época, que uma atualização em sua plataforma foi a causa do problema. O CEO da empresa, George Kurtz, esclareceu que a falha afetava especificamente o sistema Windows e que não se tratava de um incidente de segurança ou ataque hacker, mas de um bug no software. Máquinas com macOS ou Linux não foram afetadas.
A interrupção teve um impacto global significativo, afetando setores críticos como companhias aéreas, bancos, emissoras de televisão e redes de supermercados. No Brasil, instituições financeiras relataram instabilidades em seus serviços.
A Microsoft, por sua vez, emitiu um comunicado reconhecendo o problema e orientando os clientes a seguirem as recomendações da CrowdStrike para a resolução. Administradores de TI em todo o mundo trabalharam para aplicar as correções, que em muitos casos exigiam procedimentos manuais para restaurar os sistemas afetados.