Celular da Xiaomi ficou caro por conta das memórias, diz executivo

Tecnologia

O presidente da Xiaomi, Lu Weibing, veio a público para justificar o preço de lançamento da nova linha Redmi K90, que gerou reclamações na China. Em uma postagem na rede social Weibo, o executivo afirmou que o aumento no preço dos chips de memória foi o principal culpado pelo valor final dos aparelhos.

O Redmi K90 foi lançado com o modelo de entrada por 2.599 yuan (cerca de R$ 1.960 em conversão direta). O valor é superior aos 2.499 yuan cobrados pelo modelo base da geração anterior, o K80, lançado em novembro de 2024.

Segundo Lu Weibing, o repasse do custo para o consumidor foi inevitável. Ele alertou que o aumento no valor das memórias foi “muito acima do esperado” e que a situação pode piorar.


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O executivo também reconheceu a frustração dos consumidores com a diferença de preço entre as diferentes configurações do aparelho.

Redmi K90 chegou com aumento no preço e incomodou os fãs da Xiaomi (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Para compensar o descontentamento, a Xiaomi anunciou uma medida temporária. A versão mais procurada do K90 (12 GB/512 GB) terá seu preço reduzido em 300 yuan, para 2.899 yuan (R$ 2.186). O desconto, no entanto, só será válido durante o primeiro mês de vendas do smartphone.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a Xiaomi tenta “justificar” o preço dos smartphones da marca. Em 2024, o executivo Wang Teng responsabiliza os custos de produção do chipset Snapdragon 8 Gen 4 pelo aumento nos preços dos topos de linha da marca. 

Já em março de 2025, a Xiaomi lançou o 15 Ultra com preço maior que o iPhone 16 Pro. Na ocasião, o próprio presidente Lu Weibing defendeu as tecnologias mais avançadas de seu smartphone para explicar o valor elevado. 

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