
A Intel revelou a série de CPUs Panther Lake recentemente, dando a largada para a litografia 18A, uma das peças-chave para a empresa começar a sair da situação complica que está no momento. Mas, segundo os executivos do próprio Time Azul, o desenvolvimento da tecnologia ainda não chegou a um estado que torne possível a produção em massa de chips para gerar lucro logo de início.
Durante o mais recente relatório fiscal, referente ao terceiro trimestre de 2025, Lip-Bu Tan, CEO da Intel, disse que a companhia tem registrado um “progresso estável com 18A” e estão no “caminho para lançar os Panther Lake no mercado nesse ano“. Ele acrescenta:
“Os rendimentos do 18A estão progredindo a uma taxa previsível, e a Fab 52 no Arizona, dedicada à fabricação de alto volume, está agora em pleno funcionamento”.
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Intel 18A ainda terá anos de desenvolvimento
Por outro lado, existe um tom um tanto pessimista vindo de David Zinsner, CFO da Intel. Ele diz que, embora a litografia 18A tenha evoluído o suficiente para garantir uma disponibilidade inicial, ela não está em nível em que a produção em massa aconteça, garantindo grande disponibilidade e gerando lucros para a empresa. Isso é algo que deve levar um ano.

“Os rendimentos são adequados para atender à demanda, mas não estão onde precisamos que estejam para impulsionar o nível adequado de margens. No final do próximo ano, provavelmente estaremos nesse patamar e, certamente, no ano seguinte, eles estarão em um nível aceitável para o setor”, disse o CFO da Intel.
Uma possível saída para a Intel seria o lançamento de processadores Core Ultra 300 de alto desempenho inicialmente, como geralmente acontece. Esses custam mais caro e podem garantir uma margem de lucro inicial mais interessante.
Zinsner vai além e diz que a capacidade máxima de fornecimento de chips 18A, que também envolve a próxima geração de Xeon, não deve acontecer antes do fim da década. Porém eles acreditam que a litografia terá vida longa.
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