
O Bugatti Bolide, que em 2021 foi eleito o hipercarro mais bonito do mundo pelo júri do 36º Festival Automobile International, realizado em Paris, teve sua última unidade da série limitada produzida e vendida neste mês (e por um preço surreal).
A partir de agora, quem quiser contar com esse esportivo na garagem terá que convencer os atuais donos das únicas 40 unidades fabricadas a “se livrarem” de uma verdadeira obra-prima sobre rodas.
O último Bugatti Bolide fabricado no mundo ostenta sob o capô o lendário motor 8.0 W16 quadriturbo, que estreou na linha do Veyron e ainda terá uma “sobrevida” antes de se aposentar definitivamente, já que também equipará o W16 Mistral, roadster que terá somente 99 unidades fabricadas.
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Para se tornar dono da unidade final do Bugatti Bolide, o comprador, que não teve sua identidade revelada, precisou desembolsar 4 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões, na conversão direta). O valor se justifica por uma série de fatores, como a personalização nas cores Blue Black e Lyonnais Blue Special, por exemplo.

Como é o Bugatti Bolide?
Além do motor W16 sob o capô e das mudanças citadas pela própria marca no site, o Bugatti Bolide tem outras configurações capazes de deixar até mesmo os campeões de Fórmula 1 de boca aberta. Duvida?
Vamos começar, então, com pelos números puros: o Bugatti Bolide pesa 1.133 kg (contra 1.950 kg do Chiron), atinge 380 km/h, 8 km/h a mais que a máxima de um Fórmula 1 atualmente, e faz curvas a 2,5 g, metade do que os pilotos de Fórmula 1 experimentam. E o que isso quer dizer, na prática? Andy Wallace, piloto da Bugatti, dá a resposta.
“A sensação quando você sai de uma curva, pressiona o acelerador e sente aquela onda implacável de potência é incomparável. A saída é a 100 km/h, sobe para 200 km/h e, quando chega aos 300 km/h, é algo impressionante. Nesse cenário, dá para dizer que o Bolide se distanciaria de um carro de Fórmula 1”.
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Segundo a marca, o Bolide conta com acertos diferenciados de chassi, que permitem ajustar o fluxo de ar e a aerodinâmica. Isso faz com que o supercarro alcance “níveis de desempenho incomparáveis”, como o próprio piloto da marca testemunhou. Agora, porém, apenas 40 felizardos saberão como é essa sensação.
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