Amazon Leo: rival da Starlink dá novo passo para lançar provedor no Brasil

Tecnologia

Parece déja vu: antes de um novo serviço ser lançado, equipamentos necessários para a prestação dele precisam ser homologados pela Anatel. Aconteceu com a Starlink e agora acontece com o Amazon Leo (antigo Kuiper): a agência aprovou o GGMA (Ground Gateway Modem Assembly), utilizado nas estações terrenas do vindouro provedor via satélite da Amazon, segundo documentos visualizados pelo Tecnoblog em primeira mão.

O equipamento GGMA não é o hardware que será utilizado pelos clientes finais do serviço, mas sim o que conectará os satélites, em órbita baixa, à internet.

Você não iria querer ele em casa mesmo: são 22 conectores diferentes, incluindo dois conectores para fibras ópticas de 100 Gigabits, além do peso de 11,3 Kg e das três ventoinhas para refrigeração.

O GGMA é responsável pelo processamento e controle dos transmissores utilizados nas estações terrenas do Amazon Leo, conectado aos LNBs e outros equipamentos que farão a transmissão e recepção dos sinais de internet.

Lançamento deve ficar para 2026

O lançamento comercial do Amazon Leo deve ficar para 2026, graças uma parceria com a Sky, com cobertura inicialmente na região Sul do Brasil. A empresa já possui licenças de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e de uso de satélites estrangeiros, necessárias para prestação do serviço no país.

Ainda não foram divulgadas datas exatas nem valores para o serviço, que deve rivalizar com a popular Starlink, do empresário Elon Musk.

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