
Óculos de realidade aumentada e mista deixaram de ser conceito e começaram a disputar espaço como a próxima plataforma de computação pessoal. Nesta quarta-feira (17), o Canaltech demonstrou ao vivo no Live CNN três dos principais representantes dessa nova fase: Samsung Galaxy XR, Apple Vision Pro e Meta Quest 3.
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A proposta é simples de entender: substituir ou complementar telas tradicionais. Mas a forma como cada empresa chega lá é bem diferente.
Apple Vision Pro: o computador espacial
A Apple trata o Vision Pro como um “computador espacial”. Ele não é um acessório do iPhone; é um dispositivo autônomo, pensado para produtividade, consumo de conteúdo e apps profissionais.
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O foco está em:
- Multitarefa com janelas flutuantes no espaço;
- Vídeos imersivos e filmes em altíssima qualidade;
- Integração profunda com macOS e ecossistema Apple;
- Controle por olhar, gestos e voz, sem controles físicos.
Na prática, o Vision Pro é o mais ambicioso e também o mais restrito: caro, pesado e claramente voltado a early adopters, desenvolvedores e uso profissional. É menos sobre jogos e mais sobre trabalho, criação e mídia premium.














Meta Quest 3: VR acessível e voltado ao entretenimento
O Meta Quest 3 segue outro caminho. Ele é, antes de tudo, um headset de realidade virtual com recursos de realidade mista. O objetivo é democratizar o acesso.
Seus principais usos são:
- Jogos em realidade virtual;
- Apps fitness e experiências sociais;
- Realidade mista simples, usando câmeras para “ver” o ambiente;
- Uso doméstico, sem PC ou celular.
A Meta aposta em preço mais acessível, ecossistema maduro de jogos e facilidade de uso. Ele não tenta substituir um computador; funciona como um console vestível para entretenimento e experiências imersivas.












Samsung Galaxy XR: o elo entre trabalho e mobilidade
A Samsung entra nesse mercado com uma proposta intermediária. O Galaxy XR — apresentado como plataforma e ainda em evolução — nasce da parceria com Google e Qualcomm, mirando integração com Android e dispositivos Galaxy.
A ideia é oferecer:
- Realidade mista com foco em produtividade;
- Integração com smartphones, tablets e notebooks Samsung;
- Uso profissional e corporativo;
- Plataforma mais aberta para desenvolvedores Android.
Diferente da Apple, a Samsung não tenta criar um “mundo próprio”. O Galaxy XR funciona como uma extensão do que o usuário já usa hoje, especialmente no ambiente Android.
Comparação direta: qual é para quem?
- Apple Vision Pro: para quem quer substituir telas e trabalhar em ambientes virtuais;
- Meta Quest 3: para quem busca jogos, fitness e diversão imersiva;
- Samsung Galaxy XR: para quem quer produtividade em XR sem abandonar o ecossistema móvel.
O que fica claro após a demonstração ao vivo é que não existe “um óculos para tudo”. Cada modelo resolve um problema diferente.
A disputa não é apenas por hardware, mas por qual visão de futuro vai se tornar padrão: computador espacial, console vestível ou extensão do smartphone.
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