
Carregadores portáteis são aliados cruciais na hora do aperto, mas a durabilidade se tornou um problema para consumidores da Samsung. O modelo de 10.000mAh de recarga super-rápida está no centro de relatos numerosos de que os aparelhos quebram ou apresentam mau funcionamento logo após o vencimento da garantia legal.
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Muitos consumidores relatam que o modelo de 10.000 mAh e 25W começa a apresentar falhas no carregamento até parar de funcionar completamente após cerca de três meses de uso.
A recorrência dos problemas levanta dúvidas sobre a qualidade do acessório e o prazo de assistência.
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O problema foi sentido pelo editor do Canaltech, Bruno de Blasi, que teve seu relato formalizado após ter a assistência negada pela empresa.

“Comprei aquela power bank da Samsung de 10.000 mAh em abril. Ela funcionou até julho. Quando três meses após a compra, ela começou a mostrar carga zerada do nada. (…) Ainda tem um comportamento bizarro de tentar puxar a energia do celular sempre que conecto em um Android ou iPhone, e só dá sinal de vida quando seguro o botão por alguns segundos e ligo na tomada (mas desliga logo depois).”
“A Samsung respondeu o chamado que fiz após uma semana e falaram que não vão fazer nada, justificando que a garantia de 3 meses acabou e que acessório não tem conserto.”
A Samsung foi procurada pelo Canaltech, mas não deu um posicionamento até o fechamento desta reportagem.
Outros clientes reclamam
O problema não parece ser localizado ou único. Há diversos relatos semelhantes, com quebras do aparelho ocorrendo em um prazo de até seis meses após a compra.
O descontentamento pode ser comprovado nos comentários da página de venda do item, em que consumidores de diversos países detalham as falhas após pouco tempo de uso.

Opiniões mistas
Apesar de muitas reclamações atuais, o power bank segue com uma recepção mista, nota de avaliação 3.0 e também apresenta avaliações positivas na página de avaliação da Samsung.

Procon orienta o que fazer
O Procon informa que: “Quando um produto apresenta defeito logo após o término da garantia contratual, pode ser um caso da existência de vício oculto. O Código de Defesa do Consumidor estabelece que o prazo para reclamar se inicia a partir do momento em que o vício se manifesta, mesmo que a garantia já tenha expirado, se o defeito for de difícil constatação na hora da compra.”
O órgão orienta que, para efetuar a reclamação, o consumidor deve guardar os comprovantes de compra (nota fiscal e pagamentos) e, idealmente, o certificado de garantia. Esta informação pode ser obtida na internet, no próprio site do fabricante, com o modelo do produto.
No caso de power banks, que devem durar em média entre 2 a 5 anos, o consumidor deve primeiro registrar a reclamação junto ao fabricante (SAC e/ou ouvidoria), informar o defeito e mencionar a possibilidade de vício oculto.
É preciso tentar solucionar a questão com reparação gratuita, substituição do produto, restituição do valor pago ou abatimento proporcional do preço.
Caso não consiga resolver a questão junto ao fabricante, a orientação é registrar uma reclamação no órgão de defesa do consumidor de seu estado ou município.
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