A antena de TV serviu muito bem aos brasileiros por décadas, mas aos poucos tem perdido espaço para uma tendência “silenciosa”: os canais FAST (sigla para Free Ad-Supported Streaming Television ou Transmissão de TV Sem Anúncios).
Dependendo da marca da sua TV, você certamente já deve ter notado que existem dezenas de canais disponibilizados gratuitamente pela internet. Entenda o porquê esse tipo de serviço tem feito sucesso e como ele representa uma “ameaça” para os tradicionais canais abertos:
O que são os FAST Channels?
Os FAST Channels combinam o estilo da TV linear tradicional com o streaming moderno e, não menos importante: são gratuitos. Essa flexibilidade é um forte apelo para os brasileiros que buscam um entretenimento mais variado sem gastar com assinaturas.
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O modelo converteu o Brasil em um dos mercados mais promissores do mundo nesse segmento: o país deve se tornar o segundo maior mercado de FAST Channels fora dos Estados Unidos até 2029.
Atualmente, o Brasil ocupa a terceira posição global, atrás apenas para Canadá e Estados Unidos. Serviços como Pluto TV e Samsung TV Plus figuram entre as plataformas mais utilizadas em Smart TVs no Brasil, e reforçam a relevância do formato para o entretenimento das massas.

Por que a antena fica para trás?
A TV tradicional via antena depende de espectro finito e não oferece a flexibilidade dos serviços streaming. Os FAST Channels, por outro lado, são transmitidos pela internet, o que garante maior variedade de canais temáticos e segmentados, acesso em diversos dispositivos, atualização de conteúdo mais dinâmica e monetização eficaz por anúncios segmentados.
Por todos esses motivos, a antena de TV começou a ser deixada para trás. Enquanto ela entrega programação limitada e estática, os FAST oferecem três grandes vantagens: diversidade, personalização e conveniência.
Quem está liderando essa revolução?
Empresas como a Samsung e plataformas como a Pluto TV estão na linha de frente. A Samsung TV Plus, por exemplo, oferece milhares de canais FAST globalmente, e a demanda cresceu de forma explosiva nos últimos anos.
Dentro do universo publicitário, os FAST Channels se tornaram uma vitrine poderosa. Eles já têm sido categorizados como “mais um pilar do entretenimento moderno”, com receitas globais projetadas para ultrapassar US$ 10 bilhões em 2025.
Para o público, isso representa acesso gratuito a conteúdo variado, sem necessidade de assinatura ou instalação de novas antenas. Para anunciantes, abre-se um canal limpo e segmentado de comunicação, com métricas mais detalhadas e retorno mais assertivo.

O fato da antena de TV estar perdendo relevância não é necessariamente algo negativo. Esse tipo de serviço sempre vai existir, pois os canais abertos seguem com bastante público. Os FAST Channels seriam apenas uma alternativa mais acessível e dinâmica que se adequa aos padrões de consumo modernos, que cada vez mais escolhem praticidade e variedade.
Com o crescimento projetado e o Brasil assumindo uma posição de destaque global, está claro que essa tecnologia só tende a consolidar sua presença.
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