A curiosa história do Fusca amarelo do filme O Agente Secreto

Tecnologia

Superproduções do cinema e o universo automotivo costumam andar de mãos dadas, pois são muitos os filmes em que os protagonistas dividem espaço nas telonas com “atores” de quatro rodas. Esse é o caso de O Agente Secreto, longa brasileiro que está na corrida pelo Oscar.

Quem for aos cinemas assistir ao mais novo filme brasileiro estrelado por Wagner Moura, verá diversas cenas em que o protagonista da produção, Marcelo, encara a missão de ir de São Paulo ao Recife a bordo de um simpático Fusca amarelo.

O carro não tem poderes, como na saga Herbie, tampouco se transforma em robô, como Bumblebee, na franquia Transformers, mas conquista o público apenas e tão somente por entregar a simplicidade e o carisma de quem é, até hoje, um dos automóveis mais vendidos do Brasil.


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A história de como o Fusca amarelo, ano 1972, foi parar nas telas do cinema, porém, é bem curiosa, e não tem qualquer relação com a origem ou o valor de mercado do carro. Confira a seguir.

Como o fusca amarelo foi parar no cinema?

O fusca amarelo que protagoniza o filme O Agente Secreto chegou às telonas por indicação do presidente do Clube do Fusca de Pernambuco. Em entrevista ao Autoesporte, Antoliano Azevedo, dono do carro e membro do clube, revelou que, quando recebeu o convite, pensou que fosse uma brincadeira.

A “ficha” só caiu quando o próprio Wagner Moura pediu para dar uma voltinha no carro. Depois que o fusca amarelo foi aprovado no “teste”, o contrato de locação foi assinado e Azevedo passou a levar seu “Piu-piu” todos os dias aos sets de gravação.

O mais curioso da história do Fusca amarelo é que o carro não é um item de colecionador ou herança da família. O proprietário resolveu procurar pelo modelo para homenagear o pai, que havia sido dono de um. Fez a compra em um famoso e-commerce (OLX) e pagou a bagatela de R$ 8 mil para levá-lo para casa.

Apenas após muitas reformas e cerca de R$ 30 mil gastos é que ele ficou pronto para se tornar membro do Clube do Fusca e, pouco tempo depois, ser selecionado para, quem sabe, em um futuro próximo, poder colocar no currículo que o filme do qual participou foi ganhador de um Oscar.

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