Ao abrir a Google Play Store, é comum encontrar aplicativos para limpar a memória do celular na lista dos mais populares. No entanto, apesar do sucesso dessas ferramentas, é necessário questionar se realmente valem a pena.
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Liberar espaço é uma tarefa essencial para melhorar o desempenho do celular e guardar mais fotos e vídeos, mas os próprios sistemas operacionais (além de interfaces como a One UI) já trazem recursos nativos para isso.
Os apps de limpeza ainda valem a pena?
Não mais. Aplicativos do tipo faziam sentido em versões antigas do Android e do iOS, quando os próprios sistemas não tinham ferramentas próprias para lidar com o gerenciamento da memória interna.
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Com o passar dos anos, ambas as plataformas desenvolveram soluções próprias para remover arquivos grandes, fotos duplicadas, documentos salvos em backup e aplicativos pouco usados. Dessa forma, é possível otimizar o aparelho sem a necessidade de baixar mais um app para isso.
Outras soluções prometidas pelos apps, como melhorar o desempenho da bateria, também são atendidas em outras configurações nativas.

Além disso, a experiência nessas plataformas pode não agradar: é comum que a versão gratuita dos aplicativos tenha muitos anúncios durante a navegação, enquanto as soluções nativas dispensam isso.
Há, também, possíveis riscos de segurança e privacidade, porque os apps pedem acesso a todos os arquivos salvos no aparelho. Caso não tenha uma política de privacidade bem detalhada, fica mais difícil descobrir como funciona o tratamento dos dados, além de risco de malware.
“A era dos ‘limpadores’ ficou para trás. Hoje, tudo relacionado a isso já vem embarcado nos próprios sistemas operacionais”, explica o coordenador de conteúdo mobile da Alura, Yago Oliveira.
“Aplicativos de limpeza sempre foram alvo de pessoas mal-intencionadas para roubar dados, instalar vírus e invadir sistemas. O uso desses apps, além de ser redundante, compromete a sua privacidade e expõe o usuário a publicidade agressiva, malwares e ‘falsos positivos’ (limpezas de arquivos que podem ser importantes)”, completa.
Quais são as alternativas?
Quando o celular estiver com pouco espaço livre, a alternativa é abrir as configurações do sistema e acessar a aba de armazenamento. Lá, é possível ver algumas dicas de arquivos e aplicativos mais pesados para entender o que é melhor deletar.
No caso dos dados de cache, o próprio sistema consegue avaliar quais apps são menos usados e deixá-los suspensos, de forma que o consumo não seja tão grande.
O Android ainda tem o aplicativo Files, desenvolvido pelo próprio Google, que traz sugestões rápidas para remover arquivos desnecessários.
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