Com a promessa de expandir a franquia que nos apresentou aos temidos Xenomorfos, Alien: Earth estreia na próxima terça-feira (12) no catálogo do Disney+. Criada por Noah Hawley (Fargo), a produção conta uma história que se passa alguns anos antes dos eventos do clássico Alien, o 8.º Passageiro (1979), trazendo novos personagens, monstros ainda mais aterrorizantes e discussões tecnológicas bastante pertinentes nos dias atuais. Mas o que a série tem de especial?
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Motivos para assistir Alien: Earth
Se você ainda está pensando se deve ou não dar mais uma chance para a franquia iniciada por Ridley Scott (Gladiador 2) nos anos 1970, o Canaltech já teve a oportunidade de dar uma espiadinha no programa, então vamos te apresentar 5 motivos para assistir à série Alien: Earth.
Legado da franquia Alien
Pode parecer um motivo previsível, mas o fato é que Alien é uma das franquias mais icônicas e tradicionais do cinema – e isso por si só já é um motivo para assistir à série Alien: Earth.
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Além de mostrar respeito pelo legado da saga (algo que deve agradar os fãs de longa data), o programa desenvolvido pela FX se encaixa naturalmente no cânone de Alien, sem deixar de lado uma personalidade própria. A série também aposta nos detalhes para resgatar a atmosfera sufocante da franquia, algo que foi tão importante para o filme de 1979.
Logo, você vai encontrar todos os elementos que transformaram Alien na franquia que ela é hoje, além de ver algo com uma cara moderna que vai além da simples expansão da franquia, já que a série aproveita esse universo para criar algo único.
Novas e aterrorizantes espécies de monstros

Nada mais assombroso do que ver um Xenomorfo em ação, e Alien: Earth mostra desde o começo que sabe como usar a criatura para provocar aquela sensação de pânico diante de uma terrível ameaça. Mas, além disso, a série também apresenta ao público novas espécies do monstro, adicionando um fator de surpresa em meio a um universo tão conhecido.
Embora existisse risco por trás, considerando o cânone estabelecido da saga, a adição de novos monstros é mais do que bem-vinda em Alien: Earth. Claro que nada se compara ao nosso amado Xenomorfo, mas ver algo inédito em uma franquia clássica é aquele respiro de ar fresco que tanto precisamos na indústria atual.
Embate entre humanidade vs. tecnologia

Desde que Alien é Alien, a franquia sempre gostou de explorar o embate entre humanidade e tecnologia, assim como a ameaça do que se esconde no escuro do universo espacial.
Sendo assim, é claro que esse assunto também estaria presente em Alien: Earth. Porém, a série faz isso de um jeito bastante atual, especialmente levando em consideração todas as discussões envolvendo inteligência artificial, robôs, tecnologias de ponta e tudo que envolva as nuances entre homem e máquina. É um prato cheio para quem gosta do assunto.
Um showrunner prestigiado na televisão
Outro motivo para dar play em Alien: Earth tem nome e sobrenome: Noah Hawley. Criador da série, o roteirista e produtor é ganhador do Emmy, além de ser um dos profissionais mais prestigiados da indústria televisa.
Indo em contrapartida dos projetos sem personalidade de franquias famosas, Hawley conseguiu unir o legado de Alien à sua própria visão da saga, sem deixar de agradar quem é fã. Ele também não subestima o telespectador, o que é mais um ponto positivo.
Para quem não conhece o roteirista, Noah Hawley é mais conhecido por ter criado as séries Fargo e Legion. Ele também é lembrado por ter roteirizado vários episódios da série Bones, sucesso nos anos 2000.
Conhecer o antes para entender melhor o depois

Sendo uma série prequel, Alien: Earth conta mais detalhes de como o mundo era antes de Ellen Ripley sobreviver ao ataque do Xenomorfo em Alien, o 8.º Passageiro, algo que pode agradar aqueles que gostam de se aprofundar na mitologia de uma franquia.
Na premissa, estamos situados no ano de 2120, período em que a Terra é comandada por cinco grandes corporações e onde o avanço tecnológico tornou possível a convivência entre humanos, robôs e sintéticos (que são androides com inteligência artificial).
Diante desse cenário, conhecemos Wendy (Sydney Chandler), uma híbrida entre humana e máquina que embarca em uma missão de resgate depois que uma misteriosa nave espacial cai no planeta.
A premissa é apenas um aperitivo, mas a série também promete, desde o começo, falar mais sobre essas grandes corporações por trás de ações questionáveis no globo, como a já conhecida Weyland-Yutani e a Prodigy, esta última tendo um papel importante na criação dos híbridos.
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Leia a matéria no Canaltech.