
A Embark Studios pretende manter Arc Raiders vivo pelo “maior tempo possível” enquanto os jogadores estiverem se divertindo, afirmou o diretor de arte do estúdio, Robert Sammelin, em entrevista ao portal PC Gamer publicada na última sexta-feira (12).
Arc Raiders se tornou um dos jogos live service mais bem-sucedidos do ano ao bater a marca de mais de 480 mil jogadores simultâneos no Steam em novembro. Além do sucesso com o público, o shooter de extração levou para casa o prêmio de Melhor Jogo Multiplayer no The Game Awards 2025, em um ano com Battlefield 6 e Call of Duty: Black Ops 7.
“Acho que já dissemos algumas vezes que tínhamos este plano de 10 anos”, contou Sammelin. “Nossa ambição é manter este jogo vivo pelo maior tempo possível. É um jogo vivo (live game), é algo que queremos manter ativo pelo maior tempo possível, enquanto os jogadores se envolverem, se divertirem e virem que ele está evoluindo de uma boa maneira.”
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O chefe da Embark Studios acredita que o jogo será moldado pelo comportamento da comunidade, com os desenvolvedores planejando introduzir novos desafios e oportunidades e estudando como se aprofundar no desenvolvimento. Um exemplo de expansão para Arc Raiders é o elenco de arcs: “Começamos com um elenco de arcs bastante reduzido, e isso é, claro, algo que estamos expandindo com o tempo”, contou Sammelin.

O estúdio começou o desenvolvimento e manutenção de Arc Raiders com o pé direito ao implementar um sistema robusto de anti-cheat e atualizações em uma cadência regular para garantir a longevidade do shooter de extração.
“Olhando para outros jogos, acho que há muitas lições a serem tiradas e a analisar o que pode dar errado”, explica Sammelin. “Com certeza, há muitas armadilhas que se pode, pelo menos, evitar e fazer alguns designs inteligentes de antemão para mitigar isso.”
Arc Raiders é divertido e ponto final
O Canaltech teve a oportunidade de analisar o fenômeno de Arc Raiders. Além de muito divertido e de elevar ao máximo mecânicas vistas em outros multiplayers, como o chat por aproximação, o shooter de extração mantém bons gráficos mesmo na Unreal Engine 5, criticada por supostamente rodar os jogos mal no PC.
Não é o tipo de jogo com sistemas ultracomplexos que vemos por aí, mas faz aquele “arroz com feijão” de forma simples e divertida, que é o que importa no final das contas.
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